5 de agosto de 2018

121 Conheça a Guerra dos Trinta Anos, suas causas e consequências



*Nota: o artigo é extraído do meu livro sobre a Reforma, que será publicado nas próximas semanas, se tudo der certo. Boa leitura!

***

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi de longe a maior guerra religiosa da história, na qual estiveram envolvidas, de uma maneira ou de outra, “não menos de cem milhões de pessoas”[1]. Apologistas católicos mal-intencionados têm tentado colocar a culpa dessa guerra na conta do protestantismo, quando ela foi mais uma expressão da intolerância e do fanatismo católico que teve por consequência milhões de mortes. Os papistas que se apropriam da Guerra dos Trinta Anos para atacar a Reforma costumam utilizar para isso dois meios desonestos. O primeiro é sustentar que a culpa é dos protestantes porque se eles não existissem não haveria guerra(!), o qual deixarei para comentar mais tarde. O segundo é atribuir toda a guerra à Defenestração de Praga, quando dois regentes católicos foram lançados de uma janela direto a uma pilha de esterco (eles não morreram, mas eu não gostaria de estar na pele deles).

Esse tipo de argumento ignora todo o cenário mais amplo, incluindo tudo de muito mais importante que havia acontecido até ali, tudo que gerou aquela situação e também tudo o que ocorreu depois. Na verdade, a guerra foi “o resultado da união dos governos católicos da Alemanha para destruírem o protestantismo no império”[2], como afirma Nichols. Desde muito antes os jesuítas planejavam uma recatolização da Alemanha por meio de conspirações políticas e a imposição do Estado, como comenta Bleye:

A Igreja aspirava a restaurar o catolicismo em todas as terras do Império, e a Companhia de Jesus proporcionou ao pontificado os grupos de combate que necessitava. Protegidos pelo imperador, os jesuítas se estabeleceram em Colônia, Tréveris, Munich, Ingolstadt, Innsbruck, Viena e Praga, e educaram em seus colégios aos chefes da futura restauração católica. O êxito foi se afirmando durante os reinados de Maximiliano II (1564-1576) e Rodolfo II (1576-1612). O catolicismo defendeu briosamente seu predomínio no sul do império e nas províncias romanas, ganhou os bispados do Mein e disputou com o protestantismo a Baixa Saxônia; Rodolfo, por sua vez, proibia o culto protestante na Baixa Áustria, enquanto os jesuítas criavam na Boêmia novos colégios e favoreciam o matrimônio dos senhores tchecos com austríacas, italianas ou espanholas católicas.[3]

Mas a bomba só estourou na Boêmia, quando “o imperador Matias (1612-1619) proíbe os protestantes de construir templos, a despeito de promessa inicial de tolerância”[4]. Como tudo que é ruim pode piorar, Matias tomou providências para que seu primo Fernando, um “católico militante”[5], fosse eleito seu sucessor. Fernando era o “cabeça dos Habsburgos”[6], e, como se não bastasse, foi educado pelos jesuítas[7], que o tornaram um “católico romano ardoroso”[8], determinado a “eliminar o protestantismo”[9]. Fernando era cognominado “o homem dos jesuítas”[10], que o ensinaram “a odiar os protestantes”[11]. Cantú, historiador católico, afirma que “Fernando não se sujeitou nunca a permitir aos reformados o livre exercício da sua religião em seus Estados hereditários”[12].

Sua obstinação, intolerância e fanatismo em querer suprimir o protestantismo a despeito dos votos de tolerância que então prevaleciam na Boêmia suscitou a guerra, que começou na Boêmia e depois ganhou proporções maiores. Mousnier comenta que “o imperador, discípulo dos jesuítas, mostrava-se disposto a exterminar o protestantismo do império”[13]. Como o «campeão da Contrarreforma», Fernando exigia em seus estados a conversão ou o exílio, buscando de todas as formas restaurar o catolicismo romano como a única religião do império e suprimir o protestantismo. Anos antes, o imperador Rodolfo II (1575-1612) havia assinado a Carta de Majestade, em que defendia as liberdades religiosas. Mas Fernando, querendo governar como um ditador totalitarista, “quis revogar as cartas-régias que garantiam as liberdades da Boêmia”[14].

Nessa época, a Boêmia 90% protestante[15], e mesmo assim “se mantinha firmemente apegada à liberdade de cultos”[16]. Ninguém era incomodado por ser católico ou protestante, em um clima de tolerância e pluralidade incomum para aqueles dias. Mas Fernando, por influência dos jesuítas, detestava essa pluralidade mais do que tudo e “quis lhes impor, com o absolutismo, a unidade católica”[17]. Isso não foi o pior: Fernando ainda queria “fazer do reino da Boêmia a base de sua potência monárquica”[18] – ou seja, o centro do seu império teocrático católico. Essa era uma verdadeira declaração de guerra aos protestantes, esmagadora maioria da população do estado. Não demorou para os massacres começarem e, com eles, a resistência dos boêmios, acostumados a pegar em armas para se defender desde os tempos de João Huss.

Rodríguez escreve:

Não tardaram efetivamente em surgir as consequências da proclamação de Fernando como sucessor no trono boêmio. Depois de algumas mudanças realizadas na administração e desfavoráveis aos protestantes, a minoria católica adotou uma atitude em extremo arrogante. Negou-se autoridade abertamente à Carta Majestade e a seus autores; alguns camponeses, estabelecidos em terras do domínio real, que se negaram a declarar-se católicos, sofreram o desterro; e nas cidades propriamente reais se dificultou aos protestantes a obtenção dos privilégios de cidadania, e em consequência o acesso aos cargos responsáveis administrativos nos domínios reais. Na mesma Praga regia a quase completamente protestante Altstadt (cidade velha) um Conselho municipal em que mais da metade de seus membros eram católicos; e a inquietude reinante se tornou em pânico, quando o dito Conselho declarou (novembro de 1617) necessária sua vinda para nomear ou destituir qualquer indivíduo do clero paroquial, e quando os documentos de fundação das numerosas igrejas de Praga (em sua maior parte utraquistas) foram submetidos à autoridade inspetora de juízes reais, e se recusou ao clero protestante o pagamento das dotações católicas. Procedimentos análogos se seguiram em outras cidades reais; e se tornou claro que, como nos domínios reais, seus moradores perderiam a liberdade de praticar sua religião. Ademais, o chanceler Lobkowitz logo encontrou oportunidade para tomar a seu cargo a censura de toda classe de impressos.[19]

Malucelli confirma que “o pretexto para iniciar o conflito foi dado pela Boêmia, onde a maioria da população, protestante, era oprimida por um monarca católico”[20], e Goldstone assegura que “a Guerra dos Trinta Anos começou com o aniquilamento das elites protestantes na província austríaca da Boêmia”[21]. Roberts, na mesma linha, declara que “as brigas religiosas irromperam novamente quando um imperador do século XVII, da família Habsburgo, fortemente imbuído dos princípios da Contrarreforma, tentou de novo fomentar o catolicismo. O resultado foi a apavorante Guerra dos Trinta Anos”[22]. Pirenne também comenta que “os imperialismos de Fernando II e de Filipe IV provocaram a guerra dos Trinta Anos”[23].

Dickens aborda os acontecimentos seguintes:

Mais violenta ainda é a reação eclesiástica dirigida pelo núncio João Caraffa. Os pastores são banidos da Boêmia, as escolas protestantes fechadas, a famosa Universidade de Charles e outros estabelecimentos de ensino superior entregues aos jesuítas. Muitas prisões fazem sujeitar as cidades, pelo menos aparentemente. Cerca de 36.000 famílias – um quarto talvez dos proprietários rústicos e da população urbana – preferem partir a aceitar o catolicismo, enquanto aos servos não é permitido escolher. A Alta Áustria é purgada da heresia, mediante medidas semelhantes.[24]

O estopim para a guerra em si foi a destruição de duas igrejas luteranas, em 1618[25]. Rodríguez diz que “em Klostergrab, o abade coroou uma série de arbitrariedades, mandando derrubar a igreja protestante, e manifestando assim a toda a população protestante da Boêmia que a Carta de Majestade era já um documento sem valor algum”[26]. Foi só depois de todas essas ações repressivas e ditatoriais que os boêmios rejeitaram Fernando como imperador e provocaram a Defenestração de Praga[27], como escreve Martinez:

Os protestantes haviam construído dois templos no arcebispado de Praga. Ambos os templos foram demolidos. Exasperados por este feito, os boêmios assaltaram o castelo de Praga e lançaram pela janela a dois governadores que administravam a Boêmia.[28]

Em síntese, a Guerra dos Trinta Anos é um acontecimento causado pela intolerância e fanatismo de um imperador germânico manipulado pelos jesuítas, o qual tentou suprimir à força o protestantismo mesmo contra as leis de tolerância então vigentes, e cujo tiranismo gerou represálias. A guerra que começou na Boêmia logo tomou proporções continentais, pois o imperador contava com o apoio da Liga Católica no extermínio dos protestantes boêmios, que por sua vez suplicaram a ajuda dos estados protestantes. Estava assim desenhada a primeira grande guerra europeia, que teria como principais proponentes do lado católico Espanha, Áustria, Hungria e Polônia (além dos estados católicos da Alemanha), e do lado protestante Suécia, Holanda, Inglaterra, Escócia e Prússia (além dos estados protestantes da Alemanha, entre eles a própria Boêmia).

Entendendo este panorama, fica patente e notório o sofisma daqueles que jogam nas costas do protestantismo a culpa pela Guerra dos Trinta Anos, só porque ela não ocorreria se a Reforma não tivesse existido. Essa é a mesma “lógica” de quem afirma que só existe estupro porque existem mulheres, ou que só existem assaltos porque existem vítimas. É literalmente uma inversão grosseira e criminosa para se culpar a vítima em lugar do malfeitor. Um imperador facínora e tirano exige conversão ou morte da parte dos protestantes, começa a destruir igrejas reformadas e a matar seu povo, e mesmo assim a culpa é dos protestantes por se defenderem e tentar garantir sua sobrevivência. É realmente um argumento canalha, que expressa bem o caráter e índole de seus proponentes.


A guerra

Fernando logo conseguiu o apoio de Filipe III da Espanha em sua guerra contra os boêmios. Com esse apoio, ele “capturou terras protestantes e fechou igrejas e escolas luteranas e reformadas na Boêmia, Áustria e Morávia”[29]. Isso se deu em novembro de 1620, quando o exército do imperador comandado por Maximiliano, o duque da Baviera, derrotou o exército de Frederico V na Montanha Branca, em Praga. Bleye diz que “a Boêmia se submeteu e o imperador derrogou a Constituição deste reino e proibiu a religião protestante”[30]. Enquanto isso, o exército espanhol invadiu e conquistou o Palatinado, um “tradicional bastião reformado”[31], onde agora estava proibida a pregação evangélica[32].

Fernando destituiu o rei protestante da Boêmia, retirou sua qualidade de eleitor e em seu lugar colocou justamente o chefe da Liga Católica, Maximiliano da Baviera. Como resultado, ele “tentou converter pela força os adversários da Igreja Romana, as cidades perderam os seus privilégios e avalia-se geralmente em 30.000 o número de exilados que, abandonando tudo o que possuíam, fugiram para os montes Tatras e se dispersaram através da Europa”[33]. A derrota dos protestantes neste período inicial da guerra “sacrificava a Boêmia, destruída como nação; a política local dos jesuítas – deportações e execuções – foi terrível”[34]. Sobre a devastação da Boêmia pelas forças católicas, Grimberg escreve:

Deram-se então na Boêmia horríveis perseguições contra os protestantes e os adversários do imperador. Entre os chefes da oposição, todos os que não tinham podido fugir foram executados; todos os que haviam participado na revolta viram os seus bens confiscados. Mais da metade das terras mudaram, assim, de mãos. Os pastores evangélicos foram expulsos do país ou lançados na prisão. Milhares dos seus fieis sofreram a mesma sorte. Os tchecos haviam perdido todos os seus chefes, daí resultando a germanização completa da Boêmia, da Morávia, da Silésia e da Alta e Baixa Áustria.[35]


Pirenne acrescenta:

Todas as liberdades tchecas foram derrogadas; a monarquia passou a ser hereditária; o catolicismo foi imposto como única religião, começando com isso a perseguição contra os protestantes, e os bens da nobreza tcheca foram confiscados em proveito do imperador, que os distribuiu a seus favoritos, ou os vendeu a entidades por ele constituídas.[36]

Os massacres na Boêmia continuavam, e o morticínio parecia não ter fim. Para ter uma ideia das cifras, a Boêmia contava mais de quatro milhões de habitantes no começo da guerra, e apenas 800 mil ao final dela[37]. Este verdadeiro genocídio que é muitas vezes ignorado ou pouco lembrado nas salas de aula é considerado até hoje um dos maiores crimes de guerra já cometidos, cuja proporção só consegue ser superada por regimes totalitários de muitos séculos mais tarde, quando passaram a existir armas de destruição em massa.

As regiões que mais sofreram com a guerra foram justamente as mais protestantes da Alemanha, nomeadamente Augsburgo, o Palatinado e a Boêmia[38]. Isso era em grande parte devido ao modus operandi do exército católico, que não visava apenas ganhar uma batalha ou subjugar um exército inimigo, mas recatolizar uma região inteira através da compulsão e violência. Mas não para por aí. Fernando sabia que não bastava o exílio, as conversões forçadas e os massacres, porque isso tudo já havia sido largamente colocado em prática na época de João Huss, e mesmo assim os boêmios se reergueram nas gerações futuras e mantiveram a fé reformada. Fernando compreendeu que era preciso fazer mais do que matar o corpo: a própria alma boêmia tinha que ser destruída.

Assim, Fernando, “apoiando-se na ideologia da Contrarreforma, implantou na Boêmia um regime autoritário que empreendeu a germanização das populações tchecas”[39]. De um momento para outro,

os camponeses se tornaram servos e, para impedir sua emigração, se concluíram tratados com Polônia e Hungria. O estatuto jurídico imposto aos servos era verdadeiramente desumano: proibição da língua e costumes tchecos; pena de morte para o adultério; trabalho obrigatório a partir dos quatorze anos de idade, em proveito dos senhores; impossibilidade de praticar um ofício sem sua autorização, e obtenção do consentimento dos mesmos para a celebração de matrimônios. Finalmente, a moeda nacional foi depreciada em metade e substituída por outra. Para acabar com o espírito nacional tcheco, Fernando II tratou de destruir sua cultura, o idioma alemão foi adotado como língua oficial e os livros tchecos foram requisitados.[40]

Pirenne adiciona que “a política de absoluta desnacionalização arruinou o país, e as cidades se despovoavam até o ponto de que em menos de um século a população passou de quatro milhões de habitantes a um milhão”[41]. Lamentavelmente, esse assassinato da cultura tcheca e a consequente morte da alma dos boêmios impregnada por Fernando II não pôde ser desfeito. Sob a égide de um catolicismo forte e autoritário, a Boêmia (hoje território da República Tcheca) continuou 96% católica romana até 1910, e hoje é um estado secular ateu, onde 79% da população consistem de ateus, agnósticos ou irreligiosos em geral, segundo o censo mais recente de 2011[42]. Do protestantismo ao catolicismo autoritário, e do catolicismo ao ateísmo, é no que Fernando e a Contrarreforma conseguiram transformar a Boêmia.

Mas Fernando não se contentou em aniquilar o protestantismo na Boêmia. Seu desejo, que era o anseio do papa e dos jesuítas que fizeram a sua cabeça, não era de exterminar os protestantes de um único estado, mas de exterminá-los no mundo todo. A «praga herética» tinha que ser eliminada a qualquer custo e em qualquer lugar. Este sempre havia sido o sonho do papado, desde a época de Lutero e das primeiras Dietas do império; desde Leão X e Clemente VII. Até agora eles só haviam conseguido essa façanha em grandes proporções na França, Espanha, Portugal, Itália, Áustria e em parte dos Países Baixos, mas agora tinham a chance de destruí-los ao fio da espada no continente inteiro, e não perderiam tamanha oportunidade.

Assim, a Liga Católica decidiu avançar e dar prosseguimento a seu regime totalitário também nos outros estados[43], o que suscitou a entrada de Cristiano IV da Dinamarca na guerra, com a ajuda de subsídios ingleses e tropas holandesas em auxílio dos protestantes[44]. Isso exigiu dos católicos a formação do maior exército já visto até então, o do capitão Wallenstein. Calcula-se que seu exército era composto de centenas de milhares de soldados, isso sem mencionar “o séquito de vivandeiros, comerciantes ambulantes, prostitutas e trabalhadores”[45]. Seu exército era “o maior e mais bem organizado empreendimento particular já visto na Europa antes do século XX”[46], e causou uma devastação sem igual na história da Alemanha.

Além das muitas mortes pela guerra provocadas pelos soldados a serviço de Wallenstein, milhões pereceram de fome. Huxley diz que “os sobreviventes comiam ervas e raízes, bem como as crianças e doentes, além de cadáveres há pouco enterrados”[47]. Uma das carnificinas mais conhecidas foi a de Magdeburgo, em 20 de maio de 1631, quando “seus habitantes tratados com brutal ferocidade”[48] e o exército católico assassinou “milhares dos habitantes da cidade”[49], incluindo os civis – velhos, mulheres e crianças – que não estavam envolvidos na guerra, mas que eram massacrados assim mesmo, por serem protestantes.

Coube a Wallenstein e ao conde de Tilly as maiores mortes da guerra, em sua maioria de civis assassinados covardemente, ou dos que pereceram em decorrência das indescritíveis devastações que assolavam a Alemanha. Suas centenas de milhares de soldados queimando campos, ocupando e pilhando cidades por todo o império obrigaram até os príncipes neutros a entrar na guerra para não ter que sofrer com a devastação, e os que permaneceram neutros viram suas terras serem devastadas enquanto abrigavam as tropas imperiais. Um clima geral de desolação e desesperança tomava conta da Europa protestante.

A ruína parecia estar completa. A causa protestante, perdida. Mas quando tudo indicava ser o fim da Reforma e o triunfo do papado, uma luz surge no fim do túnel. Essa luz não era uma nação protestante e nem um trem vindo em sua direção. Em vez disso, era nada a menos que a França católica, que decidiu entrar na guerra ao lado dos protestantes, embaraçar tudo e mudar drasticamente os rumos da guerra como nunca antes. Se você está se perguntando por que um país tão católico como a França – o mesmo que perpetrou a chacina da Noite de São Bartolomeu e que expulsou os huguenotes do país – entraria na guerra justamente contra a Liga Católica, recomendo que volte e leia o capítulo 3, onde já havíamos visto inúmeras vezes a França “salvar” a Reforma em seus primórdios, em uma guerra interminável com Carlos V que lhe atava as mãos e o impedia de usar toda a força contra os “inimigos internos”.

A França era, de fato, o maior inimigo político dos Habsburgos, que dominavam a Espanha e o Sacro Império havia séculos. Suas guerras políticas, que vez ou outra ganhavam uma trégua ou uma «falsa paz», nunca cessavam realmente. Mais do que ninguém, a França sabia as consequências de se deixar a Espanha dos Habsburgos alcançar um predomínio continental tão grande, que eram muito mais sérias e graves do que o não-extermínio dos protestantes. Assim, a França preferiu priorizar a segurança de sua nação em vez da eliminação da “heresia”, como a Contrarreforma exigia. Essa mudança inesperada nos planos equilibrou de novo as forças no cenário europeu, pois a França era o único país poderoso o suficiente para fazer frente à imponente Espanha, que, embora já em crise econômica, ainda contava com o maior contingente militar da Europa.

A entrada da França na guerra não era apenas uma ajuda militar considerável, mas tinha também um efeito moral. Alguns pequenos estados protestantes que ainda não haviam entrado na guerra por medo de sofrerem o mesmo massacre impiedoso suscitado pelos católicos na Alemanha, ao verem a decisão da França, tomaram coragem e declararam guerra a Fernando II também. Entre eles se destaca os cantões suíços e a Suécia de Gustavo Adolfo, que conseguiu muitos notáveis e improváveis triunfos mesmo com um exército modesto, até ser morto em batalha. Até mesmo alguns católicos italianos, como o duque de Saboia, entraram na guerra do lado protestante a fim de se livrar do domínio espanhol[50]. Por isso este segundo período da Guerra dos Trinta Anos passava a ser, antes de tudo, político.

Essa inesperada e indesejável mudança radical nos rumos da guerra deixou a Espanha de Filipe IV furiosa e desesperada, a qual começou a exigir a entrada na guerra de estados católicos que ainda não haviam enviado soldados para as batalhas, os quais “foram convocados a contribuir com a maior quantidade possível de recursos em homens e material”[51]. Dois casos são particularmente emblemáticos e tornariam as coisas ainda mais difíceis para a Espanha: Portugal e Catalunha. Naquela época, Portugal não era um país independente da Espanha, mas “em vez de somar seus exércitos ao dos espanhois, proclamou sua independência e elevou ao trono o seu vice-rei, o duque de Bragança, que foi proclamado com o nome de João IV. Imediatamente ao assumir o cetro, o novo rei de Portugal trama uma aliança com França e Holanda e declara guerra à Espanha”[52]. Nunca antes a expressão “o tiro saiu pela culatra” fez tanto sentido.

A Catalunha tomou uma decisão similar à de Portugal, respondendo às reivindicações da Espanha “com uma insurreição análoga à das Províncias Unidas, e erigindo-se em república independente (1640)”[53]. Essa rivalidade entre Espanha e Catalunha se estendeu ao longo dos séculos e tomou proporções cada vez maiores, com o problema prosseguindo até os nossos dias. Teimosos, a Espanha e o Sacro Império permaneceram guerreando quase sozinhos até 1648, quando após múltiplos reveses foram obrigados a aceitar a derrota no Tratado de Westfália, o qual “reconheceu a independência de Portugal e dos Países Baixos em relação à Espanha, e a liberdade de culto a reformados, luteranos e católicos nos territórios envolvidos na guerra”[54].

Assim, por ironia do destino, foi justamente a divisão católica que permitiu ao protestantismo sobreviver apesar de toda a perseguição instigada pelos jesuítas e de todo o projeto papal da Contrarreforma.


Resultados da guerra

Se por um lado os católicos exigiam o extermínio do protestantismo para encerrar a guerra enquanto venciam, por outro lado a vitória protestante não implicou em nenhuma violação das liberdades católicas. Nichols escreve sobre o acordo firmado entre a parte derrotada e a vencedora:

Concordou-se que todas as partes do império conservariam as formas de religião, protestante ou católica, que tinham em 1624. Este acordo acabou com a agressão da Contrarreforma e também com o progresso do protestantismo. Até 1930, o caráter religioso das regiões da Alemanha ainda permanecia o mesmo desde o tratado de paz. A tolerância religiosa garantida pelos governantes foi assegurada desde então, até os dias atuais. Foi uma grande conquista no terreno da liberdade de consciência. Só a Reforma conseguiria tal.[55]

Quem não gostou nada nada da paz foi, como sempre, o papado, que pretendia se aproveitar da guerra como um instrumento de elimação dos “hereges”, e por isso preferia que continuassem se matando até atingir este fim. Cantú diz que “o papa Inocêncio X protestou contra esta paz, como pouco religiosa”[56], Baker alega que a paz ocorreu “apesar da oposição oral do papa Inocêncio X”[57], Walker afirma que “o papa a denunciou”[58], Oliveira menciona a “oposição do papa Inocêncio X”[59] e acrescenta que o papa “em nenhum momento respeita os termos da Paz de Westfália, inclusive continuando nos seus esforços para recatolizar através da subversão e diplomacia”[60].

Quem também se indignou com o cessar das hostilidades foram os jesuítas, que, segundo Johnson, “desempenharam um papel fundamental na Guerra dos Trinta Anos, tanto em seu início e na ‘conversão’ forçada da Boêmia quanto no impedimento de uma paz conciliatória após as vitórias do exército protestante sueco, sob o comando de Gustavo Adolfo”[61]. Quem mais sofreu com a atuação dos jesuítas foi a Boêmia, estado protestante e livre no início do século XVII, mas “as vicissitudes políticas da Guerra dos Trinta Anos e o governante católico romano, reforçado pelo zelo missionário dos jesuítas, eliminaram quase que totalmente o protestantismo”[62].

A Guerra dos Trinta Anos deixou a Alemanha arruinada. “Por causa dela, muita coisa da Alemanha foi perdida. Cidades e vilarejos prósperos foram dizimados ou destruídos”[63]. Walker assinala que “a população decaíra de dezesseis milhões a menos de seis. Os campos estavam devastados. O comércio e a indústria, destruídos. Acima de tudo, a vida intelectual estagnara, a moral se tornara áspera e corrupta, a religião estava gravemente prejudicada”[64]. Grimberg também descreve os horrores deixados pela guerra:

Inúmeras aldeias e burgos da Alemanha tinham sido completamente aniquilados, arrasados; os campos ficavam por cultivar, estradas e pontes encontravam-se em ruínas. Em certas regiões, os lobos e outros animais ferozes podiam multiplicar-se com todo o sossego e atacavam até, em bandos, a população das cidades. A angústia da época exprimia-se nas suas visões do Apocalipse. Muitos supunham o fim do mundo muito próximo.[65]

Pirenne diz que “as lutas e miséria que havia suportado o povo alemão durante aquela guerra interminável, imposta por Fernando II para conseguir uma unidade que não possuía e nem desejava, haviam sido tão crueis como vãs, e mais de um século ia ser necessário para voltar a uma vida normal”[66]. Não é de se espantar que apologistas católicos desonestos usem a Alemanha do século XVII como um exemplo de “país protestante artrasado”, sem mencionar que este atraso foi causado justamente pelo imperador católico facínora e a Igreja que o apoiava.

Os números exatos das vítimas da guerra são desconhecidos, mas há historiadores como Cairns que falam em um terço da Alemanha[67], e outros como Curtis que apontam metade ou mais da população[68]. Este foi o preço pago pela Contrarreforma, pela intolerância papal e pela obsessão em se aniquilar os “hereges” a qualquer custo. Não surpreende que mesmo diante desse cenário tão calamitoso de ruína total, o papa e os jesuítas preferissem que se continuasse matando em vez de encerrar as hostilidades na paz de Westfália.

Mesmo sem conseguir êxito total, o papa pôde se orgulhar do fato de que “territoriamente a Igreja Católica Romana saiu da guerra em melhor situação do que quando entrou nela, às expensas do protestantismo. Foi dentro do protestantismo, e notadamente em uma de suas igrejas, a dos Irmãos Boêmios, que foi a maior vítima, na qual novos fluxos de vida, sobretudo, surgiram”[69].  Não obstante, isso não foi muito comemorado em Roma, que há muito tempo esperava por muito mais. Pirenne destaca que “o fracasso da ofensiva da Contrarreforma faria a Europa adaptar-se politicamente à diversidade ideológica nascida ao calor de sua evolução religiosa, econômica e social”[70].

A guerra, que começou “pelo esforço da Igreja Romana”[71], mostraria a ela mesma que “o protestantismo não podia ser derrotado com armas”[72].

• Compartilhe este artigo nas redes:

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


- Siga-me no Facebook para estar por dentro das atualizações!


- Baixe e leia os meus livros clicando aqui.

- Acesse meu canal no YouTube clicando aqui.




[1] MALUCELLI, Laura; FO, Jacob; TOMAT, Sergio. O livro negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007, p. 182.

[2] NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 188.

[3] BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia de España: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed. Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954. v. 2, p. 719.

[4] OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998, p. 226.

[5] BAKER, Robert A. Compendio de la historia cristiana. El Paso: Casa Bautista de Publicaciones, 1974, p. 245.

[6] LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do Cristianismo: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006. v. 2, p. 1197.

[7] ibid.

[8] ibid.

[9] ibid.

[10] GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940, p. 171.

[11] CAIRNS, Earle Edwin. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 321.

[12] CANTÚ, Cesare. História Universal. São Paulo: Editora das Américas, 1954. v. 22, p. 202.

[13] MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações: Os Séculos XVI e XVII – Tomo IV. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960. v. 1, p. 187.

[14] RIBARD, André. A Prodigiosa História da Humanidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964. v. 2, p. 50.

[15] LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do Cristianismo: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006. v. 2, p. 1000.

[16] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 146.

[17] ibid, p. 202.

[18] ibid.

[19] RODRÍGUEZ, Eduardo Ibarra. Historia del mundo en la edad moderna. 2ª ed. Barcelona: Editorial Ramon Sopena, S. A., 1955. v. 4, p. 50-51.

[20] MALUCELLI, Laura; FO, Jacob; TOMAT, Sergio. O livro negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007, p. 179.

[21] GOLDSTONE, Jack. História global da ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa: Edições 70, 2010, p. 82.

[22] ROBERTS, J. M. O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001, p. 469.

[23] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 202.

[24] DICKENS, A. G. A Contrarreforma. Lisboa: Editorial Verbo, 1972, p. 162.

[25] FERREIRA, Franklin. A Igreja cristã na história: das origens aos dias atuais. São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 187.

[26] RODRÍGUEZ, Eduardo Ibarra. Historia del mundo en la edad moderna. 2ª ed. Barcelona: Editorial Ramon Sopena, S. A., 1955. v. 4, p. 51-52.

[27] OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998, p. 226.

[28] MARTINEZ, Jesus P. Historia Universal: Edad Moderna. Madrid: Ediciones y Publicaciones Españolas, S. A., 1960. v. 3, p. 70.

[29] COLLINS, Michael; PRICE, Matthew A. História do Cristianismo: 2000 anos de fé. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 153.

[30] BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia de España: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed. Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954. v. 2, p. 720.

[31] FERREIRA, Franklin. A Igreja cristã na história: das origens aos dias atuais. São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 188.

[32] ibid.

[33] GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940, p. 172-173.

[34] RIBARD, André. A Prodigiosa História da Humanidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964. v. 2, p. 50.

[35] GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940, p. 172.

[36] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 204.

[37] GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940, p. 190.

[38] ibid.

[39] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 251.

[40] ibid, p. 204.

[41] ibid, p. 204-205.

[42] CZECH STATISTICAL OFFICE. Population by religious belief and by municipality size groups. Disponível em: <www.czso.cz/sldb2011/eng/redakce.nsf/i/tab_7_1_population_by_religious_belief_and_by_municipality_size_groups/$File/PVCR071_ENG.pdf>. Acesso em: 03/07/2018.

[43] WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, 1967. v. 2, p. 126.

[44] MARTINEZ, Jesus P. Historia Universal: Edad Moderna. Madrid: Ediciones y Publicaciones Españolas, S. A., 1960. v. 3, p. 71.

[45] MALUCELLI, Laura; FO, Jacob; TOMAT, Sergio. O livro negro do Cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007, p. 180.

[46] KIERNAN, Victor G. State and Society in Europe: 1550-1650. Oxford: Blackwell, 1980.

[47] HUXLEY, Aldous. L’Emineza grigia. Milão: Mondadori, 1966, p. 243.

[48] WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, 1967. v. 2, p. 127.

[49] COLLINS, Michael; PRICE, Matthew A. História do Cristianismo: 2000 anos de fé. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 153.

[50] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 211.

[51] ibid.

[52] ibid.

[53] ibid.

[54] FERREIRA, Franklin. A Igreja cristã na história: das origens aos dias atuais. São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 188.

[55] NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 189.

[56] CANTÚ, Cesare. História Universal. São Paulo: Editora das Américas, 1954. v. 22, p. 201.

[57] BAKER, Robert A. Compendio de la historia cristiana. El Paso: Casa Bautista de Publicaciones, 1974, p. 247.

[58] WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, 1967. v. 2, p. 129.

[59] OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998, p. 228.

[60] ibid, p. 229.

[61] JOHNSON, Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 366-367.

[62] LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do Cristianismo: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006. v. 2, p. 947.

[63] ibid, p. 1208.

[64] WALKER, Williston. História da Igreja Cristã. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, 1967. v. 2, p. 130.

[65] GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940, p. 190-191.

[66] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 217.

[67] CAIRNS, Earle Edwin. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 323.

[68] CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 134.

[69] LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do Cristianismo: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006. v. 2, p. 1208.

[70] PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953. v. 3, p. 213.

[71] BAKER, Robert A. Compendio de la historia cristiana. El Paso: Casa Bautista de Publicaciones, 1974, p. 241.

[72] ibid, p. 247.


ATENÇÃO: Sua colaboração é importante! Por isso, se você curtiu o artigo, nos ajude divulgando aos seus amigos e compartilhando em suas redes sociais (basta clicar nos ícones abaixo), e sinta-se à vontade para deixar um comentário no post, que aqui respondo a todos :)

121 comentários:

  1. Esses livros enormes que você cita, você lê todo ou apenas trechos? Deve demorar pra caramba.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu leio tudo aquilo que é referente ao tema. Com alguns isso implica na leitura do livro todo (ex: "Reformas na Europa" do Lindberg e "A Reforma" do Lindsay), e com outros isso implica apenas na leitura do capítulo que eu preciso ler para esse trabalho (ex: livros de "História Universal"). E demora sim :/

      Excluir
    2. Avalie: https://youtu.be/Z78iGV4Mf1E

      Excluir
    3. Só perde em diversão para os artigos do Fernando Nascimento.

      Excluir
    4. "Só perde em diversão para os artigos do Fernando Nascimento"

      Fernando Nascimento é apelido. O verdadeiro nome dele é Fernando Fedorento :)

      Excluir
    5. Edmund Burke era católico ou protestante?

      Excluir
  2. Para o Astrolavo os jesuítas eram todos seres bonzinhos... Mas a verdadeira História o desmente.

    ResponderExcluir
  3. Um exemplo de como um anacronismo pode zuar o entendimento de uma época passada(ou uma cultura passada).

    https://www.biblicalarchaeology.org/daily/biblical-topics/bible-interpretation/were-mary-and-joseph-married-or-engaged-at-jesus-birth/

    Deus lhes ilumine!

    ResponderExcluir
  4. Uma coisa que achei estranha nesse artigo(um outro que vou linkar)

    :https://members.bib-arch.org/bible-review/4/5/2

    Porque um cara falou tal coisa assim, em um comentario do artigo acima?:"That is a damnable heresy, and I’ll pray that you lost souls will be saved by the truth. Cancel my subscription and return my money immediately.
    God have mercy on you for what you are doing with His word.
    If by any chance I have renewed my subscription, please cancel it"

    Fiquei em duvida, pois não me aprece que o autor do artigo falou(no pouco que tenho aceso) heresia nenhuma. Mas ai eu achei isso aqui! Uma nota de rota pé do artigo: https://members.bib-arch.org/bible-review/4/5/2/en/1

    Me parece que temos um Católico meio nervoso aqui! =O

    (Recomendo que entre nessa pesquisa aqui:

    https://www.biblicalarchaeology.org/search-results/?cx=008617488963096700126%3As8p_za8hcn0&cof=FORID%3A10&ie=UTF-8&sa=GO&q=Virgin+Birth&siteurl=www.biblicalarchaeology.org%2Faccount%2F&ref=&ss=2063j744335j8

    Ela tem muito material interessante sobre a concepção virginal(e outras varias coisas)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nada anormal, qualquer coisa que um católico não goste ou discorde ele vai dizer que é heresia, vai te mandar para o inferno, lançar pragas divinas e tudo mais. Nada de novo, eles são assim mesmo.

      Excluir
  5. Avalie e responda, por favor:
    https://www.youtube.com/watch?v=LEQ6f_PxX4g&feature=youtu.be

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desculpa, eu não suporto olhar pra cara desse sujeito, sempre que alguém me passa eu fecho o vídeo e peço para resumir o conteúdo. Se puder resumir o conteúdo por escrito com as principais acusações a serem refutadas, fique à vontade.

      Excluir
  6. Banzoli kkkkkk

    https://scontent.fjdo1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/38476943_1503662023066729_2610297847664345088_n.jpg?_nc_cat=0&oh=ce5034c961480478e64b64532d9a4e8e&oe=5C02502D

    ResponderExcluir
  7. não concordo em nada com esta universal e suas novelinhas da record, mas pelo amor de Deus os católicos tão pirado: https://cinema.gospelprime.com.br/catolicos-boicote-jesus-virgindade-maria/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não pode falar sobre a Bíblia que eles boicotam, sempre foi assim. Antes "boicotavam" a própria Bíblia (a censuravam e proibiam sua leitura), agora boicotam os fatos que a Bíblia mostra. De minha parte, nenhuma surpresa.

      Excluir
  8. Lucas o que você tem a dizer sobre Natal, Páscoa e festa de aniversario serem discutidas hoje como oriundas do paganismo?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sobre natal eu comento aqui:

      http://ocristianismoemfoco.blogspot.com/2017/12/cristao-pode-celebrar-o-natal.html

      Sobre os outros eu não tenho artigo ainda mas se aplica a mesma lógica desse do natal.

      Excluir
    2. Eu sou a favor de abolir completamente a celebração do Natal. Em primeiro lugar, não há a menor evidência bíblica ou extrabíblica de que Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro. E em segundo lugar, Cristo nunca pediu e muito menos exigiu que o seu nascimento fosse celebrado. Cristo exigiu que a sua morte e ressurreição fossem celebradas, não seu nascimento. Por esse detalhe já acho patética a ideia de se convencionar uma data para celebrar o nascimento de Cristo. E em terceiro lugar, a celebração do natal, ainda que instituída sob um pretexto simbólico de celebrar o nascimento de Jesus não contribuiu em nada para abolir o espírito pagão da antiga saturnália.

      Excluir
  9. Avalie:

    https://www.youtube.com/watch?v=W6pAy0r7c_A

    Se achar o vídeo longo demais poderia analisar pelo menos os cinco primeiros minutos. Pois gostaria que você avaliasse as ponderações do Bernardo Küster sobre a Teologia da Libertação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu não entendi, é pra comentar o vídeo em si ou as as ponderações do Bernardo Küster sobre a Teologia da Libertação? Porque o vídeo que você me passou não tem nada a ver com isso (não assisti ainda, mas fala do Mandela e é do Olavo e não do Bernardo). Acho que você me passou o vídeo errado, confirma aí.

      Excluir
    2. Desculpa pelo erro, aqui está o link correto:

      https://www.youtube.com/watch?v=k9ns0a88WFA

      Excluir
    3. O Bernardo fala bem sobre TL (a propósito, assisti o vídeo inteiro, é um vídeo bom de se assistir), mas a metodologia que a TL usa é apenas a mesma que tradicionalistas como ele usam sobre Inquisição, cruzadas e outros aspectos: o revisionismo. Os teólogos da libertação reinterpretaram a Bíblia e a história à sua maneira, exatamente como faz o grupo que ele representa e divulga, com a única diferença de que são revisionismos na direção de polos opostos (um para a extrema-esquerda, outro para o fanatismo católico). Quando se combate o revisionismo sendo um revisionista não passa muita credibilidade, por melhor que seja em desmascarar o primeiro revisionismo.

      Excluir
  10. Lá vou eu novamente mandar link da BAS(Biblical Archaeology Society). Esse aqui é bem interessante; é sobre um papiro Egípcio que contem o salmo 20 e outros 2 salmos que não estão na Bíblia. "Mas porque não estão na Bíblia?" Me perguntam. Acho que a resposta o autor fala: "The two other psalms of the Amherst papyrus are not in the Bible. That does not make them any less valuable from a historical and literary point of view. These were songs the Israelites chanted before their religion turned monotheistic." Ou seja, eram 2 salmos politeístas(não inspirados).

    Vou deixar o artigo aqui(está em inglês): https://www.biblicalarchaeology.org/daily/ancient-cultures/ancient-near-eastern-world/egyptian-papyrus-israelite-psalms/?mqsc=E3978043&utm_source=WhatCountsEmail&utm_medium=BHDDaily%20Newsletter&utm_campaign=ZE8A8F30

    Deus lhes ilumine!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só um adendo aqui: Não acredite em 100% das coisas que falo e comento sobre os links que mando(como esse aqui da BAS). SEMPRE vejam o link e confira se minha interpretação está correta. Pois eu posso estar errado e não sei disso, e posso induzir vocês ao erro.

      Deus lhes ilumine!

      Excluir
  11. Iae, Lucas! Como vai? Diga sua opinião sobre esse vídeo, principalmente os livros que ele recomenda aos 6:44 até7:19, e diga se você já comentou sobre esses livros que ele fala nesses minutos que eu falei ae:

    https://www.youtube.com/watch?v=tnFfsyCmTT4

    Deus lhe ilumine!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O "Manual Politicamente Incorreto das Cruzadas" é uma bela de uma porcaria revisionista sem nenhuma base histórica. O da "Inquisição: Um Tribunal de Misericórdia (risos)", o próprio autor assume ser um revisionista, é só mais um proselitista repetindo as mesmas mentiras dos outros livros católicos revisionistas do gênero, e o "Como a ICAR construiu a civilização ocidental" é motivo de piada no meio acadêmico. Basicamente são livros escritos na mesma intenção: revisar a história de forma desonesta e manipuladora de um modo a exaltar o catolicismo e demonizar tudo o que há de oposição. São livros que contradizem diretamente os próprios documentos católicos antigos.

      Excluir
    2. Mas você já leu o "Inquisição: Um Tribunal de Misericórdia"?

      Excluir
    3. Não, que eu saiba foi lançado recentemente e eu estou sem tempo. Mas diante de todas as resenhas do livro e da descrição do próprio autor está claro se tratar do mesmo tipo de material da "Inquisição em seu Mundo", do João Bernardino Gonzaga. Você pensa que vai encontrar algo novo, e quando vê é apenas o mesmo repeteco revisionista de sempre.

      Excluir
  12. Eai banzoli, é verdade que durante a idade media, a maioria das pessoas não sabiam ler?
    Pois se fosse assim não adiantaria a ICAR liberar Bíblia para o pessoal que nem ler sabia..

    Bomm pelo menos, eu acho

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Eai banzoli, é verdade que durante a idade media, a maioria das pessoas não sabiam ler?"

      Sim.

      "Pois se fosse assim não adiantaria a ICAR liberar Bíblia para o pessoal que nem ler sabia"

      São dois erros diferentes: não liberar a Bíblia e não alfabetizar o povo. O fato de errar em uma coisa não justifica errar em outra coisa, pelo contrário, apenas acumula os erros. E uma coisa importante a se mencionar é que não precisava todo mundo saber ler para conseguir saber o que a Bíblia diz; se uma única pessoa da família soubesse ler, ela poderia recitar para as outras pessoas, era o que acontecia frequentemente nos países protestantes na época em que não havia 100% da alfabetização ainda. E dessa forma todos "liam" a Bíblia, mesmo sem todos serem alfabetizados.

      Excluir
    2. Banzoli, será que os tridentinos sempre foram burros desse jeito?

      Excluir
    3. Eu não sou tridentino, foi apenas uma pergunta

      Excluir
    4. Eu sei, eu só respondi sobre os tridentinos mesmo, não sobre você. Abs.

      Excluir
  13. Desculpa pela pergunta fora de contexto. Em sua opinião(espero que em Espírito)qual o significado de "banqueiros" em Mateus 25.27? Marco Antonio.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O "banqueiro" ali é um alegoria, a descrição está dentro de uma parábola que vai de Mateus 25:14 até Mateus 25:30. Ou seja, não se trata de nenhum banqueiro literal. O significado da alegoria é que aquele servo não devia ter escondido o seu talento, mas o usado, mesmo que isso significasse arriscar muita coisa (arriscar seu conforto pessoal, sua credibilidade, seu lazer, sua segurança física e etc). Mas aqueles que recebem dons de Deus e mesmo assim preferem não usá-los por medo ou covardia receberão julgamento. Eu não vejo uma necessidade de se dar alguma interpretação específica aos "banqueiros", pois nem toda parábola de Jesus tem um significado elemento por elemento. Muitas vezes há elementos que estão ali apenas para efeitos parabólicos e não com um significado oculto e maior por detrás, é o que eu penso dessa parte.

      Excluir
    2. Obrigado pela resposta. Há algum tempo que penso que aqueles que multiplicaram os talentos representam os cristãos que "põem a mão na massa", enquanto entregar aos "banqueiros" significaria ajudar ou apoiar (financeiramente ou por outro meio) aqueles. Marco Antonio.

      Excluir
  14. O que vc acha do monasticismo?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acho um despropósito, o oposto do que Cristo nos chamou a ser. Ele nunca quis que seus discípulos vivessem isolados do mundo, mas precisamente o contrário:

      "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mateus 5:14-16)

      Excluir
    2. Esperava essa resposta. Eu concordo. Zuínglio transformou monastérios na Suiça em orfanatos, o que é muito melhor.

      Excluir
    3. Um período de maturidade espiritual, estudo da Palavra, crescimento, meditação, etc.. é bem interessante. O problema é que essa 'preparação'/'experiência' geralmente é dominada por católicos romanos (até onde conheço). E os falsos ensinos geram desequilíbrios - vide casos de pedofilias e outras perversões sexuais.
      Se fosse com: 1) Líderes coerentes com o Evangelho, 2) pessoas buscando mais de Deus e de Sua Palavra e 3) com doutrinas/ensinos saudáveis das Escrituras Sagradas.
      Dariam frutos, muito melhores.
      0bs: outra coisa a se pensar é sobre o tempo investido. E qual o propósito de vida, até pq não seriam desenvolvidos habilidades e conhecimentos ~ caso optasse futuramente uma profissão.

      Excluir
    4. Qualquer estudo pessoal, conhecimento ou espiritualidade só tem propósito se for para alcançar outras almas para Cristo, não para se manter enclausurado em algum lugar distante da sociedade. Já pensou como seria se Paulo, Pedro e os demais apóstolos ficassem "presos" em mosteiros em vez de saírem pelo mundo pregando o evangelho a toda criatura e convertendo muita gente? Provavelmente estaríamos adorando os deuses romanos hoje. Quem entende o evangelho como algo "para mim" em vez de "para os outros" na verdade ainda precisa aprender muito. Deus quer o nosso crescimento pessoal sim, mas desde que isso seja útil para a edificação do próximo também. É o que eu penso.

      Excluir
  15. Lucas boas notícias:
    O Vice do Bolsonaro vai ser o General Mourão! Aleluia! Aquele vagabundo do "príncipe" Luís Felipe não foi cotado! Pelo menos uma boa notícia, embora preferiria a Janaína Paschoal. Antes um General que ao menos fez algo pelo país que um príncipe vagabundo que vive militando pela volta da monarquia católica.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não que eu ache o general Mourão um bom nome (muito pelo contrário), mas também fiquei aliviado por não ter sido o "príncipe".

      Excluir
    2. Caro Anônimo , o tal príncipe que você acaba de chamar de " vagabundo " tem MBA pela Universidade de Stanford . O Luís Phillipe e muito equilibrado em relação a monarquia. Nunca o ouvi defender catolicismo como religião vigente além de ser extremamente honesto e com propostas interessantes. O Próprio Franklin Ferereira o chamou para dar palestra em seu seminário. Por favor mostre respeito pelo próximo e apague esse seu comentário que é um desserviço ao Reino De Deus ( parece até romanistas xingando) . Se fosse você Lucas faria o mesmo .

      Excluir
    3. Também não acho que o General Mourão seja a melhor opção, muito pelo contrário, acho ele muito radical, extremista e antidemocrático, discordo dele em quase 70% do que ele Fala (principalmente com relação ao que aconteceu na Ditadura militar, mas infelizmente esse fato os bolsominions preferem ignorar). Não acho que seja a melhor opção, mas com certeza prefiro mil vezes uma viúva da Ditadura, a um monarquelho vagabundo que nunca fez nada para ninguém e ainda quer a volta da monarquia pra ter privilégios. Eu sinceramente falando detesto todos os descendentes da família real, os Bragança são a escória da história brasileira.

      Excluir
    4. O legal é que agora se fizerem o impeachment do "capitão" assume o "general", ainda mais radical em sua visão política (ou seja, eles vão ter boas razões para evitar isso).

      Excluir
    5. Caro Anónimo, após uma breve pesquisa que fiz a respeito do Sr. Luís Philipe pude perceber que realmente estive me equivocado, e tal como um homem me arrependo do que falei, pesquisei sobre o Sr. Luís Philipe e embora ele seja monarquista, não tenho nada contra a pessoa dele, embora ele seja um monarquista equilibrado e ajuizado, tente me entender, falei aquilo em um momento de raiva, pois, ao meu ver 95% dos monarquistas são católicos tridentinos romanistas, que ao meu ver, querem usar a monarquia como forma de tentar restaurar o catolicismo como religião oficial e proibir cultos religiosos, e transformar esse país em uma Arábia Saudita católica. Não sei se você sabia, mas esse movimento monarquista foi criado na década de 80 pela TFP, um grupo católico tridentino tradicionalista criado pelo romanista fanático Plínio Corrêa de Oliveira, eu estou arrependido verdadeiramente do que disse a respeito do Sr. Luís Philipe, mas deixo claro que não tenho nada contra a pessoa dele, mas sim com relação a esse "movimento" monarquista que foi criado justamente pelos próprios romanistas para tentar restaurar o catolicismo como religião oficial. Ele pode até ser um monarquista moderado, mas 95% dos monarquistas, tem alguma ligação com os católicos tridentinos romanistas da TFP, inclusive o próprio D. Bertrand (que a propósito é um católico tridentino fanático) certa vez afirmou que jamais permitiria (se fosse rei é claro) que seus filhos se casassem com plebeus. Ele afirmou isso em uma entrevista a rede BBC na época do casamento real. Não tenho nada contra a pessoa dele, mas não aceito esse movimento monarquista. (Sou cristão protestante conservador de direita, mas não sou monarquista, e nem sou obrigado a ser, eu nasci republicano e serei republicano até o meu último suspiro).

      Excluir
    6. Ps. Pelo menos com o General Mourão, a esquerda não terá desculpa para planejar um processo de impeachment.

      Excluir
    7. Tirando o Bolsonaro do poder vai ficar ainda pior pra eles :D

      Excluir
  16. Abençoado seja grandemente,por todo seu trabalho.

    Você poderia fazer uma lista com os nomes usados em seus livros,referente a pesquisadores,historiadores e obras que dão respaldo aos escritos bíblicos e demonstram a sua veracidade?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado! Sobre veracidade da fé cristã, os maiores defensores da atualidade são William Lane Craig, John Lennox, Dinesh D'Souza, Alvin Plantinga, Norman Geisler, Frank Turek, Alister McGrath, Timothy Keller e Lee Strobel. Você pode ver uma lista de livros (desses e de outros autores) aqui:

      http://ateismorefutado.blogspot.com/2014/12/livros-recomendados.html

      Excluir
    2. Qual a sua opinião sobre o G.K.CHESTERTON ????
      Segundo os catolicos, ele foi um ex-Anglicano que se converteu ao catolicismo e com os seus livros revolucionou a Apologética cristã refutando os "Grandes" filósofos Ateus de seu tempo.
      No início eu achava que era apenas mais um Papista, porém pesquisando descobri que ele teve muita importância para o conversão do Lewis e que já foi citado por muitos protestantes.
      OQ acha dele???

      Excluir
    3. Na verdade quem teve importância na conversão de Lewis foi o Tolkien, não Chesterton, talvez você esteja se confundindo. De todo modo ele era as duas coisas, apologista católico anti-ateu e antiprotestante também (enquanto os apologistas católicos modernos costumam ser apenas antiprotestantes mesmo).

      Excluir
    4. Sim, o Tolkien teve mesmo uma grande importância para o reencontro de "Jack" com Deus, porém os livros CHESTERTON o ajudaram muito nesse processo. Segundo o próprio Lewis o livro "O Homem Eterno" que fez ele retornar para o Cristianismo Anglicano.

      Excluir
  17. Parabéns, mais um artigo fantástico. :)

    ResponderExcluir
  18. Lucas, por que você acha que Cristo tinha que ser homem, e não uma mulher?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ele não "tinha" que ser homem, mas naquela sociedade os mestres (rabis) que faziam discípulos eram todos homens, então fazia mais sentido vir como um homem do que como uma mulher (embora em sua condição celestial não fosse nem um nem outro, porque Deus é assexuado).

      Excluir
  19. Iae, Lucas! Gostaria de saber qual dos dois é pior(ou ambos são do mesmo nível): Um cara que induz o outro ao erro(sabendo que aquilo é errado; como assassinar alguém), ou o cara que foi induzido ao erro?

    Deus lhe ilumine!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acho que os dois são igualmente culpados e criminosos, mas se tivesse que escolher o pior, eu diria que é quem induziu ao erro.

      Excluir
  20. Banzolao o movimento revisionista da Inquisição no Brasil se fortaleceu com Olavo de Carvalho?

    ResponderExcluir
  21. Já viu essa, Dr. Lucas?

    http://radioimprensa.com.br/papa-muda-doutrina-da-igreja-e-condena-pena-de-morte/

    Mudança na doutrina da igreja? Mas os católicos não dizem que a igreja nunca mudou suas dotrinas? rsrsrs...

    No parágrafo 2267 do catecismo dizia:

    "A DOUTRINA TRADICIONAL DA IGREJA, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, NÃO EXCLUI O RECURSO À PENA DE MORTE, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor" (realce meu)

    Ou seja, o catecismo dizia que a pena de morte nesse caso citado estava de acordo com a tradição, pois fala DOUTRINA TRADICIONAL. Mas agora o Papa Francisco diz:

    “A IGREJA ENSINA, À LUZ DO EVANGELHO, QUE A PENA DE MORTE É INADMISSÍVEL, porque atenta contra a inviolabilidade e a dignidade da pessoa, e se compromete com determinação com sua abolição em todo mundo” (realce meu)

    Agora, segundo o Papa Francisco, a igreja não admite mais a pena de morte, pois isso está de acordo com o evangelho. Então, das duas uma: ou o Papa Francisco está desobedecendo a tradição, ou os outros Papas estavam desobedecendo o evangelho.

    E agora, José? Rsrsrs...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu ia fazer um artigo sobre isso e juntar com outras vezes em que os papas mudaram de opinião sobre algo, mas desisti da ideia depois de ver o quão gigantesco o artigo iria ficar com o tanto imensurável de situações do tipo...

      Excluir
  22. parece que o aborto voltou a ser discutido na politica brasileira e uns"cristãos" políticos tão defendendo a legalização: https://noticias.gospelprime.com.br/pastora-biblia-defender-aborto-stf/ (sem esquecer daquela ONG chamada Católicas na luta pelo aborto algo assim, que dizem que Maria foi consultada por Deus para ter um filho e portanto o aborto deveria ser legalizado (?)).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sempre irá existir falsos cristãos nominais a favor disso ou daquilo, mas quem realmente tem o Espírito Santo e é cristão genuíno jamais irá apoiar o assassinato de inocentes, seja dentro ou fora do ventre da mãe.

      Excluir
  23. Banzolii, Ao fazermos a conta em questão ao dilúvio e Matusalém, as contas dão certo, porém:

    • Como sabemos que Matusalém morreu antes e não no dilúvio?

    • E o filho de Matusalém? Morreu no dilúvio?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. • Como sabemos que Matusalém morreu antes e não no dilúvio?

      Isso não tem como saber ao certo. Geralmente se presume que Matusalém foi um homem justo porque seu pai foi Enoque (um homem justo) e seu filho foi Lameque, que foi o pai de Noé, um justo. Mas isso não tem como precisar com certeza. Se ele realmente foi um homem justo então morreu algum tempo antes do dilúvio, caso contrário pode ter morrido no próprio dilúvio.

      • E o filho de Matusalém? Morreu no dilúvio?

      A Bíblia só menciona nominalmente Lameque, só que ele viveu "apenas" 777 anos, então morreu antes do dilúvio (e antes do próprio Matusalém).

      Excluir
  24. Lembro de uma vez que o Profeta Samuel omitiu uma coisa para Saul(por recomendação de Deus até). Não séria omissão uma forma de mentira?

    Deus lhes ilumine!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Omitir é diferente de mentir. Omitir consiste em não dizer uma informação, mentir consiste em dar uma informação falsa. Por exemplo, alguém me pergunta a cidade onde eu moro, eu não respondo nada ou de forma genérica respondo que "moro no sul do Brasil" (omitindo a cidade específica), isso é omissão, mas não mentira, porque eu não dei nenhuma informação falsa (mentirosa). Agora, se eu respondesse "Rio Branco" quando na verdade eu não moro em Rio Branco, aí sim seria uma mentira.

      Excluir
  25. Banzolão, você já viu uns malucos por aí na internet dizendo que o nome Deus é pagão, pois tem origem em Zeus, o deus grego? O que falta esse povo inventar? O Sabinão destrói a argumentação deles kkk:

    https://www.youtube.com/watch?v=69tLcVw30mA

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa palhaçada é só em língua portuguesa, já repararam? Isso é coisa de quem não tem o que fazer. Em Português é muito fácil dizer que Deus vira Zeus ou vice e versa. Quero ver virar Zeus, por exemplo em italiano, Dio

      Como é Zeus em italiano? Será que é Zios?

      Golt ( Alemão ) Aqui Zeus deve ser Zolt!!!


      Zung ( Chinês ) Aqui é o que, Zung?

      Bokh ( Russo ) E aqui é Zoch?

      Dieu (Francês) Aqui deve ser Zieu


      Alon

      Excluir
    2. Muito bom, Alonzão. Faz sentido. Parabéns :)

      Excluir
    3. Daqui a pouco ele faz um perfil chamado Amigo do Alonzão

      Excluir
    4. Não dê a ideia? Por que?

      Excluir
  26. Eai lucas, por que você acha que João disse que se confessarmos os nossos pecados Deus é fiel e justo para nos perdoar? Sendo que Jesus ja pagou pelos nossos pecados, e no momento em que o aceitamo-o como nosso salvador, ele nos perdoou.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. No momento em que aceitamos Jesus ele nos perdoa dos pecados que já cometemos. Mas os que ainda vamos cometer nós precisamos confessá-los a Deus e pedir perdão. Não é como se "ah, Jesus já morreu por mim, então vou pecar à vontade e não to nem aí", não é por aí, os apóstolos sempre rejeitaram esse tipo de pensamento (veja Romanos 6:1-2), nós precisamos nos arrepender, confessarmos a Deus e então Ele nos perdoará com base no sacrifício de Cristo na cruz por nós. Se nós simplesmente passarmos a pecar deliberadamente sem perdão, estaremos insultando o Espírito da graça, profanando o sangue da aliança e pisando aos pés o Filho de Deus, como diz Hebreus 10:29. Ou seja, estaremos desprezando aquilo que Jesus fez por nós na cruz e consequentemente não terá se aplicado a nós, pois o sacrifício de Cristo é efetivo apenas àqueles que creem nele e o obedecem (caso contrário todos seriam salvos).

      Excluir
    2. Lucas vc pode analisar essas frases aqui pra mim? Ai vai:

      ''COMO INTERAGIR COM DEUS?

      1 - Cristo não ordenou que você rogue a Ele, mas ao Pai por meio de Seu (de Cristo) Nome. Ninguém chega ao Pai senão pelo Nome de Jesus Cristo.
      2 - Cristo não ensinou a rogarmos ao Espírito Santo. Nunca se deve orar ao Espírito Santo nem mesmo adorá-lo. Somente a Deus adoramos.
      3 - Qual o papel do Espírito Santo? Nos guiar em tudo que fora dito acima.''

      Excluir
    3. 1) Não é bem assim:

      “Naquele dia, pedireis em meu nome; e NÃO VOS DIGO QUE ROGAREI AO PAI POR VÓS. Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus” (João 16:26-27)

      2) Não há orações diretamente ao Espírito Santo na Bíblia mas ninguém vai deixar de ser atendido por rogar ao Espírito Santo sendo ele Deus tal como o Pai e o Filho. Devemos sim adorá-lo pois a Deus compete toda a adoração e é errado recusar adoração a Deus (e o Espírito Santo é Deus).

      3) Não é só isso, o Espírito Santo intercede por nós em nosso espírito através do dom de línguas e mora em nós quando somos regenerados e orientados a vencer a carne e dar os frutos do Espírito.

      Excluir
  27. Banzolão, um velhinho, que estava completando 100 anos de idade, estava delirando, conversando com partes do corpo dele. Ele pegou no braço, e disse:

    - Oh, velho amigo. Você ainda está vivo. Hoje você está completando 100 anos de idade. Parabéns!

    Depois pegou na perna, e disse:

    - Oh, velha amiga. Você ainda está viva. Hoje você está completando 100 anos de idade. Parabéns!

    Depois pegou no pinto, e disse:

    - Oh, velho amigo. Se você estivesse vivo, hoje estaria completando 100 anos de idade.

    kkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa é quase tão vulgar quanto a do jumento ;p

      Excluir
    2. Foi mal. É que as piadas mais "picantes", são as que fazem mais sucesso. Da próxima vez troco o "pinto" por "órgão genital" kkk.

      Excluir
  28. -Então voce crê na salvação por obras?
    Pois se é necessário que nós confessemos(obra) nossos pecados para ser salvo, então creio que é obra.

    -E por exemplo, se alguém não lembra durante a oração de confissão de uns pecados e não confessa-os, como fica?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso não tem a ver com a salvação por obras porque a confissão de pecados é uma consequência da fé genuína, não a "causa" da salvação. Por isso nem a Bíblia, nem os Pais da Igreja, nem os reformadores nem nenhum cristão sério que eu conheça defende a ideia de que "pode pecar à vontade sem se confessar porque já está salvo", a Bíblia ensina claramente que a fé sem obras é morta porque as obras são o fruto do Espírito, ou seja, se você tem a fé verdadeira você vai buscar a Deus, vai se arrepender dos seus erros, vai ajudar e amar o próximo e etc, senão a fé que você tem não é a fé verdadeira que salva mas apenas uma fé falsa e de aparência como aquela que Tiago condenou em sua carta.

      Sobre "não se lembrar de uns pecados na confissão", você não vai ser castigado por um esquecimento do qual você não tem culpa, mas você pode mesmo assim pedir um perdão "genérico" por todos os pecados que cometeu, citando as áreas em que pecou mesmo sem precisar necessariamente entrar em detalhes. O importante é ter um coração contrito e um espírito arrependido que busca sempre confessar a Deus os seus pecados, a despeito de qualquer esquecimento específico.

      Excluir
  29. Olá Lucas!Eu queria saber do por que "Lutero disse: que fazer o bem é mais perigoso do que pecar"

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Deve ser só mais uma daquelas calúnias católicas sem fonte ou com uma fonte de um autor católico escrevendo quatrocentos anos depois da morte de Lutero.

      Excluir
    2. A propósito:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/01/refutando-calunias-contra-martinho.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/12/refutando-calunias-contra-martinho.html

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/03/descubra-origem-das-calunias-papistas.html

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/03/como-um-apologista-catolico-desonesto-e.html

      Excluir
  30. Qual sua opinião sobre Oliver Cromwell?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Make UK Republican Again! :-)

      Excluir
    2. "Make UK Republican Again! :-)"

      Até que não é uma má ideia.

      Excluir
    3. Sites católicos afirmam que Cromwell orquestrou uma espécie de genocídio na Irlanda. O que tens a falar sobre isso?

      Excluir
    4. Sites católicos são metralhadoras de mentiras e calúnias sem qualquer compromisso mínimo com qualquer verdade; são quase todos eles escritos por mentirosos compulsivos que não completaram o ensino primário. Qualquer pessoa com um mínimo de estudo sobre a guerra da Irlanda sabe que começou com um genocídio covarde de católicos contra protestantes e não o contrário. Em uma semana eu publico o meu livro da Reforma e você poderá ler sobre isso no capítulo 8.

      Excluir
    5. E Drogeda, Sr. Banzoli?!

      Excluir
    6. Mas Lucas, o Cromwell não foi um líder Tirâno que aboliu o parlamento deixando todo o poder em suas mãos???? :/

      Excluir
    7. Assista ao filme "Morte ao rei". Cromwell transformou súditos em cidadãos. Foi um homem de fé que abriu o caminho para Inglaterra ser uma grande potência seja religiosa ou tecnológica.

      Excluir
    8. "E Drogeda, Sr. Banzoli?!"

      Tire o "Sr." da frase e saia do anonimato que eu respondo.

      "Mas Lucas, o Cromwell não foi um líder Tirâno que aboliu o parlamento deixando todo o poder em suas mãos????"

      Um "tirano" não é definido pelo poder que possui (se fosse assim qualquer rei absolutista seria um "tirano" por definição), mas pelos atos crueis que pratica. Cromwell defendeu a liberdade de fé (ainda que privada, numa época em que ainda não existia o "Estado laico"), reautorizou a volta dos judeus à Inglaterra expulsos desde o católico Eduardo I em 1290, protegeu os protestantes perseguidos em todo o continente (não à toa o título de "Lorde Protetor") e nunca tomou as medidas autoritárias de seu antecessor Charles I, que aumentava os impostos desmedidamente mesmo sem a aprovação do Parlamento. Vale ressaltar que a Inglaterra vinha de uma instabilidade política muito grande; seu antecessor também havia suspendido o Parlamento, e depois da guerra civil a instabilidade não foi superada tão cedo, o que levou à criação de dois "Parlamentos do Protetorado" nos anos seguintes à dissolução do parlamento que então existia. Nós não devemos olhar para a Inglaterra do século XVII com o mesmo olhar que temos para um país do século XX ou XXI; naquela época coisas como suspender o Parlamento ou governar com amplos poderes eram infelizmente muito mais comuns.

      Excluir
    9. Cromwell iria imigrar para Nova Inglaterra, mas Deus deu uma missão vitoriosa para esse grande homem!

      Excluir
    10. Interessante, vc poderia me recomendar um livro sobre o Gromwell??

      Excluir
    11. "O eleito de Deus", de Christopher Hill. "Cromwell uma vida", de Antonia Fraser.

      Excluir
    12. Cromwell é um homem fantástico. Assista também ao filme "Morte ao rei". Uma pena que no Brasil não tenhamos um líder como ele.

      Excluir
    13. Notei que você gosta da Inglaterra, Banzoli. Faz um artigo sobre ela.

      Excluir
    14. No meu livro terá bastante coisa sobre a Inglaterra (é um dos capítulos mais longos).

      Excluir
    15. Cromwell combateu os papistas. Tem meu respeito. Drogheda foi apenas uma retaliação pelo histórico de crimes cometidos contra protestantes.

      Excluir
  31. Lucas veja aí dados de 12 de janeiro de 2018 como está a grande secularização nos países da América Latina de maioria católica...pelo própio site católico para acabar com essa conversa que a secularização é mais em países protestantes.https://blog.comshalom.org/carmadelio/54277

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aparece "página não encontrada", acho que você enviou o link errado :/

      Excluir
  32. coloque no google crescimento da secularização na América Latina atinge em cheio o catolicismo.

    ResponderExcluir

Fique à vontade para deixar seu comentário, sua participação é importante e será publicada e respondida após passar pela moderação. Todas as dúvidas e observações educadas são bem-vindas, mesmo que não estejam relacionadas ao tema do artigo, mas comentários que faltem com o respeito não serão publicados.

*Comentários apenas com links não serão publicados, em vez disso procure resumir o conteúdo dos mesmos.

*Identifique-se através da sua conta Google de um modo que seja possível distingui-lo dos demais, evitando o uso do anonimato.