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“A História da Misoginia” é o
primeiro de uma série de livros sobre a moralidade do Deus bíblico – em especial
do Deus do Antigo Testamento, tão atacado por grupos liberais, ateus e anticristãos.
A série tocará em todos os temas mais polêmicos, incluindo supostos genocídios
de crianças, matanças em nome de Deus, leis cruéis, escravidão, xenofobia e
misoginia, que é o primeiro tema da série. Mas antes de entrarmos no que a
Bíblia tem a dizer sobre isso, é imprescindível uma contextualização histórica que
nos faça entender como era o mundo no qual os escritores bíblicos viviam, pois
este é o único jeito de sabermos se eles se igualavam aos seus contemporâneos
ou se os superavam (pra melhor ou pra pior).
Assim, após extensa pesquisa em
todas as fontes que pude encontrar desde os tempos mais remotos até épocas mais
recentes, e nas mais diversas civilizações e culturas, surgiu “A História da
Misoginia”, cuja leitura é útil mesmo pra quem não se interessa por Bíblia ou
teologia. Continue após o resumo e o sumário do livro para saber como baixá-lo
gratuitamente em pdf ou adquirir a versão impressa!
RESUMO
DO LIVRO
Desde os tempos mais remotos em que podemos encontrar
civilização e lei, as mulheres têm sido consideradas com desprezo pelos
“intelectuais” de cada época e não raramente tratadas como um mero objeto nas
mãos do homem; uma propriedade à mercê daquele que tinha sobre ela poder de
vida ou morte. Em alguns casos, isso não podia ser mais literal: o marido tinha
autoridade para espancar a esposa e até matá-la, dependendo do nível da
“desobediência”. Em outros, toda a vida das mulheres era cercada por leis
restritivas que as excluíam dos direitos mais básicos e da liberdade de fazer
coisas tão simples quanto sair de casa.
“A História da Misoginia” é uma
tentativa de compilar de toda sorte de códigos de leis, livros sagrados e obras
de filósofos, teólogos, políticos, poetas, dramaturgos, cientistas e
psicanalistas que testemunham essa pobre condição da mulher no mundo antigo –
abrangendo um período que vai desde a Antiguidade até o final do século XIX e
atravessa regiões tão remotas quanto o Antigo Oriente Próximo, Índia e China,
passando por Roma e Grécia e pelas principais religiões mundiais (incluindo o
Islã, o Budismo, o Hinduísmo, o catolicismo medieval e o Judaísmo rabínico, sem
poupar os pensadores secularistas do século XVIII em diante).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAP. 1 – A misoginia no
Antigo Oriente Próximo
• O Código de Urukagina
• O Código de Ur-Namu
• O Código de Esnuna
• O Código de Hamurabi
• Outras leis babilônicas
• O Código de Assura
• O Código de Nesilim
• O Egito Antigo
• O Império Persa
• Outros povos da época
CAP. 2 – A misoginia no
Judaísmo pós-exílio
• O livro de Eclesiástico
• Outros apócrifos judaicos
• O Talmude, o Midrash e a
Mishná
• Considerações Finais
CAP. 3 – A misoginia na Índia
• Introdução
• O Mahabharata
• A prática do sati
• O Arthashastra
• O Código de Manu
• O Tirukkural
• O Bhagavad Purana
• O Jataka Tales
• O Lotus Sutra
• Outras obras budistas
CAP. 4 – A misoginia na China
Imperial
• I Ching: O Livro das Mutações
• O Livro dos Ritos
• Os Anais de Zuo e os livros de
Zhuangzi e Lieh Tzu
• O Código Tang
• Os “Pés de Lótus”
• O Grande Código Ming
• O Grande Código Legal Qing
• Considerações Finais
CAP. 5 – A misoginia na
Grécia Antiga
• Hesíodo
• Semônides de Amorgos
• Eurípedes
• Outros autores gregos
• Sócrates
• Platão
• Aristóteles
• Galeno
• As mulheres em Atenas
• As mulheres em Esparta
• As mulheres em Gortina
• Considerações Finais
CAP. 6 – A misoginia na Roma
Antiga
• As “leis de Rômulo” e a Lei
das Doze Tábuas
• As Institutas de Gaio
• O Código de Teodósio
• O Corpus Juris Civilis
• Catão, o Velho
• As peças de Terêncio
• Juvenal
• As mulheres na Roma Antiga
CAP. 7 – A misoginia no
Islamismo
• O Corão
• A Suna
• O fundamentalismo islâmico
CAP. 8 – A misoginia na Idade
Média
• As mulheres no Cristianismo
primitivo
• O Édito de Teodorico
• As Leis de Æthelberht
• A Lei Brehon
• Isidoro de Sevilha
• Graciano
• Tomás de Aquino
• Pedro Abelardo
• Geoffrey Chaucer
• Le Ménagier de Paris
• São Bernardino de Siena
• Outros pensadores medievais
CAP. 9 – A caça às bruxas
• Introdução
• A bula de Inocêncio VIII
• O Martelo das Bruxas
CAP. 10 – A misoginia dos
pensadores secularistas
• Introdução
• Jean-Jacques Rousseau
• Arthur Schopenhauer
• Charles Darwin
• Friedrich Nietzsche
• Sigmund Freud
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Boa noite, Lucas.
ResponderExcluirEu costumo meditar na biblia e não consigo arrumar uma resposta pra seguinte questão: por que o deus da bíblia, na época do antigo testamento, não respeitou os direitos humanos mandando apedrejar, queimar viva, amputar as mão de algumas pessoas, entre outras coisas?
Eu escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttps://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/a-lei-de-moises-era-imoral-e-monstruosa.html
Lucas, pastor Natan Rufino vai consegui proeza provar pre tribulacionismo patrística e citou Irineu Lyon (contra heresias)
ResponderExcluirhttps://youtu.be/e_wEp7gtEy4?si=9mbgXhvLP0FrxpVS
Como pastor pode mentir deste jeito? Será por $$$$$$? Ele não tem temor Deus?
kkkkkk Irineu pré-tribulacionista só pode ser sacanagem xD
ExcluirEstou começando a ler seu livro, mas em capítulos aleatórios. Vc fez, como sempre, um bom trabalho!
ResponderExcluirMas senti falta de ver seus argumentos a favor da Bíblia no que se refere à mulher, coisas que ficarão pro segundo volume da obra.
Como vc explica esses versículos bíblicos?
"Entre mil homens, somente um é sábio; mas entre as mulheres não achei uma sequer!" (Eclesiastes 7.28b)
"Líderes imaturos oprimem meu povo, mulheres o governam." (Isaías 3.12a)
E o que vc acha do argumento de que salvar as vidas dos homens vale mais do que as vidas das mulheres, já que os homens sofrem 91% dos homicídios no Brasil?
O versículo é messiânico, a Bíblia diz que "não existe nenhum justo, nem um sequer" (Rm 3:10), quando Salomão diz que encontrou um homem justo (não entendi por que essa versão traduz por "sábio", o contexto fala de justiça e todas as versões que eu consultei traduzem assim) ele aludia a Cristo, o único homem justo que já existiu. O outro texto também está mal traduzido, você deve estar usando a NTLH ou alguma outra versão pouco séria, outras versões traduzem assim:
Excluir"Meu povo é oprimido por uma criança; mulheres dominam sobre ele. Meu povo, os seus guias o enganam, e o desviam do caminho" (NVI)
"Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas" (ACF)
Ou seja, o versículo não está condenando o governo de mulheres, está dizendo ironicamente que até crianças e mulheres dominavam sobre o povo e o enganavam.
Esse argumento aí eu não entendi foi nada, o que tem a ver uma coisa com a outra?
Lucas, sei que não tem nada a ver com o tema, mas você poderia me indicar bibliografia sobre história da Igreja? Sou recém convertido e estou um pouco perdido sobre por onde começar a estudar.
ResponderExcluirAqui tem alguns que podem ser úteis:
ExcluirBLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Cristianismo. São Paulo: Fundamento, 2012.
CAIRNS, Earle Edwin. O Cristianismo através dos séculos: uma história da igreja cristã. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2008.
CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003.
FERREIRA, Franklin. A Igreja cristã na história: das origens aos dias atuais. São Paulo: Vida Nova, 2013.
GONZALES, Justo L. E até aos confins da terra: uma história ilustrada do Cristianismo; a era dos conquistadores. São Paulo: Vida Nova, 1983.
GONZÁLEZ, Justo L. História ilustrada do Cristianismo: a era dos mártires até a era dos sonhos frustrados. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.
LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do Cristianismo: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006. v. 2.
LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São Leopoldo: Sinodal, 2001.
LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa: Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912.
MELO, Saulo de. História da igreja e evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011.
NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960.
Sobre esse mesmo tema eu tenho um livro chamado "Os 100 maiores acontecimentos da história do Cristianismo", que você pode baixar na página dos livros:
http://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html
Olá, dá uma olhadinha na resposta ao comentário acima (do Rafael) onde eu recomendo vários livros bons sobre o tema. Tem vários outros livros recomendados na bibliografia do meu livro "Os 100 maiores acontecimentos da história do Cristianismo", que você pode baixar na página dos livros:
ResponderExcluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html