1 de janeiro de 2018

58 O dom de línguas é um “sinal para os incrédulos” – o que isso significa?


Há no meio cristão duas concepções principais quanto ao que é ou era o dom de línguas. Na visão pentecostal, as línguas consistem em idiomas desconhecidos, celestiais e ininteligíveis às outras pessoas, com a finalidade de edificação pessoal de cada um em momentos a sós com Deus, onde, ao orarmos em línguas “estranhas”, nosso espírito é edificado, embora nossa mente esteja “infrutífera” (1Co 14:2; 1Co 14:14-15). Já na visão tradicional (em sua maioria, cessacionista), essas línguas seriam idiomas terrenos que Deus dava aos cristãos do primeiro século para pregar o evangelho a um descrente no idioma deles, e que deixou de existir após a era apostólica. Assim, um cristão que falava apenas o aramaico poderia passar a falar em grego para evangelizar um descrente grego, para citar um exemplo.

Neste artigo eu não vou abordar o dom de línguas em toda a sua extensão, mesmo porque o principal a ser dito sobre isso já foi feito neste artigo, em que abordo o dom de línguas em 1ª Coríntios 14, e neste vídeo, em que abordo o dom de línguas em Atos 2. Aqui eu irei abordar exclusivamente o texto mais usado pelos tradicionais para apoiar sua visão das “línguas como meio de evangelização de incrédulos”, que se trata de 1ª Coríntios 14:22, que diz que as línguas são um “sinal para os incrédulos”, que os cessacionistas entendem como sendo uma pregação para os incrédulos no idioma deles. Embora certamente essa fosse uma interpretação possível analisando o verso por si só, ela não faz absolutamente qualquer sentido quando a estudamos dentro de seu devido contexto. Vamos a ele:

1ª Coríntios 14
21 Pois está escrito na Lei: "Por meio de homens de outras línguas e por meio de lábios de estrangeiros falarei a este povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão", diz o Senhor.
22 Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os que crêem, e não para os descrentes.
23 Assim, se toda a igreja se reunir e todos falarem em línguas, e entrarem alguns não instruídos ou descrentes não dirão que vocês estão loucos?
24 Mas se entrar algum descrente ou não instruído quando todos estiverem profetizando, ele por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado,
25 e os segredos do seu coração serão expostos. Assim, ele se prostrará, rosto em terra, e adorará a Deus, exclamando: "Deus realmente está entre vocês!”

O texto tem que ser analisado dentro de seu contexto, por isso é importante analisá-lo por completo. Se você isolar o verso 22, fica parecendo mesmo que a interpretação dos tradicionais é bem plausível, ou seja, que o dom de línguas é um “sinal para os incrédulos” no sentido de pregar o evangelho a eles na língua deles. Mas isso contraria em primeiro lugar tudo o que Paulo havia escrito no próprio capítulo em questão, como, por exemplo, que o dom de línguas é para edificação pessoal e não coletiva (como é com a profecia):

“Pois quem fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios. Mas quem profetiza o faz para a edificação, encorajamento e consolação dos homens. Quem fala em línguas a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja” (1ª Coríntios 14:2-4)

Paulo não poderia estar entrando em contradição aqui, dizendo que o dom de línguas tinha por finalidade pregar a um incrédulo no idioma dele, pois se este fosse o caso esse dom não seria de edificação pessoal (ou seja, de quem ora em línguas), mas de edificação do próximo (ou seja, de quem recebe a mensagem, da mesma forma que Paulo diz que ocorre com a profecia). Também não poderia estar dizendo o que os tradicionais imaginam, pois isso contraria o fato expresso de que quem fala em línguas não fala a homens, mas a Deus (v. 2), sendo que no entendimento cessacionista as línguas serviriam justamente para se falar a homens incrédulos no idioma deles. Por fim, Paulo diz que ninguém o entende, pois em espírito fala mistérios (v. 2). Se “ninguém o entende” não pode ser uma pregação inteligível a um descrente no idioma dele (que obviamente estaria entendendo), e muito menos seria um “mistério”, mas uma pregação racional e perfeitamente inteligível para quem a recebe.

Voltemos então ao ponto: se Paulo não tinha em mente a interpretação cessacionista acerca das línguas como meros idiomas terrenos, do que ele estava falando? Comecemos com o verso 21, onde a ênfase deve recair na parte final do verso, que diz: “ELES NÃO ME OUVIRÃO”. Ou seja, o verso diz respeito às línguas, mas Deus não diz que as pessoas de fora que as ouvissem iriam crer, diz justamente o contrário, que não iriam crer! Isso por si só já confronta o ensino dos cessacionistas, de que o dom de línguas era para pregar aos estrangeiros na língua deles para eles crerem (quando o texto diz claramente que eles NÃO creriam).

Então vem o verso 22, que diz que as línguas são um sinal para os incrédulos, e que a profecia é um sinal para os crentes. O que Paulo quis dizer com isso? Ele explica logo no verso seguinte, que nada mais é do que um complemento ao pensamento. Note que ele inicia o verso 23 com um “assim”, que também pode ser traduzido como “portanto”, “então”, etc. Ou seja: Paulo está dando um exemplo prático do que ele acabara de dizer. E qual é esse exemplo? É do tipo mais esclarecedor possível. Vejamos:

“Assim, se toda a igreja se reunir e todos falarem em línguas, e entrarem alguns não instruídos ou descrentes não dirão que vocês estão loucos?” (v. 23)

Aqui está o “sinal para os incrédulos”, atrelado ao fato de que se um incrédulo entrasse na igreja e visse pessoas falando em línguas, ele NÃO creria (ou seja, permaneceria um incrédulo!). Note que isso está em consonância com o que ele afirmou no verso 21, onde diz que os descrentes que ouvissem as línguas NÃO creriam. É por isso que era um “sinal para os incrédulos” (e não para os crentes). Então Paulo faz o contraste com a profecia, que ele disse no verso 22 que é um “sinal para os crentes”. Em que sentido é um “sinal para os crentes"? Obviamente, no sentido oposto ao que as línguas são um “sinal para os incrédulos”. Então a única coisa que pode significar é que quando um descrente entrasse na igreja e visse as profecias, ele creria, diferentemente do que ocorre com as línguas. E é exatamente isso o que ele expressa nos versos 24 e 25, quando ele diz:

“Mas se entrar algum descrente ou não instruído quando todos estiverem profetizando, ele por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado, e os segredos do seu coração serão expostos. Assim, ele se prostrará, rosto em terra, e adorará a Deus, exclamando: ‘Deus realmente está entre vocês!’” (vs. 24-25)

Também essa continuação que trata da profecia como um “sinal para crentes, e não para os incrédulos”, não faz qualquer sentido na interpretação cessacionista. Isso porque, na interpretação deles, as línguas eram um “sinal para os incrédulos” no sentido de ser anunciada somente aos incrédulos, e consequentemente a profecia deveria ser um “sinal para os crentes” justamente por ser o oposto a isso, ou seja, de ser anunciada somente aos crentes (observe que o mesmo texto que diz que “as línguas são um sinal para os incrédulos, e não para os que creem”, também diz logo na sequência que “a profecia, porém, é para os que crêem, e não para os descrentes – v. 22).

Mas isso contraria flagrantemente o que Paulo oferece de exemplo logo nos versos seguintes, ao dizer que um descrente que entrasse na igreja receberia profecias e “por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado” (v. 24). Isso significa que quando Paulo disse que a profecia é um sinal “para os crentes, e não para os incrédulos”, isso certamente não significava que a profecia não seria direcionada aos incrédulos, porque não era disso que ele estava falando. E se não era disso que ele estava falando, então a parte anterior que diz que as línguas são “um sinal para os incrédulos, e não para os crentes”, também não significa que as línguas são direcionadas aos incrédulos. A interpretação cessacionista é precisamente o oposto do que Paulo transmite nos versos em questão.

Resumindo, portanto, diante de todo o contexto:

1) O dom de línguas é um “sinal para os incrédulos”, não no sentido de que se pregaria a um incrédulo no idioma dele para ele aceitar o evangelho, mas justamente pelo contrário, porque as línguas seriam inúteis a fim de converter um incrédulo.

2) O dom de profecia, ao contrário, é um “sinal para os crentes”, não no sentido de que não se daria profecia a um descrente, mas justamente pelo contrário, porque o descrente, recebendo a profecia, veria que é tudo verdade e assim constataria que Deus está naquele lugar (entre os crentes reunidos na igreja).

Como vemos, a interpretação cessacionista é completamente inconsistente com o contexto da passagem, seja em relação aos seus versos próximos, seja em relação ao capítulo como um todo. Antes de terminar, vale ressaltar a forma presente no texto grego, como consta no “Novo Testamento Interlinear Analítico Grego-Português”, de Paulo Sérgio e Odayr Oliveti:


Literalmente traduzido, ficaria: “Portanto, as línguas como sinal são não aos que creem, mas aos incrédulos”. Isso está em harmonia com o capítulo como um todo, que mostra a inutilidade das línguas faladas em um ambiente público (vs. 11, 16, 19, 23), que não tem qualquer capacidade de impressionar ou converter um incrédulo, e que se um deles entrasse na igreja iria pensar que estão todos loucos (v. 23). Trocando em miúdos, é como se Paulo estivesse dizendo: “Por que vocês agem assim, se isso é completamente ineficaz para se crer no evangelho? Estão ajudando a tornar os descrentes ainda mais incrédulos!”

É por isso que a ênfase do apóstolo recai em todo o capítulo na necessidade de se usar o dom de línguas individualmente, quando estamos a sós com Deus para edificação pessoal (vs. 2, 4, 18), e não em público de forma desorganizada diante de outras pessoas (vs. 11, 16, 19, 23), tornando o dom de edificação pessoal em algo infrutífero quando o propósito é a edificação coletiva (na igreja) – daí a prioridade dada ao dom de profecia (v. 5). Falando em línguas, você só edifica a si mesmo. Profetizando, você edifica os outros, que é um dos propósitos de se reunir como igreja. Por isso, tão vão quanto profetizar sozinho para si próprio, é falar em línguas para outras pessoas – um "sinal" que não serve a nenhum crente.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.


Por Cristo e por Seu Reino,


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58 comentários:

  1. Lucas:

    (1) Há evidências de que algum pai da Igreja de um período inicial da história cristã tenha defendido que o Dom de Línguas continua existindo mesmo depois do Pentecostes? (2) É verdade que durante a maior parte da história da Igreja os cristãos ou não se importaram ou simplesmente gostaram de maltratar e abusar dos animais? É que vi um site ateu dedicado a mostrar as desgraças cometidas por cristãos ao longo da história e tem uma página enorme mencionando vários abusos cometidos tanto por católicos quanto por protestantes (embora principalmente por católicos, que mantém tradições asquerosas em vários países, como na Espanha), que vão desde caça indiscriminada e irrelevância pelo sofrimento animal até a prática de torturas e lutas entre animais até a morte. E não pense que o site cita apenas eventos da história posterior, porque ele usa citações de Agostinho e até tenta demonstrar que a Bíblia apoia ou não se importa com maltratar animais com base no fato de Deus ter destruído quase todos eles no Dilúvio e também porque Jesus causou indiretamente a morte de vários porcos. Afinal qual é a visão bíblica?

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    1. Sobre a primeira questão, em português eu não achei nada, mas em inglês há alguns bons materiais com citações patrísticas mostrando a continuidade dos dons espirituais, inclusive das línguas:

      https://continuationism.com/2010/05/16/the-charismata-in-church-history/

      https://melwild.wordpress.com/2014/04/21/an-inconvenient-history-for-cessationism/

      Pesquise por conta própria em inglês que você achará muitos outros materiais, que por alguma razão ainda não foram traduzidos ou transmitidos para o português (acho que seria importante que eu fizesse um artigo mostrando essas citações, já que toda vez que escrevo sobre o dom de línguas alguém toca nessa questão patrística, que é muito explorada pelos cessacionistas na falta de um amparo bíblico para sua doutrina).

      Sobre a questão dos animais, eu já li muito material de cunho ateísta e livros de história com um viés não-cristão, e confesso que não me recordo de algum que tratasse de coisa do tipo. É claro que deviam haver cristãos, fossem católicos ou protestantes, que maltratavam animais, da mesma forma que existem até hoje, mas isso não significa que seja algo generalizado ou "teologizado". O argumento do dilúvio é muito ruim, pois no dilúvio não foi só animal que morreu, todos os homens morreram também à exceção da família de Noé, então por essa ótica teria que maltratar os humanos tanto quanto os animais. Sem falar que Deus mostrou o apreço aos animais os criando e protegendo as espécies na arca de Noé (embora obviamente não fosse possível salvar todos os animais do planeta inteiro, mas se os animais fossem desprezíveis assim Deus não teria feito questão nenhuma de salvar cada espécie na arca). Sem falar que há textos bíblicos que claramente se opõem ao maltrato de animais, por exemplo:

      "O justo cuida bem dos seus animais, mas até os atos mais bondosos dos ímpios são cruéis" (Provérbios 12:10)

      "Mas aquele que sacrifica um boi é como quem mata um homem; aquele que sacrifica um cordeiro, é como quem quebra o pescoço de um cachorro; aquele que faz oferta de cereal é como quem apresenta sangue de porco, e aquele que queima incenso memorial, é como quem adora um ídolo. Eles escolheram os seus caminhos, e suas almas têm prazer em suas práticas detestáveis" (Isaías 66:3)

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  2. Olá, gostaria de deixar uma resposta sobre um artigo do blog Heresias Católicas que li recentemente: "Refutando argumentos católicos contra a Sola Scriptura".
    Leia atentamente a passagem de João 5, 39 e você verá que Jesus não estava recomendando a leitura das Escrituras, mas sim repreendendo os judeus que apenas liam e não iam ao encontro dele para aprender com o próprio Cristo. Veja a passagem completa: "E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face...e não tendes a sua palavra permanente em vós, pois não credes naquele que ele enviou. Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim. E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida..." (São João 5, 37-40).
    Veja o tempo verbal que ele está usando: "perscutais", ele está falando com os judeus, se estivesse recomendando o exame das Escrituras diria "perscutai". E em seguida, deixa evidente sua repreensão ao dizer "e vós não quereis vir a mim", mostrando que
    é importante não só examinar as Escrituras, mas também buscar a Ele pessoalmente. O Silas Malafaia já usou essa mesma passagem no mesmo contexto que você, tentando defender a Sola Scriptura em resposta ao Dom Henrique Soares da Costa, e com o mesmo erro. É importante ler a passagem inteira para entender o contexto, não apenas um trecho solto.

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    1. “E em seguida, deixa evidente sua repreensão ao dizer "e vós não quereis vir a mim", mostrando que é importante não só examinar as Escrituras, mas também buscar a Ele pessoalmente”

      E quando foi que eu ou qualquer outro protestante disse que o importante é APENAS examinar a Escritura sem buscar a Cristo pessoalmente? Pelo contrário, até onde eu sei aqueles que mais ressaltam a necessidade e profunda importância de se buscar a Cristo pessoalmente são justamente os pregadores evangélicos, enquanto o método católico romano gira muito mais em torno de rituais mecânicos e robóticos, repetições sem sentido e todo um sistema criado para se IMPEDIR que busquem a Deus diretamente, tendo que rezar aos santos para eles intercederem diante de Deus em vez de orar direto a Deus, tendo que se confessar a um padre para que ele conceda o perdão ao invés de se confessar diretamente a Deus, e assim por diante. Na Igreja Romana todo o sistema é construído na intenção de impedir, obstruir e desencorajar ao máximo uma busca pessoal do fiel para com Deus, tudo é feito mediante padres, “santos”, ritos e penitências sem fim, o protestantismo nasceu justamente para restaurar o ‘religare’ com o Criador, a ligação pura do homem com Deus, onde Jesus é o único mediador entre Deus e os homens.

      Eu também gostaria muito de saber quando foi que eu citei este versículo no contexto de provar a Sola Scriptura, pois eu tenho dois livros sobre o tema com mais de 400 páginas e não me lembro de ter citado este texto neste contexto de provar a Sola. Ele foi citado no artigo que você menciona junto com vários outros textos que você ignorou, não para provar que a Bíblia é a autoridade máxima (para o qual existem muitos outros textos bem melhores e mais claros), mas apenas no sentido de que Jesus não recriminou o fato dos fariseus examinarem as Escrituras por conta própria, apenas recriminou que eles ao fazerem isso não admitiam que Ele era o Messias prometido nessas mesmas Escrituras. Não sei onde está a dificuldade aqui, a não ser que você queira dizer que Jesus era CONTRA o exame das Escrituras, e neste caso seria o cúmulo do absurdo (mas creio que essa não foi a sua intenção).

      (Obs: antes de qualquer coisa, leia minha outra resposta abaixo aos seus outros questionamentos)

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  3. Continuando a resposta:
    Quanto às outras passagens, várias outras interpretações errôneas. Confundir a tradição apostólica da Igreja Católica com tradições humanas ou as traduções judaicas de que Jesus falava é um grande erro, e muito forçado. Pode ver que a tradição apostólica é exaltada, não repreendida, e não tem nada a ver com as tradições que Jesus condena.
    II Tessalonicenses 3, 6: "Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido."
    II Tessalonicenses 2,15:
    "Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa."
    Sobre os outros assuntos, mais erros. Não vou me ater em todos, mas vou comentar os principais. Os tais "irmãos de Jesus" de que fala o Evangelho não são filhos da Virgem Maria, e a própria Bíblia mostra isso. No Evangelho de São Mateus, vemos que há dois Tiago's: um, filho de Alfeu, o outro, de Zebedeu:
    São Mateus 10, 2-4: "Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor." (São Mateus 10, 2-4).
    Repare que nenhum dos dois é filho de José, logo não poderiam ser filhos da Virgem Maria. Mas o Evangelho fala sobre a mãe deles, e ela também se chama Maria, porém não é a mesma mãe de Jesus.
    São Mateus 27, 55-56: "Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu."
    Veja, esta Maria, que segundo a interpretação da Igreja é Maria de Cleofás, irmã de Maria Santíssima e a mesma que está ao pé da cruz junto com ela em São João 19, 25, é a mãe de Tiago e José com Alfeu, e mãe dos filhos de Zebedeu. E o nome de Jesus, cadê? Não tem, tampouco o de José, o que mostra que não é a mesma Maria. A Família de Nazaré sempre apareceu com três pessoas: Jesus, Maria e José, e ninguém jamais conseguirá provar ao contrário.
    Judas e Simão eram, provavelmente, irmãos de Tiago e José. Judas é certeza, porque está escrito em sua epístola: "Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos eleitos bem-amados em Deus Pai e reservados para Jesus Cristo." (São Judas 1, 1).
    Repare que ele deixa bem separado: servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. Se fossem todos irmãos de sangue, ele diria: irmão de Jesus Cristo e de Tiago, não acha? Assim, fica provado que os "irmãos" de Jesus eram, na verdade, primos, o que se expressa no fato de que a palavra usada para designar irmãos e primos no aramaico era a mesma. Se Jesus realmente tivesse tido irmãos de sangue, então teria que ser possível que os filhos de Maria fossem mais de quinhentos, porque 1 Coríntios 15, 6 diz: "Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos);". Explique-me como isso é possível.
    Para finalizar, você citou Gálatas para tentar justificar que o homem é salvo somente pela fé, porém se esquece de outra passagem de Gálatas, que diz: "Estar circuncidado ou incircunciso de nada vale em Cristo Jesus, mas sim a fé que opera pela caridade." (Gálatas 5, 6).
    Ou seja, a fé que salva, mas é a fé operada pela caridade, o que mostra que as obras de caridade são sim necessárias para a salvação. Caso contrário, São Tiago não teria dito: "Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma." (São Tiago 2, 17), ou tampouco: "Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (São Tiago 2, 24).
    Abraços e Feliz Ano Novo!

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    1. “Quanto às outras passagens, várias outras interpretações errôneas. Confundir a tradição apostólica da Igreja Católica com tradições humanas ou as traduções judaicas de que Jesus falava é um grande erro, e muito forçado. Pode ver que a tradição apostólica é exaltada, não repreendida, e não tem nada a ver com as tradições que Jesus condena”

      Não é um grande erro, porque a tradição oral romanista que você falsamente chama de “tradição apostólica” (mas que não tem nada a ver com a verdadeira tradição apostólica, como provo no meu livro) é EXATAMENTE IGUAL em termos de categoria e essência à tradição oral farisaica. Basta comparar: ambas as tradições consistem em tradições orais, ambas dizem respeito a um contexto extra-bíblico, ambas foram supostamente ditas originalmente por um grande líder cristão e transmitida adiante “incorruptivelmente” (no caso dos fariseus, Moisés, e dos católicos, Pedro e os demais apóstolos), e se analisadas individualmente, ambas confrontam os ensinos bíblicos. Ora, Jesus repreendeu a tradição farisaica não por não achá-la bonitinha ou fofa, nem por ter uma birra com os fariseus, mas JUSTAMENTE PORQUE SE TRATAVA DE UMA TRADIÇÃO EXTRABÍBLICA, que não se harmonizava com as Escrituras (ou seja, exatamente o mesmo tipo de coisa que a tradição romanista). É só ler os textos:

      Mateus 5:13 - E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês?

      Mateus 15:6 - Assim vocês anulam a palavra de Deus por causa da tradição de vocês.

      Marcos 7:3 - Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa.

      Marcos 7:6,7 - Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

      Marcos 7:8 - Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens.

      Marcos 7:9 - Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!

      É claro que Jesus não poderia condenar expressamente a tradição romanista, pelo simples fato de que não existia o romanismo ainda, e condenar o que ainda não existe é obviamente impossível. Mas ele condenou tudo aquilo que a tradição católica é em essência, pois ela em essência é nada a menos que a “versão cristã” do que a tradição farisaica, igualmente corrompida, o era. Esse tipo de tradição que é repudiável biblicamente.

      “II Tessalonicenses 3, 6: "Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido." II Tessalonicenses 2,15: "Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa."

      Esses textos são velhas distorções da apologética católica, tão velhas quanto as nossas refutações a esse erro tosco. Em momento nenhum Paulo falava da tradição oral romanista que sequer existia na época, tampouco falava dos dogmas católicos (assunção de Maria, imaculada conceição, purgatório e etc), qualquer leitor honesto que meramente CONTINUE A LEITURA DOS VERSOS SEGUINTES em vez de recortar o verso 6 do contexto consegue descobrir do que o apóstolo estava falando:

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    2. 2 Tessalonicenses 3
      6 Irmãos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo nós lhes ordenamos que se afastem de todo irmão que vive ociosamente e não conforme a tradição que receberam de nós.
      7 Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês,
      8 nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês,
      9 não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês.
      10 Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma.
      11 Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia.
      12 A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranqüilamente e comam o seu próprio pão.

      Como está óbvio, a tradição que Paulo se referia dizia respeito à tradição de não viver ociosamente, mas de trabalhar e não precisar viver às custas de ninguém. Mas como católico nenhum tem o hábito de ler a Bíblia e nos blogs católicos eles obviamente cortam o verso 6 e o apresentam isoladamente, vocês acabam não sabendo disso, e pior, imaginam mesmo que o apóstolo estivesse falando da tradição oral romanista antibíblica, o que é evidentemente o cúmulo do absurdo.

      “Sobre os outros assuntos, mais erros. Não vou me ater em todos, mas vou comentar os principais. Os tais "irmãos de Jesus" de que fala o Evangelho não são filhos da Virgem Maria, e a própria Bíblia mostra isso. No Evangelho de São Mateus, vemos que há dois Tiago's: um, filho de Alfeu, o outro, de Zebedeu: São Mateus 10, 2-4: "Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor." (São Mateus 10, 2-4). Repare que nenhum dos dois é filho de José, logo não poderiam ser filhos da Virgem Maria”

      E daí? Quem disse que o Tiago irmão de Jesus era um dos doze discípulos? Essa foi vocês que inventaram, não é um ensino bíblico. A Bíblia diz que Tiago era um apóstolo (Gl 1:19), da mesma forma que também diz que Paulo era apóstolo (At 14:14), Barnabé era apóstolo (At 14:14), Andrônico era apóstolo (Rm 16:7), Júnias era apóstolo (Rm 16:7) e Timóteo e Silvano eram apóstolos (1Ts 2:7 com 1Ts 1:1). Não acho necessário dizer que nenhum desses apóstolos fazia parte do grupo dos doze, da mesma forma que o Tiago irmão de Jesus. A Bíblia distingue claramente o grupo dos doze dos irmãos de Jesus, provando que o Tiago irmão de Jesus não era um dos dois Tiagos discípulos:

      “Mas, ao se aproximar a festa judaica dos tabernáculos, OS IRMÃOS DE JESUS LHE DISSERAM: ‘Você deve sair daqui e ir para a Judéia, para que TAMBÉM OS SEUS DISCÍPULOS possam ver as obras que você faz’” (João 7:2-3)

      “Quando chegaram, subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João, TIAGO e André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; TIAGO, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, E COM OS IRMÃOS DE JESUS” (Atos 1:13-14)

      Como se não bastasse o primeiro texto que mostra claramente os irmãos de Jesus se distinguindo dos seus discípulos, temos ainda o segundo texto, que após mencionar expressamente os dois Tiagos menciona também os irmãos de Jesus como um grupo em separado. Uma vez que o Tiago irmão de Jesus é sempre mencionado como seu irmão em toda a Bíblia e nunca como um dos doze, é evidente que ele não fazia parte do grupo dos doze.

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    3. Quanto à suposta “irmã de Maria que também se chamava Maria” ela simplesmente NÃO EXISTE, é uma invenção da apologética católica propagada através de uma distorção feita por Jerônimo no século V, ninguém pai daria o mesmo nome às suas filhas, se isso já é um absurdo nos dias de hoje seria ainda mais escandaloso dentro da cultura judaica (na qual sequer existiam sobrenomes, e uma pessoa com o mesmo nome que a outra era distinguida através do nome do pai, que no caso delas também seria o mesmo). Sobre isso eu já escrevi no artigo abaixo, então não vou perder tempo refutando mais coisa aqui que já foi refutada ali:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/11/maria-de-clopas-tia-de-jesus.html

      “Repare que ele deixa bem separado: servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. Se fossem todos irmãos de sangue, ele diria: irmão de Jesus Cristo e de Tiago, não acha?”

      Lógico que não, Judas preferiu se dizer “servo” em vez de “irmão” para ressaltar que antes de irmão de sangue ele é apenas um servo do filho de Deus, não existe essa de ser alguém especial ou acima dos outros só por ter parentesco de sangue com o Salvador, aos olhos de Deus todos são iguais e todos são servos dEle, por isso Judas emprega uma linguagem humilde onde se coloca como inferior a Cristo (servo) e em igualdade a Tiago (irmão), mas sem negar ser irmão de Jesus (o que seria uma mentira – cf. Mc 6:3). Se seu argumento tivesse algum cabimento, Tiago em sua carta iria se dizer irmão de Jesus, já que pra você ele era irmão mesmo (ainda que no sentido de “primo”, mas mesmo assim com um parentesco real), mas ele também se identifica apenas como “servo” (Tg 1:1), e não como irmão ou primo, embora o fosse.

      “Assim, fica provado que os "irmãos" de Jesus eram, na verdade, primos, o que se expressa no fato de que a palavra usada para designar irmãos e primos no aramaico era a mesma”

      Ficou provado apenas que você não entende nada de Novo Testamento que foi escrito em grego e não no aramaico, e que no grego já existia palavra para primo e irmão, por isso Paulo diz que Marcos era “primo de Barnabé” (Cl 4:10), e mesmo assim esse mesmo apóstolo nunca diz que Tiago era “primo de Jesus”, mas IRMÃO mesmo (adelphos) – Gl 1:19, a forma com a qual os irmãos de Jesus são SEMPRE chamados no Novo Testamento sem qualquer exceção (embora o grego tivesse palavra para “primo” [anepsios] e outra palavra para “parentes” [suggenes], que costumava ser muito empregada no NT nos casos de pessoas com um parentesco mais distante que um irmão, mas que também nunca foi usada para os irmãos de Jesus).

      “Se Jesus realmente tivesse tido irmãos de sangue, então teria que ser possível que os filhos de Maria fossem mais de quinhentos, porque 1 Coríntios 15, 6 diz: "Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos);". Explique-me como isso é possível”

      Que argumento mais horroroso esse, qualquer teólogo ou mesmo leigo minimamente honesto é capaz de compreender que neste contexto ele não está falando de irmãos de sangue, mas de irmãos na fé. Eu também poderia te chamar de “irmão Luiz”, essa era a forma que os cristãos se tratavam na época e que os evangélicos continuam se tratando até hoje, eu mesmo escuto gente me chamando de “irmão Lucas” o tempo todo sem ser meu irmão de sangue, mas é simplesmente desonesto e picareta distorcer textos como esse abaixo que claramente não está falando de irmão no sentido espiritual, mas no sentido literal de sangue, de parentesco mesmo, citados junto com o pai e a mãe inclusive:

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    4. “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Marcos 6:3)

      Sério mesmo que você seria desonesto a ponto de dizer que neste texto ele não está falando de irmão natural, mas apenas de “irmãos espirituais” no mesmo sentido que os “quinhentos irmãos” que viram Jesus antes da ascensão? Se este for o caso, não dá nem pra continuar debatendo, é preciso ter um mínimo de honestidade da outra parte para se levar uma discussão adiante. Você não parece ser alguém desonesto, então creio que concordará que esse seu argumento específico é mesmo um horror.

      “Para finalizar, você citou Gálatas para tentar justificar que o homem é salvo somente pela fé, porém se esquece de outra passagem de Gálatas, que diz: "Estar circuncidado ou incircunciso de nada vale em Cristo Jesus, mas sim a fé que opera pela caridade." (Gálatas 5, 6). Ou seja, a fé que salva, mas é a fé operada pela caridade, o que mostra que as obras de caridade são sim necessárias para a salvação. Caso contrário, São Tiago não teria dito: "Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma." (São Tiago 2, 17), ou tampouco: "Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (São Tiago 2, 24)”

      Mas isso nenhum protestante contesta, mais uma vez você mostra que não entende nada das doutrinas protestantes, me desculpe ter que dizer isso deste jeito mas eu não sei como poderia dizer de maneira mais sutil. Nenhum protestante vai dizer que alguém pode ser salvo pecando à vontade, matando, roubando, se prostituindo e etc (o caso do ladrão da cruz é uma grande exceção à regra, pois se trata de alguém que não teve tempo para demonstrar os frutos do arrependimento, pois morreu pouco depois). A Sola Fide não consiste em: “Tenha fé e mais nada, pode pecar quanto quiser”, mas sim em: “A fé é que justifica, mas essa fé se for genuína produzirá obras que agradam a Deus e que são o fruto dessa fé verdadeira”. Ou seja, nós não somos salvos pelas obras, mas pela fé, mas uma vez que somos salvos pela fé, produziremos boas obras em decorrência de termos essa fé verdadeira, pois ninguém que realmente ama a Cristo e nEle crê de todo o coração vai se entregar ao pecado ou ficar de braços cruzados. Se ficar é porque nunca teve a fé verdadeira, mas apenas a “fé morta” de que Tiago fala. Foi por isso que Paulo disse:

      “Pois vocês são salvos pela graça, POR MEIO DA FÉ, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; NÃO POR OBRAS, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus PARA fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Efésios 2:8-10)

      Observe o quão claro o texto é: nós não somos salvos PELAS obras, mas PARA as obras. Somos salvos POR MEIO DA FÉ, e Paulo faz questão de acentuar em seguida: “NÃO POR OBRAS” (para que ninguém pensasse que a salvação é “fé+obras”), mas essa fé que salva não é uma fé que nos deixa inertes ou entregues ao pecado, mas algo que nos leva PARA a prática das boas obras. Tomara que agora você tenha compreendido, pelo menos este é o meu desejo sincero.

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    5. Quero deixar claro que este não é um espaço para debates, eu abri uma exceção com você agora apenas porque você foi bem educado e cordial (o que é muito raro em se tratando de apologistas católicos, então eu achei que merecia uma resposta apropriada), mas se eu fosse debater com todo mundo que quer “me refutar” em algum lugar eu seria obrigado a perder o dia todo nisso, não poderia fazer mais nada, e existe vida fora da internet. Por isso eu deixo a caixa de comentários apenas para observações breves ou perguntas dos leitores, e não para debates ou confrontamentos que vão sugar todo o meu tempo. Só para te responder agora eu levei em torno de uma hora inteira, porque tenho que achar cada referência bíblica exata e tudo mais, depois revisar o texto e etc, e esses debates nunca agregam nada pois são sempre OS MESMOS argumentos católicos de sempre que eu vejo há dez anos de apologética envolvendo o catolicismo, nunca tem nada novo, parece que estamos debatendo com robôs fabricados em série que repetem e repetem e repetem sempre os mesmos argumentos que já foram refutados milhares e milhares de vezes, o que além de tornar o debate chato o torna também MUITO cansativo e enfadonho, não agregando nada ao conhecimento, apenas desgastando inutilmente.

      Não estou falando de você pessoalmente, que parece ser alguém bem-intencionado, mas da apologética católica como um todo, que até hoje nunca evoluiu dos “argumentos de padre Paulo Ricardo e de Paulo Leitão” (como se nós apologistas protestantes já não estivéssemos totalmente habituados a eles e já não tivéssemos nos deparado com isso algumas milhões de vezes). Até hoje não me deparei com um único argumento cuja refutação não fosse algo mais simples do que ir checar o texto bíblico numa Bíblia. Enfim, espero que você não leve a mal e entenda por que não tenho nenhum interesse em prolongar uma discussão aqui, de modo que caso haja insistência eu serei obrigado a suprimir o comentário ao chegar à moderação, o que não gostaria que fosse necessário.

      No mais, um grande abraço e feliz ano novo!

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  4. Avalie quando tiver tempo (Veja o vídeo todo): https://youtu.be/Ani3vZ6PV4Y

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    1. Vi o vídeo todo e concordo com cada segundo (exceto a parte do Batman, é claro). Vídeo excelente.

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    2. Avalie quando tiver tempo (Veja o vídeo todo: https://youtu.be/yRzr2qcdM3w

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    3. Outro vídeo muito bom (inclusive o compartilhei na página "Jesus, o único caminho, assim como o outro). Vou apenas lhe pedir um favor, se me permite: que passe apenas um vídeo para "avaliação" por dia, ou dois se forem mais curtos, porque eu somei os que você me enviou hoje antes mesmo de terminar o dia e deu 132 minutos de vídeo, ou seja, mais de duas horas apenas para assistir os vídeos. Eu sei que você diz para assistir quando tiver tempo, mas se todo dia tiver mais de 2h de vídeo pra assistir, eu nunca vou ter esse tempo. Por isso gostaria de combinarmos um vídeo por dia ou vários vídeos mais curtos de até 30 ou 40 minutos somados, pode ser? Agradeço a compreensão.

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    4. Avalie: http://otaviopinto.com/index.php/2016/06/25/lenin-disse-isso/

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    5. Que (e por quantas) horas você dorme?

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    6. "Avalie: http://otaviopinto.com/index.php/2016/06/25/lenin-disse-isso/"

      É, parece que Lenin não disse isso mesmo...

      "Que (e por quantas) horas você dorme?"

      Depende do dia.

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    7. Eu vejo uma da manhã você respondendo comentários.

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    8. Avalie (o único de hoje): https://youtu.be/RihOUdn0-hY

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    9. Pelo que parece você não vê o regime militar como algo que foi necessário, bom e importante para o crescimento econômico e para impedir uma ditadura comunista.

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    10. "Avalie (o único de hoje): https://youtu.be/RihOUdn0-hY"

      Eu concordo em partes com as coisas que ele disse. Discordo quando ele diz que os luteranos "até hoje creem em transubstanciação" (na verdade eles creem na consubstanciação, nunca creram na transubstanciação), e quando afirma que nós herdamos a culpa de Adão, quando na verdade nós não herdamos a CULPA de Adão, mas sim a natureza pecaminosa decorrente da escolha errada de Adão, mas ninguém será declarado culpado diante de Deus por causa da culpa de outra pessoa, Paulo foi bem claro quando disse que "cada um dará contas de si mesmo a Deus" (Rm 14:12). A teologia que ele segue, se levada às suas consequências irredutíveis, tornaria condenados todos os bebês que morreram antes da idade do conhecimento, colocando todos esses bebês no inferno, unicamente por causa da culpa de alguém que morreu há milênios atrás (o que não só não faz sentido nenhum, como tornaria o próprio Deus injusto).

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    11. "Pelo que parece você não vê o regime militar como algo que foi necessário, bom e importante para o crescimento econômico e para impedir uma ditadura comunista"

      Sim, pra mim o regime (ditadura) militar não apenas não foi nem necessário, nem bom e nem importante para o crescimento econômico, como ainda ajudou a fortalecer o comunismo nas estruturas da sociedade (é por isso que ao final do regime militar havia muito mais comunistas do que em 64).

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  5. “...pois são sempre OS MESMOS argumentos católicos de sempre que eu vejo há dez anos de apologética envolvendo o catolicismo, nunca tem nada novo, parece que estamos debatendo com robôs fabricados em série que repetem e repetem e repetem sempre os mesmos argumentos que já foram refutados milhares e milhares de vezes...”


    Nossa, a parte dos robôs fabricados em série, puts, resumiu os católicos romanos de todo mundo nesta simples porem mais que verdadeira frase.
    Meus familiares são em peso católicos, e ontem pude testemunhar pela X (sei lá quantas) vezes os mesmos argumentos que ouvi toda minha vida.
    Ao ouvi-los pude perceber que são pessoas muito próximos do fanatismo (mesmo os que se pode, mais ou menos, chamar de “moderados”) e que são pessoas que cresceram naquela tradição e se agarram a ela como a verdade suprema e nada mais verdadeiro do que aquilo. Irônico é fato deles geralmente terem uma biblia em casa, a mesma Bíblia que põe por terra e CONDENA toda ilusão religiosa que eles vivem sem contestar, afinal, a IGREJA, é suprema. E ouso dizer que alí, até Deus está abaixo dela. É como um tipo de eufemismo, eles contam uma versão que soa inofensiva e bonitinha mas por traz dos panos há um heresia tão imensa que nem o próprio satanás precisaria mexer um dedo mais pra enganar mais aquela gente.....
    Eles dizem : “nasci católicos e morrerei católico”, e a poucos metros deles há um livro contendo um outro “cristianismo”.
    Uma outra ironia é quando eles dizem, constantemente, que “crente” (e eles falam crente de maneira perjorativa), ou seja, depois que alguém se converte, vira um fanático. Às vezes é preciso rir e lembrar que são cegos mesmos....pra não ter que chorar.

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    1. Oi Nataly, senti falta dos seus comentários, bom que voltou :)

      Sobre o que você disse, o maior problema é que esse povo usa a Bíblia apenas como amuleto, para deixar aberta no Salmo 24 a fim de "espantar os males", a maioria tem a Bíblia toda mofada e empoeirada, nenhum deles tem o hábito de lê-la com alguma frequência (uma vez por dia como os evangélicos fazem, então, nem pensar!).

      Trata-se de uma Igreja que perseguiu a Bíblia até onde pôde com todas as forças, e só não continua fazendo isso hoje porque não tem mais como, então pelo menos tentam desencorajar os fieis a lerem as Escrituras por conta própria. O pouco que é lido superficialmente na missa já deve ser o suficiente, e se o fiel quer mais, que vá ler os sites de padre Paulo Ricardo, Paulo Leitão e etc, sites totalmente tendenciosos, mentirosos e até desonestos mesmo, que tiram versos do contexto e os distorcem e manipulam o quanto podem, é POR ISSO que todos eles parecem robôs fabricados em série, porque todos se limitam apenas a repetir os argumentos trazidos por esses apologistas católicos, nenhum lê as Escrituras por conta própria para buscar suas próprias respostas e formular seus próprios argumentos. Essa é a razão pela qual a apologética católica é tão atrasada e defasada, eles se acostumam com o "leite" que dão pra eles e não buscam o "alimento sólido", não se interessam realmente em descobrir a verdade, tem até medo de onde essa verdade pode levá-los, é literalmente um medo da verdade.

      Abs!

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    2. Estarei sempre por aqui, haha, seus artigos são uns os melhores que se encontra a respeito da verdade do cristianismo.



      Me lembro que quando era católica era esse alimento que recebíamos, nada profundo. O engraçado é que a igreja romana parecia muito mais um lugar que pregava conteúdo típico de livro de auto ajuda, e nos intervalos, era Maria isso e Maria aquilo. Depois que vc abre a Palavra e a lê, é outro mundo, outra realidade.
      Percebo hoje que eles se estão se aproximando cada vez mais do modo evangélico de pregar, e até as musicas de “crente” eles estão aderindo hoje......

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    3. Pois é, eu sinceramente não consigo imaginar como um católico consegue ler o Novo Testamento, especialmente as cartas apostólicas doutrinárias, e permanecer católico. Parece até algo surreal, as duas coisas não tem absolutamente NENHUMA harmonia entre si, não é humanamente possível que alguém não perceba isso (é por isso que todo católico que se converte, se converte ao ler a Bíblia). Quanto aos poucos católicos que tem algum hábito de leitura da Bíblia e mesmo assim permanecem no engano, eu só posso imaginar que seja porque "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo" (2Co 4:4). É só isso que explica.

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  6. Olá Lucas!Feliz Ano Novo tudo bem?Passou bem a virada de ano?Gostaria de refazer uma pergunta que fiz no seu outro blog que foi encerrado,o Heresias Católicos, é em respeito ao Papa Chiquinho, na sua opinião o que o levou a se aproximar dos comunas bolivarianos? Já que antes de ser papa, ele não era conhecido como um simpatizante comunista, há relatos inclusive de que teria apoiado a ditadura militar anticomunistas argentina e fazia oposição ao governo de esquerda de Cristina Kirchner

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    1. Olá Gabriel, feliz ano novo pra você também! A respeito do que o papa Francisco fazia antes de ser papa, eu não posso precisar ao certo. Há quem diga que ele tinha esse suposto confronto com a presidente argentina esquerdista Cristina Kirchner, mas o fato é que depois que se tornou papa ele a convidou para almoçar no próprio Vaticano em clima amistoso e amigável:

      http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/papa-francisco-almoca-com-cristina-kirchner-no-vaticano.html

      O caso da suposta aliança dele com a ditadura argentina também é alvo de controversas, basicamente não há nenhuma comprovação de que ele tenha sido a favor ou contra, apenas defensores das teses dos dois lados, como você pode ver nesse panorama:

      http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/03/130314_ditadura_papa_ru

      Enfim, ele pode até ter sido um "anti-esquerdista" em algum momento de sua vida, ou talvez nunca tenha sido e apenas tentaram acomodar sua imagem para a direita por conveniência, mas o fato concreto é que desde que se tornou papa tem tomado todas as medidas mais esquerdistas possíveis, como mostro no artigo que você já deve ter visto:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/12/imperdivel-provas-incontestaveis-de-que.html

      Abs!

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  7. Olá Lucas
    Feliz Ano Novo!
    Sou seu leitor e que Deus te abençoe durante o ano que inicia.
    Vi que você fez algumas mudanças e acredito também que assim ficará melhor.
    É isso ai amigo. Seja como Josué, forte e corajoso. Continue com esse dom que Deus te deu de mostrar a verdade através da escrita. Obrigado.

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    1. Olá Adriano, agradeço pelas suas palavras, de fato essa era uma mudança que eu creio que já devia ter tomado antes, mas é bom que de forma geral tenha sido bem aceita pelos leitores. Que Deus lhe abençoe ainda mais e feliz ano novo!

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  8. Deus te abençoe nessa nova jornada!Seus leitores como eu estaremos sempre te admirando pelo seu trabalho em prol do evangelho e da nossa comunidade.Abs!

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  9. Lucas Banzoli, você acertou em cheio!

    Essa mudança foi por demais necessária.

    Deus te abençoe na sua caminhada.

    Tenha um felicíssimo ano de 2018!

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    1. Obrigado Alon, Deus lhe abençoe igualmente e ótimo 2018 pra você também! :)

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  10. Lucas você pretende fazer artigos sobre o Espiritismo, ou já fez?

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    1. Tenho alguns, mas pretendo escrever mais no futuro:

      http://apologiacrista.com/reencarnacao

      http://apologiacrista.com/refutando-espiritismo

      http://apologiacrista.com/refutando-espiritismo2

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    2. Você pretende fazer artigos sobre as Testemunhas de Jeová, ou já fez?

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    3. Eu tenho muito pouco material sobre isso, e não acho muito relevante escrever sobre um grupo religioso tão minoritário na sociedade (eu dou prioridade aos mais relevantes em termos populacionais, como o catolicismo e o ateísmo), mas em breve pretendo desenvolver materiais que abordem doutrinas negadas pelos TJ (como a trindade).

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  11. Banzoli,

    Sei que o presente artigo é a respeito do Dom de Línguas, mas como o HC foi desativado não tenho mais como fazer comentários e expor minhas dúvidas lá; dessa maneira resolvi vim aqui neste artigo.

    Em relação a volta da monarquia no Brasil tu citou a historiadora Mary Del Piore, dei uma rápida olhada a respeito dela pela internet... você tem mais algum outro historiador brasileiro que veja ser academicamente honesto?

    Outra coisa: o que tu acha do Marco Villa?



    Abraço,
    Abraão Modesto.

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  12. Olá Lucas.
    Você tem (ou conhece) bons artigos sobre a Igreja Ortodoxa Copta? No momento estou procurando conhece-los um pouco - sua teologia, como vêem outros cristãos, etc. Obrigado amigo.

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    1. Busque nos sites oficiais deles que você encontra algo mais confiável:

      http://www.copticchurch.net/

      https://st-takla.org/

      http://www.copticpope.org/

      (Esse último está em árabe, tente traduzir com o tradutor automático do Chrome).

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  13. Lucas quando vai ter outro Hangout?

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    1. Talvez na próxima semana, vamos ver.

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    2. Você tem que ser mais presente no you tube.
      Qual a origem dos 5 Solas (como cinco solas mesmo, com o nome e tudo. Não o conceito.

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    3. Foi na época da Reforma, mas não sei precisar o ano exato.

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  14. Banzolão, um amigo meu me fez uma pergunta, mas eu não soube responder. Ele me perguntou: "Existem muitos livros sagrados: o alcorão dos muçulmanos, o Mahabharata dos indus, etc. Como você sabe que apenas a Bíblia é correta?" Se fosse com você, o que você responderia?

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    1. Só a Bíblia tem provas concretas de autenticidade (histórica, arqueológica e científica), sobre isso você pode conferir na parte de "Veracidade Bíblica" do meu outro site:

      http://apologiacrista.com/

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    2. "Há mais indícios de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana"
      Newton disse isso?

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    3. É o que todos dizem, mas a única fonte que encontrei pra essa citação foi: Two Apologies, de R. Watson, Londres, 1820, p. 57. De todo modo, independentemente se ele disse isso mesmo ou não, sabemos que Newton era cristão e que escreveu mais obras teológicas em sua vida do que livros de física (embora estes últimos tenham ficado muito mais conhecidos).

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  15. Um católico um dia desses me disse que a doutrina da Trindade é um exemplo do desenvolvimento de doutrina. Como eu respondo a isso?

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    1. A trindade era crida pelos Pais da Igreja não como uma novidade inventada por eles ou criada por concílios, mas apenas como a conclusão que se extrai da própria Escritura. Sobre isso eu trouxe várias citações no meu livro "Em Defesa da Sola Scriptura" (a partir da página 147), se não tiver o livro ainda baixe na página dos livros:

      http://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html

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  16. Márcia Araújo-Jundiaí5 de janeiro de 2018 às 18:09

    Lucas o que Lutero queria dizer com relação a Maria "A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano"(Martinho Lutero,sermão em 1 de setembro de 1522)?

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    1. Veja aqui:

      http://beggarsallreformation.blogspot.com.br/search/label/Luther%27s%20Mariology

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  17. Lucas o que achou da contratação do Diego Souza e do goleiro Jean ex-Bahia?Seria uma boa vender Lucas Pratto e contratar o Calleri, já que ele disse que no Brasil só joga no São Paulo deixando os "gambás" tristes?O que achas do TRICOLOR 2018 é pra expectativa de títulos na sua opinião e o que achou da parceria Raí e Ricardo Rocha?Abs!

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    1. O Calleri não vem, o passe dele é muito alto na Europa e ele ainda tem mercado por lá. O Pratto poderia ficar por mais um ano e depois sair pelo mesmo preço ou por mais, não vale a pena se livrar dele agora, nós não temos outro atacante à altura para brigar por títulos nesta temporada. O Jean me parece ser um bom goleiro igual ao Renan, mas não um goleiro à altura do SPFC (tomara que eu morda minha língua depois), eu estava realmente acreditando que contrataríamos Jefferson, Cavalieri, Danilo Fernandes ou o Walter (na verdade até o Palmeiras que já tem dois ótimos goleiros fez uma contratação muito melhor do que a nossa, a do Weverton). O Diego Souza fez uma ótima temporada passada, mas ele já tem uma certa idade, não sei se vai conseguir se manter muito tempo desempenhando um bom futebol. Pra mim o time entra o ano enfraquecido em relação ao ano passado pela saída do Hernanes, que pesa mais do qualquer contratação.

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  18. Lucas o que achou dessa pregação desse pastor eu gostei muito ele foi bíblico você não acha?www.youtube.com/watch?v=YI3FVVOI9Js

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    Respostas
    1. Aparece que "Este vídeo não está disponível". Deve ter sido tirado do ar pelo Youtube ou pelo próprio canal que postou o vídeo.

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  19. Amados. Sou cristão a 20 anos. E tenho, ainda, outro entendimento para a parte das Escrituras onde fala que falar em línguas é para os incrédulos. Este entendimento me foi revelado por experiência própria. Eu tinha sido Testemunha de Jeová, desviado da Palavra e servindo na mão do inimigo e cometendo todo o tipo de pecados na carne. E já havia tomado uma decisão de auto condenação, achando que Deus nunca mais me aceitaria em Sua casa. Eu cria que todos os dons do Espírito de Deus haviam cessado com os apóstolos. E nem cria na pessoa do Espírito Santo. tendo-O apenas como uma força. Porém, em um encontro, realizado por uma igreja evangélica, o qual participei, recebi um batismo no Espírito Santo. E quando isso ocorreu, passei a falar em línguas estranha, na qual eu pensava em português e ao falar não entendia nada do que saia da minha boca. E só consegui retornar a falar em português após orar a Deus confirmando minha servidão eterna. Pois, agara, Ele havia colocado em mim, um incrédulo de que Deus me aceitaria novamente, o selo de Seu Espírito. E de muitos tenho recebido a mesma confissão. Mesmo que alguns destes, em algum momento, pararam de caminhar na Palavra.

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