30 de dezembro de 2025

26 O problema da apologética protestante

 


Ontem, em um grupo de zap que participo com o Juan Oliveira, ele comentou que um pastor famoso estava “interessado em mexer no vespeiro católico”, mas não estava acostumado com o hate católico. Esse pastor lhe perguntou por que os protestantes não estavam lutando com ele, e o Juan respondeu: “Bem-vindo ao clube”. Diante disso, eu comentei por que os protestantes não estavam lutando com ele: 

"Porque aqui tá todo mundo muito mais preocupado em bater em adventistas e discutir coisas importantíssimas como se o arrebatamento é pré ou pós tribulacional. O catolicismo deixa pra lá, nem é importante mesmo, faz de conta que a gente não vive literalmente no país mais católico do mundo, é só se fingir de cego e continuar atacando as ‘seitas’ terríveis que representam 1% ou menos do nosso país (e ainda tem trouxa que bate palma pra isso, o que explica muito da situação da apologética protestante tupiniquim)”
 
Algumas pessoas trataram os embates recentes com o Papa do Protestantismo (que creio que todos vocês estejam familiarizados) como se fosse apenas uma “intriga pessoal” (causada totalmente por ele, já que eu nunca tinha sequer tocado no nome dele no meu canal até ele começar a fazer vídeos e mais vídeos buscando o meu cancelamento). Mas vai muito além disso. O que se defronta na verdade são dois modelos de apologética: um é aquele velho modelo tradicional, representado pelo Papa Martinez XIV, e o outro é o modelo de apologética que eu tento fazer.
 
O modelo tradicional de apologética que tem até hoje predominado no meio protestante é um modelo que concentra quase todos os seus esforços para “refutar adventistas” e polemizar acerca de doutrinas secundárias do meio protestante (pré vs pós, calvinismo vs arminianismo, etc). É um modelo que finge que não vivemos no país mais católico do mundo e que a quantidade de ateus não cresce pavorosamente, e se preocupa em bater naquilo que é mais cômodo, frequentemente causando mais divisão entre os próprios protestantes ao mesmo tempo em que estende um tapete vermelho para que os nossos maiores e mais letais inimigos nos ataquem sem qualquer defesa.
 
Neste cenário, o que sobra pra refutar ateus e papistas é o mesmo que sobra pro beta: nada. Um comentário que recebi há algum tempo e que ilustra bem a mentalidade de quem é influenciado por esse modelo velho e ultrapassado de apologética é o de alguém que me disse: “Você se diz apologista e não combate os adventistas?”, porque eles aprenderam que “ser apologista = bater em adventista”. Eu me pergunto se essa mesma pessoa perguntaria o mesmo em relação a todos aqueles que ignoram o catolicismo ou o ateísmo (ou seja, 99% dos apologistas), mas a verdade é que esse tipo de coisa nem passa pela cabeça deles. Para eles, ser apologista é ser antiadventista. E ponto.
 
O segundo modelo de apologética é o que eu busco apresentar no meu canal de uns tempos pra cá. É importante ressaltar que quando eu entrei para a apologética, em 2009, o único modelo de apologética que eu conhecia era o da apologética tradicional, então eu seguia esse modelo assim como quase todos seguem hoje, mesmo sem saber rigorosamente nada sobre as igrejas que eu taxava de “seitas” por seguir a onda – exatamente como muitos continuam fazendo ainda hoje. Eu atacava “seitas” que eu nem conhecia só porque tinha aprendido que fazer apologética era fazer isso.
 
Da mesma forma, eu fui igualmente induzido a me aprofundar nas mesmas questões polêmicas que dividem os evangélicos hoje, e inclusive tenho livros defendendo o pós-tribulacionismo e o arminianismo. E embora continue crendo nas mesmas coisas hoje, eu lamento ter desperdiçado tanto tempo na minha vida com questões periféricas que só servem a botar mais lenha numa fogueira que já está incendiando a casa inteira. Para milhões de pessoas, o único tipo de “apologética” que elas conhecem é a apologética calvinista contra o arminianismo ou vice-versa – ou seja, uma apologética que coloca um irmão contra o outro, mas que não abre um pio pra se defender dos inimigos em comum.
 
No fim das contas, a noção que quase todo mundo tem de apologética (que significa literalmente “defesa”) é se defender de outros irmãos e de “seitas” (algumas de verdade, outras nem tanto) que somadas não chegam a 1% da população brasileira, enquanto estende um tapete vermelho pros outros 70% pintarem e bordarem à vontade – seria cômico se não fosse trágico. É um tipo de “apologética” que parece ter sido criado pelo próprio diabo como uma mera distração aos crentes. É como se um bandido armado invadisse a sua casa pra te assassinar e você tivesse uma arma carregada, mas desperdiçasse toda a munição atirando em uma barata no quarto e depois que o bandido chega você vai de arrasta.
 
Os resultados desse modelo tradicional de apologética não podiam ser mais desastrosos: em QUALQUER debate entre protestantes e católicos só tem católicos nos comentários, e em QUALQUER debate entre cristãos e ateus só tem ateus nos comentários (porque os católicos estão ainda menos preocupados em refutar ateus, o negócio deles é bater em protestante mesmo). Canais ateus, que até poucos anos não batiam 20k no máximo, hoje ultrapassam a casa das centenas de milhares, com muitos expoentes que surgiram há pouquíssimo tempo (Edson Toshio, Aline Câmara, Elaine Sousa, etc) fazendo 40k de views por vídeo ou mais, e um monte de testemunhos de ex-cristãos nos comentários.
 
Do lado católico, até por serem a grande maioria da sociedade, a coisa é ainda mais trágica: canais com centenas de milhares ou até milhões de seguidores nos atacando 24h por dia, sem a menor preocupação em refutar ateus ou outros católicos, apenas concentrando todos os seus esforços em bater nos protestantes custe o que custar. Isso, aliás, foi algo que eu percebi poucos meses após entrar na apologética: inicialmente eu debatia apenas com ateus, mas logo me dei conta que os católicos nos atacavam muito mais do que os ateus e vi que algo precisava ser feito (infortunadamente a maioria dos ditos “apologistas” protestantes não consegue perceber isso em pleno 2025).
 
E o resultado da total negligência por parte dos protestantes de defender a própria fé diante dos ataques católicos não poderia ser mais brutal: milhares e milhares de católicos se dizendo “ex-protestantes” nos comentários de qualquer debate, e centenas e mais centenas de testemunhos que pipocam por todos os cantos do youtube. Sim, é verdade que o protestantismo continua crescendo e o catolicismo continua caindo, mas isso apenas devido ao trabalho de evangelismo nas ruas, onde ainda continuamos sendo muito mais eficientes do que eles (somado ao fato de que a Bíblia sozinha já converte muitos deles, algo impossível de acontecer na direção contrária). Mas em se tratando do nicho da apologética de internet, a discrepância não poderia ser mais brutal.
 
Posso exemplificar essa desigualdade com um questionamento bem simples: até o início de 2024 – estamos falando de pouquíssimo tempo atrás – quantos canais de apologética protestante focada em refutar o catolicismo existiam no youtube? A resposta é ZERO. O que a gente tinha era um ou outro canal que de vez em nunca postava um vídeo sobre catolicismo, ou um ou outro que após uma sequência de 200 vídeos falando de Ellen White se lembrava que o catolicismo existe e falava alguma coisinha. Mas canais focados em refutá-los, nenhum. Nem mesmo o meu, já que antes de 2024 eu raramente postava vídeos e a maioria dos que postava nem tratava de catolicismo (eu sempre falei bastante sobre catolicismo no meu site, mas ninguém mais lê sites hoje em dia).
 
E isso tudo, repito, enquanto eles já tinham CENTENAS de canais GIGANTESCOS nos atacando dia após dia, numa guerra covarde e desigual. Daí não é de se surpreender que tanta gente na internet tenha se convertido ao catolicismo nesse período: simplesmente não havia um contraponto às mentiras que eles sempre contaram, e sem um contraponto qualquer mentira se passa facilmente por verdade. Hoje temos alguns canais, como o meu, o do Bruno Lima, o do Thiago Dutra, o do Gabriel Ennes e outros, mas se somar todos esses juntos não chega na pontinha do pé do alcance que um padre Paulo Ricardo tem sozinho, ou no alcance do ex-pastor que só debate com quem é casado e com filhos.
 
A mesma coisa vemos em relação à apologética contra o ateísmo: enquanto eles têm dúzias e mais dúzias de canais com grande alcance tentando refutar o Cristianismo a todo e a qualquer custo, o que temos do nosso lado são canais pequenos, tanto em quantidade como em alcance, dedicados a refutar as mentiras deles. Se juntar o meu canal, o do Jadison, o do Wesley, o do Alexandre Galvão e o do Logos Apologética (apenas para citar alguns que estão na linha de frente), não chega perto do alcance que o teólogo reverso tem sozinho.
 
Por muito tempo eu pensei que as coisas só eram assim tão trágicas porque evangélicos são pouco engajados teologicamente, e nem nutria esperanças de que as coisas mudassem um dia. Mas depois de refletir sobre o tanto de gente do nosso lado que passa o dia todo discutindo sobre calvinismo, arrebatamento e adventistas, vi o quanto eu estava sendo burro. De fato, os evangélicos são bem menos engajados teologicamente do que deveriam, mas o que temos de evangélicos engajados já seria mais que o suficiente pra bater de frente com ateus e católicos. O problema não é a falta de engajamento, é o engajamento na direção errada. Enquanto dedicam uma energia imensurável em coisas pouco relevantes, deixam pra lá o que realmente deveriam se importar.
 
Este é o fruto do modelo de apologética tradicional: um modelo ultrapassado, falido e absolutamente fracassado. Trata-se de um modelo implementado numa época em que ateus praticamente não existiam aqui no país e que o catolicismo caía tão rápido e oferecia tão pouca resistência que parecia que podia ser simplesmente ignorado. Assim, o que sobrava era brigar com “seitas” mais militantes e com outros irmãos em temas secundários (mas às vezes tratados como primordiais de tanto que os ânimos se exaltavam).
 
E agora que o cenário mudou radicalmente, os nossos teólogos e apologistas mais famosos continuam com a mesma mentalidade obsoleta e ultrapassada dos anos 90, seja por comodismo, seja por covardia ou por burrice – deixo que você escolha. Muitos que tentam se engajar na militância contra o ateísmo ou contra o catolicismo desistem rápido só de ver a quantidade esmagadora de haters nos comentários, porque não sabiam que nessa luta estariam abandonados, já que os nossos grandes guerreiros estão mais preocupados em se matar entre si em questões supérfluas. E, assim, muitos acabam se assustando e voltando à zona de conforto, como se essa fosse uma seara onde não devem se meter.
 
Pior do que isso, os poucos que se engajam nessa desagradável seara são atacados por outros ditos “apologistas” – os do modelo tradicional de apologética falida e fracassada – simplesmente porque não estão engajados na mesma luta antiadventista que eles (como se já não tivesse gente suficiente fazendo isso), ou porque não consideram tal grupo sectário, ou por defender uma doutrina bíblica que na cabeça deles é uma doutrina “da seita” (porque Ellen White obviamente patenteou o mortalismo para os adventistas com marca registrada e tudo, e portanto se alguém defende isso hoje só pode ser adventista).
 
O resultado disso foi a resposta deprimente do Papa do Protestantismo, que ao ser desafiado para um debate sobre o tema, disse que só debate comigo se eu subscrever todo o “credo adventista” – ou seja, eu tenho que virar adventista para defender o mortalismo, mesmo que o mortalismo já fosse defendido pelos judeus dos tempos da revelação (como é reconhecido por qualquer teólogo imortalista sério), por muitos dos Pais da Igreja mais antigos, por pré-reformadores como Wycliffe, por reformadores como Tyndale e Lutero, por gênios como Locke e Newton e por teólogos do peso de Oscar Cullmann e John Stott. Mas deviam ser todos eles adventistas, já que não sabiam que a Ellen Branca surgiria séculos mais tarde patenteando essa doutrina e tomando pra ela.
 
Isso diz muito sobre a debilidade intelectual dos defensores do modelo obsoleto de apologética, que estão mais preocupados em discutir credos e denominações do que em discutir doutrinas na Bíblia – da qual fogem como o diabo foge da cruz. Não estamos falando de pessoas intelectualmente sinceras e com a mente aberta para a verdade onde quer que ela esteja, estamos falando de gente dogmática que enxerga o mundo na base do “nossa denominação contra a deles” e trata as doutrinas bíblicas como briga de torcida organizada, do tipo “eu não posso concordar com isso porque significaria que os adventistas acertam nessa questão, mas eu estou numa batalha mortal contra essa instituição então não posso dar o braço à torcer”.
 
Não se trata mais do que a Bíblia diz ou não diz, mas do que convém ou não convém para desmascarar as “seitas”. Se você estudar a Bíblia com sinceridade e descobrir que ela não ensina a imortalidade natural de uma alma fantasmagórica que Deus aprisionou dentro do corpo, você tem que fingir que ela ensina isso mesmo assim, porque dizer o contrário significa que os adventistas estão certos nessa questão e isso de alguma forma significa que eles acertam também em todas as outras e que você é obrigado a ser um deles. Eu nem preciso dizer o quão non sequitur é isso, porque qualquer pessoa com mais de dois neurônios na cabeça já percebe. O que eu quero destacar é o quão maléfica é a apologética tradicional, a ponto de resumir as coisas em briga de torcida (o “nós contra as seitas”), em vez de se submeter à Escritura como a palavra final independentemente do que os outros pensem.
 
Ao mesmo tempo, é preocupante a mentalidade de gado que muitos dos seguidores do modelo ultrapassado de apologética tem, porque basta o Papa do Protestantismo tocar o berrante que o gado vem pra cima sem dó. Todo mundo já sabia que eu sou mortalista, todo mundo sabia que eu tenho um livro de quase duas mil páginas só sobre isso (que disponibilizo de graça), todo mundo sabia que eu tenho um monte de vídeos e lives sobre o assunto (incluindo várias lives com o Ezequiel Gomes), todo mundo sabia que eu já debati inúmeras vezes a esse respeito (incluindo um debate com o Elias Soares que já soma 200k de views), mas até hoje pouquíssimos tinham me atacado por crer diferente da maioria nisso.
 
Então, bastou o Papa do Protestantismo tocar o berrante e pronto: “descobriram” que eu sou mortalista e que isso faz de mim um “adventista”, mesmo não crendo em Ellen White, juízo investigativo, guarda do sábado e etc, e estão agora me atacando como se eu fosse um inimigo só por não concordar com eles nisso – algo que nunca tinha sido um grande incômodo até o rei do gado tocar o berrante.
 
Uma das coisas que sempre me atraiu mais no protestantismo é justamente o fato de não termos um “papa infalível” ao qual devamos baixar a cabeça; por termos liberdade de consciência para seguir o que a Bíblia ensina, ao menos nas questões fundamentais à salvação. Agora até isso a apologética tradicional está destruindo, ao seguir gurus que creem ser os senhores da verdade com poderes de excomungar qualquer um do protestantismo, e transformando a imortalidade da alma num ponto de salvação, algo que até ontem eu nunca tinha visto protestante nenhum defender, mas agora que deu a louca no rei do gado e ele decidiu radicalizar o discurso pra alimentar as difamações, já tem gente embarcando nessa onda também.
 
Você pode não concordar comigo sobre a mortalidade da alma, pode não concordar comigo sobre os adventistas não serem uma seita diabólica, pode não concordar comigo sobre o jeito que eu faço apologética, e eu nunca disse que alguém é obrigado a concordar comigo em qualquer coisa que seja. Mas uma coisa deve saltar aos olhos de qualquer pessoa minimamente honesta: alguma coisa está errada com esse modelo de apologética que predomina em nosso meio até hoje, e se as pessoas insistirem em não perceber isso, só vão se dar conta quando o trator já tiver passado por cima.  
 
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Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (youtube.com/LucasBanzoli)

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26 comentários:

  1. Lucas, ainda assim não vejo justificativa para se aliar aos adventistas. Na minha visão, esse posicionamento demonstra que você talvez não conheça plenamente o que é o adventismo e as suas heresias.

    Não vejo problema em debater temas como a imortalidade da alma, por exemplo. Porém, considero importante discutir também as implicações dessa doutrina dentro do chamado “juízo investigativo”.

    Entre os evangélicos, questões como ser pós ou pré-milênista, cessacionista ou continuísta, mortalista ou imortalista não interferem diretamente no ponto central da salvação. Mas, no caso dos adventistas, é diferente: se eles deixam de crer nessas bases, todo o sistema teológico deles desmorona.

    Quando você se aproxima deles sem mencionar essas implicações, acaba dando a impressão de que a IASD está certa em tudo — o que pode levar muitos membros a se sentirem ainda mais presos àquilo que, para mim, é uma seita.

    Espero que você compreenda essa outra consequência do assunto, talvez algo em que ainda não tenha pensado. Fica com Deus — e saiba que admiro muito você.

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    1. Sério mesmo que diante de tudo o que eu expus no texto (presumindo que você leu mesmo) é com isso aí que você está preocupado? É por essas e outras que às vezes dá vontade de largar a apologética protestante e deixar que os católicos e ateus passem o trator por cima de vocês, porque é isso o que boa parte merece mesmo.

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    2. Por favor, releia o texto do Banzoli, todos os dias, até 2027.

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    3. Cara, faz uma favor: lê o texto novamente, novamente, novamente, novamente, novamente, novamente e novamente.

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    4. "Acaba dando a impressão que a IASD está certa em tudo" que salto lógico absurdo foi este!? Não tem fundamento nem lógica nenhuma oq vc disse, simplesmente nada a ver.

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    5. Tu não leu o artigo mesmo, dá pra ver só pelo que escreveu.

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    6. Lucas, mais uma vez com muita humildade, não é porque seu foco é catolicismo que você está isento de enfrentar e apontar pela apologética outras heresias. A defesa da fé deve ser em toda direção, pois a verdade bíblica é uma só. Não estou falando que não se deva especializar em uma área, etc. Mas, não se pode omitir quando há oportunidade. Eu mesmo nunca vi você debatendo com um Adventista qualquer assunto referente suas doutrinas distintivas (falta de oportunidades não foram). Sempre vejo você do mesmo lado e nunca contra, se Deus te deu o dom de lutar contra o catolicismo, não atrapalhe os irmãozinhos que tem o chamado e o trabalho de defender contra a IASD. O trabalho pode ser menor e menos impactante como disse, mas tudo é para o mesmo objetivo de livrar almas do engano. Respeite o trabalho desses irmãozinhos aqui desse fronte, só isso que pedimos.

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    7. “Respeite o trabalho desses irmãozinhos aqui desse fronte, só isso que pedimos”

      Cara, deixe de inverter as coisas de forma cínica, quando foi que eu “desrespeitei o trabalho” do Martinez ou de qualquer outro? Eu nunca tinha nem tocado no nome dele (mesmo discordando totalmente do tipo de apologética que ele faz), foi ele que decidiu me atacar depois de ter roubado trechos do meu livro e colocado no site dele sem dar os créditos da autoria. Mesmo na minha primeira resposta a ele eu fui extremamente respeitoso com ele porque pensava que a coisa não iria escalonar, mas ele decidiu fazer mais vários vídeos me atacando, pedindo o meu cancelamento, apoiando minha demissão na faculdade do Sézar e dizendo que eu sou um herege fadado ao inferno por ser mortalista (ele deixou bem claro que a imortalidade da alma é sim uma doutrina fundamental à salvação porque na cabeça dele o mortalismo “afeta a cristologia”, já que ele criou o espantalho ridículo de que mortalistas “negam de alguma forma a divindade de Cristo” e agora tem que manter esse espantalho até as últimas consequências).

      Tudo isso tá muito bem documentado e exposto no meu último vídeo que você deve ter assistido se não caiu de paraquedas aqui pegando o bonde andando, aí você tem a cara de pau de dizer que sou eu que desrespeito o trabalho deles? Cria vergonha... são eles que me excomungam por não pensar que nem eles, eu nunca excomunguei ninguém do protestantismo, mesmo após isso tudo eu não disse que por ele crer diferente de mim ele é um herege, porque diferente dele eu sei separar o pessoal do profissional.

      É triste ter de ler o seu texto porque você realmente acha que eu escrevi pra “me justificar” disso ou daquilo. Entenda: eu TÔ NEM AÍ com o que gente como você ou o Martinez pensam a meu respeito por não considerar adventistas uma seita diabólica, esse artigo não é “justificativa” de nada, esse artigo é pra mostrar os frutos que esse tipo de apologética “cacpista” gerou em nosso país, não é possível que você não consiga olhar à sua volta e notar as coisas que eu escrevi, mas em vez disso você está mais preocupado em me atacar por não compartilhar do seu modelo de apologética antiadventista.

      Mesmo que eu estivesse totalmente errado sobre os adventistas não serem seita e mesmo se eles fossem a seita mais satânica que existe, isso não muda em NADA toda a constatação que eu fiz nesse artigo, sobre as consequências podres do tipo de apologética que você defende. Mas em vez de olhar pro macro (o trator vindo na sua direção) você prefere olhar pro micro (a formiga no seu pé) como se eu não estivesse denunciando nada de grave. É uma inversão ridícula e brutal do senso de proporções.

      Nem mesmo em relação às religiões que eu de fato considero seitas de perdição – como mórmons, hinduísmo, budismo, islamismo, umbandismo, espiritismo e etc – você já me viu escrever alguma coisa, dada a irrelevância deles no cenário brasileiro, mas você vem reclamar de mim por não atacar os adventistas, que são mil vezes mais próximos da nossa teologia do que qualquer um desses. É até irônico que você não ache um problema eu não falar nada de todas essas outras religiões mas ache um problema eu não falar nada dos adventistas, o que só prova o ponto que eu destaquei no artigo: colocaram na cabeça de vocês que “ser apologista = atacar o adventismo”, devido à obsessão patológica que gente como o Sumo Pontífice protestante tem por essa instituição.

      O trator tá passando e vocês continuam preocupados com o fantasma do adventismo, daqui a pouco não vai sobrar mais nada e é capaz de vocês ficarem mais felizes porque os adventistas não existem mais do que tristes porque vocês também foram esmagados.

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  2. Concordo plenamente com você, Lucas. Ótimo artigo, e vou comentar aqui o mesmo que comentei no último vídeo do Bruno Lima e ele respondeu. Ambos os comentários relacionados a essa questão. Eu tinha dito que infelizmente como se vê no exemplo de uma pessoa nos comentários do vídeo dele (se aqui pudesse postar imagens,eu postaria o print do comentário dele que faz até vergonha, o próprio Bruno respondeu ele mandando uma lapada seca) o cara chama adventismo de seita e cria um inimigo imaginário e começam a se degladiar entre si e esquecem o verdadeiro inimigo trabalhando, crescendo e ficando mais forte lá fora. É triste ver como está a apologética protestante atualmente.

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    1. Exatamente, Vinni. Eles criaram o fantasma do adventismo e ficam batendo nesse fantasma, enquanto os inimigos reais permanecem imunes rindo à toa... e o pior é que tem um monte de gente que apoia isso porque foram ensinados a fazer apologética dessa maneira, e depois eu sou o errado por tentar abrir os olhos da galera.

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    2. Pois é, é como se tivessem com a mente cauterizada. Eu pesava que só o catolicismo deixava as pessoas assim, agora descubro que não é só os papistas não kkkk

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  3. Olá, Lucas!
    Passando pra agradecer por todo seu trabalho, já falei, e aqui repito, se não fosse seu canal e do Pablo, provavelmente teria me convertido a um pseudo tradicionalistas!
    Sempre tive vida devocional e o espírito já tinha me convencido da verdade, mas esse lado da tradição, da história, falado de forma sorrateira, atraiu meus olhares, e na minha cabeça eu dizia: "não quero ser católica! Eu sei que tem muita coisa errado e não dá pra concordar com esses dogmas!", mas essa pressão toda, desse mundo pintado por eles, fazia parecer que só Cristo não tava bom!

    Daí eu fui realmente pesquisar, e também ler os pais dos primeiros séculos, alguns artigos, ter base histórica, geográfica e também, ler mais a bíblia! Bingo! Hoje nunca estive tão certa da minha fé!

    Tenho dado aulas pra novos membros na minha igreja, e posso dizer que seu canal me ajuda muito pra dar respostas tanto contra o catolicismo ao lidar com dogmática e espiritualidade, até pq muito novos membros são ex católicos, e também do ateísmo nas aulas de criacionismo!

    Estou crescendo em conhecimento, e preciso crescer e muito mesmo, mas já tenho visto frutos desses estudos e conseguir passar isso adiante!

    Confesso que se engajar na Internet, ainda é um ponto complicado. A exposição para ataques desnecessário, e o mundo sem piedade que é o YouTube, me faz querer desistir só de pensar em me expor para qualquer um querer falar de mim, do meu esposo, da minha igreja... E por isso, admiro ainda mais o que vocês fazem! Deus abençoe e guarde você de todo mal! Seguimos sempre por Cristo e por seu Reino! Amém!

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    1. Obrigado pelo comentário, fico feliz por ter sido útil! Se engajar na internet é complicado pela exposição mesmo, mas só de você estar lecionando para novos membros na sua igreja já está fazendo a sua parte. Deus abençoe!

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  4. Sou do grupo que não concorda 100% com o Lucas Banzolli. Porém reconheço a seriedade com que ele defende a Fé em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador, o qual tem capacitado a Igreja a combater o bom combate contra "toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10:5). O Lucas é destes. Que este artigo desperte outros para enfrentar ataques de fora e de dentro do meio cristão, realmente combatendo em frentes como o ateísmo, catolicismo e hedonismo (outro grande problema da Igreja nao abordado aqui por nao estar no escopo do artigo), produzindo materiais que fortaleçam a fé dos verdadeiros cristãos.

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  5. Acho q sobra mais pra mim do que atenção de 99% dos apologistas protestantes contra católicos e ateus.

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  6. Tolos, coam a formiga e deixam passar o elefante.

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  7. Filtram a formiga e deixam passar o elefante, néscios.

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  8. Lucas não esqueça do seu blog não kkkkkk apesar de hoje em dia ter bem poucos adeptos da leitura, eles ainda existem. Só estão escondidos kkk

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  9. Lucas, qualquer camarada que conhece o seu trabalho sabe que você defende o mortalismo, inclusive o nosso grande Papa protestante que, mesmo assim, utilizou seus artigos para defender o arminianismo. Sua Santidade só decidiu vestir a toga de inquisidor quando percebeu que você estava interagindo com os teólogos adventistas.
    Aí o zelo do ego do Papa o consumiu: a respiração ficou ofegante, o coração disparou, a boca entortou, e quase o Santo Papa partiu para empiricamente saber se você estava certo ou não.
    A verdade é que Sua Santidade fica totalmente possessa contra os adventistas, pois ele foi processado pelos adventistas. Logo, a cruzada do Santo Papa não é somente apologética; é ódio, desejo reiterado de vingança.
    Você, infelizmente, está no meio do tiroteio. Tiroteio apologético, não. Tiroteio do ego.

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  10. Parabéns Lucas, temos que nos defender dessa seita católica. Sobre as divergências, não liga não, isso é supérfluo. Eu entro nos vídeos dos católicos e arrebento nos comentários, mas estou sozinho. É como vc disse, os protestantes não se dedicam nessa área e os católicos vem com tudo, mesmo sem base bíblica. Gostei do vídeo das os's católica x protestante kkkk. Se tiver algum grupo de whatsapp pra eu me alistar pro exército, segue o meu número: 19986110935

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  11. Finalmente conteúdos escritos novos, não pare Lucas,tem leitores nesse mundo ainda!! São poucos,mas tem KKKKKK

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  12. Eu acompanho seu trabalho há muitos anos. Sempre lia seus blogs sobre o catolicismo e ateísmo, li seu livro sobre o calvinismo e acho importante seu trabalho. Não concordo com tudo o que você diz, mas não vejo motivos para os protestantes anteciparem o Apocalipse por causa do seu posicionamento sobre a mortalidade da alma. Infelizmente, a honestidade, o respeito e a linguagem santa já não fazem mais parte da cultura protestante e seu cancelamento deixou isso claro.

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