28 de dezembro de 2019

197 Como a mentalidade coletivista criou o fascismo, o nazismo e o socialismo


*Nota: O artigo abaixo é extraído do segundo volume do meu livro sobre a Reforma, que se tudo der certo e nada der errado deve ser publicado já em janeiro (você pode comprar ou baixar o primeiro volume na página dos livros). Boa leitura!

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Você pode não saber (e principalmente não ter a intenção), mas quando vota em um deputado, você não está votando primordialmente no deputado em si, mas no partido dele. É o chamado “quociente eleitoral”, responsável em 2014 por eleger quatro deputados do PRB apenas com os votos de Celso Russomanno[1], e em 2010 por eleger nove candidatos na “carona” de Tiririca (todos eles da coligação que incluía PT e PCdoB), que tiveram menos votos que os candidatos das outras coligações[2]. Ou seja, quando você votou em Tiririca em 2010, trouxe junto com ele deputados do PT e do PCdoB que tiveram pouquíssimos votos e que jamais seriam eleitos se não fosse pelo quociente eleitoral – o mesmo quociente maldito responsável por reeleger Jean Wyllys com apenas 24 mil votos, puxado pelos 342 mil votos de Freixo[3].

E como o mandato não é do parlamentar, mas do partido, um deputado não pode simplesmente sair de um partido e ir para outro (a não ser que seja expulso da legenda). Um caso recente é o da deputada Tabata Amaral, que foi suspensa do partido (PDT) por ter votado a favor da Reforma da Previdência e teve que entrar na Justiça para pedir seu mandato[4]. Tudo isso porque ela decidiu votar de acordo com a sua consciência nesta questão, em vez de seguir a orientação do partido. Nos sistemas coletivistas, como o nosso, o indivíduo não tem valor: ele é “pau-mandado” do coletivo. Suas opiniões pessoais, pensamentos e conclusões são completamente sufocados pelo coletivo que diz o que se deve pensar, falar e agir.

Por essa mesma razão candidaturas independentes são proibidas no Brasil, embora sejam permitidas em qualquer democracia séria que valoriza o indivíduo, como a norte-americana. Ademais, nos Estados Unidos é mais do que comum um candidato de um partido votar contra a maioria do seu partido e até mesmo contra o presidente da república. Trump encontrou muita resistência para aprovar os projetos do governo mesmo tendo uma Câmara dos Representantes amplamente republicana, e o mesmo ocorre nos governos democratas. O princípio do livre exame de consciência, que foi o grande apelo de Lutero em Worms, governa os protestantes também na esfera política.

Enquanto no Brasil a oposição a qualquer governo joga sempre contra o governo, seguindo à risca a máxima do “quanto pior, melhor” (porque quanto pior o país ficar mais fácil será para chegar ao poder depois), nos Estados Unidos é comum a ampla maioria dos parlamentares oposicionistas votar em favor de um projeto do presidente ou do partido do presidente, desde que julguem que esse projeto é bom para a nação. Isso não significa que os partidos não tenham divergências ideológicas claras em alguns pontos, mas a ideologia não está acima da consciência individual. Isso é liberalismo.

Da extrema-esquerda à extrema-direita, a população de países tradicionalmente católicos prefere um ditador que concorde com suas ideias do que um democrata que defenda pontos de vista contrários, razão pela qual muitas vezes as ditaduras latino-americanas receberam um amplo apoio popular (ao menos em princípio), assim como o fascismo de Mussolini, Franco e Salazar sempre contou com o apoio dos massas. Este é o destino natural de qualquer país que não tenha enraizado os princípios da democracia liberal, bem ilustrados na declaração de John McCain logo após perder a eleição de 2008 para Obama: “Até aqui ele foi meu oponente, agora ele é o meu presidente”[5]. Que contraste imenso com o modus operandi latino-americano, onde quem perde o poder não aceita a derrota e tenta retomá-lo de todo modo, seja através de golpes ou de revoltas que paralisam o país.

A principal diferença entre a direita liberal e os outros sistemas (incluindo a esquerda e a direita reacionária) é que estes acham que o Estado é um ente essencialmente bom, enquanto os liberais o entendem como um mal necessário, como dizia Tocqueville. Por ser necessário, ele deve existir; mas por ser um mal, deve ser limitado. Disso decorre que um Estado grande ou totalitário é o exato oposto da visão liberal – embora seja precisamente o tipo de coisa que sempre teve lugar nos regimes fascistas e socialistas.

Enquanto no liberalismo o Estado trabalha para os indivíduos (daí o respeito aos princípios do livre mercado e da livre concorrência, que nada mais são do que as escolhas individuais postas em ação), nos sistemas coletivistas o Estado decide tudo em lugar dos indivíduos, se apropriando até mesmo das coisas mais particulares (como a consciência individual, a liberdade de expressão e, em última análise, a propriedade privada). O quadro a seguir resume as discrepâncias entre o pensamento liberal e o coletivista:

Liberalismo
Coletivismo
Democracia
Totalitarismo
Individualismo
Nacionalismo
Indivíduo antes do coletivo
Coletivo antes do indivíduo
Capitalismo
Fascismo, Socialismo, Distributismo
Conservador
Reacionário ou Revolucionário
Poder emana do povo
Poder emana do Estado
Descentralização do poder
Centralização do poder
Liberdade de mercado
Protecionismo
Liberdades individuais
Ditadura
Estado mínimo
Estado grande
Estado laico
Estado teocrático ou ateu
Modelo protestante/anglo-saxão
Modelo católico/ibérico
Note que, embora socialistas e fascistas se vejam como antagônicos, eles têm muito mais em comum do que você pensa. Ambos adotam a doutrina do coletivismo, segundo o qual o indivíduo não existe, mas apenas um grande coletivo que é guiado por alguém (leia-se: um ditador) na direção que ele quer que siga. A disputa entre fascistas e socialistas residia em quem é o “coletivo” em questão – o proletariado ou a raça? Os trabalhadores ou os brancos? No entanto, todos concordavam que indivíduos não tem direitos, apenas coletivos o tem. A propriedade privada tinha que ser abolida ou controlada pelos coletivos, e se um indivíduo se encontrar no caminho do coletivo (leia-se novamente: do ditador) ele tem que ser esmagado.

Mas se fascistas e socialistas concordam no essencial e discordam apenas nas particularidades, por que eles lutavam entre si, como se fossem inimigos? A resposta é simples: poder. Dois sistemas totalitários, por mais próximos ideologicamente que possam ser, nunca irão dialogar bem entre si. Só há espaço para um tirano, e nenhum dos dois aceitará dividi-lo com o outro. Assim como não há mais de um rei, não há mais de um ditador. Ou todos se submetem, ou são perseguidos e mortos. Algo semelhante ocorreu dentro do próprio movimento comunista soviético, com suas disputas internas entre stalinistas e trotskistas. É sabido que ninguém matou mais comunistas do que Stalin, que também mandou matar Trótski. Quando a luta é pelo poder total, qualquer mínima divergência é levada a extremos e vira justificativa para os maiores e mais sangrentos conflitos.

A ideologia que de fato diverge em essência tanto do fascismo como do socialismo é o liberalismo, que defende a propriedade privada e o indivíduo, e não à toa é mortalmente odiado por ambos os sistemas. Só no liberalismo é que cada indivíduo tem direitos inalienáveis e pode buscar a felicidade ao seu próprio modo – e não um gado obediente que é obrigado a seguir a manada. Mas como fora do mundo protestante o liberalismo virtualmente inexistia, ele era descartado da disputa política, restando os dois outros polos (fascismo e socialismo), passando-se a impressão de que eram dois extremos opostos (um na direita e outro na esquerda) e que precisava-se aderir a um deles para evitar o outro.

Em matéria econômica, ambos repudiam os princípios liberais de livre mercado, livre-comércio, livre concorrência e desburocratização. Nenhum deles acha que o Estado deve se limitar a setores básicos (especialmente saúde, educação e segurança), e ambos são contra reduzir impostos. A razão pela qual os regimes de esquerda e da direita reacionária adoram aumentar os impostos é porque a lógica do imposto é uma lógica coletivista, onde o Estado toma posse da renda dos cidadãos por julgar que fará melhor uso destes recursos do que os próprios cidadãos.

Mais uma vez, o indivíduo não existe, o que existe é o Estado que decide em nome de um coletivo. Diferente de libertários, liberais concordam que impostos são necessários para manter o aparato estatal (como policiais e juízes responsáveis por manter a ordem), mas justamente por ser um princípio coletivista deve ser minimizado na medida do estritamente necessário (e não maximizado, como pregam fascistas e socialistas).

Enquanto no liberalismo o indivíduo é responsável pelo seu próprio resultado (seja ele o sucesso ou o fracasso), no coletivismo ele é refém do Estado, que se encarrega de fazer tudo por ele, servindo como uma muleta que obstrui toda a capacidade individual de criar coisas novas e fazer seu próprio caminho. E como transferir a responsabilidade e esperar que alguém faça tudo por você é sempre muito mais fácil e cômodo do que arcar com a própria responsabilidade, o coletivismo soa atraente a uma parcela significativa da população.

No liberalismo, o melhor pra cada um é o melhor para todos. No coletivismo, o Estado define o que é melhor para todos, a despeito das preferências individuais. O governo se dá ao direito de definir o que é um “bem comum”, em detrimento dos próprios indivíduos tomarem essa decisão para si. É como se todo mundo fosse obrigado a assistir um mesmo filme que o Estado define como sendo de “interesse comum”, em vez de dar liberdade a cada pessoa escolher assistir ao filme que quiser. Se outorgando ao direito de falar em nome do povo, o Estado coletivista usa o povo como gado para dominá-los e controlá-los com facilidade.

O grande erro dos coletivistas é considerar “o povo” como uma entidade, quando “o povo” é meramente um imaginário. O que existe de forma concreta são indivíduos que fazem escolhas, e o que cada um escolhe individualmente constitui as escolhas daquilo que chamamos de “povo”. Por isso é tão absurdo um político decidir algo em nome do povo sem que isso respeite a liberdade individual de cada um. A “nação” não pode vir antes do indivíduo, como pensam os nacionalistas, porque são os indivíduos que formam a nação, e nação alguma existe à parte dos indivíduos. Antes de se lutar pelo “interesse da nação”, é preciso lutar pelos interesses de cada indivíduo que constitui a nação.

A mentalidade coletivista está tão enraizada na esquerda moderna que ela dividiu a sociedade em classes, mas não apenas em classes sociais como fazia a velha esquerda “ortodoxa”, mas também em raça, etnia, sexo, gênero e tudo o mais que for conveniente – com o Estado ou coletivos se dando ao direito de falar por toda a “classe” que diz representar. Isso ultrapassou tanto os limites da razão que gerou a indignação de esquerdistas clássicos como Paulo Francis, que escreveu:

Nos anos 60 a chamada Nova Esquerda me fascinou bastante. Porque à parte “ajudar os pobres” e humilhar os ricos, propunha uma liberdade sexual e um espírito de aventura ausentes do que eu conhecia da vida de revolucionários comunistas. Tudo isso degringolou na preguiça, ignorância e incompetência que marcam a contracultura, em que prevalece a linha mínima, biquini de auto-afirmação: sou bom porque [sou] negro, porque homossexual, porque mulher, porque isso e aquilo. Voltou a valer o que se é, não o que se faz, o que não passa de reacionarismo, ainda que mascarado de libertarismo em favor dos oprimidos.[6]

Levando a ideologia coletivista aos extremos, a Nova Esquerda analisa o indivíduo não pelo indivíduo em si, mas como pertencente a um coletivo que determina como ele deve pensar e agir, esmagando por completo suas vocações, aptidões e particularidades. O indivíduo já não é mais um provedor de suas próprias ações, mas uma marionete nas mãos de coletivos com uma política identitária. E quando alguém ousa ir contra o coletivo no qual é inserido contra a sua própria vontade, o linchamento virtual é o que pode acontecer de menos ruim.

Isso aconteceu com o vereador Fernando Holiday, que se opõe às cotas raciais e ao movimento LGBT. Isso não seria um “escândalo” se não fosse por um detalhe: ele é negro e homossexual! Quando os coletivos ficaram sabendo disso, não faltaram ataques dos mais baixos e rasteiros. Holiday foi ofendido com gritos racistas de coletivos que supostamente visam defender os direitos dos negros, chamado de “capitão do mato” por um presidenciável[7] e alvo até de um tiro[8]. Movimentos como o feminismo, o movimento negro e o homossexual querem o tempo todo falar pelos indivíduos no lugar deles, como se os indivíduos fossem inteiramente destituídos de autonomia, personalidade e responsabilidade pessoal para decidir o que querem para si próprios. Não existe individualidade; todos são obrigados a seguir uma agenda vinda de cima. É exatamente a mesma lógica do fascismo.

A consciência individual é tão repelida por eles quanto o era pelo papado e pelos fascistas. Cada indivíduo é visto meramente como um número a mais em favor de sua causa, seja ela qual for. A partir do momento em que ele decide pensar por si mesmo, torna-se um inimigo. E ao mesmo tempo em que os coletivos exigem que seus “representados” pensem e ajam de uma certa maneira, eles também proíbem que outras pessoas (fora do coletivo) pensem e ajam de outra maneira. Um exemplo foi a moça com câncer covardemente atacada por usar um turbante sem ser negra, acusada de um fantasmagórico crime de “apropriação cultural”[9] (um daqueles muitos “crimes sem vítima” que os coletivistas adoram inventar). Nem mesmo o fato da menina Thauane usar os panos como parte do seu tratamento contra o câncer diminuiu a cólera dos coletivos.

Não é nem preciso dizer o quanto a proibição de usos e costumes que não afetam nem violam em nada a liberdade de terceiros é contrária aos princípios mais elementares do liberalismo – embora seja precisamente o tipo de coisa que se espera de um coletivista. Que tipo de sociedade teríamos se os princípios liberais de autonomia e liberdade individual fossem completamente abolidos? Provavelmente o mesmo mundo imaginado por Aldous Huxley, de dar inveja a qualquer coletivista:

Não sei se você sabe disso, mas no livro Admirável Novo Mundo, de Huxley, onde a família foi completamente destruída e as crianças foram concebidas em garrafas e produzidas em fábricas, a ideia da relação entre sexo e procriação tornou-se um tabu. Um dos mantras do slogan da sociedade era “cada um pertence a todos”. Portanto, recusar-se a dormir com alguém era um erro, assim como era errado ter qualquer tipo de relacionamento exclusivo – porque outra coisa que você pode notar é que não há nada mais discriminador do que se apaixonar por alguém. É como dizer: “Você é especial, e todos vocês não”. Portanto, é o máximo da exclusão, e, no entanto, assumimos que é aceitável – e não apenas aceitável, exigimos isso como um direito.[10]

A mentalidade coletivista está longe de ser um monopólio da esquerda. Um exemplo típico de coletivismo são os sindicatos, que se dão ao direito de falar em nome dos trabalhadores. Hoje em dia, quando falamos de sindicatos, geralmente pensamos em movimentos de esquerda, particularmente socialistas. É sabido, no entanto, que os países da Europa que mais tinham sindicatos e que mais apoiavam o sindicalismo eram a Itália fascista de Mussolini e a Alemanha nazista de Hitler.

O próprio fascismo francês e italiano surgiu a partir de um grande movimento sindical conhecido como “sindicalismo revolucionário”. O movimento era liderado por Georges Sorel, um marxista francês que defendia a violência nas ruas e as brigas durante greves gerais para derrubar o capitalismo. Sorel serviu de inspiração tanto para fascistas como para marxistas, sendo idolatrado igualmente por Mussolini (tido como a “extrema-direita”) e por Gramsci (tido como a “extrema-esquerda”).

Antes de se tornar o líder fascista que foi, Mussolini era um organizador e agitador sindical que instigou greves e motins violentos na Itália. Ele apoiou abertamente a Revolução Russa de 1917 e chamou a si mesmo de “Lenin da Itália” nas eleições de 1919 – isso quatro anos após ter fundado o Partido Revolucionário Fascista, em 1915. Mussolini nomeou Edmondo Rossoni, um conhecido líder sindicalista revolucionário, como chefe da Confederação Geral das Empresas Sindicais Fascistas da Itália, em um esforço para igualar o poder dos trabalhadores e dos empregadores sob uma estrutura de sindicato corporativo[11].

O movimento sindicalista revolucionário estava bem mergulhado na ideologia do fascismo italiano. Segundo o historiador israelense Zeev Sternhell, uma das principais autoridades sobre o fascismo, a maioria dos líderes sindicalistas estava entre os fundadores do movimento fascista, onde muitos ocupavam cargos importantes no regime de Mussolini. De fato, o sindicalismo revolucionário italiano de inspiração marxista tornou-se a espinha dorsal da ideologia fascista, o que significa que um grande setor do sindicalismo deu origem ao fascismo – mais tarde conhecido como sindicalismo fascista.[12]

Samuels ainda acrescenta:

E o movimento nacional-socialista na Alemanha? Os nazistas não apenas cortejaram trabalhadores e sindicalismo, mas também colocaram “Trabalhadores” em seu nome oficial do partido – Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Eles pareciam tão pró-trabalhadores que a imprensa estrangeira durante a década de 1920 simplesmente se referiu a Hitler e seu partido socialista como o "Partido Socialista Nacional do Trabalho". Os nacional-socialistas se esforçaram para conseguir apoio dos trabalhadores. Em alguns casos, os nazistas chegaram a aliar-se ao Partido Comunista da Alemanha, exigindo melhores salários para os trabalhadores. Os “camisas marrons” de Hitler e os comunistas de bandeiras vermelhas marcharam lado a lado pelas ruas de Berlim em 1932 e destruíram violentamente qualquer ônibus cujos motoristas tivessem se recusado a participar da greve dos trabalhadores. De fato, a maior contingência de eleitores para os candidatos nacional-socialistas veio de operários alemães. Logo após Hitler se tornar chanceler, ele declarou aquele dia um feriado nacional pago e organizou elaboradas celebrações com canções, discursos, marchas e fogos de artifício. O slogan dos nazistas para a celebração da comunidade desse povo era «a Alemanha honra o trabalho».[13]

Lenin, Hitler e Mussolini não apenas incentivaram a criação de sindicatos, mas também os nacionalizaram, tornando-os parte do Estado e devidamente controlado por este. Como Samuels comenta, “certamente essa nacionalização estaria de acordo com a doutrina marxista ortodoxa que exigia a propriedade e o controle estatal sobre todas as organizações independentes. Mas eles eram ainda mais draconianos. Eles tornaram obrigatória a participação no sindicato”[14]. Curiosamente, os mesmos militantes socialistas que defendem a estatização total e o fim da propriedade privada são hoje contra a estatização dos sindicatos, praticada tanto pelos socialistas quanto pelos fascistas em todo o século XX (e uma consequência lógica do sistema defendido por ambos).

Mas como fascistas e socialistas, que se colocam como dois opostos, podem ser tão parecidos no que compete ao sindicalismo? A resposta é simples: coletivismo. Sindicatos são exemplos típicos de coletivismo: o trabalhador (indivíduo) não tem voz; quem fala por ele é o sindicato. Por isso, ter um sindicato controlado pelo Estado é uma boa forma de controlar os indivíduos. Não à toa, na Itália fascista e na Alemanha nazista os sindicatos foram tornados obrigatórios por lei, enquanto nos Estados Unidos os trabalhadores não são legalmente obrigados a ingressar nos sindicatos da empresa, e podem até mesmo se opor a eles, se desejar[15].

Em outras palavras, enquanto no liberalismo os trabalhadores tem liberdade de escolha, nos sistemas coletivistas a liberdade individual é totalmente suprimida em nome de um coletivo. Um funcionário público não pode decidir se entra em greve ou não, ele é obrigado a entrar em greve se o sindicato decide que ele deve entrar em greve. Um professor, por exemplo, não pode dar aula se o sindicato decide que ele deve entrar em greve – mesmo quando essa decisão é tomada a portas fechadas com “representantes sindicais” que não somam sequer 1% dos que dizem representar. Muitas vezes grevistas ocupam escolas e proíbem que alunos possam entrar na escola (que é pública) para estudar, o que deveria ser um direito de todos.

A razão pela qual a liberdade individual é esmagada para satisfazer os desejos de um sindicato é porque sistemas coletivistas não tem nenhum respeito pela consciência individual, acreditando que o indivíduo não tem direito às suas próprias escolhas e que suas decisões não podem ser livres. Ele é apenas uma marionete dos sindicatos, alguém totalmente destituído de vontade e personalidade. Enquanto no liberalismo cada indivíduo é plenamente livre e responsável por si mesmo, no coletivismo ele é “mais um” em um grupo, que se responsabiliza por falar em nome dele, como se o indivíduo não existisse ou fosse incapaz de falar por si.

Em uma sociedade liberal podem haver sindicatos – justamente porque todos são livres para se organizar em grupos, caso queiram –, mas esses sindicatos não podem falar por toda a classe que diz representar, nem sufocar a liberdade individual. Ninguém é obrigado a participar desses sindicatos e nem pagar para ser “representado” por eles. No Brasil, a lei que diz respeito à organização sindical (o artigo 138 da Constituição Federal de 1937, criada por Vargas) é uma tradução quase literal da declaração III da Carta del Lavoro, de Mussolini. Ali estão previstos a unicidade sindical sub a tutela do Estado, as contribuições compulsórias e os contratos coletivos de trabalho, que permanecem em vigor até hoje.

Isso criou uma verdadeira “farra de sindicatos”, havendo nada a menos que 17 mil sindicatos(!) custeados com o nosso dinheiro, enquanto nos Estados Unidos e Reino Unido há pouco mais de uma centena. A cada dia que passa novos sindicatos são criados com a única intenção de se apropriar do “imposto sindical” que enche o bolso dos líderes sindicais. Esses sindicatos movimentam um total de R$ 3,5 bilhões e são o maior exemplo de “corrupção branca” do nosso país[16]. Com Vargas e sua CLT, os sindicatos, que eram associações livres de trabalhadores que se uniam com base em interesses mútuos, passaram a ser organizações obrigatórias dominadas pelo governo[17]. Com o pretexto de defender os trabalhadores, tais sindicatos os defraudam e saqueiam.

Mas, perguntaria você, por que a mentalidade coletivista está tão fortemente impregnada nos países de tradição católica? A resposta para isso está na própria estrutura católica romana, baseada numa hierarquia rígida que tem no topo um papa autodeclarado infalível, a quem todos os católicos no mundo devem submissão cega e incondicional (ao menos em tese, porque hoje o que não falta é católico detonando o papa, o que no passado seria razão de sobra pra ser queimado). Nada exemplifica melhor esse “efeito manada” em torno do papa do que o Discurso aos Sacerdotes da União Apostólica feito pelo então papa Pio X, em 1912, com o sugestivo título de “Como amar o Papa”. Se você também quer saber como amar o papa, aprende aí:

Parece inacreditável, e é contudo doloroso, que haja padres aos quais se deve fazer esta recomendação, mas nos nossos dias nós estamos infelizmente nesta dura e triste condição de dever dizer a padres: Amai o papa! E como se deve amar o papa? Não por palavras somente, mas por atos e com sinceridade. “Non verbo neque lingua, sed opere et veritate” (1 Jo 3,18). Quando amamos a alguém, procuramos nos conformar em tudo a seus pensamentos, a executar suas vontades e a interpretar seus desejos. E se nosso Senhor Jesus Cristo dizia de si mesmo: ”Si quis diligit me, sermonem meum servabit” (”se alguém me ama, guardará minha palavra” Jo 14,23), assim para mostrar nosso amor ao papa, é necessário obedecer. É por isso que, quando se ama ao papa, não se fica a discutir sobre o que ele manda ou exige, a procurar até onde vai o dever rigoroso da obediência, e a marcar o limite desta obrigação. Quando se ama o papa, não se objeta que ele não falou muito claramente, como se ele estivesse obrigado a repetir diretamente no ouvido de cada um sua vontade e de exprimi-la não somente de viva voz, mas cada vez por cartas e outros documentos públicos.

Não se põem em dúvida suas ordens, sob fácil pretexto, para quem não quer obedecer, de que elas não dimanam diretamente dele, mas dos que o rodeiam! Não se limita o campo onde ele pode e deve exercer sua autoridade; não se opõe à autoridade do papa a de outras pessoas, por muito doutas que elas sejam, que diferem da opinião com o papa. Por outro parte, seja qual for sua ciência, falta-lhes santidade, pois não poderia haver santidade onde há dissentimento com o papa. É o desabafo de um coração dolorido... para deplorar a conduta de tantos padres que, não somente se permitem discutir e criticar as vontades do papa, mas que não têm a receio de chegar a atos de desobediência imprudente e atrevida, ao grande escândalo dos bons e para a ruína das almas.[18]

Com um exemplo tão tocante de comportamento de gado, fica fácil entender por que a mentalidade coletivista está tão fortemente enraizada no mundo católico. Desde cedo eles foram treinados a aceitar que suas opiniões pessoais não tem valor algum, devendo apenas submissão cega, acrítica e irrestrita ao papado. Tudo vem de cima pra baixo e exige aceitação incondicional por parte destes (mesmo quando o que vem de cima é um claro atentado à razão, à moral ou ao bom senso). Nunca podemos nos esquecer dos “Exercícios Espirituais” de Inácio de Loyola, que dizia que “para não nos desviarmos da verdade, devemos sempre estar dispostos a crer que o que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da Igreja o tiver determinado”[19].

Se no catolicismo romano as massas são obrigadas a aceitar tudo o que vem de um coletivo (neste caso o papado, que diz falar em nome de todos os cristãos), no protestantismo nunca houve uma autoridade autoproclamada infalível ou identificada como a “voz” de todos os cristãos. Nem mesmo Lutero ousava tal coisa. A consciência individual é tão respeitada no meio protestante que qualquer um é livre para criar uma nova comunidade religiosa caso assim deseje e para pensar de modo diferente de qualquer autoridade eclesiástica por mais respeitada que seja. Assim, enquanto o catolicismo acostumou as massas a aceitarem tudo o que vem de cima sem questionar, o protestantismo criou um espírito oposto, onde o indivíduo tem voz e valor, capaz de usar o senso crítico para se opor a qualquer engano e chegar às suas próprias conclusões. E isso, sem dúvida, teve implicações profundas no campo político.

Em síntese, a mentalidade coletivista adotada como princípio pelos países de cultura católica (sobretudo pelos ibéricos e suas colônias) resultou nos males do fascismo e do socialismo, no ethos reacionário e revolucionário. Fascismo e socialismo são irmãos gêmeos que se odeiam; um foi adotado pela Igreja Católica e o outro rejeitado por ela (embora em tempos recentes pareça estar havendo uma reconciliação). O verdadeiro antagonismo nunca foi fascismo vs socialismo, mas fascismo e socialismo vs liberalismo. O liberalismo é o inimigo mútuo compartilhado por fascistas e socialistas porque é o único sistema que dinamiza as bases coletivistas de ambos os sistemas, ao valorizar o indivíduo e sua liberdade de consciência e autonomia.

Isso explica por que o protestantismo, o capitalismo e os Estados Unidos são alvos de propaganda tão odiosa no mundo todo: os três são produtos de um mesmo ideal, que constitui a base da democracia liberal e da moderna civilização ocidental. Tanto o fascismo quanto o socialismo copiam o modelo césaro-papista da autoridade “de cima pra baixo” (distinguindo-se apenas sobre quem é essa elite que detém todo o poder), em flagrante contraste com o modelo protestante expresso no lema americano do We the People:

No âmbito religioso como no âmbito temporal, no regime teocrático como no regime césaro-papista, a autoridade vem de cima. Ela dita sua vontade, suas ordens e suas leis a um povo educado para recebê-las e obedecê-las. Esta é, como se verá em parágrafo próximo, a razão pela qual o exercício da democracia será tão tardio e tão difícil nos países do leste assim como nas nações católicas, ou de srcem católica mas secularizadas. São esses, também, os motivos por que nelas é tão fácil o advento de regimes autoritários e militares, por vezes totalitários.[20]

Biéler acrescenta ainda:

Análise semelhante poder-se-ia fazer, hoje, acerca da história e da evolução dos países do leste assim como da América Latina, da África ou da Ásia. Ditaduras ou regimes pessoais aparentemente democráticos neles se instalaram por toda a parte onde subsistia, ou subsiste ainda, a imagem do velho modelo de sociedade hierárquica e autoritária, frequente nas civilizações primitivas. Este modelo, tomado de empréstimo da Antiguidade pagã pela Igreja Romana, perdurou ou reproduziu-se nas estruturas mentais, eclesiásticas e sociais de numerosas regiões que não conheceram a Reforma.[21]

Por essa razão, observa Biéler, “nenhuma ditadura moderna se estabeleceu em país influenciado pela Reforma... notar-se-á, com efeito, que os ditadores Lenin, Stalin, Mussolini, Franco, Salazar, Pinochet e tantos outros déspotas de segunda categoria eram todos de origem ortodoxa russa ou católica romana”[22]. A mesma estrutura hierárquica, autoritária e autocrática vigente nos Estados Papais era copiada e tomada como modelo pelos estados mais católicos do mundo, que se inspiravam nesse modelo supondo ser coisa boa:

Ainda que a Igreja Romana haja reconhecido muito tardiamente o princípio da democracia (Leão XIII, em 1892, recomendando, enfim, a “adesão” à república), o modelo autoritário e hierárquico permanece o modelo supremo de referência dessa Igreja. Após ter legitimado o Antigo Regime e o prolongamento das estruturas monárquicas nos países latinos, esse modelo inspirou os regimes autoritários e militares nascidos em terra católica no século XX na Europa e, em seguida, na América Latina especialmente. O regime teocrático, depois de ter por muito tempo governado os Estados Pontifícios que se estendiam, com as diversas propriedades da Igreja Romana, por parte importante da Europa, sobrevive ainda no Estado moderno do Vaticano. O Soberano Pontífice é simultaneamente chefe espiritual da Igreja e chefe temporal do Estado, embora esse Estado seja minúsculo (foi reduzido à mais simples expressão, não pela vontade do papa, mas pela imposição dos adversários, decididos a reduzir o poder então temível dos Estados Pontifícios).[23]

Essa lógica se aplica até mesmo a coisas menores, mas não menos desumanas, como a máfia. Como é mundialmente conhecido, o lugar onde a máfia tem mais controle e poder é na Itália, o país mais tradicionalmente católico do mundo, o único que leva o nome da própria Igreja (“Romana”). Violente, um magistrado católico italiano, testemunha que “a cultura protestante tem maior vigor na sua luta contra a máfia do que a cultura católica”[24], pois nesta “as confissões e a absolvição levam a comportamentos de irresponsabilidade”[25].

O próprio fato da Igreja Romana ter se oposto energicamente à laicidade do Estado mostra o quanto ainda estava apegada às teses reacionárias próprias de seu tempo, quando a Igreja dominava tudo. Já vimos essas citações no volume anterior, mas nunca é tarde rememorar as teses condenadas por Pio IX em sua encíclica Quanta Cura (1864), que incluem:

• A melhor forma de governo é aquela em que não se reconheça ao poder civil a obrigação de castigar, mediante determinadas penas, os violadores da religião católica, senão quando a paz pública o exija.

• A liberdade de consciências e de cultos é um direito próprio de cada homem, que todo Estado bem constituído deve proclamar e garantir como lei fundamental, e os cidadãos têm direito à plena liberdade de manifestar suas ideias.

• A Igreja não tem direito de castigar com penas temporais os que violam suas leis.[26]

• No presente tempo não é mais necessário que a religião católica seja mantida como a única religião do Estado com a exclusão de todos os outros modos de culto.

• Foi uma providência muito sábia da lei, em alguns países nominalmente católicos, que pessoas que vêm a habitar neles possam gozar do livre exercício de seu próprio culto.[27]

A Igreja deve estar separada do Estado e o Estado da Igreja.[28]

Lembre-se que essas foram as teses condenadas por Pio IX, o que significa que ele se opunha a cada uma delas. Duas décadas mais tarde, Leão XIII escreveria em sua encíclica Libertas Praestantissimum:

Outros são um pouco mais moderados, mas sem serem mais consequentes consigo mesmos. Segundo estes, as leis divinas devem regular a vida e o modo de proceder dos particulares, mas não o dos estados; é permitido, nas coisas públicas, desviar-se das ordens de Deus e legislar sem as ter em conta alguma. Donde nasce esta perniciosa consequência da separação da Igreja e do Estado.[29]

Essa rejeição taxativa à separação entre Igreja e Estado é outra característica do coletivismo que une fascistas e socialistas, ainda que em direções opostas. Ambos estão de acordo que o indivíduo não existe e que o Estado deve abranger tudo, por isso em ambos os casos o Estado deve interferir na vida religiosa dos cidadãos, embora em um deles interfira em favor de uma religião e contra todas as demais (fascismo), e no outro o Estado intervém contra todas as religiões sem exceção, introduzindo o ateísmo de Estado (socialismo). Mais uma vez, o coletivismo esmaga a autonomia individual, induzindo (quando não obrigando) os indivíduos a aceitarem a religião do Estado ou o ateísmo de Estado.

É importante destacar, no entanto, a tendência contemporânea da Igreja Romana em se desvincular desse passado sombrio, o que ela passou a fazer especialmente após o Concílio Vaticano II (1962-1965), o grande ponto de convergência entre a Igreja e o mundo moderno. Nele houve o esforço em conciliar a doutrina católica com as teses liberais (excluindo o liberalismo econômico), em especial a democracia, a liberdade de consciência, a liberdade política, a liberdade de expressão e a laicidade do Estado – razão pela qual não vemos hoje as autoridades da Igreja rejeitando essas teses como faziam antes, exceto uma minoria de tradicionalistas apegados à “boa e velha” Igreja tridentina.

Assim, o atual compêndio da Doutrina Social da Igreja abraça a laicidade do Estado nos seguintes termos:

O empenho político dos católicos é frequentemente posto em relação com a «laicidade», ou seja, a distinção entre a esfera política e a religiosa. Tal distinção «é um valor adquirido e reconhecido pela Igreja, e faz parte do património de civilização já conseguido».[30]

Uma vez que os papas infalíveis do presente revogaram as condenações ao mundo moderno pregadas exaustivamente pelos papas infalíveis do passado, criou-se uma Igreja ambígua e dividida, com uma ala de sedevacantistas (que defendem que os papas modernos são impostores e que a cátedra papal está atualmente vaga), uma ala de tradicionalistas (que rejeitam o Concílio Vaticano II e a Missa Nova de Paulo VI[31]), uma ala de modernistas (que aceitam as mudanças e criticam a antiga postura da Igreja), uma ala de carismáticos (que misturam o catolicismo com elementos do pentecostalismo protestante) e muitos outros que se veem perdidos nesse coquetel de ramificações da Santa e Una Igreja de Cristo.

Daí se depreende por que uns são liberais, outros flertam com o socialismo, outros defendem o distributismo, outros não escondem sua preferência pelo fascismo e outros não fazem a menor ideia do que são, variando entre a extrema-esquerda e a extrema-direita com uma enorme facilidade (sem mencionar os que querem a volta do feudalismo). Quanto mais tradicionalista um católico é, maior é a tendência de aderir a um sistema reacionário tipicamente defendido pela Igreja (como o fascismo, o feudalismo ou o distributismo, ou as variantes dos mesmos), e quanto mais modernista um católico é, maior é a tendência de se alinhar à teologia da libertação (que hoje é a que faz mais sucesso entre o clero, especialmente o clero latino-americano).

Tradicionalistas citam o fato da Reforma ter sido “revolucionária” como uma forma de dizer que ela precipitou as revoluções socialistas modernas, quando ela fez justamente o contrário, precipitando a revolução capitalista e liberal. Quem realmente se alinhou em todo o período com uma visão à esquerda na economia (favorecendo assim o socialismo, ainda que rejeitando-o formalmente) foi a própria ética católica, razão pela qual o fascismo sempre foi fortemente estatista mesmo quando combatia o socialismo, e até hoje os padres e papas reforçam o discurso esquerdista de que é necessário aumentar o tamanho do Estado para diminuir a pobreza e a desigualdade.

É fato insofismável e perceptível a todos os olhos que os países católicos são os que mais flertam com o socialismo, como ocorreu em Cuba e Angola, e como recentemente ocorre na Venezuela e em outros países latinos de tradição populista, antiliberal e anticapitalista. Isso tem ocorrido não “apesar” do clero católico, mas sobretudo por causa dele. Isso é reconhecido até mesmo pelo padre Paulo Ricardo, um verdadeiro ícone da apologética católica no Brasil, que alude ao envolvimento do clero nos regimes fascistas do século passado para alertar a respeito do monstro ainda maior que está sendo criado no seio da Igreja:

Durante a década de 30 e de 40 nós vimos o espetáculo horroroso na Itália de padres e bispos se transformando em “teólogos de corte”. Mussolini tinha padres e bispos que faziam juramentos fascistas, que faziam todo tipo de ritual fascista diante do Altar da Pátria, na Praça Veneza em Roma. Há vídeos na internet a este respeito. Hoje, passados 60 anos desses acontecimentos, nós olhamos para aqueles clérigos que se associaram àquele governo tirânico, anticristão e fascista com vergonha e com desprezo. (...) Como hoje nós olhamos para aqueles clérigos fascistas, que serviram do lado de Hitler e de Mussolini, olharemos no futuro para esses teólogos que se dizem da libertação, que se dizem proféticos, que se dizem do lado do povo, mas que estão do lado de uma elite governante.[32]

Podemos discordar de muita coisa do padre Paulo, mas nisso ele está banhado pela razão. De fato, não é preciso fazer muito esforço para notar que a clara tendência do clero romano não é a transição de um reacionarismo fascista para o liberalismo, mas para uma Teologia da Libertação socialista que hoje é o retrato de boa parte do clero católico, sobretudo do clero latino (o que presumivelmente inclui um que ocupa o «trono de São Pedro»). Tal teologia “da libertação” se opõe ao fascismo, mas repudia o liberalismo com um ímpeto ainda maior (da mesma forma que os próprios fascistas). É a velha disputa de poder entre os irmãos gêmeos da mãe coletivista que jamais largou seus filhos. O antiliberalismo de Roma nunca foi abandonado, apenas troca de roupa conforme a conveniência.

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[1] BURGARELLI, Rodrigo; BRAMATTI, Daniel. Saiba quem foi eleito na ‘carona’ de Tiririca e Russomanno. Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,saiba-quem-foi-eleito-na-carona-de-tiririca-e-russomanno,1573406>. Acesso em: 24/12/2019.

[2] OLIVEIRA, Mariana. Confira 'puxadores' de voto que ajudaram a eleger outros candidatos. Disponível em: <http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/confira-puxadores-de-voto-que-ajudaram-eleger-outros-candidatos.html>. Acesso em: 24/12/2019.

[3] BRASILINO, Carlos Estênio. Quociente eleitoral assegurou vaga de Jean Wyllys na Câmara Federal. Disponível em: <https://www.metropoles.com/brasil/eleicoes-2018/quociente-eleitoral-assegurou-vaga-de-jean-wyllys-na-camara-federal>. Acesso em: 24/12/2019.

[4] UOL. Tabata diz que vai à Justiça pedir mandato: “PDT deixou de ser meu partido”. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/10/14/tabata-amaral-a-forma-como-sou-criticada-e-por-ser-mulher-por-ser-jovem.htm>. Acesso em: 30/10/2019.

[5] MCCAIN, John Sidney. John McCain concession speech. Disponível em: <https://www.theguardian.com/world/2008/nov/05/john-mccain-concession-speech>. Acesos em: 05/12/2019.

[6] FRANCIS, Paulo. Trinta Anos Esta Noite: 1964, o que vi e vivi. São Paulo: Cia. Das Letras, 1994, p. 64.

[7] BALLOUSSIER, Anna Virginia. Ciro volta a chamar Holiday de capitão do mato, e vereador diz que o processará. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/03/ciro-volta-a-chamar-holiday-de-capitao-do-mato-e-vereador-diz-que-o-processara.shtml>. Acesso em: 19/12/2019.

[8] HOLANDA, Marianna. Laudo da polícia indica tiro em gabinete de Fernando Holiday. Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/laudo-da-policia-indica-tiro-em-gabinete-de-fernando-holiday>. Acesso em: 06/12/2019.

[9] EXTRA. Criticada por apropriação cultural ao usar turbante, jovem com câncer rebate: ‘Uso o que quero’. Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/viral/criticada-por-apropriacao-cultural-ao-usar-turbante-jovem-com-cancer-rebate-uso-que-quero-20912104.html>. Acesso em: 06/12/2019.

[10] PETERSON, Jordan Bernt. Amar é discriminar. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=__aDvS5fYTQ>. Acesso em: 06/12/2019.

[11] SAMUELS, L. K. Unions in Italy and Germany during the Age of Fascism. Disponível em: <https://californiapolicycenter.org/unions-italy-germany-age-fascism>. Acesso em: 02/112/2019.

[12] ibid.

[13] ibid.

[14] ibid.

[15] ibid.

[16] ESTADÃO. A farra dos sindicatos. Disponível em: <https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-farra-dos-sindicatos,70002479457>. Acesso em: 02/11/2019.

[17] CONSTANTINO, Rodrigo. Entenda por que a CLT é fascista, apesar de sindicatos e de esquerda acusarem os liberais de fascistas. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/entenda-por-que-clt-e-fascista-apesar-de-sindicatos-de-esquerda-acusarem-os-liberais-de-fascistas>. Acesso em: 02/11/2019.

[18] PIO X. Discorso del Santo Padre Pio X ai Sacerdoti Dell'unione Apostolica in Occasione del Cinquantesimo Anniversario della Fondazione. Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/pius-x/it/speeches/documents/hf_p-x_spe_19121118_unione-apostolica.html>. Acesso em: 19/12/2019.

[19] LOYOLA, Inácio de. Exercícios de Santo Inácio de Loiola. Petrópolis: Vozes, 1959, p. 333.

[20] BIÉLER, André. A Força Oculta dos Protestantes. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 30.

[21] ibid, p. 19.

[22] ibid, p. 32.

[23] ibid, p. 38-39.

[24] VIOLENTE apud BIÉLER, André. A Força Oculta dos Protestantes. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 22.

[25] ibid.

[26] PIO IX. Quanta Cura. Disponível em: <http://www.montfort.org.br/old/action.php?secao=documentos&subsecao=enciclicas&artigo=quantacura&lang=bra&action=print>. Acesso em: 29/06/2018.

[27] PIO IX. Syllabus. Denzinger, 1701 ss. Citado em: BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo: Aste, 1967, p. 310.

[28] PIO IX. Syllabus. Disponível em: <http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=documentos&subsecao=enciclicas&artigo=silabo&lang=bra>. Acesso em: 01/07/2018.

[29] LEÃO XIII. Libertas Praestantissimum. Disponível em: <https://www.veritatis.com.br/libertas-praestantissimum>. Acesso em: 01/07/2018.

[30] COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA. Disponível em: <http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_20060526_compendio-dott-soc_po.html>. Acesso em: 03/11/2019.

[31] A bula Quo Primum Tempore, de Pio V (1570), proibia que se alterasse a missa: “E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as igrejas, decretamos e ordenamos que a missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o missal publicado por nós, em todas as igrejas” (Disponível em: <http://www.montfort.org.br/bra/documentos/decretos/quoprimum>. Acesso em: 04/11/2019).

[32] AZEVEDO JÚNIOR, Paulo Ricardo de. Padre Paulo Ricardo admite que evangélicos representam o Cristianismo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Jz_8IflZGVk>. Acesso em: 03/11/2019.


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197 comentários:

  1. Mais uma vez, você está banhado pela razão!
    O Estado mínimo/zero SEMPRE será melhor que o Estado totalitário que os socialistas e nacionalistas tanto almejam.

    Mas mudando um pouco de assunto, você disse que ia lançar um livro intitulado "Mil Perguntas Cristãs Respondidas".
    Você ainda planeja lançar este livro ou não?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse é mais um dos muitos projetos inacabados que eu tenho. Eu cheguei a elaborar todas as mil perguntas e a responder algumas, mas parei. No momento eu não tenho nenhuma pretensão de continuar, mas daqui uns anos quem sabe.

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    2. Vlw pela resposta!

      Mas uma vez eu vou mudar de assunto rs
      Comente:
      https://youtu.be/kh3M958ee4k

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    3. Eu escrevi sobre este assunto aqui:

      http://ateismorefutado.blogspot.com/2015/04/evidencias-da-coexistencia-de-humanos-e.html

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    4. Sim eu já li. É que parece que você utilizou uma imagem que, segundo o cara do vídeo, tem bastante chance de se tratar de uma montagem.

      De qualquer forma, a coexistência de dinossauros e humanos parece-me algo bastante provável. É o que as evidências apontam.

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    5. Eu preferiria viver um uma sociedade com socialistas democráticos, algo assim, do que viver numa sociedade sem estado, como um ancapistão.

      Seria oposição é claro.

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    6. Este comentário foi removido pelo autor.

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    7. Com certeza viver em uma sociedade pacífica é melhor, o socialismo democrático foi só um exemplo imoderado, mas se é democrático não é ditadura (talvez autoritária), eu poderia ser oposição como eu disse anteriormente.

      E no caso do ancapistão, aonde seguiriam a ética argumentativa do Hoppe, muitas bizarrices poderiam acontecer, como a tortura contra animais, abandono parental (não é o caso onde os pais deixam em orfanato, se um pai ou mãe não quiser alimentar o filho ele tem esse "direito" porque ninguém pode obrigar"), sem falar em bizarrices como tribunal privado que resultariam em milicias privadas e por ai vai.
      E o mais claro seria a defesa da propriedade privada, sem o estado não tem como existi-la, a propriedade privada é uma convenção sócio-jurídica.

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    8. Você tem certa razão.
      Algumas coisas do libertarianismo/anarcocapitalisnmmo são um pouco difíceis de se aceitar

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  2. Lucas, em sua opinião por que os Estados Unidos ao longo dos seus mais de 240 anos de história só teve apenas uma única Constituição (que a propósito é a mesma desde 1787), enquanto o Brasil teve ao longo desses 197 anos nada mais nada menos do que oito constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988), na sua opinião o que explica a longevidade da Constituição dos Estados Unidos mediante as das constituições anteriores? Em sua opinião quais foram as piores e melhores (ou menos piores) constituições já teve?

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    Respostas
    1. Como eu explico no livro, uma Constituição duradoura geralmente é o reflexo de um país com estabilidade política. Não à toa, os Estados Unidos sempre elegeu seu presidente democraticamente e nunca teve uma história de golpes ou ditaduras em mais de dois séculos desde a independência. Compare por exemplo com a Venezuela, que teve impressionantes 27 Constituições diferentes desde 1811 e que todo ano ameaça fazer uma nova Constituição que favoreça os gostos pessoais de um ditador que aparelhou tudo.

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    2. Falando em Constitucionalismo gostaria de saber o que você acha dessas manifestações de rua que estão acontecendo no Chile, no qual setores da esquerda estão exigindo a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para mudar a atual Constituição do Chile "promulgada" na Ditadura de Pinochet (o que a classifica como sendo uma Constituição Cesarista), que estabelece um Estado Liberal para uma Constituição que vista o estabelecimento de um Estado de bem-Estar Social.

      Recentemente o Presidente Sebastián Piñera (que antes recusava a abertura de uma nova Assembleia Constituinte) convocou um plebiscito marcado para janeiro de 2020 para saber se o Povo Chileno apoia a abertura de uma Nova Assembleia Constituinte para substituir a Constituição de 1980.

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    3. Francamente, acho que bem feito pra eles. Tomara que eles mudem mesmo a Constituição, abandonem todas as medidas liberais, passem a ser como todos os outros países latinos e sofram na pele as consequências disso. Só mesmo um povo doutrinado pra kct protesta desse jeito enquanto lidera todos os índices econômicos e de desenvolvimento humano do continente, e só um povo burro pra kct acha que o modelo econômico dos países vizinhos é melhor que o deles. Se não fosse pelo liberalismo, o Chile seria hoje o mesmo que era antes, quando não se diferenciava de um Peru, uma Bolívia ou um Paraguai da vida. É o que eles merecem de volta.

      PS: lembrando que o que causou os protestos originalmente foi o aumento na tarifa de um SERVIÇO PÚBLICO (o metrô), ou seja, justamente uma das coisas que eles decidiram NÃO privatizar lá. E agora estão culpando o liberalismo, porque no Chile a doutrinação ideológica é ainda mais forte do que no Brasil e consequentemente o emburrecimento é muito maior. Por isso que eu sempre digo que de nada adianta implantar medidas liberais, se essas medidas forem tomadas em um país com uma cultura estatista e antiliberal. É a mesma coisa que tentar implantar uma democracia em países muçulmanos acostumados à ditadura, os EUA fez isso no Iraque e acabou surgindo o Estado Islâmico no lugar. Com gente que não é civilizada não adianta nada tentar implantar a democracia ou o liberalismo, é como tentar forçar um índio a abandonar sua vida de subsistência e entrar para o mercado de ações, simplesmente não vai dar certo. Primeiro tem que se preparar o terreno cultural, e depois que o povo tiver maturidade para isso aí sim se coloca em prática. Mas no Chile foi feito o oposto, se implementou o liberalismo através de uma ditadura sanguinária do Pinochet, ou seja, tentaram fazer o Chile dar certo na base da força, e não é assim que se faz. Mesmo que se consiga ótimos resultados econômicos desse jeito, o resultado no final é esse aí, um povo doutrinado e néscio que não entende nada de economia e que quer voltar à mediocridade assim como a porca volta ao lamaçal e o cão ao seu próprio vômito. Por isso os países católicos NÃO TÊM SOLUÇÃO, pelo menos não enquanto a cultura católica paternalista e estatista continuar predominando.

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  3. Pelo jeito o Verdevaldo deve estar chorando em posição fetal enquanto chupa o dedinho:

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/24/sergio-moro-e-eleito-uma-das-50-personalidades-da-decada-pelo-jornal-financial-times.ghtml

    https://diariodopoder.com.br/quase-dois-tercos-dos-brasileiros-aprovam-atuacao-do-ministro-sergio-moro/

    Nem o ódio dos petistas e muito menos aquela farsa jurídica da "Vaza Jato" conseguiram abalar ou calar o Sérgio Moro, ele está mais popular do que nunca.

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    1. Pro Verdevaldo não ficar magoado, logo vão fazer uma outra lista com as 50 mil personalidades da década e ele estará lá.

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    2. Ele vai estar na posição 49.999º e o Lula na 51.000º posição. 🤣🤣🤣

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Pelo jeito esses caras querem que a França (com uma previdência deficitária) quebre de vez:

    https://www.istoedinheiro.com.br/manifestacoes-afetam-transportes-no-24o-dia-de-greve-na-franca/

    https://anovademocracia.com.br/noticias/12644-franca-trabalhadores-grevistas-ocupam-estacao-de-trem-e-enfrentam-repressao

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/12/confira-o-que-pode-mudar-com-a-reforma-da-previdencia-na-franca.ghtml

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    1. Não adianta, o povo é burro e não entende que na medida em que as pessoas tem menos filhos e a expectativa de vida cresce a previdência tem que ser naturalmente ajustada pra compensar isso. Por mais óbvio que isso seja, o emburrecimento geral deixa as pessoas cegas (isso sem falar dos funcionários públicos que mamam nas tetas do governo e não querem abrir mão dos seus inúmeros privilégios, como o de se aposentar extremamente cedo).

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    2. Verdade, e o que mais me intriga nessas manifestações e greves contra a (necessária) Reforma da Previdência na França é o expressivo número de jovens franceses que querem a manutenção desse sistema deficitário, sendo que futuramente eles e os filhos deles serão os que mais vão sofrer com a manutenção desse deficitário e falido sistema de previdência francês. Um Jovem ser Contra a Reforma da Previdência é a mesma coisa de um Judeu apoiar o Partido Nazista ou um Negro apoiar a Ku Klux Klan.

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    3. Pega o que eu disse ali em cima sobre o Chile e dá um control c + control v aqui, que é a mesma coisa. Em todo país de cultura católica o que se tem é uma massa de alienados doutrinados e emburrecidos que pensam que o Estado tem a solução para tudo e que cria dinheiro do nada para custear todas as despesas. E depois que a conta dessa irresponsabilidade fiscal chega, colocam a culpa no capitalismo.

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    4. Em suma, o que está acontecendo na França também está acontecendo na Chile só que com temas diferentes (rejeição da Reforma da Previdência e Nova Constituinte, respectivamente) que só estão relacionados com uma coisa (que a propósito é a única que une os países de tradição católica) em comum: o ódio pelo Liberalismo e pelo Capitalismo.

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  5. Veja isso, é de deixar o queixo caído:

    https://noticias.r7.com/jr-na-tv/videos/exclusivo-ministro-dias-toffoli-elogia-atuacao-de-sergio-moro-quando-era-juiz-da-lava-jato-20122019

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    1. Esse Dias Toffoli veste bem a carapuça:

      https://diogoschelp.blogosfera.uol.com.br/2019/12/28/dias-toffoli-se-consolida-como-o-anti-moro/

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    2. Graças a Deus o mandato desse Hipócrita Duas Caras termina no ano que vem (mais precisamente em Setembro de 2020), e outra boa notícia é que ano que vem o Marco Aurélio de Melo (o decano do STF) termina e assim o Presidente Bolsonaro poderá nomear o tão aguardado juiz evangélico conservador que ele havia prometido aos seus eleitores evangélicos em campanha, um bom nome para esse cargo ao meu ver seria o implacável Juiz da Lava-jato aqui no Estado do RJ Marcelo Bretas.

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    3. Ele já tinha prometido colocar o Moro nessa vaga do STF e voltou atrás, eu não me surpreenderia nada se ele voltasse atrás sobre o ministro "terrivelmente evangélico" também (ainda mais com os nomes que ele anda designando para a PGR e para a liderança do partido dele no Senado e na Câmara...).

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    4. Verdade, nesse quesito o Bolsonaro é bastante imprevisível, mas veja o lado positivo: pelo menos ano que vem o Toffoli vai sair da Presidência do STF e teremos um bandido de toga a menos.

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    5. Tens prova material que o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, é um bandido? Infelizmente, não existe cominação legal por omissão(deixar de denunciar crimes), mas de difamação, sim. Deves saber muito bem disso dado o pseudônimo utilizado.Por que não exercitar a crítica sem necessidade desses apelos mesquinhos e indignos? Respeite para seres respeitado.

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  6. Lucas você concorda? https://ocatequista.com.br/historia-da-igreja/item/18190-missas-negras-aborto-e-assassinatos-na-corte-da-franca-pre-revolucionaria

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    1. Finalmente um artigo decente vindo desse site. Só se "esqueceu" convenientemente de citar os inúmeros massacres religiosos contra os huguenotes (protestantes franceses), como o da Noite de São Bartolomeu, que matou muito mais gente do que todos esses que ele mencionou, mas isso já seria demais de se esperar de um site de apologética católica.

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  7. Comprei e já li os dois volumes do Primeiro livor, estou ansioso por este segundo livro. Mais uma vez parabéns por seus trabalhos e obrigado por dividir conosco seus conhecimentos nos ajudando a glorificar a Deus de maneira mais sábia e com bases solidas.

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    Respostas
    1. Lucas, desculpe a intromissão, mas gostaria de saber onde se encontra Segundo Volume do seu Livro sobre o Pentacenterário da Reforma Protestante é que eu procurei pelo seu Blog inteiro e não consegui baixá-lo para ler, será que você teria por gentileza como me passar o link para o Segundo Volume do seu livro?

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    2. O segundo volume é esse que eu estou terminando. O Clark se referia aos dois volumes da versão impressa, porque na versão impressa eu tive que dividir em duas partes devido ao limite de páginas para publicar, mas na versão digital é um volume só.

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  8. Lucas, me tire uma dúvida, o que é essa comunhão que as igrejas ortodoxas (ou parte delas) possuem com a igreja católica? É o reconhecimento das premissas católicas? E a situação das igrejas ortodoxas denominadas "autocéfalas" que o catolicismo não reconhece, o que dizer?
    Obrigado.

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    Respostas
    1. A ICAR reconhece uma "comunhão parcial" com as igrejas ortodoxas e protestantes, que significa que alguns elementos da fé cristã são compartilhados (mas não todos, o que seria a "comunhão plena"). O mesmo pensam as igrejas ortodoxas. Ou seja, isso não consiste em reconhecer premissas de outra fé, mas sim em reconhecer que parte daquilo que eles creem também é crido pelo outro.

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    2. Lucas, a ICAR tem sua proposta de comunhão entre os cristãos que foi desenvolvida no CV II que na prática só quem concorda são eles (ou parte deles).
      Pra você, como deve ser a comunhão entre as diversas vertentes cristãs? Existe (é possível) comunhão entre católicos e protestantes?
      Pra você, o Concílio Vaticano II foi algo bom ou ruim para o cristianismo?
      Você acredita que nós cristãos estamos caminhando para algum entendimento mútuo (não necessariamente ecumenismo) ou a tendência é "cada qual cuidar do seu"?
      Valeu Lucas.

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    3. “Existe (é possível) comunhão entre católicos e protestantes?”

      Esses versículos respondem:

      “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’. Portanto, ‘saiam do meio deles e separem-se’, diz o Senhor. ‘Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei’” (2ª Coríntios 6:14-17)

      “Pra você, o Concílio Vaticano II foi algo bom ou ruim para o cristianismo?”

      Para o Cristianismo foi indiferente, porque não se trata de um concílio cristão (exceto em um sentido meramente formal, ou seja, no mesmo sentido em que espíritas e mórmons também são “cristãos”). Mas se eu fosse católico estaria orgulhoso. O Vaticano II foi fruto de um processo de ruptura da Igreja Romana com a tradição medieval, ou seja, quando ela passou a abandonar as antigas condenações à liberdade de pensamento, à liberdade de imprensa, à liberdade de culto e etc (o tipo de mentalidade que levou à perseguição religiosa, à Inquisição, às cruzadas, à caça as bruxas, às guerras religiosas, à proibição da leitura da Bíblia e tudo mais). É por causa do processo que culminou no Vaticano II que hoje o papa não se parece um xiita radical do Estado Islâmico. O problema é que isso acaba comprometendo a doutrina da infalibilidade papal e a tradição, que é algo que os tradicionalistas se apegam com muito fervor (por isso eles abominam o Vaticano II, que além de tudo ainda mudou a liturgia da missa e deixou eles mais coléricos ainda).

      “Você acredita que nós cristãos estamos caminhando para algum entendimento mútuo (não necessariamente ecumenismo) ou a tendência é "cada qual cuidar do seu"?”

      Embora haja um forte movimento ecumênico, a tendência é aumentar os desentendimentos. Na própria Igreja Católica há muito mais facções hoje do que antigamente, assim como há muito mais denominações protestantes hoje do que há tempos atrás. Pessoalmente eu torço mesmo para que “cada um cuide do seu”, porque historicamente falando sempre que algo é unânime é só através do fogo e da espada. Como os seres humanos são diferentes uns dos outros, naturalmente irá surgir opiniões contrárias, por isso só com instrumentos de repressão policial (como a Inquisição) é que uma uniformidade pode ser imposta. “Uniformidade espontânea” é uma coisa que não existe, no país mais livre do mundo (EUA) o que não faltam são opiniões divergentes sobre tudo, só existe uniformidade em países como a Coreia do Norte, mas é uma uniformidade artificial, garantida com base na força do Estado. O que deve existir é o respeito às opiniões contrárias, que devem ser expressas livremente, e na medida em que elas não destoarem muito uma das outras podem ser consideradas de um mesmo núcleo (por isso há muitas igrejas protestantes diferentes, mas todas são protestantes por compartilharem os mesmos princípios básicos, apesar das diferenças periféricas).

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    4. Olá Lucas. Feliz Ano Novo pra você e sua família meu irmão.
      O seu raciocínio é o padrão entre nós protestantes.
      Gostei de uma comparação que ilustra bem a situação: católicos versus protestantes foi aquele divórcio litigioso onde ambos trocam farpas e qualquer tentativa/esperança de entendimento gerará mais problemas que solução.
      Já entre católicos romanos versus ortodoxos foi aquele divórcio consensual onde ambos entenderam ser melhor não insistir num matrimônio e um razoável entendimento é possível.
      O meu entendimento particular é que nós cristãos confundimos unidade com uniformidade. Vemos unidade como unificação dos diferentes paradigmas, algo utópico em se tratando de seres humanos cujas ideias e valores são verdadeiras divindades, acima até de Cristo.
      Acredito que o cristianismo, até a volta de Cristo, será uma igreja de Corinto (com raras exceções) onde os desentendimentos, ao invés do amor (ágape), infelizmente, não se acabam, se renovam...

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    5. Se bem que quando houve o chamado "Cisma do Oriente", a coisa foi tão ou mais traumática do que a Reforma do século XVI, com o exército de cruzados católicos romanos saqueando Constantinopla três vezes seguidas (na Cruzada Popular, na Primeira Cruzada e na Quarta, que foi a mais horrenda). Os cruzados não apenas saquearam Constantinopla, mas assassinaram muitos bizantinos, estupraram freiras ortodoxas, fizeram sentar uma prostituta no trono do patriarca e muitas outras depredações e profanações. Pode-se dizer que a distância entre a Igreja Romana e a Ortodoxa é bem menor do que a existente entre ela e o protestantismo, mas mesmo assim não é pouca coisa e não sei se poderia ser remediável (um dos dois teria que abrir mão de dogmas ou direitos considerados de suma importância, como a questão da infalibilidade papal e da imaculada conceição para os romanos e o direito à autonomia de governo que os ortodoxos sempre se apegaram).

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  9. Oi Lucas tudo bem, gostaria que vc comentasse sobre esses tres vídeos curtos que mostra o envolvimento da maçonaria na fundação e solidificação dos EUA e o seu poder por trás da Inglaterra até os dias de hoje.

    https://www.youtube.com/watch?v=gns0BeCbFDo

    https://www.youtube.com/watch?v=No324p58E3o

    https://www.youtube.com/watch?v=OaORYPGwAT0

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    1. Não há dúvidas de que a maçonaria é influente nos Estados Unidos (assim como em qualquer país civilizado), a questão é no que consiste essa maçonaria. Quase tudo o que dizem hoje sobre a maçonaria é baseado em teorias de conspiração, de gente que faz qualquer coisa pra ficar famosa (a maioria nunca sequer fez parte da maçonaria). Se você consultar o depoimento de ex-maçons sérios, gente como Charles Finney (um dos maiores evangelistas da história e que abandonou a maçonaria), você vai ver que ela tinha de fato coisas inapropriadas a um cristão, mas nem de longe algo próximo às teorias de conspiração (de que maçons matam criancinhas, que adoram a Satã, que tem um plano maquiavélico de destruir todo o Cristianismo e assim por diante). Basicamente ele achava que a maçonaria era errada porque ali dentro eles tinham uma ética própria na qual um maçom tinha que ajudar outro maçom, mesmo quando ele está errado (por exemplo, um juiz maçom inocentar uma pessoa que ele sabe que é provavelmente culpada, só porque ela é do grupo). É neste sentido que a maçonaria se choca com a ética cristã, e não no sentido conspiracionista que não pode ser provado.

      A maçonaria não tem uma ideologia religiosa própria, ela apenas segue vagamente certos princípios do Iluminismo, mas se adaptando ao local e época (a depender do tipo de sociedade em que está inserida). Por isso na França ela era anticatólica, diferentemente do Brasil do mesmo período, onde muitos dos padres e o próprio imperador eram católicos fervorosos e maçons. Quando o papa excomungou os católicos maçons (tendo por base o tipo de maçonaria que ele conhecia na Europa) os católicos daqui (incluindo Dom Pedro II) ficaram revoltados, pois nunca tinham visto incompatibilidade alguma entre uma coisa e outra, pelo contrário, ambos tinham se ajudado até ali (o que gerou o imbróglio conhecido como a “Questão Religiosa”).

      Voltando aos Estados Unidos, a maçonaria ali tinha os mesmos ideais dos puritanos que fundaram a nação, por isso muitos dos maçons mais conhecidos eram também evangélicos devotos (incluindo os presidentes dessa época). Ali a maçonaria não era antirreligiosa, mas se adaptava aos valores americanos da mesma forma que se adaptava aos valores dos outros lugares onde existia. Um exemplo é a nota do dólar, que vem com o tal “olho que tudo vê” (um símbolo maçom) e ao mesmo tempo com a inscrição “In God We Trust” (“Em Deus Confiamos”), porque os valores de um e do outro não eram conflitantes (pelo menos não na escala que é colocada nas conspirações, como já expliquei). É claro que atualmente a sociedade é mais secularizada e irreligiosa, então naturalmente a maçonaria tende a ter um viés tão irreligioso quanto, mas isso não significa que eles tenham um “plano de dominação global” ou algo do tipo (se tivessem, já teriam conseguido há muito tempo, dada a influência que tem).

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  10. Fico muito feliz por ter encontrado seu site, você não tem noção da ajuda não só na área teológica/espiritual mas também na histórica/política.
    O artigo está ótimo. Desde que li sobre a base coletivista dos regimes totalitárias me perguntei porque a afirmação do nazismo e do fascismo serem de esquerda trazia tanto escândalo, já que essa tese realmente faz sim sentido, pois o coletivismo sempre foi característica da esquerda. Agora pude ver mais claramente o porque desses dois serem majoritariamente vistos como direita, justamente porque a ausência do liberalismo naquele momento fazia esses totalitários serem opostos ao socialismo, que é outro totalitário, realmente interessante.

    Agora sobre outra coisa, estou vendo uns cristãos debaterem sobre roupas de banho nas redes sociais. Sobre biquíni especificamente, o que você acha desse assunto?
    O debate gira em torno da afirmação de uma pessoa de que é biblicamente errado usar biquíni porque gera tentação e assim escandaliza. Num primeiro momento não acho que os versículos sobre escandalizar se encaixam nesse tema, justamente porque na nossa sociedade usar biquíni em praia é normal e não deixa ninguém escandalizado nesse ambiente.
    Sobre gerar tentação, primeiramente acho que isso não é culpa de quem está usando a roupa em questão, porque o ensinamento é de que as coisas ruins provém de dentro, não de fora.
    E as pessoas parecem exagerar um pouco a questão sobre 'ficar tentado'. Temos que ser respeitosos e não ficar encarando uma pessoa, nem alimentando pensamentos errados sobre ela. Mas muita gente literalmente se cobra até demais(ou cobra dos outros), no sentido de já achar um escândalo a mínima admiração que surge ao olhar alguém, que muitas vezes sentimos naturalmente devido a sexualidade que o próprio Deus nos deu. Parece que querem criar seres castrados.
    Mas já que a sociedade aceita, não vejo motivo pra garotas não usarem biquíni em praia, isso não é um escândalo. Se são cristãs então a consciência delas vai guiar naturalmente a não usar nada muito chamativo negativamente.

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    1. Eu que fico feliz pelos artigos lhe terem sido úteis :)

      Sobre a questão do biquíni, eu acho que vai depender do biquíni. Se for um biquíni fio dental, daqueles feitos pra provocar, eu acho errado sim uma moça cristã usá-lo em público. Eu não concordo com a tese de que "o pecado está nos olhos de quem vê", biblicamente falando quem induz outras pessoas ao pecado (através da sensualidade, por exemplo) também está em pecado (apesar disso obviamente não diminuir em nada a responsabilidade de quem cometeu o pecado, seja em ato ou em pensamento). Agora, biquínis normais eu também não vejo nada de mais, se alguém se sente tentado por causa de um biquíni normal de praia aí já é um problema pessoal dele, mas é absurdo exigir que alguém cubra todo o corpo num calor desses na praia só porque alguém pode se sentir tentado com uma perna ou sei lá o que. Aí já vira uma obsessão, uma paranoia, quem fica tentado com qualquer coisa precisa de tratamento. Desde que seja um biquíni modesto e decente (e não um feito pra provocar), ele é uma roupa adequada para esse tipo de circunstância (e se alguém acha que não porque não consegue se controlar, é só não ir pra praia, simples).

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  11. Hello Lucas,

    Here is a blog that you might want to add to your list of recommended sites:

    http://answeringcatholicclaims.blogspot.com/

    There's some good stuff there.

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    1. I don't have much time to review the site now, but I will review it as soon as I can, thanks for sharing!

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  12. What do you think of this article?:

    https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/examining-tresury-of-merit-in-light-of.html

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    1. Good article. The Bible is very clear when it says that "every one of us shall give account of himself to God" (Rom. 14:12), which dismantles all papist logic that another person's merits are sufficient to save or condemn a another one.

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    2. Hello Jesse, I would like to ask you a question:

      Is it True that American Healthcare System is bad as they say? Once in my college classroom, a former professor of mine (who was fired six months ago) who was a far-left socialist fanatic spent in our classroom a documentary (Sicko) by socialist Michael Moore showing American Health System as Bad, in which many health insurers in addition to denying care, charged very expensive for simple treatments and had exorbitant profits. He even stated in this documentary that many are unable to pay the insurance and mortgage and sell houses, cars and property in order to pay them and that some even commit suicide for not being able to pay.

      In addition, he also states in this documentary that the US should abandon this health care system to a socialized medicine health care system.

      I would like to know what is your impression about the health care system there in the US and if it is as bad as say.

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    3. Well, medical treatment can certainly be a costly thing. No one system is perfect. Moreover, we must realize that not everything can be free.

      I would simply dismiss what your professor said as mere propaganda to get your folks to take the bait of an evil system of enslavement. Communists/socialists always exploit the poor and suffering to advance their agendas.

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    4. Na verdade nos EUA já tem serviço de saúde gratuito para quem for comprovadamente pobre, idoso, índio ou veterano de guerra (não um sistema igual ao SUS daqui, mas um onde o governo cobre o valor que seria pago em um hospital privado, ou seja, um subsídio que na prática dá no mesmo que o SUS daqui). A razão pela qual o brasileiro se espanta quando ouve que não existe saúde gratuita para todos nos EUA é porque ele pensa que as pessoas de lá são tão pobres quanto as daqui, o que tornaria impossível pagar os gastos com saúde, mas esse problema não existe porque a renda de um americano médio é no mínimo seis vezes maior que a de um brasileiro (ou seja, todo mundo tem dinheiro para pagar por um plano de saúde). Isso sem falar que a maioria das empresas oferece um plano de saúde para os seus empregados, e considerando que lá o desemprego é infinitamente menor do que aqui, quase todo mundo trabalha e tem um plano de saúde. Só brasileiro burro acha que esperar 10 horas na fila de atendimento do SUS ou morrer nessas filas custeadas com os nossos impostos (que ainda por cima são desviados nas mãos de corruptos) vale mais a pena do que o sistema de saúde americano.

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    1. Eu não tenho muito a comentar sobre o Kogos porque nas poucas vezes que eu perdi tempo vendo trechos de vídeos dele já deu pra perceber que o cara é completamente doente e uma piada, as pessoas assistem ele porque ele é um "meme vivo", ele mesmo não se leva a sério, ou então é muito retardado mesmo, sei lá (pessoalmente não creio que existam pessoas que sejam realmente desse jeito aí, deve ser um personagem que ele cria, tipo como o Cauê Moura fazia, só que mais tosco ainda). Já sobre os comentários que você tirou o print, eu só acredito nisso porque já vi com meus próprios olhos esse tipo de lunático aí pagando de zé cruzadinha. No final do meu último livro tem vários prints com comentários assim, só que falando de protestantes e não de judeus (diferença irrelevante já que eles odeiam todo mundo mesmo). Esse é o problema de gente como o Kogos: mesmo que eles não acreditem em nada do que eles digam e falem só pra ganhar publicidade, tem gente do outro lado do computador que acredita e toma como verdade absoluta, criando esses monstros que vemos aí, um pedaço da Idade Média em pleno século XXI.

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    4. Se ele tem mesmo a Síndrome de Asperger, deve ser a vergonha da classe. Até a Greta Thunberg deve ter vergonha dele.

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  14. Olá, Lucas! Como vai?

    Recentemente, eu ouvi um imortalista utilizar os textos de Apocalipse 20:4 e Filipenses 2:4(nesse texto ele deu bastante ênfase ao "de baixo da terra". Logicamente inferindo almas de mortos) para defender a tese dele.

    Sobre Apocalipse 20:4, eu achei um tanto engraçado ele literalizar um livro que é extremamente simbólico. .. Será que foi só eu que achou isso irónico? Enfim...

    Deus lhe ilumine!

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    1. Tem certeza que ele citou Apocalipse 20:4? Não confundiu com o verso 10 não? Eu já vi muito imortalista citar Ap 20:10 (sobre o qual eu já comentei no artigo abaixo), mas não faço a menor ideia de como Ap 20:4 poderia ser usado para a crença dele (o texto fala de almas decapitadas que ressuscitam, não de almas imortais que não precisam passar por ressurreição).

      http://www.lucasbanzoli.com/2019/01/qual-e-o-significado-do-lago-de-fogo-do.html

      A outra referência também deve estar errada, já que o texto referido diz isso:

      "Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros" (Filipenses 2:4)

      Por maior que seja a imaginação dos imortalistas, não acho que consigam fazer algo aqui (exceto o Elias Soares, esse aí consegue qualquer coisa). Presumo que você tenha confundido com um outro texto que eu expliquei aqui:

      http://desvendandoalenda.blogspot.com/2013/11/o-que-significa-levar-cativo-o-cativeiro.html

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    2. Nossa! Eu errei todas referências kkkkk.

      É Filipenses 2:10, e o outro de Apocalipse eu não sei mais qual é(era um texto que falava dadas almas dos justos debaixo do trono de Deus, clamando por justiça contra os impios )

      Eu tenho um relato pra contar sobre um debate que tive com esse cidadão, mas deixa pro próximo comentário.

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    3. Agora... Um pouco do relato da discussão que tive com ele.

      Ele tinha falado que(vou tentar resumir bem aqui,pois foi muito longa essa conversa infame) a proteína animal é a única que serve para o ser humano(ele não falou isso diretamente, mas da pra inferir isso bem fácil com os artigos que ele colocou. A princípio, ele só não concordava com dieta vegetariana para crianças em fase de crescimento [coisa que a comunidade científica é dividida. E eu tenho minhas duvidas também]. Eu falei pra ele que a principal diferença entra a proteína animal da vegetal é que a vegetal é incompleta; você precisa comer outras verduras, grãos, etc. para poder pegar todos os aminoácidos(na época eu não sabia[aparentemente, nem ele] que a vegetal também é mais difícil de ser absorvida].

      Ele falou que SÓ o leite e a soja possui os aminoácidos completos que nós precisamos, e a soja tem(de fato) harmónios femininos de mais. Isso, falei eu, é irrelevante (com raiva já, pois ele falava com arrogância, ria, debochava),pois você pode conseguir os aminoácidos necessários misturando os alimentos(ele também não sabia que existia outos alimentos de origem vegetal completos em aminoácidos, como a quinoa... E nem eu sábia).

      Ele mandou uma foto de um cara com peitos bem grande, que ele colocou a legenda: trocou a proteína animal pela vegetal (o mais irónico disso, é que esse problema tem várias explicações e que essa foto foi tirada do contexto. Foi a foto do caso 6, nesse estudo aqui:

      http://www.rbcp.org.br/details/48/tecnica-para-correcao-de-ptose-mamaria-masculina-pos-grandes-emagrecimentos-

      Se eu soubesse que essa foto foi tirada do contexto na época, eu já ia terminar o "debate" ali mesmo e chamar ele de canalha.

      Eu fui mandando vários artigos provando que é possível ter uma alimentação saudável, nutritiva e compatível até mesmo para atletas! (Vou linkar aqui depois em outro comentário) O porém é que você precisa ser "mindful" sobre o que você deve comer e fazer.

      Ele, por fim, deixou dois links de pessoas que deixaram os filhos desnutridos por eles serem vegetarianos. O problema é que as próprias matérias falam que o problema não é a dieta em si, mas o DESCUIDO nela. Depois disso eu simplesmente "levantei da mesa" e fui embora deixando ele achar que venceu(realmente, com estupidez não se dialoga)

      Enfim... Deus lhe ilumine e Feliz Ano Novo!

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    4. Vegetarianos Atletas:

      https://www.gssiweb.org/sports-science-exchange/article/vegetarian-and-vegan-diets-for-athletic-training-and-performance

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    5. Filipenses 2:10 é uma hipérbole, assim como Apocalipse 5:13, que diz:

      "Em seguida, ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra E NO MAR, e TUDO O QUE NELES HÁ, que exclamavam: 'Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!'” (Apocalipse 5:13)

      O texto que você citou fala dos joelhos debaixo da terra se dobrando diante de Deus, e este aqui fala não apenas dos "debaixo da terra" mas também de todas as criaturas que estão no mar, e nem por isso elas podem literalmente exclamar aquilo como diz no texto. É uma linguagem de universalismo, é o mesmo que dizer que todo o Universo adora ao Criador porque manifesta a glória dEle. Em outra passagem Paulo disse que a própria natureza geme em dores de parto esperando a sua redenção e aguarda com expectativa a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8:19-22), mas nem por isso as árvores, plantas e animais tem sentimentos e expressões humanas como o texto sugere numa leitura ao pé da letra. E a Bíblia toda está cheia de hipérboles desse tipo. Ainda que a expressão "debaixo da terra" seja tomada em um sentido literal, isso poderia ser interpretado como uma alusão aos anjos caídos de Gênesis 6:1-4 e aprisionados no lugar que Pedro chama de "tártaro" e Judas simplesmente de "prisão", embora o lugar geográfico seja omitido na Bíblia (o livro de Enoque dizia que fica numa região subterrânea da Antártida, mas aí já seria uma especulação por se tratar de uma fonte extrabíblica).

      Quanto ao outro texto das "almas debaixo do altar":

      http://desvendandoalenda.blogspot.com/2012/12/as-almas-debaixo-do-altar.html

      Em relação ao seu debate sobre vegetarianismo, eu não tenho como comentar sobre isso porque foge totalmente da minha área de conhecimento. Pessoalmente eu não sou e nem poderia ser vegano ou vegetariano porque detesto frutas, verduras e legumes (podem chamar de frescura, mas meu organismo simplesmente rejeita), então eu provavelmente morreria desnutrido se abrisse mão da carne. Mas até onde eu li a respeito, é perfeitamente possível ser uma pessoa saudável sendo vegetariano, um exemplo disso é o próprio profeta Daniel que se recusou a comer dos manjares da corte babilônica (porque ali os alimentos eram oferecidos aos ídolos deles) e ficou mais forte que os outros comendo apenas vegetais.

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  15. olá Lucas! tira essa dúvida para mim por favor.
    o que seria pecado para morte de acordo com 1 joão 5:16,17?
    é pecado que leva a morte física (não implicando com isso em perda de salvação) ou é a morte eterna?
    existem graus de pecados? como caracterizar?
    e em relação ao pecado contra o Espirito Santo dito por Jesus, é possivel cometer nos dias de hoje?
    seriam os casos de 1 corintios 5, e 1 corintios 11:30 exemplos de pecados para morte? tal como de Coré? abraços!

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    1. Existem graus de pecados de acordo com João 19:11 ("aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado MAIOR"), mas não é disso que a blasfêmia contra o Espírito Santo e 1ª João 5:16-17 se referem, mas sim ao estado de alguém que apostatou da fé completamente e se entregou deliberadamente ao pecado após já ter experimentado os dons espirituais e a presença do Espírito Santo. Deus perdoa qualquer pecado que alguém praticar se houver arrependimento, até mesmo os piores pecados (Ele perdoou o assassinato de Moisés, o adultério/assassinato de Davi, os sacrifícios infantis praticados por Manassés e outras das maiores atrocidades que é possível se imaginar), mas quando a Bíblia fala do pecado contra o Espírito Santo se refere a alguém que não quer se arrepender, por isso não tem perdão (e não como se quisesse se arrepender mas mesmo assim Deus se recusasse a perdoá-lo). Na Bíblia não há exemplos de Deus se recusando a ouvir um coração genuinamente arrependido, mas há muitos exemplos de pessoas que foram condenadas porque se recusaram a se arrepender. Este é o "pecado sem perdão" que a Bíblia fala, o pecado que leva à morte (não um tipo de pecado específico, mas a falta contínua de arrependimento). Deus não perdoa quem não se arrepende; logo, quem não se arrepende comete um pecado sem perdão (seja ele qual for). Abs!

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  16. Lucas o seu comentário as epístolas ainda não está concluído?
    Lucas, pode por favor responder a essas cinco perguntas do Azenilto G. Brito sobre as leis alimentares: "Quem não tem recursos de base bíblica para nos contestar, só pode mesmo é vir com tolices e demonstração da própria deficiência em contra-argumentar.

    E termina que minhas cinco perguntas fundamentais NÃO FORAM RESPONDIDAS (como sempre. . .). Ei-las novamente:

    1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?

    2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?

    - Obs.: Houve quem sugerisse que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, Deus estaria incluindo em Sua lei (que é um transcrito de Seu próprio caráter) um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena.

    3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?

    4 - Onde está escrito que Deus muda de opinião sobre a consideração das carnes imundas como “abominação” (Deu. 14:3), sendo que até o fim dos tempos, quando todas as nações e línguas forem reunidas, e quando verão a Sua glória, “os que comem carne de porco, coisas abomináveis e o rato serão consumidos” (Isa. 66:16-18)?

    - Obs.: Isaías descreve um evento PÓS-CRUZ, portanto, na “jurisdição” do Novo Testamento.

    5 - Como se pode considerar legítimo um Cristo que recomenda a mais estrita obediência ao “mínimo” dentre os mandamentos da lei que garantiu não ter vindo abolir, e sim cumprir (ver Mat. 5:17-19), mas que depois Se põe a abolir as leis de restrição alimentar, como apresentado por aí?"
    Abs!

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    1. "Lucas o seu comentário as epístolas ainda não está concluído?"

      Eu só comentei os evangelhos, as epístolas nem comecei (que me lembre comentei os primeiros capítulos de Atos e depois parei, é mais um dos meus projetos abandonados...). Sobre as questões:

      1) Eu respondo a isso na pergunta seguinte (que é sobre isso).

      2) Primeiro que não é apenas a "lei cerimonial" que foi cravada na cruz. Todos os princípios de natureza não-moral eram sombras, seja de natureza civil, ou cerimonial, ou alimentar, ou do que for. Nem tudo o que era sombra tinha por finalidade apontar ao sacrifício expiatório de Cristo (por exemplo, a circuncisão apontava ao batismo, os pecados punidos com a pena capital prefiguravam a morte final, não cruzar diferentes espécies de animais nem plantar duas espécies da mesma semente era uma advertência ao jugo desigual, e assim por diante). Tudo na lei era uma ilustração de algo maior que ficou mais claro com a nova aliança, mas não necessariamente aponta diretamente ao sacrifício expiatório (embora esteja obviamente relacionado a ele de alguma forma, como todo o evangelho). Por isso não há nada de errado ou estranho nas leis alimentares serem uma alusão à separação entre judeus e gentios que foi desfeita na cruz, mas que ainda existia nos tempos da antiga aliança e por isso era ilustrada dessa maneira.

      3) A purificação dos alimentos (assim como a sua proibição) se trata de uma realidade espiritual, não física. Alguém que come carne de porco pode estar fazendo mal à saúde assim como quem lancha no McDonald's, mas isso não significa que a comida seja espiritualmente impura de modo que a pessoa que come fique contaminada pelo pecado. Há muitos textos sobre isso, tais como Romanos 14:14-17, Atos 10:10-15, 1 Coríntios 10:25-28, Marcos 7:18-19 e etc.

      4) Isaías 65-66 é uma descrição alegórica (não literal) da eternidade, no mesmo contexto é mencionado gente morrendo com cem anos na Nova Jerusalém (Is 65:20), e sabemos que ninguém vai morrer na vida eterna. Como a descrição da vida eterna em Isaías é trabalhada através de símbolos, não há nada de estranho no que ele diz. Só para citar mais um exemplo, Isaías 66:6 diz que existe um templo na Nova Jerusalém, mas Apocalipse 21:22 diz que não há templo algum na cidade.

      5) "Não abolir" significa que ele não passou uma borracha na lei, ele revelou seu verdadeiro significado, aquilo para o qual as profecias apontavam, aquilo que era falado através de sombras e figuras tipológicas (e não que nós tenhamos que continuar seguindo a sombra, agora que já temos a realidade). Se nós ainda tivéssemos que seguir a lei ao pé da letra (ou seja, tomando as sombras como a realidade) os próprios adventistas estariam errados em não circuncidarem os seus filhos e ao não apedrejarem os adúlteros ou quem acende fogo no sábado. Mas eles próprios reconhecem que certas coisas da lei são sombras (embora não aceitem que as proibições alimentares estejam englobadas nisso, como de fato estão).

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    2. Desculpe a intromissão, mas quanto ao ponto 3, é realmente algo bem ignorante defender a proibição alimentar nos dias de hoje com o argumento:
      "já que os animais foram todos purificados então vamos comer ratos, baratas, lagartixas e todos os outros animais semelhantes" sendo que, como você mesmo disse Lucas, a purificação dos alimentos é espiritual, não física.

      E outra, segundo a própria lei alimentar, o gafanhoto, por exemplo, é um animal puro (Lv 11:20-22) e tenho certeza que muitos que defendem a atualidade desta lei não comeria gafanhotos.

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    3. Tem razão. Alguns alimentos proibidos na lei hoje em dia pelo modo que são produzidos já não oferecem risco algum à saúde, e outros que fazem mal não foram proibidos, porque a proibição tinha um propósito tipológico maior, não se restringia à questão da saúde em si.

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  17. Lucas o que dizer das "sagradas" vestes sacerdotais que nas igrejas evangelicas foram "substituidas" pelo terno, pastor não pode pregar sem terno? e essa excessiva preocupação por parte de muitos crentes com a aparencia, com roupas criando esteorotipos e de certa forma exclusão, pois muitos não se encaixariam neste perfil "padrão"

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    1. Pra falar a verdade eu praticamente não me lembro de ter congregado em igrejas onde os pastores usam terno. Em uns cinco anos na Alcance eu nunca vi o Luciano Subirá de terno (ele pregava com roupa comum), e na metodista onde eu vou o pastor prega com camisa social normal, igual a maioria das pessoas que vão ao culto. Acho que essa é uma tradição mais peculiar de algumas igrejas que tem um rigor excessivo e desnecessário em relação a usos e costumes, como a Assembleia de Deus, e nem é preciso dizer que eu rejeito completamente esse tipo de normatização (até porque eu aposto que os apóstolos não pregavam de terno e gravata).

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  18. Quem não apareceu mais aqui foi o Alon. O que houve? Tens notícias dele?

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    1. Você virou detetive? Primeiro perguntou o paradeiro do Gilberto Santos, agora o do Alon, daqui a pouco vai estar perguntando do Fakenando Nascimento xD.

      (Falando nisso, assista a série "Sherlock" na Netflix que você não vai se arrepender, eu gostei tanto que virou minha série favorita).

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    2. "Você virou detetive? Primeiro perguntou o paradeiro do Gilberto Santos, agora o do Alon"

      Como você adivinhou? Estou em uma missão secreta. O Gilberto e o Alon foram acusados de latrocínio, e eu fui encarregado de investigar o caso 😁😁😁

      "daqui a pouco vai estar perguntando do Fakenando Nascimento"

      Também estou investigando ele e o Sr. Obsceno. Lembra dele? kkk.

      "assista a série "Sherlock" na Netflix"

      Tô sem grana. Se você pagar a mensalidade eu assisto :)

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    3. "Como você adivinhou? Estou em uma missão secreta. O Gilberto e o Alon foram acusados de latrocínio, e eu fui encarregado de investigar o caso"

      Agora tudo faz sentido... meu sexto sentido nunca falha.

      "Também estou investigando ele e o Sr. Obsceno. Lembra dele? kkk"

      Nossa, esse cara ainda existe? kkk eu fui no site dele dar uma olhada e vi que ele tem dois artigos (ou seja, quanto mais o tempo passa, menos artigos ele tem). Deve ter decidido excluir todos os artigos ruins e só sobraram dois (que ainda vão ser excluídos). Pelo menos dessa vez ele conseguiu passar um parágrafo inteiro sem errar a pontuação, o que mostra que está evoluindo (antes ele fechava os olhos e ia botando as vírgulas de forma totalmente aleatória, era bizarro e super divertido...).

      "Tô sem grana. Se você pagar a mensalidade eu assisto :)"

      Você pode pagar com a mensalidade do pagamento dos casos que você está investigando com grande maestria (ou assistir de um site pirata, mas isso eu nunca recomendaria é claro, longe de mim isso).

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    4. "Nossa, esse cara ainda existe?"

      Talvez sim. Ou é ele mesmo ou é a alma imortal dele xD

      "Você pode pagar com a mensalidade do pagamento dos casos que você está investigando com grande maestria"

      Ah, isso é verdade. Eu nem tinha pensado nisso kk.

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  19. Banzolao vc acredita que se na Guerra de Secessão dos EUA, o Sul ganhasse do Norte,o Sul seria um país subdesenvolvido similar aos países latino-americanos?Porque apesar da tradição protestante eles mantinham um modelo econômico bem similar aos dos países latinos,com economia muito agrária,não eram industrializados e tinham escravidão.E por que achas que o Sul ficou durante muito tempo atrasado em relação ao Norte?

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    1. Similar aos países latino-americanos não seria porque nunca foi, desde antes da guerra o sul já era bem mais desenvolvido que a América Latina apesar de ser fundamentalmente agrário e atrasado em relação ao norte, mas não era o mesmo nível de atraso dos países latinos.

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  20. Feliz natal atrasadíssimo, Lucas : )

    Em I Samuel 8 Deus já alertava seu povo sobre os abusos que seriam cometidos por um rei com absoluto poder...

    É possíel dizer que assim como a religião unia os israelitas no tempo dos juízes, os protestantes são unidos por sua crença mais do que por uma autoridade humana central?

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    1. "Feliz natal atrasadíssimo, Lucas : )"

      Talvez nem seja atrasado, já que a gente nem sabe em que dia Jesus nasceu mesmo (ta aí uma boa desculpa pra ter esquecido ;p)

      "É possíel dizer que assim como a religião unia os israelitas no tempo dos juízes, os protestantes são unidos por sua crença mais do que por uma autoridade humana central?"

      Com certeza. Os protestantes são um exemplo raro de um grupo religioso que não é "gado" de nenhuma autoridade religiosa com poder sobre todos do grupo (como o papa na Igreja Romana, o patriarca grego na Igreja Ortodoxa, o califa no mundo islâmico, o Dalai-lama no budismo e assim por diante). Isso tem muito a ver com a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes, que tem Cristo como o único cabeça (o sumo sacerdote da nova aliança), enquanto as outras religiões normalmente tem um "sumo sacerdote" terreno (na ICAR chamado de "Sumo Pontífice", que é o mesmo) ou uma função análoga que exerce controle direto ou indireto sobre as massas. E isso é maravilhoso, já que resguarda o direito de livre pensamento e liberdade de consciência a cada evangélico, que de outra forma poderia ser obrigado a mudar de opinião contra a sua consciência só porque um líder x ou y decidiu assim. Por isso que eu digo que o protestantismo é no campo religioso aquilo que o liberalismo é no campo político, enquanto o papado é no campo religioso aquilo que a Coreia do Norte é no campo político (o que para alguns católicos é até um elogio).

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  21. Boa tarde, sr. Lucas,

    Estou lendo o livro de Ruy Barbosa (O papa e o concílio, 1877). Estou impressionado como ele compreendeu a forma ditatorial que a igreja romana impunha sobre o mundo.
    O sr. já teve o privilégio de ler esse livro?

    Forte abraço!!!

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    1. Ainda não li, infelizmente, mas pretendo ler assim que possível (é um dos livros que eu baixei há anos e que ainda não comecei a ler porque sempre tem algo na frente). Lembrando que além da introdução de Rui Barbosa (que é tão grande que toma praticamente metade do livro) tem o texto que ele traduziu do livro do Ignaz Von Dollinger, tido como o maior historiador católico do século XIX, e talvez por isso um opositor tão ferrenho ao dogma recém-criado pelo Concílio Vaticano I em sua época (o que o levou a escrever esse livro em anonimato expondo todos os fatos históricos que refutam esse novo dogma). O próprio Döllinger se esforçou para que o concílio rejeitasse uma inovação tão falsa e infame, mas foi voto vencido. Acabou excomungado pela Igreja e criou a "Velha Igreja Católica", que, segundo ele, era a mesma igreja, só que sem essa inovação tardia (seus seguidores ficaram conhecidos como "veterocatólicos").

      Abs!

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  22. Comente:

    https://horadopovo.com.br/escola-sem-partido-significa-e-possivel-dizer-que-a-terra-e-plana/

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    1. Não sei da onde ele tirou que uma coisa tem a ver com a outra. O Escola Sem Partido não tem nada a ver com o professor poder ensinar coisas erradas em sala de aula (o que iria contra a própria função do professor), e sim vetar a doutrinação ideológica (ou seja, professor-doutrinador que usa a sala de aula como um palco de militância política partidária disfarçada de ensino de alguma matéria).

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  23. Lucas, não sei se você viu aquele caso de um homem que tentou furtar um supermercado e foi torturado, eu vi muitas pessoas diminuindo o caso, outros falando que o cara "já foi na intenção de ganhar o dinheiro da indenização porque ele seria malando" ( meio bizarro, mas...).

    Eu queria um ponto de vista seu, vi muita gente, não sei dizer se eram de direita, dizendo que a mídia está tentando alarmar, ou que ele merecai,mas respeitar direitos humanos e ter proporcionalidade na punição ( tortura para furto é algo muito descabido, tortura por si só ja é) é o minimo que se espera de qualquer pessoa.

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    1. Não fiquei sabendo desse caso, mas penso o mesmo que você. Embora roubar seja crime, torturar também é, então defender o torturador só pra ficar contra o ladrão é um nonsense. Quem defende bandido não é quem quer que um ladrão de supermercado seja torturado, mas quem apoia um torturador (que é um bandido).

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  24. Lucas o que você acha estátua pagã de Pachamama no Vaticano e a polêmica do rito amazônico? https://www.rainhamaria.com.br/Pagina/24159/A-estatua-de-Pachamama-mae-Terra-um-novo-bezerro-de-ouro-Bispo-Athanasius-Schneider-emitiu-uma-carta-aberta-condenando-este-idolo-pagao-no-Sinodo-da-Amazonia
    E tem também esse para mostrar a homossexualidade também é um problema na Igreja católica
    https://www.rainhamaria.com.br/Pagina/22995/Bispos-do-Fim-dos-Tempos-Padre-jesuita-que-abencoa-casais-homossexuais-e-duvida-do-ensino-biblico-sobre-a-homossexualidade-apoiado-por-seu-Bispo-alemao

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    1. Eu só acho engraçado esses católicos que se revoltam com a idolatria em torno de Pachamama enquanto fecham os olhos para a idolatria muito mais evidente e descarada que acontece todos os dias em torno dos "santos" e de Maria. É como se Pachamama não pudesse ser adorada, mas adorar os "santos" está tudo bem, porque pelo menos esses são ídolos próprios do catolicismo, e não ídolos de fora. É mais uma questão de ciúmes do que de uma revolta verdadeira contra a idolatria.

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  25. Lucas, como sempre, sem ter a ver com o assunto do texto: a Bíblia é clara se as pessoas na Nova Terra irão construir cidades, talvez até mais impressionantes que quaisquer cidades existentes hoje ou na história?

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    1. A Bíblia diz que haverá nações (Ap 21:24-26), e se haverá nações supõe-se que haverá cidades, mas ela não diz como essas cidades são (apenas a Nova Jerusalém é descrita, e mesmo assim de forma breve). Podemos presumir que essas cidades serão "mais impressionantes do que qualquer cidade existente hoje" através de deduções simples, por exemplo: (a) teremos a eternidade toda pra isso; (b) quem irá construir serão pessoas santas, sem a interferência de vândalos, de governos corruptos ou de qualquer coisa do tipo; (c) teremos recursos ilimitados; (d) usaremos mais do nosso cérebro do que usamos hoje (seremos como Adão antes da queda só que sem o desejo de pecar). Disso tudo parece evidente que as cidades na eternidade serão muito mais esplêndidas e magníficas que qualquer coisa que nossos olhos já viram.

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  26. Essa ideologia oposta ao coletivismo seria necessariamente liberalismo? Por mais que esteja listado como um de seus pontos o conservadorismo moral, os próprios conservadores tem uma ideologia muito mais ampla do que apenas serem a favor da família. O conservadorismo de Edmund Burk e Chesterton não se encaixam nesse Estado menos interventor e com mais liberdade?

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    1. Chesterton era totalmente coletivista, antiliberal e anticapitalista, era um inimigo declarado do capitalismo (dizia que o capitalismo foi responsável pela "destruição da família" por ter dado o direito ao divórcio, e um monte de outras barbaridades), ele defendia aquilo que hoje é chamado de distributismo, que é basicamente um modelo feudal de sociedade, um reacionarismo puro e burro. É quase um insulto colocá-lo ao lado de Edmund Burke, esse sim um liberal conservador pró-liberdade de mercado e pró-liberdades civis. No modelo inglês não existe esse antagonismo entre "conservador" e "liberal", Burke era do partido liberal britânico e mesmo assim é reconhecido hoje como o maior ícone do conservadorismo. Ele se identificava com os ideais liberais de Locke, Smith e dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, sem se tornar menos conservador por isso. Só há divergência entre liberalismo e conservadorismo quando se distorce um dos dois (por exemplo, entendendo como conservadorismo uma "volta no tempo" a um passado nostálgico, o que é ser reacionário e não conservador, ou entendendo como liberalismo a defesa de coisas como aborto e drogas, que nem de longe eram defendidos pelos liberais clássicos). Ser liberal é ser a favor da liberdade (como a liberdade de imprensa, de culto, de consciência, de mercado e etc) e ser conservador é defender a conservação de valores morais básicos (como a defesa da vida, da família e das instituições), quando isso é entendido dessa maneira não há NENHUMA contradição em ser um conservador liberal, porque as duas coisas dizem respeito a coisas distintas que podem ser perfeitamente conectadas uma à outra.

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    2. Entendi, obrigado. Me assumo conservador por prezar as tradições mas não vejo conflito algum entre conservadorismo e liberdade, algo que infelizmente foi colocado na cabeça das pessoas. O conceito político está muito confuso hoje em dia, o Partido Conservador da Inglaterra seria claramente centro ou centro-esquerda por aqui enquanto alguns democratas dos EUA passariam longe da esquerda de partidos como PSOL e PT. Realmente, em um cenário tão conturbado é difícil definir conceitos tão diferentes.

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    3. Sim. Inclusive o termo "liberal" na Europa (e na maior parte do mundo) designa a direita, e nos EUA o mesmo termo designa a esquerda (eles chamam «esquerdistas» de «liberals»). Da mesma forma, se dizer conservador aqui é uma coisa diferente de se dizer conservador na China (onde isso significa conservar a ditadura chinesa de partido único comunista). Por isso quando eu uso os termos (liberalismo, conservadorismo, fascismo, nazismo, socialismo e etc) eu me refiro ao seu sentido original, ou seja, ao modo como eles eram entendidos em sua vertente clássica, já que todos eles foram "raptados" em algum momento.

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  27. Lucas, me responda uma coisa: por que tudo aquilo que a Espanha fez de errado os simpáticos a esse país chamam de "lenda negra", e acusam a Inglaterra e a holanda de inventarem calúnias?

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    1. Porque são um bando de papagaios ignorantes que nunca leram um mísero livro de história em toda a vida e tudo o que sabem fazer é repetir a narrativa que aprendem no youtube ou em blogs de quinta categoria de fanáticos católicos da pior laia possível. Tudo aquilo que eles chamam de "lenda negra" está fartamente documentado pela boca dos próprios inquisidores no "Manual dos Inquisidores" de Nicolau Eymerich (um inquisidor) e Francisco Peña (um doutor em direito canônico), que lastimavelmente não eram ingleses nem holandeses.

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    2. Pelo que parece essa conversa da "lenda negra" não é apenas um jargão inventado e repetido nas redes sociais. Essa ideia surgiu da própria historiografia Espanhola na tentativa de acusar os seus rivais de inventarem calúnias contra a Espanha. O mais curioso disso tudo é que as principais acusações contra o imperio espanhol (32 mil mortos pela inquisição e genocídio indígena) é de origem de um frade dominicano e de um historiador Espanhol do século XVIII. Ou seja, os próprios espanhóis estariam difamando sua própria nação.

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    3. Pois é. Os espanhóis estavam difamando a sua própria nação, os historiadores católicos sérios estão difamando sua própria instituição religiosa e os inquisidores que vivenciaram e escreveram sobre tudo aquilo estavam difamando o próprio órgão da Igreja ao qual serviam. Devem ser todos ingleses e holandeses disfarçados, só pode.

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    4. Falando em facismo e socialismo, vc já viu esse vídeo do Rafael Hide? Eu achei o vídeo muito bom, embora ele peque um pouco em simplesmente reduzir o debate entre coletivismo e individualismo:

      https://youtu.be/PCTGDSI1Xjg

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  28. Boa tarde, sr. Lucas,

    Faz alguns anos que descobri seus artigos, quando estava buscando material sobre a "igreja romana". Hoje, então, lendo Ruy Barbosa (1877), encontro tudo o que já li em suas postagens, ou seja, as afirmações que o sr. faz sobre o romanismo são as mesmas que o Barbosa faz em "O papa e o concílio". Eis alguns exemplos:

    "(...) o romanismo não é uma religião mas uma política, e a mais viciosa, a mais sem escrúpulos, a mais funesta de todas as políticas" (p. XVI).

    "(...) a Roma pontificia teve sempre por lei escravisar(sic) as consciencias ao clero e o poder temporal á(sic) igreja" (p. VI).

    (...) a historia da influencia papal no mundo, ha muitos seculos, não é senão a historia do derramamento de um novo paganismo, tão cheio de superstições e impiedade como o mytbologico(sic),- de um paganismo novo, formado á custa da tradição evangelica, impudentemente falsificada pelos romanistas (p. VI).

    (...) o catholicismo romano, fundado na ampliação arbitraria dos artigos de fé, nas pompas de um culto faustoso, no enfeitiçamento dos sentidos, no casuismo, na intole rancia, não s6mente dogmatica, mas temporal, na insubordinação contra o poder civil, no pendor do sacerdocio a estabelecer neste mundo um reino seu (p. VII).

    Forte abraço!

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    1. Não sabia que ele pegava tão pesado assim. Sorte a dele que em 1877 já não havia Inquisição... sorte a dele.

      Abs!

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  29. Feliz Ano Novo!!! https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2019/12/31/papa-se-irrita-com-peregrina-apos-ser-puxado.htm essa mulher teve os olhos abertos nesse momento de decepção. Enquanto Jesus se emocionou com a mulher que desesperadamente apenas tocou nas vestes dEle, de forma oposta o Papa se comporta, depois dessa não precisamos de sinal nenhum a respeito de tudo e de todos.

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    1. Não é por nada não, mas se eu fosse agarrado e puxado daquele jeito, provavelmente teria a mesma reação que o papa. Só que acaba pegando mal pro papa porque ele fez todo o pontificado dele passando aquela imagem de "papa bonzinho", "homem humilde", "cara pacífico" e "gente do povo", ou seja, tudo aquilo que se contrapõe à atitude que ele tomou (que se esperaria de qualquer pessoa, mas não de alguém que se esforçou tanto em passar essa imagem). Eu não tenho dúvidas de que por detrás das câmeras ele é uma pessoa normal como qualquer outra, que se irrita com alguma frequência e às vezes maltrata outras pessoas, mas pra quem pensa que o papa é uma sumidade infalível, o representante de Deus na terra, deve mesmo se escandalizar com uma cena dessas.

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    2. Lucas, duas coisas que eu penso que católico nenhum concorda com sua igreja mas jamais vai falar: uma é a crença que o papa é infalível e a outra é a proibição a métodos contraceptivos.

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    3. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/01/papa-pede-desculpa-por-perder-paciencia-com-fiel-que-o-segurou.shtml ele pediu desculpas na missa, homília sei lá... eu não reagiria assim em hipótese nenhuma, até o padre Marcelo Rossi se comportou melhor quando foi "atropelado" por uma mulher, durante uma missa...

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    4. "Lucas, duas coisas que eu penso que católico nenhum concorda com sua igreja mas jamais vai falar: uma é a crença que o papa é infalível e a outra é a proibição a métodos contraceptivos"

      Com certeza. Se os católicos levassem a sério a doutrina da Igreja deles nos dias de hoje, todos eles teriam de uns dez a vinte filhos, exatamente como era na Idade Média (quando as pessoas levavam a sério o que a Igreja dizia). As mulheres tinham um filho atrás do outro e viviam grávidas durante praticamente toda a idade adulta, justamente porque métodos contraceptivos eram proibidos e o sexo era apenas para a procriação (o "sexo recreativo" era proibido mesmo dentro do casamento). Tecnicamente os papas nunca revogaram essa doutrina, o que mostra que os católicos atuais estão pouco se lixando para a doutrina da Igreja (da mesma forma que nós protestantes também estamos pouco nos lixando para as outras doutrinas deles, que são tão tolas e sem sentido quanto essa).

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  30. Banzolão olha o minuto 0:15 desse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=crpyrdqfln8 achas que se o papa Francisco dissesse isso mesmo muitos católicos obedeceriam sem questionar kkkk?

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    1. Eu não entendi direito o que eles falaram naquela parte, mas acho que acreditariam em qualquer coisa.

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    2. O Papa Francisco diz que católicos precisam decapitar coelhos KKK é uma edição zoeira que fizeram da frase que ele disse que os católicos não deveriam se reproduzir como coelhos,mas misturaram com uma notícia de uma decapitação do Estado Islâmico,acreditas que se o Papa falasse isso apareceria um monte de coelhinhos sem cabeça KKK?

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    3. Acredito que eles falaram "Católicos devem decapitar coelhos"
      Kkk

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    4. E um vídeo de zueira e naquela parte o áudio ta editado assim:o papa disse que os católicos precisam decapitar coelhos.

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    5. "acreditas que se o Papa falasse isso apareceria um monte de coelhinhos sem cabeça KKK?"

      Bom, levando em conta que eles já decapitaram muito mais do que coelhos, eu não duvidaria nada. Seria até fichinha pra falar a verdade.

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  31. Vc já chegou a ver esse filme? https://www.youtube.com/watch?v=QamhISfz79M é mais um tipo de documentário. Achei muito interessante. Logo no início o filme alerta que tanto o Judaísmo como o Cristianismo (leia-se ICAR) torceram completamente a ideia de quem era Jesus. O filme vai abordando historicamente o ponto de vista dos judeus, chama a atenção para fatos históricos e por aí vai. É minha sugestão para quando tiver tempo livre...

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    1. Não cheguei a ver esse filme, mas parece ser bem interessante mesmo, obrigado pela recomendação!

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    2. Achei diferente. Tem um rabino ortodoxo, um rabino messiânico, acho que mais uns dois professores de faculdade que ao logo do filme vão explicando as diferenças de entendimento, e tudo que está no meio, tipo vai sendo explicado os dois lados da história, é tipo produção de History Channel.
      Mudando de assunto, o que vc acha desse louvor: https://www.youtube.com/watch?v=KRkup9opjKA
      É de um grupo britânico.
      Achei bacana da vez que ouvi acabou ficando na cabeça, encontrei a letra nos comentários.
      Vlw.

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    3. Muito bonita a música realmente, não tinha ouvido antes e nem conheço a banda.

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  32. Lucas,

    Gostaria de apresentar uma sugestão de tema para um eventual artigo seu... Pode ser? :) Anota aí: "Revolução Francesa". Escolhi esse tema porque se fala pouco do lado negativo dessa Revolução e as mazelas que ela gerou na França e, quiça, no Ocidente. Enfim, fica aí a minha sugestão. Até mais!

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    1. Olá, eu escrevi algo breve sobre isso no artigo abaixo (no livro tem um conteúdo mais amplo na parte sobre a França):

      http://www.lucasbanzoli.com/2019/01/a-revolucao-francesa-nos-da-o-exemplo.html

      Abs!

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  33. Po aqui em casa meus pais assistem aquela novela Bom Sucesso, da Globo e acabo vendo porque é hora do jantar. Hoje, precisamente hoje, aconteceu uma lavagem cerebral e um teleguiamento bem sutil. O vilão, um barbudo lá que tomou a editora da ex-mulher e do ex-sogro, estava na sala conversando com o ex-sogro sobre as condições e exigências dele, agora que ele era o dono da editora, depois de um golpe. O vilão começa falando que quer a sala que era do ex-sogro e também exigiu "o fim do viés ideológico" e que a editora deixasse de "vender aqueles livros LGBTs..." bem, ninguém aqui percebeu. O vilão da novela adotou o mesmo discurso de nada mais nada menos que o Bolsonaro. No Brasil é comum as pessoas ficarem com raiva dos atores e atrizes de vilões de novela, também vão ter em mente o comportamento e discurso deles. Aí quando o Bolsonaro reclamar que a esquerda quer empurrar a pauta gay goela abaixo, e a esquerda por sua vez invocar a tolerância (tolerância para eles, porque cristão que se recusar a usar arco-íris deve se ferrar, como já vi por aí), vão associar o discurso com o vilanismo da novela. Tipo, tem todo uma coisa por trás da recusa do Bolsonaro, aquela coisa do kit gay e tudo mais (eu mesmo se tivesse filho ficaria pistola se ele lesse uns livros que estavam planejando dar para as crianças nas escolas) e as pessoas em geral não estão atentas para sacar a malandragem nas coisas... sei lá, achei muito rasteiro isso da novela.

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    1. Essas novelas da Globo (assim como a emissora como um todo) estão lotadas de ideologia "progressista", é um verdadeiro lixo moral. Ninguém se esquece do dia em que o Fantástico fez uma matéria totalmente tendenciosa DEFENDENDO aquela exposição pedófila (do homem nu na frente de crianças pequenas). É de dar nojo mesmo. É desse jeito que eles influenciam a sociedade, ou melhor, que fazem lavagem cerebral nessas mentes tolas que ainda assistem novela da Globo em pleno ano 2020 quando já se tem tanta coisa melhor pra fazer.

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  34. Boa noite, sr. Lucas,

    Ainda falando de "O papa e o concilio", mas, agora, sobre o primado de Pedro; eis o que disserta Barbosa:

    Os que buscam vincular a Pedro a soberania do papa começam esquecendo a primeira manifestação collectiva da igreja christã, o concilio de Jerusalem, typo necessario de todos os outros, no qual a preponderancia na definição do ponto controvertido coube, não ao appellidado proincipe dos apostolas, mas a Thiago, bispo da cidade, irmão do Senhor (p. XXXIII).

    Essa primeira decisão conciliar da christandade transmiltiu-se ás igrejas da Cyria, Antiochia (sic) e Cilicia em nome dos « apostolos, anciãos o irmãos » (apostoli, seniores, fratres) , sem que a individualidade particular de Pedro fosse ao menos mencionada alli (p. XXXIV).

    Forte abraço!!!

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    1. Muito bem lembrado. Eu inclusive tenho um artigo sobre isso:

      http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/o-concilio-liderado-por-tiago

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  35. Lucas, os católicos vivem querendo a volta da Idade Média, então se você vivesse na época medieval, você gostaria de ser o que?

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  36. Boa noite, sr. Lucas,

    Em sua opinião...,

    ...os pregadores da atualidade temem confrontar a igreja católica, num sentido de expor, de forma aberta e enérgica, os crimes históricos e as falsas doutrinas do romanismo, como os profetas da antiga aliança combatiam as elites religiosa e política; como João Batista, e o próprio Cristo, que publicou as mazelas dos fariseus e demais religiosos dos seus dias?

    Ou essa postura seria contraproducente, hoje?

    Os pregadores temem perder contingente com esse tipo de mensagem?

    Ou falta conhecimento nessa área por parte dos arutos?


    Forte abraço!

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    1. Acho que dentro do ambiente de culto não há necessidade desse tipo de coisa e nem deveria ser o foco, as pregações devem visar questões práticas de exortação para mudar o caráter das pessoas, e não uma exposição de erros doutrinários de uma igreja x ou y. O que eu defendo que toda igreja deveria ter (e que infelzimente nunca vi nenhuma ter) é um "curso de apologética", especialmente para os novos da fé (mas também para os antigos). Algumas igrejas tem estudos e cursos relacionados à Bíblia, mas não sobre apologética em si. Neste quesito os católicos estão à nossa frente, pois eles pelo menos tem a catequese (onde defendem a doutrina deles contra todas as outras), e nós nem isso. No geral, os evangélicos se preocupam muito com a parte "espiritual" (o que é bom), mas talvez por isso se desinteressam pela parte "intelectual" (onde está a apologética). O mais vergonhoso é ver pastores e líderes conhecidos que possuem ministérios de apologética não falarem NADA sobre catolicismo, muitos deles não se cansam de atacar o neopentecostalismo que é bem fácil e cômodo de se bater, ou grupos minoritários como adventistas, mórmons e TJ, mas quando se trata da religião predominante (e muito mais herética) do nosso país, eles se calam misteriosamente. Isso sim eu chamaria de covardia, afinal de contas muitos deles tem amigos, parentes e colegas católicos e não falam nada do catolicismo por medo de perder alguma coisa ou de se indispor com alguém, então é mais fácil fingir que o catolicismo não existe e só bater em "cachorro morto". E no final, o que temos é que quase ninguém faz apologética, e dos poucos que fazem, a maioria é desse tipo de covarde que fala grosso com as "seitas", mas se caga de medo de falar do catolicismo.

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  37. Você conhece algum bom livro de história sobre o nazismo, fascismo, 2˚ guerra ou totalitarismo em geral pra recomendar?

    E Lucas, levando em conta nosso grande gasto com Universidades e ainda assim, o ruim desempenho do Brasil internacionalmente na produção científica, qual você acha que deve ser a solução pras nossas universidades irem bem?

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    1. Sobre a Segunda Guerra (e outras do gênero), tem um livro do Geoffrey Blainey chamado "Uma Breve História das Guerras" (é do mesmo autor de "Uma Breve História do Mundo" e de "Uma Breve História do Cristianismo", ambos muito bons). Sobre o nazismo, tem um documentário longo do History Channel que inclusive mostra vídeos (coloridos) da época, com discursos do Hitler e tudo mais, é bem impressionante (são duas partes):

      https://www.youtube.com/watch?v=VG5Jpzd2q9Y

      https://www.youtube.com/watch?v=AzB81PXi858

      Sobre o fascismo tem o livro "O papa e Mussolini: a conexão secreta entre Pio XI e a ascensão do fascismo na Europa", do David I. Kertzer. Há também um livro do Marco Antonio Villa chamado "A história em discursos. 50 discursos que mudaram o Brasil e o mundo". Esse vale pra todos os tipos, já que ali ele reúne discursos dos mais diversos e importantes que marcaram a história (tem inclusive um do Hitler detonando o capitalismo e se revelando como o socialista nacionalista que era).

      Sobre o problema das universidades brasileiras, isso tem muito mais a ver com a doutrinação ideológica do que com o investimento financeiro subsidiado pelo governo. Grande parte dos que entram na universidade saem de lá como verdadeiros zumbis militantes de alguma causa da extrema-esquerda, ou seja, é como se tivessem arrancado o cérebro deles por meio de lavagem cerebral. Então eles não se preocupam tanto com produção científica, como os países desenvolvidos e sérios, se preocupam quase que exclusivamente com política (em como sabotar um governo "fascista" e tomar o poder mediante uma revolução que vai cubanizar o Brasil). E como eles estão idiotizados, são incapazes de se igualar tecnicamente aos que se preocupam com coisas mais importantes. Colocaram na cabeça deles que o único jeito de mudar o mundo é através da revolução socialista, e que portanto todo o resto é secundário e fica pra depois. Assim, todas as energias estão direcionadas a algo inútil, nocivo e destrutivo.

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  38. Olavo de paspalho é uma das piores pessoas que vem do brasil, o cara conseguiu manchar a imagem do cristianismo, liberalismo e patriotismo americano ao dizer apoiar tudo isso (claro isso apenas no brasil pra quem conhece ele, já que ele é desconhecido em qualquer outro lugar), os terroristas que atacaram o prédio dos portas do fundos eram seguidores fanáticos do olavo que as pessoas vão infelizmente pensar que eram cristãos (http://juliosevero.blogspot.com/2020/01/policia-identifica-suspeito-de-atentado.html), do mesmo jeito que estas pessoas acham que se você apoia os valores citados acima, você e um seguir do astrólogo, como se ele fosse o líder supremo da direita.

    E houve um ataque a um cara do Irã? Você acha que pode gerar uma guerra? Eu acho que os EUA tinha que ser mais cuidadoso, fora o fato que a intervenção americana no oriente médio é um fiasco e piora mais que ajuda.

    E você viu o projeto de lei do EUA que obriga o youtube a remover qualquer vídeo que "pareca infantil" dos recomendados? Basicamente, alguns pais não querem cuidar dos filhos, então decidem usar o governo para obrigar todo mundo a viver de acordo com o que eles querem, aqui tem mais sobre isso https://vidiq.com/blog/post/coppa-kids-content-youtube/ , isso me lembrou o artigo 13 da UE em querer censurar a internet basicamente, mas não vi no que deu isso ai.

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    1. Não acho que esse ataque vai resultar numa guerra porque o Irã nem de longe tem poderio militar para isso, seria suicídio e mesmo os loucos desse regime tem alguma sanidade mental pra não fazer isso. Mas o que vai acontecer é as relações entre os dois países piorar significativamente, uma onda de terrorismo ainda maior, ataques em bando a focos específicos na região (ex: embaixada americana) e, o pior de tudo, a volta do projeto nuclear do Irã (que pode ser um presságio do fim do mundo), que é o maior desastre que o Trump provocou com isso e que supera em muito os crimes do Soleimani. Enfim, uma decisão desastrosa por parte dele. Infelizmente em se tratando de política externa, os presidentes democratas tem se demonstrado muito mais inteligentes e sóbrios do que os republicanos (pelo menos esses últimos).

      Sobre o projeto de lei em questão, eu vi algo sobre isso no "Canal Você Não Sabia", do Andrei Bedene (um cara super gente boa que estudou comigo na UFPR), não sei se se trata exatamente do mesmo projeto mas acho que sim:

      https://www.youtube.com/watch?v=-J-Emcd576U

      De fato, eu não vejo muita perspectiva de vida longa para esse tipo de plataforma, pois basta que UMA única lei aprovada por esquerdistas malucos anti-liberdade seja aprovada, que tudo vai pro saco. E como esses caras adoram criar leis assim, não há dúvidas de que um dia o YouTube vai ser "regulamentado" no mundo todo e talvez até possivelmente acabar. Fora isso há muita gente extremamente interessada no fim do YouTube, pois foi através dele que muita gente abriu a cabeça para visões políticas "fora da caixa" que lhe foi ensinada como verdade absoluta na escola, na universidade e até por criação, ou seja, o YouTube por meio da "livre concorrência de youtubers" proporcionou uma mudança significativa no mundo da política ao apresentar visões políticas que muita gente nunca teria ouvido falar exceto por um professorzinho militante distorcendo e demonizando tudo através de espantalhos. E como a esquerda claramente perdeu essa "livre concorrência" na internet (da mesma forma que perdem em qualquer cenário onde há uma concorrência livre), faz todo o sentido que ela queira censurá-la para resgatar o poder que perdeu.

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  39. Hello Lucas,

    I was wondering what you thought of these articles?:

    https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/are-four-gospels-legends.html

    https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/manuscript-variants-in-new-testament.html

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    1. Good articles. I recommend these articles from my other blogs that address the same theme:

      http://ateismorefutado.blogspot.com/2014/12/a-autenticidade-do-novo-testamento.html

      http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/veracidade-biblica-p4

      http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/veracidade-biblicap5

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  40. Lucas, qual sua opinião sobre a mais recente tensão EUA x Irã? Guerra à vista?

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    1. Comentei aqui:

      http://www.lucasbanzoli.com/2019/12/como-mentalidade-coletivista-criou-o.html?showComment=1578435770635#c4797556493913084791

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  41. Lucas, na sua opinião, qual deve ser a reação de um Cristão diante da parodia feita pela porta dos fundos ?

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    1. Lucas Dantas e Banzoli, desculpem a intromissão, eu penso assim:
      "não deis [no caso, a atenção] aos cães o que é santo, nem atireis as vossas pérolas aos porcos, para que não pisem e, voltando-se contra vós estraçalhem.” (Mateus 7,6) Bíblia de Jerusalém.
      Quem estiver disposto a literalmente perder tempo/energia/dinheiro taí um prato cheio.
      Deus abençoe vocês.

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    2. Concordo com o Anônimo, na minha opinião um cristão não deveria nem desperdiçar tempo assistindo esse tipo de porcaria. Eles só continuam agindo assim porque isso dá views pra eles, dá a publicidade que eles querem, se os cristãos simplesmente não assistissem um material que denigre a sua fé eles já teriam parado de fazer isso há muito tempo, pois não seria lucrativo. Há MUITOS outros canais de humor bem melhores que o Porta, não há sequer a menor necessidade de assisti-lo. Eu por exemplo não assisti esse tal filme natalino deles na Netflix e faz tempo que não vejo um vídeo deles no canal deles, mas como todo mundo faz questão de assistir fica esse alarde todo aí.

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  42. Here is something which you might find interesting:

    https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/the-old-testament-and-doctrine-of-hell.html

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    1. Well, in the Old Testament Hebrew conception, Sheol was a "universal cemetery of the dead", from which no one can escape until the resurrection. Both Psalm 49:9 and Isaiah 38:17 are speaking of a universal truth, not something specific only to the wicked (including who says this in Isaiah 38:17 is King Hezekiah, a king described in the Bible as a righteous man). If something resembles "hell" to some extent, it is not Sheol but Gehenna, quoted in Isaiah 66:24 (though the text speaks of corpses, which shows that this suffering is over). I found the quote from the Jewish Encyclopedia very interesting, because in a way it covers all Christian views at once. He says that some will suffer for a while and then be destroyed (as I believe), he says that others will suffer eternally (as you believe) and that others will go through Gehenna and then enter the presence of God (as universalists believe).

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  43. Falei com você lá no Facebook, Lucão.

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  44. Here's a good commentary on John 6, the key Roman Catholic proof text for transubstantiation:

    "If you want eternal life, eating is necessary. You can’t just come and admire. You have to eat, which is to believe fully. But eating is in response to hunger. So, the people who eat are the people who are what? Hungry! What is hunger? It’s the aching of the heart of one who knows he’s empty. That’s the work of the Holy Spirit to make the heart hungry. That’s where the Father starts to draw. The hungry heart sees the bread.

    Eating is personal. It’s not a group event. You can all go out to dinner, but the food has to go in your mouth. Lots of people can do lots of things for you. They can come over and change the curtains, fix the room. People can do a lot of things to help you. You have to eat. You can’t do that by proxy. Eating is necessary. Eating is in response to hunger. Eating is personal and eating is transformational. If you don’t eat physically, you will die. If you eat, the food you take in transforms you, and that’s what Christ does."

    https://www.gty.org/library/sermons-library/43-36/i-am-the-bread-of-life

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  45. Lucas,

    Do you believe that Christians have the ability or authority to bind Satan and demons?:

    https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2020/01/can-we-rebuke-or-bind-satan-in-name-of.html

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    1. I agree that "bind" is not the proper language, but "kick out" yes (as Jesus and the apostles did to who had demon).

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    2. Do you believe in deliverance ministries? What are your beliefs concerning spiritual warfare? Do you think that Christians can be possessed with demons?

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    3. A Christian cannot be possessed by the devil, but can act under his influence (as Peter in Matthew 16:22-23). I believe in the gift of discernment of spirits (1 Cor. 12:10), that is, in people who have greater insight into these spiritual issues involving demons, I do not know if this sets up a "deliverance ministrie" itself but I understand there should be church people who know how to handle it properly (and not the way it is done in some churches that turn exorcism into a personal show).

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  46. Feliz ano Novo atrasado.

    Lucas veja só isso:

    https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/01/04/vai-ter-terceira-guerra-o-que-se-sabe-sobre-a-crise-eua-e-ira-entenda.htm

    https://www.otempo.com.br/mundo/especialistas-nao-acreditam-em-3-guerra-mundial-por-causa-de-ataque-ao-ira-1.2280732

    Tantos especialistas no assunto afirmando que é completamente impossível haver uma terceira guerra mundial, mas mesmo assim o brasileiro tá se cagando de medo enquanto fazem memes:

    https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/fotos/memes-sobre-3-guerra-provam-que-o-brasileiro-nao-tem-limites-veja-03012020#!/foto/1

    PS. Lembrando que essa crise diplomática entre o Irã e os EUA (e países Ocidentais) começou quando Irã violou os Termos de um acordo Nuclear assinado em 2015, e ainda capturou (ou naufragou, não me lembro ao certo) navios petroleiros britânicos que estavam navegando pelo Golfo Pérsico em 2018-2019 (não me lembro a data exata), sem deixar de mencionar que essa crise diplomática dos EUA com Irã é bem antiga, começou lá atrás no fim da década de 70 após a Revolução Islâmica no Irã.

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    1. Se tiver uma terceira guerra mundial, o Brasil vai entrar forte na guerra... com memes. Vão ter que até mudar aquela parte do hino que diz "verás que um filho teu não foge à luta...".

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  47. Mais uma Boa Notícia para esse ano:

    https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/12/18/lider-do-governo-preve-aprovacao-de-pec-da-2a-instancia-no-primeiro-semestre-de-2020.ghtml

    https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/12/10/comissao-da-camara-sobre-prisao-em-2a-instancia-marca-inicio-de-audiencias-para-fevereiro.ghtml

    https://www.poder360.com.br/congresso/congresso-tem-maioria-para-aprovacao-de-prisao-pos-2a-instancia-diz-jornal/

    Mesmo assim, o Povo não deve se omitir, deve ir para rua cobrar desses políticos para que essa PEC seja aprovada.

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    1. Vamos ver. Em se tratando do nosso Congresso e principalmente do nosso STF, não duvido nada que eles façam uma nova manobra pra deixar o molusco solto. O Brasil é a terra onde tudo pode acontecer (inclusive nada).

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  48. https://timstaples.com/2019/did-tertullian-and-st-augustine-deny-the-real-presence/

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    1. About Augustine:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com/2014/02/agostinho-cria-na-transubstanciacao.html

      About Tertullian:

      http://respostascristas.blogspot.com/2016/02/os-pais-da-igreja-e-eucaristia-irineu.html

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  49. Boa noite, sr. Lucas,

    No livro "A história secreta dos jesuítas", de Edmond Paris (2000), este autor comenta a participação direta da igreja católica na ascensão de Hitler. De que forma, então, se entrelaçam o apoio dos trabalhadores e a ação jesuítica nesse processo de avanço do líder nazista???

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    1. Eu não li esse livro e desconheço uma relação entre os jesuítas e o nazismo, mas é fato que o papado assinou com os nazistas uma concordata em 20 de julho de 1933, onde os nazistas prometiam liberdade de culto à ICAR em troca de apoio político. O artigo 16 do acordo firmava que «os clérigos devem prestar um juramento de lealdade ao governador local ou presidente do Reich» e que deveriam «se esforçar em evitar qualquer dano ao Reich». O artigo 3 determinava que «para manter as boas relações entre a Santa Sé e o Reich alemão, um núncio apostólico residirá na capital do império e um embaixador do Reich alemão na Santa Sé». E o artigo 30 instituía uma «oração pelo bem-estar do Reich», que deveria ser realizada sempre após as missas. Só muito tempo mais tarde é que o papa ergueu a voz contra o nazismo, em todo o resto ele foi omisso na melhor das hipóteses (para não precisar chamar de cúmplice).

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  50. Sobre a doutrinação da esquerda nas escolas, achei dois livros provavelmente bons:
    1. Quem-Controla-Escola-Governa-Mundo
    2. Emburrecimento Programado: O Currículo Oculto Da Escolarização Obrigatória

    Qual dos dois eu deveria ler? Já leu algum deles? Olhei no amazon e as opiniões são boas.

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    1. Nunca ouvi falar em nenhum deles, mas se forem bons me avise para eu ler depois.

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  51. Lucas, o que você acha da Era Progressista dos EUA no final do século 19/início do 20? Comprei um livro de história americana esses dias, o livro é bem sintético.

    Com certeza ainda terá mais conteúdo sobre esse tópico pelo livro, mas ao menos até agora esses progressistas ainda não adquiriram aquele estilo esquerdista atual, nem possuem caráter revolucionário, pelo o que o livro da a entender.
    O contexto é aquele das expansões indústrias após a Guerra Civil. Houveram empresas que anexaram outras menores pra si e formaram grandes corporações. Aí é aquela história, início da era Industrial, era frequente vários abusos aos operários e coisas do tipo, o livro demonstra bem isso. Apesar de muitas coisas horríveis acontecendo, o livro não deixa de pontuar que os anos passavam e a classe média crescia cada vez mais apesar de todas as condições ruins, ou as usuais crises momentâneas, chamadas de 'Pânicos', que deixavam muita gente desempregada.

    E é nesse cenário, justamente da classe média crescente que saíram os chamados progressistas da época, que originalmente eram apartidários, defendiam uma fiscalização do governo quanto a abusos empresariais, sufrágio feminino, e fundaram casas de abrigo que ajudaram muitas pessoas. Reparei que muitos desses impulsos vinham de cristãos. E eles não defendiam igualdade como objetivo utópico final, e sim queriam ajustar a igualdade no ponto de partida, para que todos pudessem crescer a partir daí.
    O livro desde cedo já havia informada que nos EUA as igrejas protestantes fizeram grandes cruzadas abolicionistas, a favor da participação feminina, e sempre conduziram o país de volta aos princípios do jusnaturalismo.


    Enfim, pelo capítulo que li esses progressistas não são os mesmos de agora necessariamente. Mas não duvido que a atual esquerda queira os reivindicar pra si.

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    1. Mas é o que eu sempre digo, os esquerdistas “raptaram” os termos “liberal” e “progressista” pra eles, igual os romanistas fizeram com o termo “católico”. Os liberais clássicos ingleses não tinham nada de esquerdistas e tampouco defendiam as pautas que supostos “liberais” defendem hoje (coisas como aborto e drogas), e o progressistas originalmente defendiam valores que qualquer conservador pode defender (coisas como os direitos das mulheres e dos negros), não tinha nada a ver com a esquerda atual (que quer privilégio pra uma classe e censura pra outra). Por isso sempre que eu me refiro a eles como “progressistas” eu coloco entre aspas, porque em seu sentido real e original até eu sou progressista, mas graças ao lobby esquerdista o termo virou uma “antítese” do conservadorismo.

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    2. Obrigado pelas respostas. Aproveitando esse comentário, lembro de você já há um tempo ter falado aqui nos comentários da superioridade do Oriente no mundo pré-moderno, você inclusive citou um livro, estou a procura dele, joguei umas palavras chave no Google e tenho quase certeza que o livro era 'História Global da ascensão do Ocidente', é esse mesmo?

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  52. https://www.youtube.com/watch?v=ZUpQ5-hRFK4&t=785s é longo mas poderia analisar?

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    1. Lucas,não compartilhar campanha de ajuda para pessoas necessitadas é pecado?
      Fugindo muito do tema, pesquisa sobre isso que é bem interessante "Dna of things".

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    2. De modo algum seria pecado, senão teríamos que ficar o dia inteiro compartilhando um monte de coisa. Sobre a origem do diabo, há muitos textos veterotestamentários anteriores ao exílio que o mencionam, desde o Pentateuco, passando pelos livros históricos e proféticos:

      “Certo dia os anjos vieram apresentar-se ao Senhor, e Satanás também veio com eles” (Jó 1:6)

      “Satanás levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer um recenseamento do povo” (1ª Crônicas 21:1)

      “Depois disso ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do Senhor, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo” (Zacarias 3:1)

      “O Espírito do Senhor se retirou de Saul, e um espírito maligno, vindo da parte do Senhor, o atormentava” (1ª Samuel 16:14)

      “Quando Deus enviou um espírito maligno entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém, e estes agiram traiçoeiramente contra Abimeleque” (Juízes 9:23)

      “Sacrificaram a demônios que não são Deus, a deuses que não conheceram, a deuses que surgiram recentemente, a deuses que os seus antepassados não adoraram” (Deuteronômio 32:17)

      “Sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios” (Salmos 106:37)

      O diabo certamente tem um destaque menor no AT em relação ao NT (assim como outras doutrinas tais como a ressurreição e a própria vida eterna, que também existem no AT mas ganham mais ênfase no NT), mas isso não significa que as pessoas daqueles tempos desconhecessem a existência do diabo.

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  53. Bênçãos irmão, eu gostaria de saber o que você acha deste artigo, aqui nos países latinos é o mais usado para evidenciar que 'havia' uma inquisição protestante:

    https://bibliaytradicion.wordpress.com/6protestantismo/la-inquisicion-protestante-por-dave-armstrong/?fbclid=IwAR0nyUGKAxyPH9GcwmmESf8wddXMoZQgVB6ntbaC-cgzk3agKfb76SF9LmE

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    1. Lucas, qual a vantagem que a apologética católica enxerga ao afirmar a existência de uma inquisição protestante?

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    2. Banzoli, estou procurando uma estória pra acreditar, favor me ajude. :(
      ( ) Mundial do Palmeiras
      ( ) Inquisição protestante
      ( ) Inocência do Lula
      ( ) Terraplanismo.

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    3. “Bênçãos irmão, eu gostaria de saber o que você acha deste artigo, aqui nos países latinos é o mais usado para evidenciar que 'havia' uma inquisição protestante”

      Esse artigo só prova o quanto o Dave Armstrong é um picareta, já que NENHUMA das citações que ele usa diz que existiu uma INQUISIÇÃO protestante. No máximo falam de exílios ou execuções que se analisadas historicamente não tem NADA a ver com razões estritamente religiosas (como eu mostro no capítulo 12 do meu último livro), mas com razões políticas e outras causas alheias à teologia em si. Só quem diz que existiu uma “Inquisição protestante” é retardado mental travestido de apologista católico que finge que não sabe que Inquisição é o nome dado pelos católicos a um órgão católico e assim é reconhecido por todos os historiadores. Entre os protestantes jamais existiu um tribunal eclesiástico para julgar a heresia como crime, então nem mesmo como analogia poderíamos dizer que existiu uma “inquisição” protestante, muito menos como Inquisição mesmo.

      “Lucas, qual a vantagem que a apologética católica enxerga ao afirmar a existência de uma inquisição protestante?”

      Eles sabem que a Inquisição é uma mancha negra na história da igreja deles que eles não têm como apagar, então pra tentar “compensar” inventam que os outros também tinham uma inquisição própria (ou seja, além de desonestos são mentirosos). Como eles não podem apagar as atrocidades que praticaram e que ainda defendem, inventam que os outros eram tão monstruosos quanto eles, e para isso apelam a mentiras e fraudes das mais baixas possíveis.

      “Banzoli, estou procurando uma estória pra acreditar, favor me ajude. :(
      ( ) Mundial do Palmeiras
      ( ) Inquisição protestante
      ( ) Inocência do Lula
      ( ) Terraplanismo.”

      Tá difícil, mas entre essas opções, a que faz mais sentido deve ser o terraplanismo...

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  54. Boa noite, sr. Lucas,

    Vi os comentários sobre a maçonaria, e veio à lembrança um livro de um ex-maçom (grau 32). Nesse livro - "Maçonaria, do outro lado da luz" -, o autor faz fortes revelações sobre os principais nomes da maçonaria moderna nos EUA. Um desses líderes maçônicos, Albert Pike, "é citado como fornecendo a seguinte instrução (...)":

    "A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina Luciferina" (Schnoebelen, 1995).


    Forte abraço!!!

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  55. Oi. Tudo bem?
    Tu tem alguma coisa sobre a reforma protestante e o iluminismo?

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    1. Oi Keoma, blz? Tem esse artigo que se relaciona a isso:

      http://www.lucasbanzoli.com/2018/12/entenda-de-forma-simples-o-que-esta-por.html

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  56. Olá Lucas! Como vai?

    Eu tenho uma duvida: você não tem um artigo que fala que as traduções bíblicas dos Testemunhas de Jeová(TJs) são muito tendenciosas? Se sim, poderia me dizer qual o link do seu artigo(ou pode ser de algum artigo que não seja seu)? Pergunto isso pois tem um cara que falou que a tradução dos TJs é a mais confiável que existe.

    Deus lhe ilumine!

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    1. Eu não tenho artigo sobre isso, mas recomendo estes aqui:

      http://www.cacp.org.br/o-verbo-era-deus/

      http://www.cacp.org.br/a-traducao-do-novo-mundo-e-suas-perversoes/

      http://www.cacp.org.br/algumas-perversoes-da-tnm/

      http://www.cacp.org.br/refutando-a-deturpacao-da-tnm-em-jo-1-1/

      http://www.cacp.org.br/fatos-sobre-a-traducao-da-biblia-das-tjs/

      http://www.cacp.org.br/tjs-adulteram-o-texto-de-romanos-14-7-9/

      http://www.cacp.org.br/a-tnm-da-biblia-e-digna-de-credito/

      http://www.cacp.org.br/a-biblia-das-testemunhas-de-jeova/

      http://www.cacp.org.br/rm-14-7-9-um-texto-adulterado-pelas-tjs/

      http://www.cacp.org.br/tnm-adulterada-interpolada-e-tendenciosa/

      Abs!

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    2. Lots of reading, but you will find these articles beneficial...These are not even all my articles on the Jehovah's Witnesses:

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/02/the-watchtower-societys-corrupt-bible.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/02/discussing-deity-with-jehovahs-witnesses.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2017/10/the-early-church-fathers-john-11-and.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2018/01/an-argument-for-jehovahs-witnesses-from.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/06/a-helpful-tip-for-witnessing-to.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/07/micah-52-and-trinitarian-theology.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/08/jehovahs-witnesses-and-john-11-new.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/11/a-dilemma-for-jehovahs-witnesses-and.html

      https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/comments-on-jehovahs-witnesses-new.html

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  57. Lucas, esse dia eu vi novamente um post sobre aquela frase de Lutero "seja um pecador e peque fortemente". Nem vale a pena citar o site, você já conhece de letra suas falsidades, mas foi nesse mesmo post que eu vi o trecho inteiro de Lutero e entendi o contexto. Será que essa explicação que eu dei está correta?

    "Vocês ainda não entenderam o ponto principal da frase de Lutero. Muitas de suas palavras tinham teor instigante por causa de seu temperamento já conhecido contudo isso não significa necessariamente uma heresia. A citação completa já foi dita aqui por isso é inútil repetir, porém o sentido mais claro de sua frase é: 'Deus não condena pecadores de mentira. Dessa forma, seja um pecador de verdade e realmente peque, [ligado a nossa natureza humana], porém creia ainda mais em Jesus pois é o único que vence o pecado'. De fato, sejamos nós pecadores, mas creiamos ainda mais em Cristo que nos redime de todos os nossos erros.

    Isso NÃO É uma exortação a pecar, e sim uma análise que Lutero fez sobre a condição humana a um de seus melhores amigos, um texto que não foi divulgado para seus seguidores até que começassem os estudos sobre suas correspondências pessoais "

    Essa frase realmente existiu? Se sim, essa seria a interpretação correta dela? Obrigado

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    1. Você tem toda a razão. Só quem é muito burro ou desonesto usa esse texto contra Lutero (que tem milhares de textos ensinando a necessidade de santificação, de boas obras, de lutar contra o pecado e etc), com essa mesma lógica poderíamos dizer que a própria Bíblia encoraja ao pecado porque ela diz coisas como:

      “CONTINUE O INJUSTO A PRATICAR INJUSTIÇA; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se" (Apocalipse 22:11)

      “DAI BEBIDA FORTE AO QUE ESTÁ PRESTES A PERECER, e o vinho aos amargurados de espírito. Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais” (Provérbios 31:6-7)

      Há muitos textos bíblicos que se tomados ao pé da letra vão parecer estar encorajando ao pecado (igual o de Lutero), mas que são apenas hipérboles, o que fica claro pelo contexto de cada um. Para além disso, recomendo estes artigos que abordam o mesmo ponto que você colocou:

      http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com/2013/04/lutero-exortou-os-cristaos-pecar_24.html

      http://beggarsallreformation.blogspot.com/2006/10/pbs-presents-facts-that-luther.html

      http://beggarsallreformation.blogspot.com/2009/04/luthers-teachings-on-bigamy-and.html

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  58. Oi Lucas tenho medo de blasfemar contra o Espirito Santo.Hoje eu estava rindo e vir algo errado relacionado a Jesus e fiquei com medo e parei,mas continuo com esse medo...me ajude

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    1. https://rationalchristiandiscernment.blogspot.com/2019/12/blasphemy-against-holy-spirit.html

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    2. “Oi Lucas tenho medo de blasfemar contra o Espirito Santo. Hoje eu estava rindo e vir algo errado relacionado a Jesus e fiquei com medo e parei, mas continuo com esse medo...me ajude”

      Isso não tem nada a ver com blasfêmia contra o Espírito Santo, blasfêmia contra o Espírito Santo é quando alguém se desviou tanto de Deus que rejeita o arrependimento, sobre isso eu comentei numa resposta mais acima:

      http://www.lucasbanzoli.com/2019/12/como-mentalidade-coletivista-criou-o.html?showComment=1577787866596#c1480107489505971072

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  59. AVALIE:

    https://ominhocario.wordpress.com/2019/04/19/de-volta-ao-debate-sobre-o-calculo-socialista-calculo-complexidade-e-planejamento/?fbclid=IwAR2OCYq7teEo1NWG6AQvafC4p4c1VKtYXFBxsRx0FESGitWvAjwCvHATxz0

    https://ominhocario.wordpress.com/2019/05/09/de-volta-ao-debate-sobre-o-planejamento-socialista-ii-precos-informacao-comunicacao-e-eficiencia/?fbclid=IwAR3OFazE6S6gbAvwIkpmxQZlQx13bxJ6f2J1F6xC22AULGkoR-t-lLbtsZ0

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    1. O texto é muito longo pra ler agora, mas nenhum “cálculo matemático” pode provar que o socialismo é plausível, porque cálculos matemáticos desconsideram uma variável óbvia: a natureza humana. É só num mundo utópico que todos vão trabalhar mesmo sem qualquer incentivo, ou se esforçarão em criar inovações tecnológicas à parte de qualquer lucro pessoal. É um sistema que talvez tivesse alguma chance de funcionar em um universo alternativo de robôs e máquinas automatizadas sem sentimentos, emoções, ambições, aspirações, motivações, egoísmo, tristeza, ressentimentos, desejos e interesses. Mas não aqui. Por isso é um sistema puramente teórico, imaginado e planejado para dar certo somente na teoria, cujos cálculos frios desconsideram o quão complexo é um ser humano real e o quanto essa realidade pode mudar tudo. E a prova disso é que sempre que o socialismo saiu do papel, foi pra causar destruição, caos, genocídio e miséria generalizada.

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  60. Depois desse comentário tão lúcido e abrangente, eu não tenho nem o que comentar, apenas assino embaixo o que você disse. Faz todo o sentido mesmo.

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  61. Boa noite, uma curiosidade:

    Quando lemos algum trecho de um autor antigo, os pais da Igreja dos primeiros séculos por exemplo, sempre consta o capítulo e o verso quando eles citam algum trecho da Bíblia. Mas pelo que já li, a divisão de capítulos e versos que temos hoje só foi feita pelo século XIII e se tornou padrão depois ainda, algo do tipo... Ou seja, esses textos dos autores dos primeiros séculos sofreram edições para incluir as referências da Bíblia conforme ficou dividida depois que eles escreveram, certo ?

    Será que não teria sido melhor deixar sem as referências ? Para quem não sabe muito de história, dá impressão que os escritores bíblicos escreveram com essa divisão desde o início...

    [ ]s

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    1. Sim, essas referências são colocadas pelos editores dos livros. Embora tenha um lado positivo (pois ajuda o leitor a saber que o autor está citando um texto bíblico, o que poderia passar imperceptível a muita gente), eu prefiro que se coloque como uma nota de rodapé (igual na própria Bíblia, quando um escritor do NT cita um trecho do AT), e não como parte do texto em si (como a Paulus faz). De todo modo, isso na prática é irrelevante (a não ser que estejam colocando as referências erradas e induzindo ao erro).

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  62. Lucas Banzoli, leia essa matéria sobre Maome:
    https://www.google.com/amp/s/super.abril.com.br/especiais/maome-a-face-oculta-do-criador-do-isla/amp/
    O que voce acha, e verdade isso?

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    1. O artigo é muito tendencioso e cheio de meias-verdades, omite um monte de coisa horrorosa sobre Maomé pra ficar parecendo que ele era um mocinho de filme de Hollywood. Por exemplo, ele não diz que Maomé teve relações sexuais com uma menina de 9 anos (e por isso até hoje os muçulmanos se casam com crianças, não existe “pedofilia” na lei deles), também não diz que Maomé tinha um monte de mulheres (bem mais do que quatro, que era o limite que ele colocou para os outros), que ele permitiu que os homens agredissem fisicamente suas esposas quanto estas fossem “insubmissas”, que permitia a violação de mulheres cativas e escravas, que se casou com a esposa divorciada do seu próprio filho (após ter causado o divórcio), que tinha relações sexuais com suas escravas “por ordem de Alá”, que considerava as mulheres menos inteligentes e menos morais do que os homens, que ele torturou e matou um homem para tomar a esposa dele, que mandava matar os “apóstatas”, entre muitas outras barbaridades que permanecem vigentes até hoje no mundo muçulmano. Você pode ver uma lista aqui:

      http://www.cacp.org.br/50-razoes-pelas-quais-maome-nao-era-um-profeta/

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  63. Lucas, tu só tens para oferecer ao homem o liberalismo como remédio contra os coletivismos brutais do fascismo como do socialismo o que é um erro, porque o liberalismo dissolve o que seja a verdade e o bem ao talante e juízo de cada indivíduo atomizado no que parece a cada um verdade e bem. Eu acho que é preciso fugir a tais erros ao buscar a realização de todo homem de boa vontade na realização de sua vocação espiritual pela conversão do homem à luz maior que é a luz da Fé em Jesus Cristo que se dá por meio da adesão do homem à verdade divina e católica romana.

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    1. "...porque o liberalismo dissolve o que seja a verdade e o bem ao talante e juízo de cada indivíduo atomizado no que parece a cada um verdade e bem"

      Mas é óbvio que cada indivíduo deve seguir o que parece ser a verdade para ele, o que você queria? Que ele fosse constrangido ou forçado contra a sua vontade a aceitar outra coisa como verdade em lugar daquilo que ele entende ser verdadeiro através de sua própria razão? Isso seria como eu obrigá-lo a ser protestante ou você me obrigar a ser católico, mesmo que se consiga isso pela força, o resultado não vai ser nada bom. Isso não significa que existam múltiplas verdades conflitantes, e sim que cada indivíduo tem o direito de buscar a verdade por si mesmo, sem ser coagido a isso por terceiros (que é exatamente no que consiste o coletivismo, a raiz de todo totalitarismo).

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  64. Banzolão e vc acha que a seita do astrolavo pode resultar literalmente em tragédia?Não só no aspecto intelectual e psicológico de seus seguidores,mas de modo mortal mesmo?Porque o terrorista que atacou a sede do Porta dos Fundos era admirador do guru.Muita gente o compara com o Jim Jones tbm,mas vc vê nele um risco de causar um suicídio em massa entre seus seguidores?Sabemos que ele é manipulador e bem vil,mas eu particularmente não sei até que ponto ele pode chegar

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    1. Eu estou certo de que se o Olavo pregasse suicídio coletivo como o Jim Jones não faltaria gente se matando por isso, já que a influência e a dominação da mente que ele exerce na cabeça dos seus seguidores é tão forte quanto a desse cara (isso se não for maior), mas duvido que isso aconteça porque não acho que ele chegaria a esse ponto (a não ser que enlouqueça muito mais do que já enlouqueceu).

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