2 de novembro de 2018

110 Aliancismo ou Dispensacionalismo?



Aliancistas e dispensacionalistas brigam há muito tempo para ver quem tem a interpretação escatológica mais correta da Bíblia. Seria ridículo e prepotente pensar que um simples artigo como este colocaria um ponto final a uma discussão tão abrangente que já leva séculos. Contudo, como ainda não escrevi um artigo lidando especificamente com essa discussão e mostrando o meu ponto de vista a respeito, ele vem em boa hora. Primeiramente começarei abordando aquele que eu considero o sistema mais defasado e problemático entre os dois, o aliancismo.


O aliancismo e seus problemas

O maior problema com o aliancismo é que ele não vê diferença entre Israel e a Igreja. Consequentemente, ele reinterpreta todos aqueles milhares de textos do Antigo Testamento que falam de promessas para Israel se cumprindo fim dos tempos, sobre a posse da nova terra, sobre o milênio, sobre a grande tribulação, e por aí vai. É um método extremamente alegórico, que lembra muito o antigo «método alegórico» da escola alexandrina, aquela de Orígenes, mais tarde condenado pela Igreja.

É também uma interpretação que nasceu do antissemitismo medieval. Se você não sabe do que eu estou falando, é fundamentalmente importante que leia antes este artigo, que aborda «o ódio, a intolerância e a perseguição da Igreja Católica aos judeus na história». Nós sabemos que os primeiros cristãos não eram aliancistas porque de forma unânime e consensual defendiam o milênio literal, como demonstrei neste artigo, com dezenas de antigas citações patrísticas. O problema é que este método literalista de interpretação favorecia os judeus, pois lhes assegurava o cumprimento futuro das promessas divinas além do status de “povo de Deus”, a despeito da crucificação de Cristo. Isso podia não ser um problema para os cristãos primitivos, mas foi se tornando um problema cada vez maior na medida em que crescia a antipatia e o ódio aos judeus na Cristandade.

Por toda parte judeus eram massacrados em chacinas coletivas (conhecidas como pogroms) pelo simples fato de serem judeus; concílio após concílio restringia os seus direitos civis e impunham as medidas que mais tarde seriam replicadas integralmente pelos nazistas; os judeus eram usados como bode expiatório para qualquer desastre natural que acontecia (muitos deles foram culpados pela Peste Negra por terem supostamente envenenado os poços das cidades, e pagaram com a própria vida); os poetas e padres instigavam o ódio aos judeus em seus poemas e missas; judeus eram expulsos em massa da Espanha e Portugal, e, para piorar, a Inquisição havia criado o conceito de que os judeus tinham “sangue impuro”, cuja infecção seria transmitida de geração a geração, razão pela qual os judeus estavam proibidos de ocupar cargos públicos ou eclesiásticos.

Mas seria extremamente estranho que a Igreja medieval que odiava os judeus a tal ponto tivesse ao mesmo tempo uma teologia que lhes favorecesse de alguma forma. Por isso eles tiveram que mudar a teologia de uma forma que convenientemente lhes excluísse inteiramente dos planos divinos, e a Igreja Católica ocupasse o lugar reservado a Israel nas Escrituras. Ou seja, foi necessário criar toda uma teologia que marginalizasse os judeus e assim justificasse as perseguições. Assim, os judeus não eram mais a nação eleita que se converteria em massa no fim dos tempos e que herdaria de novo a terra de Israel em cumprimento às profecias: eram apenas o povo que crucificou o Messias, cometendo o pior de todos os crimes, o deicídio (i.e, “assassinato de Deus”).

Devemos lembrar que a Reforma Protestante do século XVI nasceu em um contexto católico, e por isso herdou do romanismo parte de sua teologia. Nem todas as doutrinas foram reformados da noite pro dia, razão pela qual se continuou crendo em coisas como batismo infantil e virgindade perpétua de Maria. A “teologia da aliança” veio junto, ainda que entre os protestantes a hostilidade aos judeus fosse incomparavelmente menor (sobre isso, escrevi aqui). Para não tornar este artigo exageradamente longo, eu não entrarei aqui no mérito de todos os muitos textos bíblicos que os aliancistas distorcem aplicando à Igreja quando é para Israel, mas me limitarei ao texto mais claro e evidente, o de Romanos 11:26-27, que declara:

E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: ‘Virá de Sião o redentor que desviará de Jacó a impiedade. E esta é a minha aliança com eles quando eu remover os seus pecados’” (Romanos 11:26-27)

Acredite ou não, os aliancistas interpretam “Israel” aqui como sendo a “Igreja” (tal como fazem em todos os textos de promessas judaicas no AT). Então o texto ficaria assim: “E assim toda a Igreja será salva”. O problema é que isso não tem o menor sentido, pois a Igreja, por definição, consiste na congregação de todos os salvos, ou seja, daqueles que compõem o corpo místico de Cristo. Por isso, dizer que “toda a Igreja será salva” seria como dizer que “todos os salvos serão salvos”, o que além de redundante é estúpido. E para piorar, se lermos todo o contexto, veremos com a máxima clareza como todo ele se aplica a Israel como povo, e não à Igreja. Veja como Paulo inicia o capítulo:

“Pergunto, pois: Acaso Deus rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma! Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu. Ou vocês não sabem como Elias clamou a Deus contra Israel, conforme diz a Escritura? ‘Senhor, mataram os teus profetas e derrubaram os teus altares; sou o único que sobrou, e agora estão procurando matar-me’. E qual foi a resposta divina? ‘Reservei para mim sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal’. Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça” (Romanos 11:1-5)

Paulo estava falando da Igreja? Nana-nina-não. Ele falava de Israel como povo, por isso menciona a tribo de Benjamim, de onde ele, Paulo, veio. O ponto aqui destacado é que, ainda que a maioria dos israelitas tivesse rejeitado a Cristo, ainda havia uma minoria (como ele) que o aceitou. Esses são os “remanescentes”. Paulo prossegue ressaltando que o endurecimento da maioria dos judeus teve o seu lado bom, por revelar Cristo ao mundo (gentios), e então escreve:

“Irmãos, não quero que ignorem este mistério, para que não se tornem presunçosos: Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegasse a plenitude dos gentios. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: ‘Virá de Sião o redentor que desviará de Jacó a impiedade’” (Romanos 11:25-26)

Em todo o capítulo Paulo falava de Israel como um povo (e não da Igreja), por isso diz que Israel experimentou um endurecimento em parte (referindo-se ao fato de que a maioria dos judeus rejeitou Jesus). Até aqui não há discussão. Mas note que a continuação do texto diz que pelo endurecimento parcial de Israel chegou a plenitude dos gentios, e assim “todo o Israel será salvo”. Se foi Israel como povo que sofreu o endurecimento parcial de que Paulo fala, então é obviamente de Israel como povo que Paulo diz que será salvo no tempo do fim. E note que ele cita um texto veterotestamentário em apoio a isso, mais especificamente Isaías 59:20, que os aliancistas aplicam espiritualmente à Igreja, e não literalmente a Israel.

A conclusão que qualquer pessoa inteligente chega é que Paulo não estava aplicando aquele versículo de Isaías à Igreja, em uma “aplicação espiritual” do texto, mas estava literalmente o aplicando a Israel, exatamente como o texto de Isaías declara, e precisamente como os dispensacionalistas entendem. Para Paulo, Israel não estava descartado, não estava “fora dos planos” e nem havia virado uma nação como qualquer outra. Este é o principal problema dos aliancistas: eles podem não ser antissemitas, mas sua teologia é uma herança do antissemitismo católico, que de modo algum encontra amparo nas Escrituras.

O outro grande problema com o aliancismo é a negação expressa que fazem de textos bíblicos que provam, por exemplo, que a vida eterna será na terra. Eu não vou desenvolver este tópico aqui porque já o tratei extensivamente em dois artigos, aqui e aqui. Também negam o milênio, tão claro na Bíblia que é uma crença que os judeus têm até hoje e que os primeiros cristãos continuaram tendo por longo tempo, cuja negação torna sem sentido textos como Apocalipse 20:2-3, que diz:

“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo” (Apocalipse 20:2-3)

O problema maior não é nem a espiritualização do milênio em si, mas a espiritualização da própria razão pela qual existe o milênio, que é a prisão de Satanás para não enganar as nações. Os aliancistas interpretam o milênio como o estado atual da Igreja no Céu, e como ficaria extremamente ridículo e redundante dizer que o diabo não pode tentar os crentes do Céu (note ainda que o texto fala em “nações”), eles interpretam que o diabo não pode mais enganar as nações da terra no tempo presente. Mas isso é um escandaloso contraste com a realidade concreta, que não apenas nos mostra muitas nações enganadas – nações que já foram cristãs e hoje são ateias, e outras aonde o evangelho sequer chegou – como ainda um mal tão grande no mundo que só pode ser justificado pela atuação de um agente que não está de modo algum “preso”.

O próprio apóstolo Pedro destacou isso, quando disse:

“Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1ª Pedro 5:8)

No aliancismo, o diabo está preso e não pode enganar ninguém. Na Bíblia, o diabo anda ao nosso redor como o leão, rugindo e procurando a quem possa tragar. Não me parece o tipo de descrição que se faça de alguém que está preso (a não ser que se trate de uma prisão brasileira, onde os presos comandam o crime organizado de dentro da cadeia com celular e ainda podem disputar a presidência em nome de algum capacho). Portanto, o aliancismo é um método de interpretação bíblico errôneo, criado originalmente para justificar o preconceito antissemita, que contraria a realidade concreta e que para se sustentar biblicamente precisa alegorizar a Bíblia ao extremo, inclusive em textos que nem os próprios apóstolos interpretavam “espiritualmente”. Uma única coisa explica por que ainda não foi completamente extirpado da teologia: o seu principal oponente também tem problemas crônicos, como veremos a seguir.


O dispensacionalismo e seus problemas

O sistema dispensacionalista começa um passo à frente da teologia da aliança porque faz o inverso daquela no que concerne aos judeus. Enquanto a teologia aliancista os despreza, a dispensacionalista interpreta literalmente os textos que dizem respeito aos judeus no Antigo e no Novo Testamento, o que explica em grande parte o amplo apoio que os cristãos dão a Israel e aos judeus nos tempos modernos, sendo a criação do novo Estado de Israel (1948) um reflexo disso. É o amor dos cristãos dispensacionalistas pelo «povo de Deus» que explica um apoio às vezes até inflamado demais por Israel, vindo principalmente das igrejas pentecostais.

Se um cristão medieval ressuscitasse nos dias de hoje, ficaria profundamente surpreso e assombrado com esse apoio moderno dos cristãos aos judeus, em um contraste nítido e evidente com a sua época. Ele buscaria explicar isso de alguma maneira, e sua resposta provavelmente seria o dispensacionalismo protestante, que recoloca os judeus para dentro dos planos de Deus novamente. Mas como não há nada bom que não possa piorar, os dispensacionalistas clássicos inventaram um sistema estranho às Escrituras, que ajuda a afastar as pessoas do dispensacionalismo. Este sistema consiste nas “sete dispensações”, e é uma coisa mais complicada de se entender do que como um time pode ter dois mundiais com uma libertadores.

Tome como exemplo este gráfico presente no site dispensacionalista Sola Scriptura TT:


Eu não sei você, mas se eu fosse dispensacionalista já deixaria de ser simplesmente ao ver um gráfico desses (não precisaria nem ler tanta parafernalha e complicação). Descobri um outro gráfico mais simples de dispensações, que geralmente eles tentam fechar em sete, mas aqui aparecem “sete ou oito”:


O problema com todos esses muitos gráficos é que não há qualquer amparo bíblico para eles. Não existe qualquer escritor bíblico falando em sete, oito ou quatrocentas dispensações. Isso é claramente uma tentativa de forçar a Bíblia, torcendo-a de uma forma a dizer aquilo que o intérprete quer que diga. É possível forçar de modo a fechar em sete dispensações, da mesma forma que outros dispensacionalistas forçam e fecham em quatro, ou cinco, ou oito. Pessoalmente falando, eu não consigo encontrar mais de três alianças (ou “dispensações”) presentes na Bíblia: a patriarcal (Gl 3:17), a da lei mosaica (Hb 8:7) e a da graça ou do Espírito (2Co 3:6).

Mas o problema maior não é nem a quantidade de dispensações, mas o conceito que se tem delas. Sobre isso, o dispensacionalismo progressivo se diferencia do tradicional ou clássico, como escreve Antônio Neto:

De toda essa tradição dispensacionalista anterior, a progressiva se diferencia por ver as dispensações como avanços ou progressos dentro dos planos de Deus. Mas segundo os dispensacionalistas mais antigos, as dispensações são como testes divinos pelos quais os homens devem passar. Por exemplo, na Dispensação Adâmica, Deus testa Adão com uma ordem e estabelece um juízo. Uma vez que Adão pecou, Deus dá início à nova dispensação. A atual dispensação também tem um teste, uma ordem e um juízo que é a tribulação futura. Depois dessa tribulação, inicia-se nova dispensação, a do Milênio. O dispensacionalismo progressivo rompe com essa visão, influenciado pela teologia bíblica europeia e pela teologia do reino de George Ladd, autor do monumental Teologia do Novo Testamento. Dessa forma, os progressivos procuraram corrigir todos os excessos dos dispensacionalistas tradicionais, vendo os planos divinos como algo unificado. A Bíblia apresentaria então um centro unificador, que é o avanço do Reino de Deus, e cada dispensação é um progresso das conquistas divinas durante o Seu plano (Fonte).

Outro aspecto em que os dispensacionalistas progressivos se diferenciam dos clássicos é no que diz respeito ao arrebatamento. O arrebatamento pré-tribulacional é talvez o aspecto mais importante (ou pelo menos o mais ressaltado) do dispensacionalismo clássico. O problema é que ele não é ensinado em texto nenhum da Bíblia, e muito menos está presente nos Pais da Igreja de qualquer época (sobre isso, leia aqui). O que a Bíblia ensina é que os vivos serão arrebatados ao encontro com Cristo nos ares depois que os mortos em Cristo ressuscitarem (1Ts 4:15-17), o que se dará somente no “último dia” (Jo 6:54), ao final da grande tribulação e início do milênio (Ap 20:4). Essa é a “primeira ressurreição” (Ap 20:5) que o Apocalipse fala, que é uma ressurreição pós-tribulacional, e não uma anterior a ela. Uma vez que o arrebatamento vem depois disso, ele só pode ser pós-tribulacional também.

Eu não vou desenvolver essa discussão aqui por uma razão muito simples: já tenho um livro inteiro sobre o assunto, chamado “A Igreja na Grande Tribulação”, que você pode baixar ou comprar na página dos livros. Foi graças ao dispensacionalismo clássico que o “Deixados para Trás” virou uma febre mundial – e levando em consideração que febre é uma doença, eu acho um termo bem adequado mesmo. Se por um lado as intenções são boas, por outro lado a teologia por detrás disso leva ao relaxismo, uma vez que cristão nenhum vai se preparar adequadamente para uma grande tribulação da qual pensa que será poupado.

Diante de tudo isso, a posição que eu considero mais sustentável é o do dispensacionalismo progressivo, que visa corrigir certos equívocos e exageros do dispensacionalismo tradicional, bem mais conhecido. O dispensacionalismo progressivo é o único sistema que não joga Israel para fora dos planos de Deus, ao mesmo tempo em que não faz da Igreja um mero parêntesis na história de Israel. É também o único que reconhece que certas profecias do Antigo Testamento para Israel têm também uma aplicação espiritual para a Igreja, sem negar que outras se aplicam integralmente (e literalmente) a Israel.

Mesmo assim, eu não diria que é isento de erros. A primeira vez que eu ouvi falar no dispensacionalismo progressivo foi neste artigo do Projeto Ômega, que, embora eu concorde em grande parte, diz no final que «aqueles israelitas que crerem logo após a vinda de Jesus, quando Ele pousar seus pés no Monte das Oliveiras, não serão glorificados, mas permanecerão em seus corpos físicos, perpetuando a espécie humana», um posicionamento do qual eu discordo completamente. Isso mostra o quão insatisfatórios são os sistemas teológicos formais criados para explicar uma doutrina, que na maioria das vezes são apenas úteis no sentido de nos indicar um norte a seguir, mas que estão longe de explicar tudo adequadamente. Quem pensa encontrar neles a resposta para todas as problemáticas escatológicas irá se decepcionar muito.

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Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,

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110 comentários:

  1. Avalie: https://direitasja.com.br/2018/07/17/ensaio-sobre-o-catolicismo-o-liberalismo-e-o-socialismo-juan-donoso-cortes/

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    1. Foi graças ao pensamento de gente assim que a Espanha passou de maior império mundial para a categoria de potência decadente, e de potência decadente para uma não-potência, um anão entre os gigantes.

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  2. O que são os jesuítas?eles são perigosos assim?Você poderia fazer um artigo sobre a teologia da libertação e sua versão evangelica.

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    1. Eu escrevo sobre os jesuítas em um dos tópicos deste artigo:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/04/refutando-todas-as-calunias-catolicas.html

      Há mais sobre isso no meu livro dos 500 anos da Reforma, que você pode baixar na página dos livros:

      http://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html

      Em reumo: os jesuítas foram os "cães de guerra" da Igreja Romana na época da Reforma, criados para combater o avanço da Reforma em qualquer parte e por todos os meios. Então ao mesmo tempo que buscavam fortalecer a fé católica através de catequização, centros educacionais e outros métodos legítimos, também lutavam por impor o catolicismo através da força e da espada, por meio de guerras, conspirações, golpes e sabotagens políticas (razão pela qual foram expulsos de praticamente a Europa inteira ao longo dos primeiros dois séculos). Eram a força principal daquilo que foi chamado de "Contrarreforma", a reforma católica implementada pelo Concílio de Trento.

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    2. Sobre a teologia da libertação há muito material sobre isso já publicado por outras pessoas, o Bernardo Kunster (apologista católico) está fazendo (ou já fez, não sei ao certo) um documentário sobre o assunto, chamado "Eles estão no meio de nós". No canal dele ele tem vários vídeos sobre o tema, como esse daqui:

      https://www.youtube.com/watch?v=fsPy6erjHE8

      A sua "versão evangélica" é a TMI (Teologia da Missão Integral), que embora não seja tão agressiva quanto a TL, agrega os líderes religiosos evangélicos de esquerda, com a diferença de que eles negam que a TMI seja marxista, enquanto a TL é excplicitamente marxista. Ou seja, se trata de uma versão "evangélica" da TL de uma forma mais "light".

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    3. Obrigado por me responder poucos fazem isso.Mas sobre os jesuítas é que tem várias teo rias sobre eles e muito obrigado continue assim e que Deusar te abençoe

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    4. E como são os jesuítas hoje.

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    5. Parece que eles mudaram e passaram a se "comportar" melhor, abandonando esses velhos subterfúgios de antes. Se bem que existe uma série de livros sobre conspirações jesuítas modernas que eu ainda não li, mas pelo menos aparentemente eles mudaram o discurso.

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  3. Avalie: https://youtu.be/cJyOJszvhHE

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    1. Ah, o famoso "Raio Privatizador"... épico e genial!

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    2. Avalie: https://youtu.be/b-Ir-RMuI6Q

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    3. Refute: https://youtu.be/KH2jWv9crKQ

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    4. Não tenho tempo pra refutar cada vídeo desses de 20 minutos, mas leia o "História Global da Ascensão do Ocidente" (de Jack A. Goldstone) que desmantela historicamente qualquer crítica ao liberalismo.

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  4. Lucas,então os dispensassionalistas entendem a criação do estado de Israel como parte do plano de Deus pros judeus? Meu tempo de esquerdista e depois de católica tradicional criou em mim uma grande aversão à Israel, que agora eu estou me livrando. O Julio Severo diz que os cristãos devem defender que Israel pertença somente aos judeus, então no caso seria errado ser a favor da criação de dois estados?

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    1. Para os dispensacionalistas, a criação do novo Estado de Israel em 1948 foi um cumprimento profético (por exemplo, Ezequiel 34:11-15), da mesma forma que a destruição do templo e a dispersão dos judeus também foi (Mt 24:2). Isso não significa que devemos apoiar cada ação de Israel (como infelizmente alguns pensam que deva ser), no máximo que os judeus tem o direito de ter um Estado deles. Por analogia, embora eu seja um grande admirador dos Estados Unidos, isso está longe de significar um apoio incondicional a cada ação de um governante em particular (seja ele o Bush, Obama, Trump ou quem quer que seja). Qualquer que seja a nação, por melhor ou pior que seja, sempre estará sujeita a ações positivas ou negativas por parte dos seus governantes, por isso estamos sempre livres para criticar ou elogiar, em vez de prestar um tipo de "apoio cego" e incondicional a este ou aquele. Do que eu já estudei sobre o conflito Israel vs Palestina, os israelenses estão largamente com a razão, como por exemplo escrevi no artigo abaixo, mas isso não implica que estejam isentos de erros e nem que a terra não possa ser dividida:

      http://ocristianismoemfoco.blogspot.com/2015/08/minha-opiniao-sobre-guerra-em-israel_7.html

      O grande problema é que a maioria dos territórios reivindicados pelos palestinos é de possessão de Israel desde a Guerra dos Seis Dias, quando os povos árabes se reuniram para exterminar Israel pouco após sua criação e foram derrotados. Ora, é natural que em uma guerra os países derrotados tenham que fazer concessões territoriais ao vencedor, é assim em toda guerra (ex: as duas guerras mundiais), então na prática o que os palestinos querem é tomar de volta para eles um pedaço de terra que já não é deles desde o fracasso da Guerra dos Seis Dias, que só aconteceu por causa da obsessão palestina em aniquilar Israel.

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  5. Lucas,escreva sobre Beeldenstorm promovido pelos calvinistas nos países baixos.

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    1. Acho que você poderia ter acrescentado esse assunto no seu livro. Os apologistas católicos usam esse fato na tentativa provar que o protestantismo (mais especificamente o calvinismo) é iconoclasta e contra as artes.

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  6. O dispensacionalismo progressivo ou histórico é sem dúvida a doutrina ortodoxa e correta,as outras doutrinas surgiram muito tempo depois.

    Marcelo Dornelas

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    1. O termo dispensacionalista histórico, não é um pouco contraditório não? Pelo que já li, existem os pré-milenistas dispensacionalistas e os históricos. Onde estou errando Lucas?

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    2. O mais apropriado seria "dispensacionalista progressivo" mesmo.

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  7. Lucas o que é batismo com o Espirito santo? Como ele ocorre? O que a pessoa sente no momento? Qual a evidência desse batismo? Quem está certo nesse assunto: os pentecostais ou os tradicionais que dizem que o batismo com o Espirito Santo ocorre no novo nascimento?

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  8. Avalie: https://youtu.be/z8gMLMxT-L4

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    1. O Rafael já refutou isso:

      https://www.youtube.com/watch?v=RtHPZWGetEg

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  9. Lucas, perdoe minha ignorância mas se entendi corretamente o Aliancismo postula que Israel será salvo porque Deus firmou um compromisso (promessa) com seu povo e vai manter a sua palavra (Jr 1.12), enquanto o Dispensacionalismo entende que as promessas dada a Israel "foram transferidas" a igreja porque - nas palavras de João - "os seus não o receberam". Eu, particularmente, sempre entendi a segunda opção como a correta. Me corrija caso esteja equivocado. Obrigado amigo. Deus continue te abençoando.

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    1. Na verdade é exatamente como você disse, só que ao contrário. O que você aplicou ao aliancismo é ao dispensacionalismo, e o que você aplicou ao dispensacionalismo se refere ao aliancismo (creio que você deve ter se confundido nessa parte, e por isso trocado um com o outro). Sobre o que eu penso a este respeito, é conforme o que eu escrevi no artigo (onde defendo o dispensacionalismo progressivo como a opção intermediária mais correta). Abs!

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    2. Ok, entendi Lucas. Obrigada pelos esclarecimentos e desculpe a confusão com os termos, ainda sou aprendiz.
      Deus te abençoe nesta missão de apresentar a verdade de forma simples, didática, objetiva e numa linguagem acessível.

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    3. Não há de que, eu que agradeço, Deus lhe abençoe igualmente!

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  10. Lucas, se você fosse para o lago de fogo o que você faria?

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    1. Meio estranho essa pergunta, o que eu poderia fazer? Choraria, eu acho...

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    2. Eu levaria 5kg de carne pra assar e comer :)

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    3. É, lá o negócio deve ser tenso mesmo...

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    4. Banzolão tenho cerca de trezentos videos pra tu avaliar posso começar a mandar?

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    5. "Eu levaria 5kg de carne pra assar e comer :)"

      É uma ideia interessante, por que eu nunca pensei nisso?

      "É, lá o negócio deve ser tenso mesmo..."

      Pois é... :/

      "Banzolão tenho cerca de trezentos videos pra tu avaliar posso começar a mandar?"

      Pode sim, eu prometo que até 2070 eu avalio todos!

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    6. os cara deve pensar que você é Deus com tempo ilimitado

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  11. Esse site traz outra interpretação, que chamam de teologia do remanescente

    http://aluz.weebly.com/israel-e-a-igreja.html

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  12. Então os salvos serão Israel e a igreja?

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    1. Os salvos são a Igreja. Israel teve um endurecimento em parte, até a plenitude dos tempos, quando voltará ao Senhor.

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  13. Lucas o que aconteceu? Quando chega no fim do artigo parece que não acabou !!!

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  14. Os problemas com o dispensacionalismo também são a tal segunda chance de salvação e a interpretação da última semana de daniel, como sendo a grande tribulação.

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    1. A da última semana de Daniel ser a grande tribulação está correto.

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    2. Acho que isso é problemático. O contexto das 70 semanas de daniel parece ser um período ininterrupto. também não faz sentido a última semana de daniel ser o período da tribulação, pois as semanas de daniel é somente para o povo de israel, e o período da tribulação é para o mundo todo. Há uma inconsistência aí.

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    3. Não tem como ser ininterruptas, porque após a 69ª semana o anticristo vem e faz a aliança com os judeus, põe fim aos sacrifícios no templo, coloca ali o “sacrilégio terrível” (que em Mateus 24 Jesus disse que ainda ocorreria, então não tinha ocorrido ainda), entre outras coisas que sucederiam “até que chegue sobre ele [o anticristo] o fim que lhe está decretado”:

      "Saiba e entenda que a partir da promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém até que o Ungido, o líder, venha, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis. Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele. A cidade e o lugar santo serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim virá como uma inundação: Guerras continuarão até o fim, e desolações foram decretadas. Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado" (Daniel 9:25-27)

      Ou seja, a 70ª semana inclui o aparecimento do anticristo, suas obras malignas e sua destruição, sendo que nada disso ocorreu ainda, justamente porque a última semana é profética (escatológica).

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  15. Avalie:

    https://www.mblnews.org/materias/de-dialeto-gay-ate-manipulacao-de-dados-nas-redes-saiba-como-foi-a-prova-do-enem/

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    1. O Enem sempre foi esquerdista e manipulador. Foi criado justamente nesta intenção, substituindo os antigos vestibulares.

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    2. Ainda bem que na instituição que eu quero ingressar tem o seu vestibular próprio.

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    3. Sorte a sua. Se bem que em algumas instituições privadas a coisa anda tão feia como no Enem...

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    4. "Sorte a sua. Se bem que em algumas instituições privadas a coisa anda tão feia como no Enem..."

      Verdade. Mas como a instituição de ensino superior que quero ingressar é militar. Então, acho difícil ter esse tipo de questões. :)

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  16. AO livro de Apocalipse devê ser estudado.E as novela bíblicas como Apocalipse aponte os erros por favor e muito obrigado pela sua humildade

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    1. Eu não assisti essa novela do Apocalipse (exceto alguns poucos capítulos), então não poderia comentar com propriedade, mas como eles são adeptos do pré-tribulacionismo, já está aí uma incongruência com o meu entendimento do Apocalipse. Sem falar que em se tratando de novela sempre 99% dos acontecimentos narrados (diálogos e etc) serão extrabíblicos, já que uma novela que contasse apenas rigorosamente o que a Bíblia narra acabaria provavelmente com um episódio, então eles precisam inventar estórias que não constam na Bíblia para alimentar o enredo.

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  17. Lucas, teologicamente falando, o estado de Israel de hoje é o mesmo dos tempos bíblicos?

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    1. Eu não vejo razões para pensar que não. Apresenta todas as características da volta do primeiro exílio (segundo templo), só falta a construção do terceiro templo, que pelo visto não deve demorar muito ainda.

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  18. Lucas,pré-ira e pós-tribulacionismo é a mesma coisa?.

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    1. Não, o "pré-ira" é midi-tribulacionista, ou seja, crê no arrebatamento da Igreja em meio à tribulação (não antes dela, como os pré afirmam, nem depois dela, como os pós acreditam).

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  19. Olá, Lucas! Como vai? Poderia analisar e refutar(rir também) esse post que vi no Google Plus, sobre a suposta não divinidade de Cristo?(é em espanhol, mas hoje em dia, isso é fácil de resolver com Tradutor):

    https://plus.google.com/+JairoLuisFabulasBiblicas/posts/5CzohpkNVDt

    Deus lhe ilumine!

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    1. São muitas coisas pra refutar, eu lhe recomendo sobre isso este site do Fernando Gali que apresenta respostas a isso tudo em dezenas de artigos diferentes:

      https://www.ia-cs.com/2014/04/testemunhas-de-jeova.html

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  20. Olha só isso:

    https://youtu.be/chQU5kBrsFA

    Sinceramente falando o Astrolavo é um péssimo exemplo de ser humano, eu antes não gostava desse sujeito, agora eu sinto nojo desse Falastrão idiota. E o pior de tudo, o cara ainda é seguido por meio milhão de pessoas! Lamentável!

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  21. Avalie:
    https://www.youtube.com/watch?v=ZBo-Vh5YARU

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    1. Aparece que o vídeo está "indisponível" (acho que foi retirado do ar).

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  22. Olá. Embora não tenha uma posição radical definida sobre o tema, entendo que Deus vai guardar a Igreja da grande tribulação pelos seguintes textos:

    "Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar (tribulação) de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do homem” Lc 21.36.
    “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei (livramento) da hora da tentação que há de vir (tribulação) sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” Ap 3:10.
    "E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura (tribulação)." 1Ts 1:10.
    "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição (tribulação), como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas para que aquele dia (tribulação) vos surpreenda como um ladrão;" 1Ts 5:3,4
    “Porque Deus não nos destinou para a ira (tribulação) mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” 1Ts 5:9
    “E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado (IGREJA) e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.2Ts 2:6-8.
    "Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Tribulação)." Rm 5:9.

    Há alguns sites que defendem essa posição com boa ênfase bíblica:
    http://www.cacp.org.br/a-igreja-passara-pela-grande-tribulacao/
    https://www.palavraprudente.com.br/estudos/variosautores/micelanea/cap32.html

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    1. Vamos texto por texto (de forma resumida, se quiser uma explanação mais completa é só baixar o livro que tem tudo lá):

      O "escapar" de Lucas 21:36 se refere a ser preservado vivo (e íntegro) até o final, não sobre não passar pela tribulação, porque em todo o capítulo Jesus diz que eles passariam por ela.

      O "guardar da tribulação" apresenta a mesma lingugagem empregada em versículos como o Salmo 34:17, que diz que "os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações", apesar deste "livrar das tribulações" não implicar em nenhum arrebatamento terreno.

      A "ira futura" em todo o contexto desse capítulo de tessalonicenses se refere à condenação no juízo final, não à tribulação apocalíptica.

      Esse outro texto não diz que os cristãos não passariam pela tribulação, mas sim que eles não se surpreenderiam com aquele dia, porque para quem conhece as profecias ele será previsível.

      Aqui é o mesmo do outro texto, está falando da condenação eterna e não da tribulação.

      Esse texto não fala da Igreja, inclusive o "tirado" está no masculino, o que não se aplicaria à Igreja, que é um substantivo feminino. No meu livro eu mostro que se trata, presumivelmente, de um anjo.

      Esse é o mesmo caso dos outros que falam da ira, não tem a ver com a tribulação mas com o juízo.

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    2. Beleza irmão! é ótimo ver outros pontos de vista e analisar.
      Sua interpretação é válida sem dúvida! mas vejo que o capítulo 21 de Lucas também fala dos ímpios e não só da Igreja. De fato uma PARTE da Igreja adentrará a grande tribulação - os não arrebatados, pois não vigiaram cfe. a parábola das virgens - e sofrerão dura perseguição e os terríveis eventos deste período negro da história e muitos pagarão com a própria vida pela salvação se permanecerem até o final pela causa de Cristo. Estes (remanescentes) se unirão ao restante da Igreja no céu já arrebatada (primícias) conforme diz Ap 7:9,13,14.

      O Sl 34:17 entendo seria para situações do dia a dia, enquanto Ap 3:10 fala da tentação que há de vir sobre TODO O MUNDO, para tentar os que habitam na TERRA. Seria algo universal.

      Bem irmão, não percebi que 1Ts 1 fale do juízo final, ainda que falasse diretamente, a "tribulação apocalíptica" entendo realmente ser um dos elementos deste juízo final.

      1Ts 5:3,4. Aqui o texto separa dois grupos: "então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão."
      Quem seriam estes? seriam os ímpios/incrédulos e logo vemos o outro grupo (Igreja) na conjunção adversativa MAS - "mas vós, irmãos, já não estais em trevas para que aquele dia vos surpreenda..."
      Ou seja, não estariam em trevas que se abaterá sobre o mundo neste período.

      "até que do meio seja tirado e, então, será revelado o iníquo"
      Tirado, seria o Espírito Santo levando os salvos (Igreja) no arrebatamento.

      Valeu, com mais tempo pretendo ver o seu livro mesmo.
      Na paz, Abs!

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    3. Lucas 21 não pode estar falando de "uma parte da Igreja que não vigiou" porque Jesus se direcionava aos seus próprios discípulos, que representavam os cristãos mais fortes na fé que havia naquela altura. Na prática, seria como chamar os discípulos de incrédulos, ou de falsos cristãos.

      Como você disse, o Sl 34:17 fala de tribulações do dia a dia, e MESMO ASSIM nós não somos arrebatados diariamente ao céu. Considerando que essa linguagem não implica necessariamente em arrebatamento, também não há nada que implique em arrebatamento quando se fala da outra tribulação, a apocalíptica. A lógica é a mesma.

      Em 1Ts Paulo não diz que os cristãos não passariam pela tribulação daqueles dias, mas sim que eles não seriam pegos de surpresa, justamente porque conhecem as profecias e estão firmes na fé, portanto já sabem o que está por vir e já estão preparados pra isso. Não há nada falando de arrebatamento aqui. O "não estais em trevas" está no tempo presente, se o que você diz está correto então o texto colocaria no futuro, pois estaria apontando para um acontecimento futuro escatológico, algo como: "não estarão nas trevas". O uso no presente é justamente pelo que eu disse, já que eles não estão nas trevas não vão se surpreender com a chegada daquele dia, já que o cristão conhece as profecias e já sabe de tudo o que vai acontecer, enquanto o mundo nas trevas está alienado e será pego desprevinido. O texto não está falando sobre quem estará na terra ou quem não estará, mas sim sobre a forma com que cada grupo lidará com isso (um se surpreendendo com os acontecimentos, e o outro não, por já conhecê-los previamente).

      Não tem sentido nenhum o Espírito Santo ser tirado da terra, pois ele é onipresente. Além disso, como os judeus poderão se converter em massa como a Bíblia diz, se já não haverá mais o Espírito Santo para convencê-los do pecado, da justiça e do juízo? Impossível. A opção que eu expus faz muito mais sentido, especialmente pela conexão que faz com o texto do Apocalipse (que não menciona nenhuma retirada do Espírito Santo).

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    4. Tudo bem irmão, o importante é que Deus irá nos guardar da tribulação. Se é antes ou durante não importa para o crente fiel que depende inteiramente de Jesus estando em Suas mãos aguardando o Arrebatamento.
      Ainda que a expressão: "também eu te guardarei DA hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo"
      A promessa é “guardar DA hora” e não diz “guardar na hora” da tribulação.
      Abs.

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    5. Na verdade a preposição "ek" (usada neste versículo) significa "de dentro de" (eu mostro isso no livro com o apoio de vários léxicos), e não "fora de". Ou seja, o que o texto está dizendo é que a Igreja será guardada "dentro" da tribulação, e não "fora" dela. Se o sentido pré-tribulacionista estivesse correto deveria ser usada a preposição πρό, que transmitiria corretamente o sentido de ser guardado antes da hora da tribulação, por não passar por ela.

      Abs.

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  23. Banzolão

    O "Heresias Católicas" está fora do ar, da uma olhada lá por favor

    Valeu!

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    1. Entrei aqui e está funcionando normalmente, talvez tenha sido um problema momentâneo. Abs!

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  24. Tenho uma pergunta a você Lucas, o pecado de Raabe em mentir para salvar os espias foi justificada ou não pela Bíblia? Pq a Bíblia exalta essa mulher?

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    1. Ela exalta o fato de Raabe ter protegido os espias israelitas, não a mentira em si. A mentira em si é sempre um pecado, mas ela pode ser atenuada pelas circunstâncias, como foi com Raabe (já que entregar os israelitas teria sido algo pior do que fazer o que ela fez).

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    2. Raabe foi exaltada no mural dos herois da FÉ, e ainda que tenha pecado na parte da mentira, fez isso pq sua fé a fez querer fazer algo bom,e ainda que ela não tenha conseguido fazer de modo perfeito, como ninguém consegue fazer nada perfeito, ela fez de bom coração, por amor. Se fosse o "mural dos heróis das obras sempre perfeitas" aí sim seria um problema ela estar ali.

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  25. Olá Lucas, amigo, qual a sua opinião sobre "cristãos não formalizados" (não me refiro a desigrejados), pessoas tementes a Deus, que não pertencem a nenhuma instituição religiosa mas que são exemplos de pessoas.

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    1. Eu comento sobre isso aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/07/o-que-dizer-sobre-os-desigrejados.html

      Embora o artigo seja sobre os "desigrejados", eu também abordo esse tipo de perfil que você destaca no comentário.

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  26. Acredita na não-existência de extraterrestres apesar da gigantesca forma que é o universo?

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    1. Apesar da gigantesca forma que é o universo, ainda não há nenhuma evidência de vida inteligente fora da terra, e os cálculos matemáticos para a vida ter acontecido na terra torna gigantescamente difícil a reprodução em outros cenários, mesmo considerando o tamanho gigantesco do universo.

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  27. Lucas, é desconfortável falar algo alheio ao assunto do post, mas, você poderia me passar um link de um documentário de um cientista cristão sobre o Dilúvio? Acho que a legenda é até em inglês e tá divido em duas partes. Fala sobre a terra ser jovem além de explicar que havia um oceano debaixo da terra. Uma vez vi que você o linkou para alguém em outro post (que não achei) . Cheguei a assistir, mas não salvei.
    Agradeço muito e desculpa o comentário fora de tempo .
    Grande abraço e Deus te abençoe!

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    1. É esse aqui:

      https://www.youtube.com/watch?v=OspPDnt-GeE

      https://www.youtube.com/watch?v=ysNziuubNII

      Também sugiro essa página com respostas sobre o dilúvio (bem completa):

      http://apologiacrista.com/respostas-sobre-o-diluvio

      Abs!

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    2. Nunca aconteceu um dilúvio global,se este evento houvesse ocorrido ele seria facilmente identificado pelos geólogos através das camadas sedimentares.Ocorreram sim vários dilúvios na história da humanidade porém regionais.

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    3. As evidências existem aos montões, assista ao documentário e leia o artigo, os evolucionistas não querem aceitar as evidências geológicas porque partem da falsa premissa do uniformitarismo, isso já foi exaustivamente explicado.

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    4. O problema é que os cientistas criacionistas são guiados por uma ideologia.Quando Adauto Lourenço fala que C-14 serve para datar fóssil ele está mentindo.O fóssil é basicamente uma pedra,não se data minerais com C-14.Para datar minerais pode-se usar potássio-argônio por exemplo e ele sabe disso.Por isso cientistas como Francis Collins refutam esses caras.Mas acho que não adianta argumentar com alguém que não está disposto a ser convencido.Vc acredita que a terra tem 6 mil anos etc e acha que o consenso científico está equivocado.Tudo bem,é um direito seu.Abs.

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    5. Recomendo que assistam a esta série de vídeos https://www.youtube.com/watch?v=mY1mJQfL1iQ

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    6. "O problema é que os cientistas criacionistas são guiados por uma ideologia"

      Como se os cientistas evolucionistas também não fossem. Eles aliás tem ainda mais propensão a ser, afinal de contas a um ateu só resta o evolucionismo como opção, enquanto o cristão tem pelo menos as duas opções sem comprometer a sua fé em alto grau. Pelo visto você não deve ter visto o documentário "Expelled", que mostra como o design inteligente é rechaçado do debate científico a priori, de forma totalmente arbitrária e tendenciosa. É preciso ser mais ingênuo para acreditar que não há ideologização da sociologia e da história do que da ciência. No mais, você ataca um espantalho quando fala do Adauto Lourenço. O que ele diz é que o carbono-14 não serve para datar coisas com mais de cinco mil anos (e é verdade), porque ele tem uma duração pequena de vida. Ou seja, justamente por isso ele não serve para datar fósseis, a não ser que seja um fóssil relativamente recente. Ele explica isso neste vídeo:

      https://www.youtube.com/watch?v=izfPDF9DWXE

      Outros recomendados:

      https://www.youtube.com/watch?v=LRvnohiQAHg

      https://www.youtube.com/watch?v=-RvBQTd-8AE

      https://www.youtube.com/watch?v=Txc1k50wuko

      https://www.youtube.com/watch?v=ubCq303gitw

      https://www.youtube.com/watch?v=e6UW-fl0g4E

      https://www.youtube.com/watch?v=NtaBhqVyKpw

      E é simplesmente MENTIRA que existe um "consenso científico" em torno dessa questão. Existe um "consenso" apenas entre os evolucionistas, mas milhares de cientistas com PhD que defendem o criacionismo (eu listo centenas deles no meu livro). De modo que este argumento é uma falácia. Ciência não se determina por maioria de votos, mesmo porque com toda a doutrinação que é feita nas escolas seria impossível não terem a maioria.

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  28. Lucas, não acha aliancismo responsável confusão ente antigo e novo testamento pelo fato pastor aliancista pode pregar benção deuteronomio 28, ML 3 dizimo.
    Antigo testamento circuncisão crianças, novo testamento batismo infantil, guardar sábado, hoje guarda domingo, templo sacerdotes hoje Igreja templo e sacerdote algo como reverendo etc.

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    1. Na verdade isso daí não é um problema apenas do aliancismo, é um problema da Igreja moderna em geral. Conheço pastores dispensacionalistas que ensinam tudo isso aí, ou pelo menos a maioria dessas coisas.

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  29. Lucas, já que você é do Paraná, me responda: aí onde você mora já nevou alguma vez? Você já viu neve aí? Aliás qual é a sua Estação favorita do ano? A minha favorita é o Inverno, aliás o meu sonho é um dia poder ver neve, sou da Baixada fluminense, moro no RJ. E aqui nunca nevou, além de fazer um calor de 40°C em quase todo o verão, olha eu até gosto do verão, mas eu prefiro mil vezes o verão ameno da Europa e dos EUA. O inverno é a minha estação favorita, mas também gosto das outras estações do ano, afinal cada uma delas tem a sua importância.

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    1. Nunca vi nevar aqui, mas garoar é comum. Eu também prefiro o frio que o calor, o problema é que tenho rinite e por isso sempre que faz frio fico resfriado ou gripado (ou coisa pior), e considerando que moro no sul do país, significa que fico gripado sempre (hoje mesmo estou assim). Por isso (e só por isso, não por gosto pessoal) eu preferiria que fosse menos frio, mas ainda assim preferiria viver gripado do que morar naqueles lugares em que todo dia faz mais de 30 ou 40 graus e é um verdadeiro inferno (pelo menos para quem não está acostumado a isso, como o meu caso).

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    2. Lucas, aqui no Ceará, onde moro e nasci, é sol o ano todo e a temperatura chega aos 42 graus. Chuva por essas bandas é raridade (esse ano só teve umas oito). O pessoal aí do sul elogiam bastante o nosso clima, principalmente o litoral.

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    3. De fato, a maior parte das pessoas que eu conheço preferem o calor do que o frio. Minha mãe mesmo já morou no Nordeste e até hoje diz que preferiria morar lá por causa do calor. Mas eu pessoalmente sempre gostei muito mais do frio, desde que não seja aquele frio de congelar na geladeira :)

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  30. ...Comente...

    https://www.facebook.com/ApologeticaProtestanteBR/photos/a.1691368354503364/1911973595776171/?type=3&theater

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    1. É assim no Brasil, é assim nos Estados Unidos, é assim EM TODO LUGAR. Os evangélicos sempre carregam o conservadorismo nas costas, para depois os apologistas católicos conclamarem orgulhosamente que é a Igreja Católica o "baluarte do conservadorismo" no mundo. É patético.

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  31. Boa noite Lucas
    Quando fui ao google, pesquisar sobre Dispensacionalismo Progressivo, ja de cara me deparei com artigo do BIBOTALK
    Você sabe sobre esse site se tem fundamentos, eu poderia até ler os artigos e tirar minhas proprias conclusoes, mas pergunto a você pois sei que é estudado e conhece muitas fontes sobre Teologia.

    esse artigo aqui que falava sobre o assunto:
    http://bibotalk.com/textos/o-que-e-dispensacionalismo-progressivo/

    Deus abençoe

    /\

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    1. Olá, este é um bom podcast sobre o tema, inclusive fiz uma citação de um trecho dele no artigo. Abs!

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  32. Lucas, conhece a teoria das duas casas de Israel, suas variações, tem algumas malucas mas tem umas aceitáveis, e tem opinião sobre o assunto?
    Segue vídeo do canal reino eterno sobre o assunto https://youtu.be/nOBmytQ_PWM

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  33. Lucas, mas o prprio Cristo não disse que seu reino não era vísivel? como fica esse reino milenial literal?
    E se toda humanidade vai ficar aqui na terra, geograficamente isso é absurdo. Imagine todos seres que já viveram, todos vivendo agora. Não poderiamos nem andar de tanta gente povoando a terra.
    E sobre satanás ser preso não seria ai uma limitação do seu poder na terra. Porque depois da morte de Cristo e da anunciação do evangelho ele foi perdendo territórios.

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    1. "Lucas, mas o próprio Cristo não disse que seu reino não era vísivel? Como fica esse reino milenial literal?"

      Ele disse que o seu reino não era visível NAQUELE momento, indicando que no futuro seria. Por isso ele incluiu o "agora":

      "Disse Jesus: 'O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas AGORA o meu Reino não é daqui'" (João 18:36)

      Se o reino de Cristo jamais fosse deste mundo, não teria razão nenhuma de fazer questão de incluir o AGORA na frase. Ele só faz sentido e se torna de certa forma necessário justamente se o reino terreno de Cristo não fosse NAQUELE MOMENTO, mas no futuro sim. Assim ele acentua que o reino terreno não seria estabelecido ainda, naquele momento, como os judeus esperavam, porque ele só seria estabelecido depois da sua volta, como dúzias de textos bíblicos apontam:

      http://desvendandoalenda.blogspot.com/2013/08/onde-passaremos-eternidade-no-ceu-ou-na.html

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/05/a-terra-ira-durar-para-sempre-ou-deus.html

      "E se toda humanidade vai ficar aqui na terra, geograficamente isso é absurdo. Imagine todos seres que já viveram, todos vivendo agora. Não poderiamos nem andar de tanta gente povoando a terra"

      Não todos os seres vivos, mas todos os seres humanos (não há nenhum texto bíblico que fale em ressurreição de animais, muito menos de todos eles). Por mais absurdo que pareça, toda a população mundial viva hoje caberia na Amazônia e ainda teria uma densidade populacional inferior à cidade de Curitiba. Salvo engano, foi neste vídeo do Yago Martins que ele discorreu sobre isso (mas há outros dados que você encontra facilmente na internet, apontando o mesmo fato):

      https://www.youtube.com/watch?v=nlLHH5b2uKM&t=2s

      Mesmo que a população fosse tão grande a ponto de não caber de jeito nenhum, ainda assim haveria outras opções, como por exemplo a colonização de outros planetas, ou uma arquitetura que acomodasse todo mundo, ou mesmo a ausência do mar (que representa 75% da terra), que é uma possibilidade que eu abordo no último artigo linkado e de acordo com Apocalipse 21:1 (se interpretado literalmente).

      "E sobre satanás ser preso não seria ai uma limitação do seu poder na terra. Porque depois da morte de Cristo e da anunciação do evangelho ele foi perdendo territórios"

      Poderia, mas não é isso o que o texto bíblico diz. O texto diz que ele é preso para NÃO ENGANAR mais as nações, mas as nações continuam sendo enganadas. Inclusive há nações que já foram cristãs e hoje são "pós-cristãs", ou seja, ateias, agnósticas e irreligiosas no geral. Se isso não é pela atuação do diabo, eu não sei mais pelo que seria. Se o texto apenas dissesse que o diabo é preso em um sentido meramente metafórico para ser "um pouco limitado e perder territórios", eu concordaria com você, mas o cenário descrito aponta para uma paz plena de mil anos, onde a humanidade salva é governada diretamente por Cristo.

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  34. Irmão, parabéns pelo artigo. Texto bem explicativo, e essas pequenas piadas fora de hora deixaram a leitura bem mais engraçada e atrativa kk.

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  35. Vinda de Cristo foi em 70 D.C.

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  36. Lucas, eu entendo que o grande problema do dispensacionalismo, além de crer que a Igreja será arrebatada antes da grande tribulação e sem mencionar a dicotomia exacerbada que fazem de Israel e a Igreja, é o fato da interpretação do Livro de Daniel.
    Referente às 70 semanas de Daniel 9:24-27, os dispensacionalistas creem que a septuagésima semana foi adiada para o fim do mundo. Ao meu ver, isso é obviamente impossível! O anjo Gabriel indica claramente a Daniel que o Messias seria morto ‘durante aquela semana’, ou seja, ‘na metade da septuagésima semana’.
    Se a septuagésima semana foi adiada, isso significa que o Salvador ainda não morreu por nós e que ainda estamos mortos em nossos pecados.
    Os dispensacionalistas acreditam que o príncipe que destruirá a cidade não se trata do general romano Tito, mas de um futuro anticristo. Crêem também que o “ele” do versículo 27 é o anticristo, e não Cristo.
    Portanto, vejo que as interpretações pré-tribulacionistas abrem lacunas difíceis de serem preenchidas e acabam por afetar outras áreas da Teologia, como a Soteriologia, a Eclesiologia e claro a Escatologia.

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