Há múltiplas formas diferentes e
igualmente eficientes de se provar o cânon protestante do Antigo Testamento, a
respeito do qual eu já escrevi muitos artigos disponíveis neste
índice (mais especificamente na parte de “Artigos sobre os livros apócrifos ou deuterocanônicos”), os quais o
Yago Martins recentemente resumiu neste excelente vídeo
sobre o tema. Mas sem tirar o peso de todos os argumentos históricos que possam
ser utilizados, o meu favorito é justamente aquele que recorre à própria
Bíblia, mais especificamente ao seu autor e inspirador: o próprio Cristo. Se
soubermos qual era o cânon que Jesus aprovou em seus dias, ficará extremamente
fácil definir qual é o cânon correto.
Poucos sabem, mas há uma passagem
onde Jesus diz algo que tem profundas implicações sobre o cânon veterotestamentário,
quando diz:
“Pelo
que, esta geração será considerada responsável pelo sangue de todos os
profetas, derramado desde o princípio do mundo: desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias,
que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu lhes digo, esta geração será
considerada responsável por tudo isso” (Lucas 11:50-51)
“Para
que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde
o sangue de Abel, o justo, até ao sangue
de Zacarias, filho de Baraquias, que
matastes entre o santuário e o altar” (Mateus 23:35)
Jesus diz que recairia sobre
aqueles judeus incrédulos «todo o sangue de todos os profetas desde o princípio
do mundo», e então cita os dois extremos, começando em Abel e terminando em
Zacarias. Neste
artigo antigo, de 2013, eu já argumentava que o Zacarias deste texto não é
o filho de Joiada (da tese tradicional), e sim o profeta Zacarias (o penúltimo
do AT, anterior a Malaquias). É preciso reiterar isso novamente, porque segundo
muitos teólogos o Zacarias citado neste texto seria o filho de Joiada (de 2ª Crônicas
24:20), mas isso é improvável, uma vez que Jesus se refere ao «filho de
Baraquias». Mas no AT temos uma referência explícita a um Zacarias filho de
Baraquias, que é justamente o profeta a quem me referi:
“No
oitavo mês do segundo ano de Dario veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de
Ido, dizendo...” (Zacarias 1:1)
Este é o único «Zacarias filho
de Baraquias» que a Bíblia nos mostra, e, por “coincidência”, ele foi morto
justamente no templo, de acordo com a tradição judaica (lembre-se que Jesus
disse que esse Zacarias foi morto «entre o santuário e o altar», referindo-se à
área do templo). Isso consta no Targum das
Lamentações de Jeremias (2:20), que ao comentar o texto em questão diz que o
profeta Zacarias foi morto no templo (veja
aqui). Então temos aqui: (1) um profeta chamado Zacarias, como Jesus disse;
(2) que era filho de Baraquias, como Jesus disse; e (3) que morreu na área do
templo, como Jesus disse. O que nos leva à conclusão inevitável: era ao autor
do livro de Zacarias que Jesus se referia.
Agora você pode estar se
perguntando: “Ok, mas que raios isso tem a ver com o cânon bíblico?”. Em
primeiro lugar é preciso entender que Jesus não faz menção a dois mártires
aleatórios. Ele não disse “Abel e Zacarias”, como que selecionando dois
personagens arbitrariamente. Em vez disso, ele diz “de Abel até Zacarias”. O termo grego
utilizado aqui é εως, que é “uma
conjunção, preposição e advérbio de continuidade:
até” (Strong, 2193). Ou seja, Jesus não estava apenas pegando dois
personagens aleatórios do AT para exemplificar um ponto, mas sim mostrando uma continuidade
temporal, de Abel até Zacarias. É como se Jesus estivesse dizendo: “Vocês
serão culpados pelo sangue de todos os mártires, de A à Z”, sendo “A” Abel, e “Z”
Zacarias.
Cristo estabeleceu assim um período
temporal, que começa em Abel e vai até Zacarias,
e que obviamente engloba também todos aqueles que estão entre Abel e Zacarias. Nós sabemos que Abel foi martirizado logo no
início de Gênesis, o que faz todo o sentido, já que Jesus queria englobar todo
o período da revelação bíblica até então, por isso logicamente iniciaria em
Abel, o primeiro “mártir”. Mas e quanto a Zacarias? Abaixo segue um quadro
cronológico que nos mostra que Zacarias é de fato um dos últimos livros
escritos no Antigo Testamento canônico e aceito pelos judeus e por Jesus:
Livro
|
Data aproximada
|
Gênesis
|
1440-1400
a.C
|
Êxodo
|
1440-1400
a.C
|
Levítico
|
1440-1400
a.C
|
Deuteronômio
|
1410
a.C
|
Josué
|
1400-1370
a.C
|
Juízes
|
1045-1000
a.C
|
Rute
|
1011-931
a.C
|
1ª
Samuel
|
960
a.C
|
2ª
Samuel
|
960
a.C
|
1ª
Reis
|
560-540
a.C
|
2ª
Reis
|
560-540
a.C
|
1ª
Crônicas
|
450-425
a.C
|
2ª
Crônicas
|
450-425
a.C
|
Esdras
|
460-440
a.C
|
Neemias
|
445-420
a.C
|
Ester
|
460-350
a.C
|
Jó
|
1440
ou 950 a.C
|
Salmos
|
586-538
a.C
|
Provérbios
|
900
a.C
|
Eclesiastes
|
935
a.C
|
Cântico
dos Cânticos
|
965
a.C
|
Isaías
|
701-681
a.C
|
Jeremias
|
630-580
a.C
|
Lamentações
|
586-575
a.C
|
Ezequiel
|
593-565
a.C
|
Daniel
|
540-530
a.C
|
Oseias
|
785-725
a.C
|
Joel
|
835-800
a.C
|
Amós
|
760-753
a.C
|
Obadias
|
848-840
a.C
|
Jonas
|
793-758
a.C
|
Miqueias
|
735-700
a.C
|
Naum
|
663-612
a.C
|
Habacuque
|
610-605
a.C
|
Sofonias
|
735-725
a.C
|
Ageu
|
520
a.C
|
Zacarias
|
520-470
a.C
|
Malaquias
|
440-400
a.C
|
Você deve estar fazendo duas
objeções neste momento: primeiro, que nessa cronologia os dois livros de Crônicas
foram escritos depois de Zacarias. Isso é verdade, mas embora eles tenham sido
escritos mais tarde, eles são um registro
de um período anterior a Zacarias. 2ª Crônicas termina com o povo judeu
sendo levado para o cativeiro por Nabucodonosor, e Zacarias é um profeta que já nasce depois do exílio. Ou seja,
Zacarias em pessoa é mais antigo que qualquer personagem narrado ou descrito em
Reis ou Crônicas.
A segunda objeção se aplica aos
outros livros que são apresentados na mesma época ou posteriores a Zacarias, a
saber: Ageu, Esdras, Neemias, Ester e Malaquias. Sabemos que Ageu era contemporâneo
de Zacarias (Ed 5:1; 6:14), porém há um detalhe: quando Zacarias iniciou seu
ministério ele ainda era bem jovem (Zc 2:4), o que explica por que Zacarias
continuou seu ministério mesmo depois de Ageu (Zc 1:1,7 com Ag 1:1; cf. Ne
12:1-16). Por isso acredita-se que Zacarias tenha vivido até o período de
Artaxerxes I, que reinou de 465 a 424 a.C. Ester registra o período do rei
Xerxes I (Et 1:1), que antecede Artaxerxes (485-465). Neemias também é da época
de Artaxerxes (Ne 2:1), assim como Esdras (Ed 7:21). De fato, apenas Malaquias viveu
em um período posterior a Zacarias, a
respeito de quem se pode dizer seguramente
que morreu depois deste.
Mas há um detalhe importante:
note que quando Jesus diz “de Abel até Zacarias”, ele estava fazendo menção aos
martírios de pessoas justas, e nenhum
personagem bíblico desses que possivelmente morreram depois de Zacarias foi
martirizado. Em outras palavras, compreendendo todo o período de revelação bíblica
do Antigo Testamento, o primeiro mártir foi Abel, e o último foi Zacarias.
Por isso Jesus diz “de Abel até Zacarias”, e não “de Abel até Malaquias” (que não
foi um mártir).
De que forma isso ajuda a
descartar qualquer possibilidade de que Jesus considerasse os apócrifos católicos
adicionados nas Bíblias deles como sendo livros canônicos? A resposta é muito
simples: eles são de DEPOIS de Zacarias
na cronologia judaica, e também CONTÉM relatos de mártires, os quais foram
sumariamente ignorados por Jesus. Todos eles foram escritos no chamado “período
intertestamentário” (pós-Malaquias), e vários se relacionam com eventos desse
período.
Livro
|
Data aproximada
|
Tobias
|
200
a.C
|
Judite
|
250
a.C
|
1ª
Macabeus
|
100
a.C
|
2ª
Macabeus
|
100
a.C
|
Sabedoria
|
20
a.C
|
Eclesiástico
|
190-124
a.C
|
Baruque
|
200-100
a.C
|
O exemplo mais icônico vem dos
livros dos Macabeus, escritos por volta de 100 a.C e retratando acontecimentos que
começam com a perseguição de Antíoco IV Epifânio (175 a.C) e vão até a morte de
Simão (134 a.C). Em 1ª Macabeus há muitos mártires, inclusive o próprio Judas
Macabeu, morto em 160 a.C através do rei Demétrio I Sóter. Em 2ª Macabeus há
também muitos martírios, inclusive os sete filhos de uma mulher, que se
recusaram a comer carne de porco e foram mortos, um por um:
“Particularmente
admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no
espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava
no Senhor” (2ª Macabeus 7:20)
No entanto, observe que Jesus
simplesmente ignorou os mártires dos Macabeus – foi de Abel até Zacarias, que significa o primeiro até o último martírio
de um homem justo dentro do período de revelação bíblica veterotestamentária.
Ou seja, a cronologia dos mártires do Antigo Testamento começa em Abel (o
primeiro justo assassinado) e termina no último, Zacarias. Jesus não citou
nenhum mártir entre os macabeus, não porque ele não conhecesse a história deles
(que já era bem conhecida dos judeus, embora não considerada canônica), mas sim
porque não fazia parte da revelação bíblica. Era um martírio extra-bíblico, e Jesus mencionou do
primeiro ao último martírio bíblico.
Isso elimina completamente a
possibilidade de Jesus considerar o «cânon amplo» com os livros dos Macabeus e
demais “deuterocanônicos”, e prova que ele aceitava o mesmo cânon fechado dos
39 livros (ou 22, na contagem hebraica) aceitos por protestantes e judeus no
que concerne à revelação do Antigo Testamento. Tivesse Jesus a crença no «cânon
amplo», e ele jamais teria limitado a história dos martírios do Antigo
Testamento “de Abel até Zacarias”, mas ampliado para “Abel até Judas Macabeu” (ou
outros mártires presentes nos livros apócrifos).
É digno de nota que, embora os
judeus da época de Jesus rejeitassem a canonicidade dos apócrifos (veja aqui,
aqui
e aqui),
o próprio Cristo jamais discutiu com
eles a este respeito, embora tenha divergido e discutido com os fariseus em
torno de diversos outros assuntos. A razão pela qual Jesus não debatia com eles
quando o assunto era o cânon é muito simples: o cânon aceito por Jesus era o
mesmo. Em se tratando de um tema tão importante como quais e quantos livros
são inspirados por Deus, nosso Senhor jamais teria perdido a oportunidade de
confrontá-los a este respeito ou ao menos indicado um direcionamento diferente
nessa questão. Isso, porém, jamais foi feito.
É digno de nota que os
apologistas católicos, em tempos recentes, perceberam essa incongruência e por
isso trataram de inventar uma teoria nova e mirabolante para ajustar a declaração
de Jesus à sua conveniência, abrangendo o período dos livros apócrifos ou “deuterocanônicos”,
como dizem. Um deles chegou a ponto de sugerir que o Zacarias do texto trata-se
na verdade de um Zacarias filho de Baruque que morreu pouco antes da destruição
do templo, em 68 d.C, e que foi registrado por Josefo. Essa tese delirante,
contudo, só demonstra na prática o quão desesperados estão diante dessa prova contundente
em favor do cânon protestante/judeu do Antigo Testamento.
É importante que se diga que, se essa
teoria estivesse correta, realmente o argumento protestante cairia por terra,
pois Jesus estaria assim englobando um período bem maior de tempo do que de
Abel até o profeta Zacarias que escreveu no período final do cânon
protestante/judeu (ou seja, até meados do século V a.C), mas sim de Abel até o “Zacarias
de 68 d.C”, e assim abrangeria o período dos mártires dos apócrifos católicos.
Mas infelizmente há um problema óbvio e crônico com essa teoria que já nasce
fracassada: Jesus, que disse aquelas palavras por volta de 30 d.C, afirmou que
os judeus já haviam matado o
profeta Zacarias, e não que eles fariam isso no futuro. Preste atenção no tempo
verbal:
“Pelo
que, esta geração será considerada responsável pelo sangue de todos os
profetas, derramado desde o princípio do mundo: desde o sangue de Abel até o
sangue de Zacarias, que foi morto
entre o altar e o santuário. Sim, eu lhes digo, esta geração será considerada
responsável por tudo isso” (Lucas 11:50-51)
“Para
que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde
o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o
altar” (Mateus 23:35)
Em Lucas é dito que Zacarias FOI MORTO entre o altar e o santuário,
e em Mateus é dito que “matastes” entre o santuário e o altar. Em ambos
os casos, uma coisa é óbvia: Zacarias já tinha morrido! Jesus não diz que os
fariseus “matarão” um Zacarias no futuro, mas sim que eles já haviam matado o profeta Zacarias, da mesma forma que Abel já estava morto. É preciso ser
monstruosamente desonesto para perverter o tempo verbal perfeitamente claro
aqui, ou monstruosamente ignorante para não perceber esse “pequeno detalhe”. Por
isso que eu disse: é uma tese de gente desesperada, que sabe que já não tem mais para onde correr, então inventa uma
porcaria dessas sem nenhum fundamento e cruza os dedos bem forte para ver se
assim consegue enganar um ou outro incauto.
Eu procurei aqui por qualquer
estudioso que concordasse com a tese do “Zacarias de 68 d.C”, mas não achei
nenhum (e não é força de expressão, é que eu literalmente não achei nenhum
mesmo). No máximo eu me deparei com alguns estudiosos que mencionaram a existência da tese, mas apenas para desacreditá-la
por razões óbvias. Por exemplo, o “Cambridge
Greek Testament for Schools and Colleges”
diz que “a coincidência é notável, mas o aoristo isονεύσατε é decisivamente contra a
explicação. A ação já havia sido
realizada”.
De forma semelhante e mais completa, John Gill comenta:
“Há
várias coisas que não concordam com essa tese, além de ser uma narração de um fato passado, de acordo com a
habitual tradução da palavra: este Zacarias era filho de Baruque, e não de
Baraquias, que são dois nomes diferentes; ele foi morto no meio do santuário,
não entre o santuário e o altar; nem parece ser um homem de tão grande caráter a
ponto de ser distinguido desta maneira; e além disso, os judeus em geral não
consentiram com sua morte e, portanto, não poderiam ser acusados; ele foi
absolvido pelo Sinédrio da acusação de traição e foi assassinado por dois
fanáticos” (John Gill's Exposition
of the Whole Bible, sobre Mateus 23:35)
Portanto, à luz de tudo isso, o
resumo é que:
• O Zacarias citado por Jesus
diz respeito ao profeta Zacarias que tinha como pai Baraquias e que foi morto
no templo, não o filho de Joiada com o mesmo nome, e muito menos o de 68 d.C
inventado por dois papagaios de pirata achando que descobriram a pólvora.
• Uma vez que este Zacarias foi
o último profeta canônico que sofreu martírio, a sentença “de Abel até Zacarias” faz todo o sentido, pois compreende
todo o período de revelação do Antigo Testamento considerando a história dos mártires,
a qual começa em Abel e termina em Zacarias.
• Todos os mártires dos “deuterocanônicos”
foram simplesmente deixados de lado por Jesus, incluindo os muitos mártires
entre os macabeus, que viveram bem depois de Zacarias (e antes de Jesus).
• Isso prova que Jesus seguia o
cânon judeu tradicional, que excluía a canonicidade desses livros a mais, e não
o cânon católico de tempos mais tarde, que os inseriu para dentro da revelação
bíblica contra a autoridade da Palavra de Deus.
• A tentativa católica de “refutação”
ao argumento é pífia e seria reprovada em qualquer prova de segunda série de
ensino fundamental, pois sequer sabe diferenciar o tempo verbal de uma simples
palavra (ou talvez saibam, mas adulteram esse texto assim mesmo, da mesma forma
que fazem com milhares de outros).
Não adianta espernear: o cânon
veterotestamentário de Jesus, tal como o protestante, não contemplava mais martírios
além “de Abel até Zacarias”, e qualquer tentativa de desmerecer o argumento apenas
o fortalece, mostrando a todos até que ponto eles são capazes de fazer os
maiores malabarismos a fim de rejeitar a verdade e negar o óbvio. Sim, eles têm
todo o direito de continuar usando o “cânon mais amplo”, mas eu humildemente
prefiro ficar com o de Jesus.
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Artigo erudito e bem redigido (como sempre)! Lucas, o que você acha da questão segundo a qual Jesus tinha só 23 cromossomos, herdados de Maria. Dado que Jesus não foi gerado pela relaçãp sexual, então ele não teria, biologicamente, os outros 23 cromossos passados pelo pai humano (José) para completar os 46 cromossomos necessários. Resumindo: Jesus tinha só 23 cromossomos, ou Yehovah introduziu todas as informações biológicas necessária no espírito santo que transferiu Jesus para o útero de Maria? Espero ser respondido, odeio ser ignorado!^^
ResponderExcluirEu acho bem possível, porque de fato José não era um pai biológico de Jesus. Mas como meu conhecimento em biologia é ridículo, eu prefiro não aprofundar a questão. Talvez alguém da área tenha algo a acrescentar sobre isso, favoravelmente ou contra (tem um "Anônimo da Astronomia" por aqui, quem sabe também não possa existir um "Anônimo da Biologia").
ExcluirFalando nisso, Lucas, todos sabemos a origem do Anônimo do First, do Anônimo das Piadas, mas qual a origem do Anônimo da Astronomia?
ExcluirProvavelmente é das estrelas :)
Excluir"sabemos a origem do Anônimo do First, do Anônimo das Piadas"
ExcluirQual a origem deles?
Eu lembro do anônimo do first, mas desse anônimo das piadas não. Nunca vi esse nome aqui.
Olá, vou abordar o assunto biologicamente. Na verdade, há uma incongruência quando se diz que Jesus teria 23 cromossomos, pois em tese, ele por ser homem, deveria ter pelo menos o cromossomo masculino Y, que é impossível ter sido herdado por via materna. Vale ressaltar que o simples acréscimo ou deleção de um único cromossomo nos 23 pares que temos causam as tão conhecidas síndromes genéticas desde monossomias a trissomias, tipo as síndromes de Turner, Klinefelter, Edwards etc. Então não há uma razão plausível para que Jesus tenha 23 cromossomos. Creio que Deus de fato colocou toda a informação genética necessária para que Jesus fosse também perfeito homem. Inclusive atento que o cromossomo Y já mencionado anteriormente, herdado via paterna, foi colocado por Deus
ExcluirObrigado pelos esclarecimentos!
ExcluirAnônimo da Biologia, concordo plenamente!
ExcluirSobre isso de 68 D.C, não existe exemplos bíblicos de profecias com exatidão e até nome da pessoa. É geralmente baseado em imagens, metáforas, etc.
ResponderExcluirA não ser que acreditem que quem escreveu isso foram Mateus e Lucas, depois de 68 D.C, imputando palavras a Jesus.
Não da pra levar a sério um argumento desses.
Muito bem colocado.
ExcluirSobre sua resposta ao meu comentário sobre homossexualidade, obrigado! :)
ResponderExcluirAgora, veja só esse link que eu achei pelas inter-webs: http://hypescience.com/reduza-o-risco-de-ter-cancer-de-prostata-dormindo-com-muitas-mulheres-mas-nao-com-homens/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
Meu comentário sobre ele: Sé você ler bem, vai perceber que não há bem uma "necessidade" de se dormir com muitas mulheres e sim EJACULANDO muito. E sobre o resto, creio que será bom a leitura.
Deus lhe ilumine!
Interessante!
ExcluirOi, eu criei esta conta para evitar falsificações.
ExcluirOkay :)
ExcluirAvalie: https://www.gazetaonline.com.br/amp/noticias/mundo/2018/07/instrucao-do-vaticano-dispensa-virgindade-das-esposas-de-cristo-1014140201.html
ExcluirAvalie: https://youtu.be/8Oe_tYFp1nA
Sobre o primeiro, é um avanço muito pequeno, mas sóbrio. Sobre o vídeo do Yago, é um fatality.
ExcluirSóbrio em que sentido?
ExcluirNo sentido de ser uma coisa positiva.
ExcluirIae Lucas! Como vai? Poderia dar sua opinião sobre esse vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0p7gA4yMBZw&t=29s
ResponderExcluirDeus lhe ilumine!
Muita desinformação nesse vídeo, basta ir a um país muçulmano para ver como funciona a coisa:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/o-cristianismo-e-machista-ele-rebaixa-o.html
abri o vídeo e vi o leandro karnal ai fechei na mesma hora, este cara ai é o pior filósofo do brasil, é um pouco pior que o Fakenando Nascimento e o Conde Dracula pois eles pelo menos não são considerados filósofos por ninguem. O Karnal fala que cortar uma fila é a mesma coisa que o pt ter roubado milhões de reais, que o terrorismo islamico é tão patriota como os soldados americanos lutando na segunda guerra, e mais um monte de bobagem, mas ele é o "grande filósofo do brasil" segundo a midia.
Excluir"abri o vídeo e vi o leandro karnal ai fechei na mesma hora"
ExcluirMelhor coisa que você fez.
A igreja católica está com seus dias contados.Lembro de ter lido um dado do IBGE no qual dizia que os evangélicos já seriam 51% da população em 2022.Luis Felipe Pondé que é um filósofo ateu corrobora com esta informação,basta ir ao youtube e digitar:Pondé evangélicos
ResponderExcluirConheço apenas uma protestante que foi pra igreja católica,por outro lado conheço entre católicos inclusive 2 ex-padres e que hoje são pastores,um deles mora em minha cidade.
Marcelo Dornelas
2022 é muita precipitação, mas creio que na década de 30 ou 40 isso vai acontecer. Em 2016 os católicos já não passavam de 50%, como mostra essa pesquisa:
Excluirhttps://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1844365-deixam-de-ser-catolicos-ao-menos-9-milhoes-afirma-datafolha.shtml
Caro Lucas acompanho muito seus artigos, e gosto muito deles. Uma pergunta que me ocorreu. Por quê a Igreja Católica em sua liderança na figura dos padres, como também na de alguns teólogos, não abordam o velho testamento, como os protestantes abordam? Eles não creem como um todo, ou também se acham donos do VT, como se acham donos do novo testamento?
ExcluirEu conheço alguns comentários bíblicos católicos ao Antigo Testamento (por exemplo, o Comentário Bíblico São Jerônimo, que por sinal é um bom comentário), em tese eles creem sim e se dizem os "donos" do AT mesmo nem existindo na época em que os livros do AT foram escritos (é sério, eles literalmente se acham no direito de definir qual é o cânon certo do AT, em vez dos judeus aos quais o AT foi confiado originalmente). Mesmo porque se eles cressem que o AT cabe aos judeus, teriam que abrir mão dos "deuterocanônicos" (apócrifos) que os judeus jamais aceitaram no cânon. Abs!
ExcluirCaro Lucas, muito obrigado pelo esclarecimentos. Gosto muito de seus artigos, que tem aumento muito meus conhecimentos. Continue assim. Deus abençõe sua vida.
ExcluirObrigado, Deus lhe abençoe igualmente.
ExcluirSou cristão, e para completar seu artigo, veja que em 2 Macabeu 2:23-28 diz: ""eis o que Jasão de Cirene narra em cinco livros que vamos tentar resumir em um só. 24.Considerando a multidão das letras e a dificuldade que em vista da abundância dos assuntos experimentam aqueles que desejam penetrar no estudo das narrativas históricas, 25.temo-nos preocupado em agradar aos que apenas desejam lê-las, em facilitar aos que procuram retê-las e em ser úteis a todos em geral. 26.Para nós que empreendemos este trabalho de resumir, não é coisa fácil, mas uma questão de suores e vigílias. 27.No entanto, como aquele que prepara um festim, procurando satisfazer aos outros, assume uma tarefa penosa, assim nós, de boa vontade, tomamos a nós este trabalho, para obter a gratidão de muitos. 28.E deixando para o autor o cuidado de tratar cada assunto em seus detalhes, nós nos esforçamos em expô-los com auxílio de fórmulas resumidas." Portanto o autor deste livro diz que foi inspirado pelo Espirito Santo, mas sim é um trabalho árduo de resumo de outros livros. fonte: estudo da biblia.net
ResponderExcluirSem falar que no final desse livro o autor admite que pode ter ficado ridículo ou medíocre, mas mesmo assim eles o acham inspirado :)
ExcluirBanzoli o Paul Johnson é um historiador católico que reconhece muitos erros da igreja católica, mas eu vi católicos (principalmente o Fernando Nascimento) dizendo que ele é socialista. É isso mesmo?
ResponderExcluirFernando Nascimento é um embusteiro sem vergonha, que MENTE descaradamente quando diz que Paul Johnson é socialista, quando na verdade ele abandonou o socialismo logo na sua juventude e é um historiador conservador; todos os livros que usamos contra eles são já da época de historiador conservador e reconhecido academicamente. Por outro lado esse vagabundo utiliza como fonte um neonazista que nega o holocausto até hoje, para você ver como funciona a mente doentia de um picareta.
ExcluirQuem é o neonazista?
ExcluirEsse aqui:
Excluirhttps://resistenciaapologetica.blogspot.com/2015/08/fernando-nascimento-se-auto-refuta-ao-usar-fonte-que-nega-o-holocausto.html
Comente:
ResponderExcluirhttp://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/idade-media/inquisicao/859-o-historiador-catolico-paul-johnson-e-a-inquisicao-protestante
Em que parte das citações de Paul Johnson ele diz que existiu uma INQUISIÇÃO protestante? Me mostre. O que ele diz com todas as linhas foi que "não possuíam NENHUMA agência equivalente à Inquisição" (JOHNSON, Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 381), ponto. "Caça às bruxas" era praticada por católicos e protestantes (embora muito mais por católicos), mas nenhum deles via Inquisição, era considerado um crime de natureza civil e tratado pelo estado e não por aparatos eclesiásticos. Lutero não disse nada que os papistas de sua época não dissessem e praticassem em larga medida contra os judeus, enquanto por outro lado os protestantes não seguiram o que Lutero escreveu nesse panfleto e os países reformados foram os que mais acolheram os judeus e os trataram benignamente. Sobre isso o próprio Johnson atesta:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2018/06/conheca-todo-o-odio-intolerancia-e.html
E sobre a "Genebra de Calvino":
http://www.lucasbanzoli.com/2018/02/calvino-era-um-ditador-sanguinario-que.html
Lucas em um certo momento foi escreveu Adão, mas o nome certo é Abel não é? Pois Adão não foi martir nem nada, o primeiro foi Abel.
ResponderExcluirJá corrigi o equívoco, obrigado por informar.
ExcluirLucas o cristão verdadeiro pode dizer que está salvo?Digo isso, por que os católicos falam que esse pensamento é herético por não termos autonomia pra determinar nossa própia salvação e só Deus pode determinar...já que muitos que se dizem salvos de fato vão se perder pelo que se vê hoje em dia cada religião dizendo que ´e a certa e que leva a salvação das almas, já que os apologistas católicos afirmam aquele que permanecer até o fim será salvo, qual é o contexto para esse texto isolado, o que o escritor quis dizer com a expressão permanecer até o fim será salvo e não que já estar salvo?
ResponderExcluirNinguém pode garantir sua salvação final, mas podemos ter confiança de que no momento estamos em Cristo, e, portanto, na condição de "salvos" (cf. 2Tm 4:8).
ExcluirLucas pq vc não aborda outros temas como pentecostalismo, dispensacionalismo, aliancismo. Seria legal conhecermos mais seus escritos sobre isso tb.
ResponderExcluirTudo isso será abordado a seu devido tempo.
ExcluirBanzolão e quem vc acha que escreveu os livros de 1 e 2 Samuel,acredito que não foi o próprio Samuel porque ele morre ainda no primeiro livro,não penso que tenha sido profético,o Samuel narrar sua própria morte e os acontecimentos posteriores a ela,ainda que não descarto,afinal ele era um profeta escolhido por Deus antes de seu nascimento,filho de mãe estéril,assim como Moisés também pode ter narrado sua própria morte no último capítulo de Deuteronômio.Outro mistério que envolve autoria de livros do Antigo Testamento é o livro de Jó,que se passa na época dos patriarcas,já li artigos que afirmam que Moisés possa ter escrito esse livro
ResponderExcluirNinguém sabe quem escreveu, alguns pensam que foi Natã ou Gade (por causa de 1Cr 29:29). Sobre Jó, as duas hipóteses principais são a de Moisés e a de Salomão, por isso na tabela cronológica que eu fiz coloquei "1440 ou 950" (o período de um e de outro). Os liberais vão dizer que foi escrito pós-exílio, mas isso é muito pouco provável.
ExcluirO que vc acha desse vídeo?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=R_HmUeuFUx0
Excelente vídeo.
ExcluirParabéns pelo artigo, muito bom mesmo.
ResponderExcluirPergunta: Que tipo de ficção vc mais gosta? Científica, fantástica, suspense ou outro?
Eu adoro qualquer ficção, mas prefiro a fantástica. E não gosto de suspense :(
ExcluirEu gosto de filmes no estilo de TRANSFORMERS. Muuuuuuuito massa!
ExcluirTransformers é chato, bom mesmo é o Senhor dos Aneis, Interestelar e Vingadores :)
Excluir"Transformers é chato"
ExcluirEi, que conversa é essa? Não fale mal do transformers não. Eu fui aluno do Bruce Lee. Cuidado! :)
Aluno do Bruce Lee? Eu fui do Chuck Norris, meu chapa!
ExcluirEu gosto daquele filme de Sherlock Holmes lançado em 2009. :D
ExcluirJá o segundo não gostei tanto. :(
Espero que o terceiro seja mais incrível do que o primeiro. ;D
Eu só assisti esse segundo, nem sabia que existia um anterior a esse, fui saber agora :/
Excluir"Aluno do Bruce Lee? Eu fui do Chuck Norris, meu chapa!"
ExcluirEntão assista o final desse vídeo, e você vai entender kkkk:
https://www.youtube.com/watch?v=f-q5FLtlUOI
Pois assista logo o primeiro! :D
ExcluirÉ incrível o enredo. :)
"Então assista o final desse vídeo, e você vai entender kkkk"
ExcluirO Bruce Lee só ganhou porque era filme (e porque era o Chuck Norris jovem e menos experiente, leia-se mortal). Na vida real seria assim:
https://minilua.com/dia-que-chuck-norris-foi-assaltado-fato-real/
"Pois assista logo o primeiro!"
Que droga, na Netflix só tem o segundo :(
Bruce Lee também era jovem, e ele foi aluno do grande mestre Yip Man. E nesse link aí diz que Chuck era o "melhor aluno de Lee". O aluno não chega nem aos pés do mestre. Bruce é o melhor. Chuck não dá nem pra sopa :D
ExcluirNão é bem assim:
Excluir“O discípulo não está acima do seu mestre, MAS TODO AQUELE QUE FOR BEM PREPARADO SERÁ COMO O SEU MESTRE” (Lucas 6:40)
Você está fazendo EISEGESE desse versículo kkkk
ExcluirQue nada, é exegese pura.
Excluir"é exegese pura"
ExcluirÉ nada kkk. Esse "ser como o mestre" significa imitar o mestre, em um sentido moral, e não em força física. O Bruce morreu jovem: apenas com 32 anos. Se ele ainda tivesse vivo hoje em dia, ele ainda era o melhor.
Mudando de assunto, hoje é 20 de Julho (dia do amigo). Muitas felicidades pra você, Banzolão. Que Deus abençoe que você continue surrando os católicos e ateus, e... (adivinha)... que você aprenda a gostar de forró :D.
Vlw, felicidades também, menos na parte do forró é claro ;p
ExcluirAssiste esse vídeo ainda pouco, e vi católicos romanos nele (apesar do vídeo se referir a neo conservadores) oq vc acha do vídeo, Lucas? https://youtu.be/UHPuXXVsXRA
ResponderExcluirÉ um esquerdista falando de gente de extrema-direita (ou seja, o sujo falando do mal lavado).
ExcluirLucas, paz mano, tenho duas perguntas:
ResponderExcluir• Onde Deus estava e o que fazia antes de criar o mundo?
• Por que Deus criou a serpente, a árvore, o fruto e colocou o ser humano num lugar onde ele sabia que Adão e Eva seriam facilmente tentados?
• Onde Deus estava e o que fazia antes de criar o mundo?
ExcluirEstava no Céu, e "o que fazia" foge à nossa compreensão.
• Por que Deus criou a serpente, a árvore, o fruto e colocou o ser humano num lugar onde ele sabia que Adão e Eva seriam facilmente tentados?
Sobre isso escrevi estes artigos:
http://www.lucasbanzoli.com/2018/06/teremos-livre-arbitrio-na-eternidade.html
http://www.lucasbanzoli.com/2018/06/por-que-deus-nao-nos-criou-direto-no.html
(PS: o segundo é o que responde mais diretamente essa questão, mas como ele é um complemento ao primeiro, é melhor ler o primeiro antes)
Blza...obr obrigado
ExcluirAntes da criação, Deus possivelmente não fazia nada, o que não quer dizer que Ele ficava ocioso: pois Ele ainda não tinha inventado o tempo.
ExcluirO que dizer desse vídeo?
ResponderExcluirhttps://youtu.be/dXrCFN1Z4MI
A primeira metade do vídeo é boa, exceto pela ridícula cifra de 50 mil judeus expulsos da Espanha (devem ter se esquecido de um 0 a mais na animação). Já a segunda metade é nada a mais que um show de revisionismo católico, o mesmo que já estamos acostumados a ver: prisões mais "humanitárias" que os tribunais civis, torturas mais "boazinhas", julgamento mais "misericordioso", punições "menos" severas, "pouca" gente morta, dentre outras baboseiras mil que já foram refutadas nos meus artigos sobre Inquisição (principalmente nestes abaixo):
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2017/08/breve-refutacao-cinco-taticas-dos.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2016/02/o-livro-que-e-o-tapa-na-cara-de-todo.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com/2016/07/a-tortura-da-inquisicao-era-leve.html
http://www.lucasbanzoli.com/2018/06/entenda-tudo-sobre-inquisicao-e-caca.html
Lucas é correto colocar os personagens do AT como José do Egito, Neemias e Daniel como políticos já que eles foram colocados em cargos públicos sem ter uma votação popular como é nos dias de hoje?
ResponderExcluirSim, eles eram políticos de acordo com a concepção de política que se tinha na época.
ExcluirOlá Lucas, tudo bem!? Gostaria de saber sua opinião sobre hipnose. Você acha que um cristão pode se submeter a ela?
ResponderExcluirDeus lhe ilumine!
Não conheço muito sobre isso mas não acho que um cristão deva se submeter a esse tipo de coisa, só Deus deve controlar nossa mente.
ExcluirSobre esse assunto, eu achei um post aqui. Divirta-se!
Excluirhttp://biblia.com.br/perguntas-biblicas/espiritualismo/o-que-a-biblia-diz-sobre-os-adivinhos-cartomantes-e-afins/
Alguns médicos do passado usavam hipnose como meio anestésico. Mas controlar a mente da pessoa de maneira absoluta é impossível, pura ficção.
ExcluirLucas, a existência de vida extraterrestre inteligente anula a existência de Deus? Certa vez fui criticando tanto por ateus quanto por religiosos por ser evangélico, mas aceito a teoria da evolução, sou evolucionista teísta, acredito que a Seleção natural e a evolução das espécies foram inteiramente guiadas por Deus, além disso não acredito que a Terra tem 6.000 anos como dizem os criacionistas, eu acredito que a Terra tem 4,5 bilhões de anos, já li o livro de Genesis, mas não interpreto a criação como sendo literal, é obrigatório ser ateu para acreditar na teoria da evolução? A vida extraterrestre inteligente anula a existência de Deus?
ResponderExcluirNão anula nada, apenas provaria que a criação de Deus é maior do que a gente imagina a princípio. Sobre o evolucionismo teísta, eu sou exatamente o oposto disso (criacionista de terra jovem, com os dias literais e tudo), mas de modo algum penso que alguém deve ser necessariamente ateu por crer na evolução das espécies, ou que isso anule a existência de Deus ou neutralize a fé cristã. Inclusive há muitos cientistas cristãos sinceros que são evolucionistas e creem que Deus interagiu no processo tornando possível a evolução, sobre isso escrevi neste artigo:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/a-teoria-da-evolucao-prova-que-deus-nao.html
Obrigado que bom que você me entendeu, mas só mais uma última pergunta: Como a existência de vida extraterrestre inteligente provaria a existência de Deus? Será que os alienígenas também acreditariam em Deus?
ResponderExcluirA vida extraterrestre não "provaria" a existência de Deus, apenas não o refutaria. Mas se eles existirem e forem seres inteligentes (e não como os animais do nosso planeta) devem ter alguma noção natural da existência de Deus da mesma forma que nós.
ExcluirAlias, muito obrigado por ter me ajudado, mesmo discordando da sua interpretação, eu o respeito, quem dera o mundo tivesse mais pessoas sábias e tolerantes e que respeite a interpretação dos outros ao invés de apontar defeitos e chamar de falso crente. Enfim, oremos. Deus te abençoe
ResponderExcluirPs. Descobri que C.S. Lewis, o maior apologista cristão do mundo era um evangélico anglicano fervoroso, mas acreditava na teoria da evolução e isso nunca o interferiu em sua fé.
olá lucas, ja viu esse video do nando moura em que ele "desmente" a inquizição https://www.youtube.com/watch?v=hSOFtf9lLZU
ResponderExcluirdizendo ele (kkkk) que acidentes com bicicletas mataram mais que a propria
Nando Moura quando fala sobre Inquisição é como o Pelé: "Calado é um poeta".
ExcluirNão concordo com seu texto/argumento pois mesmo que Jesus tenha usado o canôn judaico ao usar a expressão de "Abel até Zacarias" não define que este seja o único canôn existente, pode muito bem Jesus não ter usado o canôn alexandrino(Grego contendo os deuterocanônicos) pois ali Jesus falava para doutores da lei e fariseus, que só usavam o canôn judaico, ou seja de nada adiantaria usar o canôn alexandrino, visto que eles(fariseus e doutores da lei) não acreditavam em tal inspiração. Mais ou menos como faço quando discuto ideias com protestantes, não uso a Bíblia católica e muito menos os livros deuterocanônicos pois de nada adiantaria já que não vou aceitar.
ResponderExcluirTudo isso seria lindo e maravilhoso se não fosse por um probleminha básico: NÃO EXISTE "CÂNON ALEXANDRINO". Esse tal "cânon alexandrino" nunca foi um cânon e nunca foi encarado dessa maneira, foram apologistas católicos desonestos que no século passado inventaram e desseminaram adiante a lenda de que havia um "cânon alexandrino" concorrendo com o "cânon judeu". Sobre isso eu já escrevi este artigo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com/2015/10/a-lenda-do-canon-alexandrino.html
Grato pela resposta. Li o link que indicou, e continuo com a mesma impressão, a ideia é a mesma, ainda que não existisse como Canon Alexandrino(o que não creio), os livros sagrados em língua grega traduzidos em Alexandria sim. A expressão "de Abel até Zacarias" supondo que se limite aos livros sagrados em hebraico se faria entender pelos fariseus e doutores da lei. Porém em nada tira a inspiração dos livros deuterocanônicos de Alexandria que foram reconhecidos pela Igreja Católica.
ExcluirVocê está repetindo os mesmos argumentos que já foram refutados no artigo, parece que não o leu.
Excluir1) Não existiam "livros DEUTEROCANÔNICOS de Alexandria" porque aquilo NUNCA FOI UM CÂNON para ser chamado de "deuterocanônico".
2) Se foi um cânon que mais tarde a ICAR reconheceu, vocês deveriam assumir a canonicidade de TODOS os livros da Septuaginta (como os ortodoxos tentaram fazer), e não somente uma parte deles. Não tem sentido falar que segue o "cânon de Alexandria" se não o segue de fato.
3) Nenhum judeu alexandrino jamais falou em "cânon alexandrino". Filon, o escritor judeu mais famoso junto com Josefo, viveu na época justamente em Alexandria e jamais falou desse tal "cânon", tampouco Josefo, que fala apenas de UM CÂNON JUDEU, que era o único cânon aceito por todos os judeus, o que obviamente INCLUI JESUS.
4) Jesus poderia ter aproveitado a ocasião para rebater o "cânon falso" (segundo você) dos fariseus, da mesma forma que não poupava palavras para refutá-los em diversos outros assuntos, mas nunca fez isso, porque seu cânon era o mesmo, «de Abel até Zacarias». É impossível que Jesus, como um judeu, não tivesse o mesmo cânon dos judeus, aos quais foram confiadas as palavras de Deus no AT (Rm 3:2), e não a uma Igreja Romana que sequer existia ainda.
Se continuar apenas repetindo os mesmos argumentos já refutados aqui e no artigo eu não vou ver mais propósito em continuar aprovando seus comentários; o propósito de um debate é de lidar com argumentos novos e refutá-los, e não em ficar repetindo as mesmas coisas já refutadas previamente.
Como eu disse, li e até reli seu artigo, agora desculpe mesmo estar sendo repetitivo, mas não mudou o fato de que se não havia um Cânon Alexandrino propriamente dito, existiam os livros inspirados traduzidos na Septuaginta. A Carta de Aristéias, ainda que questionada em sua autoria, permanece como primeiro documento a mencioná-la.
ExcluirA Septuaginta sempre conteve os Deuterocanônicos, óbvio que antes não tinham esta nomenclatura, recebem este nome por terem sido confirmados no Cânon depois de a Igreja Católica definir quais livros eram inspirados, uma vez que muitos escritos surgiram.
Era esta versão Alexandrina usada pelos primeiros cristãos, o que se percebe nos nomes dos livros da Bíblia católica e sobretudo protestante(pelo óbvio deveria trazer os nomes hebraicos) que sempre trouxeram a terminologia da Septuaginta, versão grega de Alexandria e não a hebraica dos judeus, a saber: Gênesis, Êxodo Deuteronômio(mesmo radical de Deuterocanônico), Eclesiastes, entre outros.
"Como eu disse, li e até reli seu artigo, agora desculpe mesmo estar sendo repetitivo, mas não mudou o fato de que se não havia um Cânon Alexandrino propriamente dito, existiam os livros inspirados traduzidos na Septuaginta. A Carta de Aristéias, ainda que questionada em sua autoria, permanece como primeiro documento a mencioná-la"
ExcluirEssa carta apócrifa não fala nada sobre a LXX ser um "cânon" bíblico, apenas menciona a existência da LXX, que não está sendo posta em dúvida aqui, o que estamos discutindo é sobre ser um cânon ou não, e até o momento você não trouxe argumento nenhum nessa direção.
"A Septuaginta sempre conteve os Deuterocanônicos, óbvio que antes não tinham esta nomenclatura, recebem este nome por terem sido confirmados no Cânon depois de a Igreja Católica definir quais livros eram inspirados, uma vez que muitos escritos surgiram"
Isso que você disse não tem nenhum sentido, como pode a LXX ser um cânon se você mesmo admite que isso só aconteceu quando A IGREJA CATÓLICA se meteu no meio e decidiu assim? Nós estamos discutindo qual era o cânon judaico aceito por Jesus em seus dias, sobre isso o que a Igreja Romana definiu em séculos posteriores é absolutamente irrelevante. O fato é: as palavras de Deus no tempo do AT foram confiadas aos judeus, quando a Igreja (qualquer que seja, não vou nem discutir aqui) nem existia ainda; eles decidiram pelo cânon de "24" livros (que são os mesmos 39 na contagem protestante), era esse o cânon aceito por Jesus, não tem como discutir isso, são os fatos.
"Era esta versão Alexandrina usada pelos primeiros cristãos, o que se percebe nos nomes dos livros da Bíblia católica e sobretudo protestante(pelo óbvio deveria trazer os nomes hebraicos) que sempre trouxeram a terminologia da Septuaginta, versão grega de Alexandria e não a hebraica dos judeus, a saber: Gênesis, Êxodo Deuteronômio(mesmo radical de Deuterocanônico), Eclesiastes, entre outros"
Não restam dúvidas de que os apóstolos usaram a LXX, da mesma forma que também usaram o Texto Massorético. O que estamos discutindo aqui é se os apóstolos classificaram todos os livros da LXX como inspirados (canônicos) ou não. Se a resposta for não, então a Bíblia católica tem livros a mais. E se a resposta for sim, então tem livros a menos (considerando o fato de que a LXX tinha mais livros do que os aceitos pela ICAR em Trento).
“Essa carta apócrifa não fala nada sobre a LXX ser um "cânon" bíblico, apenas menciona a existência da LXX, que não está sendo posta em dúvida aqui, o que estamos discutindo é sobre ser um cânon ou não, e até o momento você não trouxe argumento nenhum nessa direção”
ExcluirNão é certo que esta carta seja apócrifa, de qualquer modo, citei por ser um documento que menciona a origem da Septuaginta, quanto a ser um Cânon tentarei pela última vez demonstrar ao final desta explanação.
“Isso que você disse não tem nenhum sentido, como pode a LXX ser um cânon se você mesmo admite que isso só aconteceu quando A IGREJA CATÓLICA se meteu no meio e decidiu assim? Nós estamos discutindo qual era o cânon judaico aceito por Jesus em seus dias, sobre isso o que a Igreja Romana definiu em séculos posteriores é absolutamente irrelevante. O fato é: as palavras de Deus no tempo do AT foram confiadas aos judeus, quando a Igreja (qualquer que seja, não vou nem discutir aqui) nem existia ainda; eles decidiram pelo cânon de "24" livros (que são os mesmos 39 na contagem protestante), era esse o cânon aceito por Jesus, não tem como discutir isso, são os fatos.”
Aqui você diz que eu disse o que não disse, o que eu disse foi: "A Septuaginta sempre(entenda a palavra sempre como força de expressão)conteve os Deuterocanônicos, óbvio que antes não tinham esta nomenclatura, recebem este nome por terem sido confirmados no Cânon depois de a Igreja Católica definir quais livros eram inspirados(aqui não se refere aos 24/39 do Cânon em hebraico, estes sempre foram considerados inspirados), uma vez que muitos escritos surgiram".
Ou seja, dentre os livros hebraicos inspirados(Cânon judeu) traduzidos para o grego(Cânon Alexandrino/Septuaginta), se juntaram outros livros em grego, uns inspirados(que após serem confirmados pela Igreja Católica receberam o nome Deuterocanônicos) outros não.
Mas afinal, o que de fato estamos discutindo aqui?! Eu desde o início defendo a existência de dois Cânones, Hebraico e Alexandrino(Septuaginta) ambos verdadeiros no sentido de que todos os livros de um e outro são inspirados, em contraposição ao seu artigo “de Abel até Zacarias” onde aí sim, você diz que Jesus citou o Cânon Judeu(Hebraico) como se este fosse o único aceito por Jesus(então discordei), lembra?
E agora explico a partir do seu último parágrafo:
ExcluirNão restam dúvidas de que os apóstolos usaram a LXX, da mesma forma que também usaram o Texto Massorético. O que estamos discutindo aqui é se os apóstolos classificaram todos os livros da LXX como inspirados (canônicos) ou não. Se a resposta for não, então a Bíblia católica tem livros a mais. E se a resposta for sim, então tem livros a menos (considerando o fato de que a LXX tinha mais livros do que os aceitos pela ICAR em Trento).
Não é isso que estamos discutindo aqui, o que estamos discutindo é que se existia um Cânon hebraico e este foi traduzido para o Grego, este Cânon hebraico em grego é o mesmo que chegou até nós com o nome de Septuaginta e que, palavras suas: “Não restam dúvidas de que os apóstolos usaram a Septuaginta, (LXX como você grafou) e usaram também o Texto Massorético(aqui fiquei na dúvida, Massorético em que sentido, se no sentido de Tradicional, tudo bem, mas se for no sentido dos sinais massoréticos, eles não existiam no tempo de Jesus). Assim, percebe que você acaba confirmando o que eu falei desde o início? Pois se como você diz, os apóstolos usaram a Septuaginta(LXX) e o Texto Massorético(Tradicional), Jesus também o fez, e o fazendo é porque aceitava ambos os Cânones, o Judeu e o Alexandrino. E assim encerro repetindo o primeiro argumento(desculpe repetir):
“Não concordo com seu texto/argumento pois mesmo que Jesus tenha usado o cânon judaico ao usar a expressão de "Abel até Zacarias" não define que este seja o único cânon existente, pode muito bem Jesus não ter usado o cânon alexandrino(Grego contendo os deuterocanônicos) pois ali Jesus falava para doutores da lei e fariseus, que só usavam o cânon judaico, ou seja de nada adiantaria usar o cânon alexandrino, visto que eles(fariseus e doutores da lei) não acreditavam em tal inspiração. Mais ou menos como faço quando discuto ideias com protestantes, não uso a Bíblia católica e muito menos os livros deuterocanônicos pois de nada adiantaria já que não vou aceitar.”
Reconheço seu empenho, ainda que não concorde com suas ideias. Estes diálogos nos ajudam a ensinar o que acreditamos e aprender coisas novas. Grato por sua disponibilidade em responder sempre.
“Mas afinal, o que de fato estamos discutindo aqui?! Eu desde o início defendo a existência de dois Cânones, Hebraico e Alexandrino (Septuaginta) ambos verdadeiros no sentido de que TODOS os livros de um e outro são inspirados, em contraposição ao seu artigo “de Abel até Zacarias” onde aí sim, você diz que Jesus citou o Cânon Judeu (Hebraico) como se este fosse o único aceito por Jesus (então discordei), lembra?”
ExcluirEu destaquei suas palavras – TODOS – “todos os livros de um e outro são inspirados”, então se são todos, não tem como dizer que apenas alguns livros da LXX eram inspirados e outros não, ou é todos ou não é. E se a LXX era mesmo um cânon como você diz, então os livros que nela estão são canônicos, o que inclui livros NÃO-CANÔNICOS para os católicos como 3ª Macabeus, Salmo 151, Oração de Manassés e etc:
https://en.wikipedia.org/wiki/Septuagint#Table_of_books
Então de duas, uma: ou a Septuaginta NÃO era um cânon (o que explicaria a inclusão de livros não-canônicos), e neste caso todo o seu argumento em torno da LXX ser um cânon é falso, ou então ela era um cânon e consequentemente o cânon católico romano está errado e faltando livros exatamente como vocês acusam a Bíblia protestante de ser. Não tem escapatória, você está fugindo a essa conclusão o tempo inteiro justamente porque sabe disso, mas não quer dar o braço a torcer e reconhecer o fato.
“Não é isso que estamos discutindo aqui, o que estamos discutindo é que se existia um Cânon hebraico e este foi traduzido para o Grego, este Cânon hebraico em grego é o mesmo que chegou até nós com o nome de Septuaginta e que, palavras suas...”
Como assim “não é isso o que estamos discutindo aqui”? Isso é EXATAMENTE o que estamos discutindo aqui; se há livros não-canônicos na Septuaginta, então a Septuaginta não pode ser um cânon, isso é tão simples quanto 1+1=2. Fugir a essa conclusão ou não aceitar discutir o ponto em nada vai resolver este problema.
“Assim, percebe que você acaba confirmando o que eu falei desde o início?”
ExcluirEu não confirmei nada, eu disse que os apóstolos também USARAM a Septuaginta, e não que eles a consideravam UM CÂNON. Entenda: essa discussão não é sobre a existência ou utilização da Septuaginta, mas sim sobre a Septuaginta CONSISTIR EM UM CÂNON bíblico à parte (concorrente) do cânon judeu, o que é um absurdo historicamente falando. Eu posso ler, usar e fazer citações de Bíblias católicas (e é exatamente o que eu faço rotineiramente), mas isso não significa que eu creio no cânon católico. A Septuaginta não consistia em um cânon concorrente ao cânon judeu oficial, era apenas um compilado de livros, que incluía os livros canônicos para os judeus (ou seja, o cânon dos 24/39 livros do AT), e outros úteis para a edificação, embora não-canônicos (entre eles os três livros dos Macabeus e etc). Os únicos que tomaram esses outros livros como canônicos também (e mesmo assim em partes, rejeitando outros) foi a Igreja Católica, e NÃO os judeus (que é o que estamos discutindo aqui).
Os apóstolos faziam citações da LXX pela simples razão de que a LXX já estava em grego, é o mesmo que eu fazer uma citação da NIV (New Internation Version) a um americano de língua inglesa em vez de traduzir da NVI (Nova Versão Internacional) em português, mas note que eles NUNCA fizeram uma citação de um livro apócrifo presente na LXX como sendo Escritura; o termo “está escrito” aparece 90 vezes no NT, o “como diz a Escritura” aparece em outras dúzias de vezes, e em ambos os casos NUNCA se referem a livros não presentes no cânon judeu (ou seja, a livros fora dos 24/39 do AT). Então entenda: usar ou fazer citações da LXX não implica em considerá-la um cânon à parte do cânon judeu, isso você vem afirmando aqui sem nenhuma prova e tomando como uma verdade a priori, e se este fosse o caso a Bíblia católica teria menos livros do que deveria ter.
Eu não vou comentar o seu trecho final porque é uma cópia do que já foi refutado no início e eu teria que copiar também a minha refutação já feita no início. É como eu disse: enquanto você não trouxer uma prova de que a Septuaginta era um CÂNON propriamente dito, e não meramente um compilado de livros, qualquer discussão será redundante e cairá nesse ciclo vicioso.
Pax.
O Macabeus foi destruído pelo próprio livro que leva seu nome. No seu último vídeo ele tenta provar, pelos apócrifos, que havia profetas no período interbiblico, que Deus não estava em silêncio.
ResponderExcluirVeja o desastre
Puseram-se, então, a discutir a respeito do altar dos holocaustos que fora profanado, e tiveram a idéia de destruí-lo. Assim não ficaram envergonhados pelo fato de os pagãos o terem profanado. Demoliram o altar, e puseram as pedras no monte do Templo, num lugar conveniente, até que APARECESSE um profeta e resolvesse o caso. (I Macabeus 4.44-46)
Israel caiu numa tribulação tão grande, como nunca tinha havido, desde que os profetas DESAPARECERAM. (I Macabeus 9. 27)
Os sacerdotes e os judeus resolveram, portanto, considerar Simão como governante e como sumo sacerdote para sempre, até que surgisse um profeta LEGITIMO. (I Macabeus 14.41)
SE NÃO HAVIA PROFETAS DEUS NÃO FALAVA!
ótima análise.
ExcluirLucas, o que você pensa sobre o cristianismo judaizante? A autora desse blog diz que o Cristianismo se desviou dos ensinamentos dos apóstolos e que os protestantes ainda estão ligados de alguma forma à Roma. http://www.evangelhoperdido .com.br/o-blog-evangelho-perdido-esta-em-transicao/
ResponderExcluirEu acho as duas coisas lamentáveis, tanto o evangelho judaizante quanto o evangelho romano. Um nos leva a Roma, outro a Jerusalém, mas nenhum a Cristo, que disse:
Excluir“Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Jesus declarou: ‘Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém (...) No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade’” (João 4:20,21-23-24)
Coisas que ela ensina ali, relacionadas a festas e a dias de guarda (que ela defende que sejam os de Jerusalém e não os de Roma), na Bíblia não é nem um e nem outro:
“Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Colossenses 2:16-17)
A epístola aos Gálatas é quase inteiramente dedicada a esse pessoal judaizante, recomendo bastante a leitura, são seis capítulos bastante claros que os judaizantes fingem que não existem.
Li a epístola, realmente é bastante claro, obrigada
ExcluirAvalie:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=6s-l28R1sX0
Bacana o vídeo.
ExcluirLucas Banzoli, faça um quadro desse texto e coloque no maior shopping Center da sua cidade. Isso é para NUNCA mais católico nenhum esquecer.
ResponderExcluirO Sr Macabeus, no seu vídeo “Dois dedos de “JOSEFO” no cânon do período interbíblico”, cometeu uma gafe do tamanho de um bonde quando usa os apócrifos para tentar provar que havia profetas no período interbiblico, e que Deus ainda estava falando.
O próprio livro que leva seu nome joga seus argumentos por terra, o Livro de Macabeus nos versículos que ele não viu!
Confere
Puseram-se, então, a discutir a respeito do altar dos holocaustos que fora profanado, e tiveram a idéia de destruí-lo. Assim não ficaram envergonhados pelo fato de os pagãos o terem profanado. Demoliram o altar, e puseram as pedras no monte do Templo, num lugar conveniente, até que aparecesse um profeta e resolvesse o caso. (I Macabeus 4.44-46)
Israel caiu numa tribulação tão grande, como nunca tinha havido, desde que os profetas desapareceram. (I Macabeus 9. 27)
Os sacerdotes e os judeus resolveram, portanto, considerar Simão como governante e como sumo sacerdote para sempre, até que surgisse um profeta legítimo. (I Macabeus 14.41)
Agora volte e leia Malaquias, o último livro do nosso Velho Testamento.
Malaquias 4:5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
Malaquias 4:6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldicao...
Últimas palavras de Malaquias...
... acabou o Velho Testamento ...
Continua...
O Elias mencionado veio; Era João Batista
ResponderExcluirMateus 11:13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
Mateus 11:14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
Lucas 1:17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.
Mateus e Lucas são uma réplica de Malaquias. Não havia profetas entre Malaquias e Mateus. Se não havia quem falasse por Deus, logo, Deus esteve em silêncio.
Note também que a lei e os profetas foram ATÉ João. Esse ATÉ significa que houve um salto através do período interbiblico.
Ou seja, o tempo dos apócrifos é nulo - Feliz é aquele que entendeu a frase “Até João”. É um verdadeiro desastre para a apologética católica.
Além disso, basta lembrar de que há uma palavra na carta de Paulo em Gálatas 4:4, que diz: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei”.
Em outras palavras, o tempo do nascimento de nosso Senhor foi a hora designada por Deus, o momento pelo qual Deus estava se preparando há muito tempo para falar. Nenhum preparativo ocorreu naquele tempo de silêncio entre Malaquias e Mateus.
Pelo contrário, não havia a palavra do Senhor. Depois de Malaquias, como o profeta Amós profetizara, que o Senhor ” enviará fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão errantes de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, E NÃO A ACHARÃO”, Amós 8:11,12. Essa mudança crucial teve grandes consequências quando as pessoas tentaram entender e viver a lei sem os ensinamentos e interpretações autorizados de um profeta.
Os livros escritos nesse tempo, as lutas para salvar Israel, os esforços supostamente proféticos não resolveram nada - Israel emergiu em Mateus sob o domínio romano. E mais, a palavra era tão escassa que os grupos formados nesse tempo foram inimigos ferrenhos do evangelho. Nenhum dos grupos - escribas, fariseus e saduceus - aceitou João Batista como profeta ou Jesus como o Messias. Alguns membros desses grupos tornaram-se os principais adversários de João e Jesus durante seus ministérios (ver Mateus 21: 23–46).
Os livros apócrifos não contribuíram pelo bem do Messias. A coisa estava tão feia que Jesus disse a eles: “... Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”, João 8:19.
E ele acrescenta: “... Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra”, João 8:42,43.
As verdades do evangelho são construídas sobre os ensinamentos fundamentais dos profetas e apóstolos (ver Efésios 2:20). Deus fala aos homens através de profetas: “Deus antigamente falou ... aos pais, pelos profetas”, Hb 1:1.
Como não havia profetas no tempo entre Malaquias e Mateus, Deus ficou em silêncio.
A verdade é apenas uma: Depois de Malaquias Deus começou a falar através de João Batista.
Conclusão
Os apócrifos nao podem fazer parte da inspiração divina. Devem ficar fora das Escrituras!
Só me resta uma coisa a dizer: boooooaaaaaaa!!!!
Excluir=)
Agora tá explicado porque inventaram a oração pelos mortos na época dos macabeus. Israel estava uma merda
ExcluirIsrael caiu numa tribulação tão grande, como nunca tinha havido, desde que os profetas desapareceram. (I Macabeus 9. 27)
Pois é...
ExcluirBanzolão, um homem rindo muito conta para o amigo:
ResponderExcluir- Hoje às 03:30 da manhã entrou um ladrão lá em casa...
O amigo diz:
- Caramba, cara!!!! Um ladrão entrou na sua casa e você está rindo??E o que ele levou?
E o homem responde:
- Levou uma surra ... minha mulher achou que era eu chegando bêbado.
kkkkkkk
xD
ExcluirOlá pessoas. Como vão vocês? Vou compartilhar meu pensamento sobre coisas que podemos considerar morais e imorais: há basicamente 4 coisas que definem algo moral, pelo meu raciocínio baseado na lógica; 1=não se alto prejudicar, 2=não prejudicar o próximo, 3=não ser egoísta, 4=não invadir a propriedade alheia. Porem, eu encontrei um paradigma no meu raciocínio: algo pode ser moral mesmo prejudicando-se.(ex.: sacrificar-se para salvar uma vida inocente) Se tiver alguém aqui que tem um outro pensamento sobre essa questão, de um ponto de vista lógico, pode falar! E me ajuda a saber se meu pensamento está certo ^^'
ResponderExcluirDeus lhes ilumine!
Algumas correções (ao meu ver):
Excluir1) Não se escreve "alto prejudicar", mas sim "auto" (alto é sempre para coisas grandes xD).
2) Eu acho que ser egoísta e invadir a privacidade alheia estão de algum modo inclusos no "não prejudicar o próximo", então poderia resumir em dois itens apenas: não prejudicar a si mesmo e nem ao próximo.
3) A segunda sentença prevalece sobre a primeira (a meu ver), por isso sacrifícios pessoais como o que Jesus fez por nós e o que o Batman fez em "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" são vistos com louvor, e não como algo imoral.
1)Para mim:https://www.youtube.com/watch?v=HQMDe8ZRdCs
Excluir2)Pode ser... Então é melhor deixar como você falou.
3) Eu nunca vi "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" então, obrigado pelo spoiler :(
Agora... Andei pensando melhor sobre o ponto 1: Talvez pode considerar imoral só quando você se prejudica por motivos egoístas, ou de prazeres tolos.(ex.: usar drogas)
"3) Eu nunca vi "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" então, obrigado pelo spoiler :("
ExcluirNão há de que!
PS: Na verdade você deu sorte, eu pensei em citar mais uns sete ou oito exemplos de filmes mas no fim das contas deixei só esse.
Banzolão, sabe essa?
ResponderExcluirhttps://scontent.fjdo1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/30261723_2084698751815560_4896588565189667566_n.jpg?_nc_cat=0&oh=38775b3dcfa59f16b4b2f5aefe000737&oe=5BC865AD
Paradoxal.
ExcluirEu acho que a resposta é que o Mjölnir não é puro. De acordo com Dragon ball, para alguém subir na nuvem voadora precisa ter o coração puro, ou seja, precisa ser uma pessoa boa. Como o Mjölnir não é uma pessoa, e sim um objeto, então ele não é puro.
ExcluirQue audácia.
ExcluirO Zacarias morto entre o altar e o templo foi o pai de João Batista
ResponderExcluirhttps://m.youtube.com/watch?v=xrpL4fSutxc
Hahahahahaha já mudaram de novo? Até semana passada dizia que era o profeta Zacarias filho de Baraquias, um dia depois já mudou de ideia e inventou um suposto Zacarias de 68 d.C, e agora já virou o pai de João Batista! HSHAUSHAUSHASUHAS
ExcluirA cada nova refutação nossa esses lunáticos mudam completamente a interpretação, nem ao menos tentam esconder o desespero, já está ficando patético de se ver, estou sentindo vergonha alheia.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirLucas ontem um amigo meu me disse que voltaria no PT, por que foi através do governo Lula que ele deu abertura as várias universidades possibilitando a ter mais chances no mercado de trabalho, hoje ele é um Engenheiro Civil e ganha razoavelmente bem.Na sua opinião se você estivesse no meu lugar o que você diria?Sobre o bolsa família você acha bom, ruim ou péssimo e o por quê?
ResponderExcluirNa época em que o Lula governou o mundo vivia em época de "vacas gordas", por isso ele conseguiu fazer alguma coisa (e mesmo assim fez menos do que os países à nossa volta, alguns crescendo o PIB em 9% e a gente em 2%), hoje em dia ele nunca conseguiria o mesmo, é só ver o que a Dilma fez com o país, tendo a mesma ideologia que o Lula mas sem estar em um período favorável (que é raro de acontecer). Sobre o Bolsa Família, eu sou a favor desde que não seja um pretexto para deixar de trabalhar; se alguém tem condições e oportunidade de trabalhar mas mesmo assim se recusa a isso, deveria ser excluído do Bolsa Família e de qualquer programa assistencialista.
ExcluirOlá, Lucas, eu posso estar enganado, mas não encontrei no texto qualquer indicação sobre a canonicidade de Malaquias. Por que devo considerá-lo canônico?
ResponderExcluirEu expliquei isso no 12º parágrafo do artigo.
ExcluirSim, eu entendi, mas isso apenas explica sobre os mártires, dos quais Malaquias não faz parte. A minha pergunta, na verdade, é porque Malaquias deve ser considerado profeta, e consequentemente, seu livro canônico? Isso ocorreu posteriormente, ou já na época se sabia.
ExcluirFoi na época do período intertestamentário, mas não foi de uma hora pra outra (como em um concílio, por exemplo, que os judeus não tinham o hábito de fazer), por isso não há um evento ou data fixo que se possa ser apresentado quanto a isso. O que sabemos é que na época de Jesus já havia o entendimento de que livros eram considerados Escritura ou não, e por isso Jesus e os apóstolos citavam a Escritura frequentemente. Pouco depois veio Josefo citando o mesmo cânon de "24" livros (que equivalem aos 39 livros na contagem protestante). Ou seja, o reconhecimento de quais livros eram inspirados se deu durante os 400 anos do período intertestamentário e já estava consolidado na época de Jesus.
ExcluirLucas, você poderia escrever um artigo sobre a escolha dos livros para o Novo Testamento, seria bastante interessante.
ResponderExcluirMuito obrigado pelos artigos, tem servido de edificação pra mim.
Olá, o Fernando Saraví já tem um artigo muito bom e completo sobre isso (link abaixo), eu teria pouca coisa a acrescentar ao que ele escreve ali.
Excluirhttp://conhecereis-a-verdade.blogspot.com/2010/04/formacao-do-canon-do-novo-testamento_2248.html
Abs!
Caro irmão Lucas Banzoli, Graça e Paz.
ResponderExcluirAchei muito oportuno e apropriado este estudo.
Agradeço a DEUS por tua vida e serviço à causa do Mestre JESUS.
Obrigado Raul, forte abraço!
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